sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
O Perigo da busca pela auto-realização humana
Por que existem conflitos, discórdias e males entre as pessoas cristãs? Tiago, o meio-irmão do Senhor, retoricamente, pergunta: “Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites que nos vossos membros guerreiam?” (v.1). Esta é a origem dos conflitos e das discórdias que o autor da epístola descreve na seção bíblica 3.1-3. Quão enganoso e destrutivo é o coração humano!
No terceiro capítulo, Tiago demonstra que a maioria das nossas desavenças e tramas perversas é fruto da ambição, ignomínia e sede de vermos o nosso desejo realizado. E qual o objetivo desta realização? O deleite! O líder da igreja de Jerusalém expõe a nudez da alma humana. Daí é que surgem muitas frustrações espirituais e da própria alma. O indivíduo tem uma relação com Deus não segundo a vontade divina, mas a sua própria, pois colocaram em sua cabeça que as bênçãos de Deus são para os seus deleites e prazeres. Neste ponto, Tiago é taxativo: “Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar; combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (4.2,3).
“Porque não pedis”, Tiago destaca esta expressão para compará-la, logo em seguida, com a outra posterior: “Pedis e não recebeis”. Porque alguém pede a Deus e não recebe, já que o nosso Senhor prometeu dar-nos tudo o que pedíssemos em seu nome? Esta é uma pergunta que só pode ser respondida à luz de um autoexame sincero, pois a Palavra responde com clareza: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites”. Temos de ter o cuidado, para não confundirmos a vontade de Deus com a nossa própria. Não podemos usar o nome de Deus para realizar as vontades e os prazeres particulares. Deus não se usa!
Portanto, desafie a classe para um autoexame honesto, sincero e transparente à luz da Palavra de Deus. Nada é melhor que o homem desnudar-se na presença do Altíssimo. O nosso Pai sabe o que está em nosso coração e qual a nossa verdadeira motivação de vida diante dEle. Num tempo dominado pelas ambições e prazeres humanos, a palavra ensinada por Tiago chega a uma ótima hora e desafia-nos a olharmos para nós e perguntarmo-nos: o que há em meu coração?
ARQUIVO FONTE: Subsídios - Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas extraído da Revista Ensinador Cristão Nº 59 do 3º trimestre de 2014
A verdadeira Sabedoria se manifesta na prática
Aonde há inveja, espírito faccioso e o mal, não se pode dizer que há ali uma sabedoria do alto. Tiago responde que ela “é terrena, animal e diabólica”. Onde existe esta sabedoria reina a inveja, o espírito faccioso, a perturbação e toda espécie de perversidade. É incrível o poder que os sentimentos ora citados têm em produzir danos terríveis à saúde psíquica das pessoas por eles atingidos. Imagine conviver num lugar durante anos, onde se presencie apenas a inveja, a disputa, a perturbação e a perversidade? E se este lugar for o ambiente que pensamos ser o mais perfeito do mundo, a igreja?Sabemos que a igreja local não é um lugar perfeito.
Basta que eu ou você esteja presente e logo perceberemos que realmente ela não é perfeita. Entretanto, há um abismo entre os defeitos naturais da uma igreja local e o ambiente eclesiástico que mina a saúde psíquica e espiritual de uma pessoa. Quando a igreja, que antes de tudo é a comunhão dos santos, não é mais um lugar de saúde espiritual, paz, harmonia, alegria e de comunhão com o outro, alguma coisa está errada. Pode ser com a pessoa ou pode ser com a própria instituição.
Esta aula é uma rica oportunidade de refletirmos sobre a saúde do nosso relacionamento pessoal com os nossos irmãos. Geralmente, passamos vários anos em uma única igreja local. É comum que em sua igreja, se ela é antiga, haja irmãos de 20, 30 ou até mais de 40 anos de congregados. Ao longo desses anos, pessoas encontraram ali aconchego espiritual para as suas vidas. Mas por outro lado, você encontrará pessoas há muito tempo em uma igreja local, se perguntadas, dizendo que não estão satisfeitas com a forma como aquela instituição lida com os segredos das pessoas, as suas privacidades, etc. Uma grande decepção está instaurada!
O nosso desafio, prezado professor, é expor a Palavra de Deus ensinando que este tipo de comportamento não pode ser normal entre nós, nem em nossa família e jamais em nossa comunidade cristã. Ainda que haja discordância, o que é normal, mas nunca pode haver dissimulação e desejo de fazer o mal entre um povo que diz amar a Deus e ao próximo. Quem faz estas coisas nada tem haver com o Evangelho, senão com a sabedoria animal, terrena e diabólica. Que o Senhor nosso Deus nos dê o privilégio e a alegria de viver a autêntica comunhão do Corpo de Cristo até Ele voltar
ARQUIVO FONTE: Subsídios - Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas extraído da Revista Ensinador Cristão Nº 59 do 3º trimestre de 2014
Basta que eu ou você esteja presente e logo perceberemos que realmente ela não é perfeita. Entretanto, há um abismo entre os defeitos naturais da uma igreja local e o ambiente eclesiástico que mina a saúde psíquica e espiritual de uma pessoa. Quando a igreja, que antes de tudo é a comunhão dos santos, não é mais um lugar de saúde espiritual, paz, harmonia, alegria e de comunhão com o outro, alguma coisa está errada. Pode ser com a pessoa ou pode ser com a própria instituição.
Esta aula é uma rica oportunidade de refletirmos sobre a saúde do nosso relacionamento pessoal com os nossos irmãos. Geralmente, passamos vários anos em uma única igreja local. É comum que em sua igreja, se ela é antiga, haja irmãos de 20, 30 ou até mais de 40 anos de congregados. Ao longo desses anos, pessoas encontraram ali aconchego espiritual para as suas vidas. Mas por outro lado, você encontrará pessoas há muito tempo em uma igreja local, se perguntadas, dizendo que não estão satisfeitas com a forma como aquela instituição lida com os segredos das pessoas, as suas privacidades, etc. Uma grande decepção está instaurada!
O nosso desafio, prezado professor, é expor a Palavra de Deus ensinando que este tipo de comportamento não pode ser normal entre nós, nem em nossa família e jamais em nossa comunidade cristã. Ainda que haja discordância, o que é normal, mas nunca pode haver dissimulação e desejo de fazer o mal entre um povo que diz amar a Deus e ao próximo. Quem faz estas coisas nada tem haver com o Evangelho, senão com a sabedoria animal, terrena e diabólica. Que o Senhor nosso Deus nos dê o privilégio e a alegria de viver a autêntica comunhão do Corpo de Cristo até Ele voltar
ARQUIVO FONTE: Subsídios - Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas extraído da Revista Ensinador Cristão Nº 59 do 3º trimestre de 2014
O Cuidado com a Língua
Houve no movimento evangélico brasileiro um tempo em que muitos acreditavam na palavra rhema — a bem da verdade ainda existe, mas o frenesi cessou. A ideia desse movimento era a de que a nossa palavra tem o poder tanto para abençoar quanto para amaldiçoar uma pessoa. Mas esta bênção ou maldição era embasada numa perspectiva mágica, como se o que se falasse acontecesse instantaneamente. E o texto usado para justificar este tipo de “experiência” era este de Tiago 3.9,10. Naturalmente, este não é o ensino de que se referia o meio-irmão do Senhor.
Em primeiro lugar, o tema central do texto é o desdobramento do capítulo 1 sobre a sabedoria do alto. Não podemos, ao longo da lição, perder esta perspectiva de vista, pois de acordo com ela o líder da igreja de Jerusalém desenvolve todo o seu argumento. O mestre por certo é uma função que deve ser exercida com a sabedoria do alto. E qual o veículo usado pelo mestre para transmitir a sabedoria de Deus? A língua. Por isso Tiago inicia o capítulo três admoestando a quem deseja inadvertidamente galgar a função de mestre somente por orgulho. Diante do Pai, o mestre será muito cobrado acerca do conteúdo que ensina, portanto, não há lugar para ambiciosos.
Em segundo lugar, Tiago ilustra a natureza perigosa de um órgão tão pequeno quanto à língua. Semelhante ao leme responsável por guiar um gigante em alto mar, ao freio na boca dos cavalos para dominar o seu corpo e, bem como, a faísca que pode incendiar uma floresta, assim é a potência da nossa língua tanto para fazer o bem quanto para o mal.
Quantas confusões foram feitas por causa do mal da língua? Através desta, pessoas matam as outras. Ofendem, denigrem, caluniam, humilham e não demonstram qualquer respeito à dignidade humana. Isto é pronunciar a maldição contra os outros como a Bíblia revela. Que poder de proporção destruidora a língua tem! É quase palpável. Quando alguém maltrata o outro verbalmente, maldiz a imagem e a semelhança de Deus. Isto é pecado contra o Pai e contra o próximo.
Mas o uso da língua pode ser maravilhoso. Com ela se pode elogiar alguém, consolar pessoas, animar almas cansadas e sedentas por esperança. Podemos fazer raiar um “mundo novo de amor e paz” para quem está vivendo um “inferno em chamas”.
ARQUIVO FONTE: Subsídios - Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas extraído da Revista Ensinador Cristão Nº 59 do 3º trimestre de 2014
Em primeiro lugar, o tema central do texto é o desdobramento do capítulo 1 sobre a sabedoria do alto. Não podemos, ao longo da lição, perder esta perspectiva de vista, pois de acordo com ela o líder da igreja de Jerusalém desenvolve todo o seu argumento. O mestre por certo é uma função que deve ser exercida com a sabedoria do alto. E qual o veículo usado pelo mestre para transmitir a sabedoria de Deus? A língua. Por isso Tiago inicia o capítulo três admoestando a quem deseja inadvertidamente galgar a função de mestre somente por orgulho. Diante do Pai, o mestre será muito cobrado acerca do conteúdo que ensina, portanto, não há lugar para ambiciosos.
Em segundo lugar, Tiago ilustra a natureza perigosa de um órgão tão pequeno quanto à língua. Semelhante ao leme responsável por guiar um gigante em alto mar, ao freio na boca dos cavalos para dominar o seu corpo e, bem como, a faísca que pode incendiar uma floresta, assim é a potência da nossa língua tanto para fazer o bem quanto para o mal.
Quantas confusões foram feitas por causa do mal da língua? Através desta, pessoas matam as outras. Ofendem, denigrem, caluniam, humilham e não demonstram qualquer respeito à dignidade humana. Isto é pronunciar a maldição contra os outros como a Bíblia revela. Que poder de proporção destruidora a língua tem! É quase palpável. Quando alguém maltrata o outro verbalmente, maldiz a imagem e a semelhança de Deus. Isto é pecado contra o Pai e contra o próximo.
Mas o uso da língua pode ser maravilhoso. Com ela se pode elogiar alguém, consolar pessoas, animar almas cansadas e sedentas por esperança. Podemos fazer raiar um “mundo novo de amor e paz” para quem está vivendo um “inferno em chamas”.
ARQUIVO FONTE: Subsídios - Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas extraído da Revista Ensinador Cristão Nº 59 do 3º trimestre de 2014
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