sábado, 4 de abril de 2015

Crentes Devem Arrepender-se e Crer

Talvez você já tenha refletido sobre sua fé. Você lembra de um momento em sua vida que você voltou-se para Deus, deixando o pecado para servir ao Deus vivo e verdadeiro. Esses temas gêmeos que entrelaçam a Escritura, arrependimento e fé, verdadeiramente tornam-se seus. Desde então, você considera a si mesmo uma pessoa “de fé”. Agora, quando você lê passagens na Bíblia que falam sobre arrependimento e fé, você se lembra carinhosamente de sua conversão e espera que os outros experimentem o mesmo. Quando Jesus chama: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28), você pensa em seu amigo incrédulo que precisa ouvir essas palavras.
A Escritura é a revelação de Deus à humanidade, não importa de que lado da cruz você está. Quando Deus nos chama à fé e arrependimento, ele espera que o façamos! Só porque nós somos crentes agora, não temos pretextos para deixar de ver passagens bíblicos como se fossem “para nós”. Toda nossa vida deve ser marcada por confiança e arrependimento. Esses não são atos únicos que “nos levam ao céu”, mas são uma característica contínua que manifestamos. Somos chamados a uma vida de fé e confissão.

Fé e arrependimento são um estilo de vida
Tomemos a fé como ilustração. Podemos “crer” em algum momento em Jesus, então parar de crer, e desviar-se.  Assim, quando as pessoas “creram no seu nome [de Jesus]” em João 2.23, João nos diz que “Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia” (João 2.24). Isso porque Jesus sabia que a fé humana era volátil e, sem auxílio divino, fracassará (cf. João 2.25). Esse jogo de palavras entre as pessoas “acreditando/crendo” em Jesus e ele não “confiando neles” é importante para nosso argumento. Apenas começarmos a “crer” não significa nada se não continuarmos a verdadeiramente crer.

As passagens de advertência no livro de Hebreus nos encorajam a continuar em fé. Por exemplo, após uma exortação particularmente chocante para continuar na fé (Hb 6.1-10), o autor escreve: “Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança; para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas”. Consequentemente, o autor aqui quer que perseveremos seriamente com segurança completa, e isso só acontece por meio de uma vida de fé (cf. Hb 11).

É lógico que um estilo de vida de arrependimento também é característica do crente. Os cristãos devem confessar seus pecados a Deus (1 João 1.9) e aos outros (Tiago 5.16). Resumidamente, arrependimento e fé não são assuntos isolados – eles são um estilo de vida.

Conclusão
Quando você lê passagens bíblicas que nos exortam à fidelidade e confissão de pecado, elas são para você. Mais que isso, se você está tentado a descansar em seus louros, pare agora. O fato de você ter crido e se arrependido no passado não te dá uma desculpa para parar agora. Essas não são ações que fazemos uma vez ou duas, fé e arrependimento caracterizam nossas vidas. Deus nos chama a uma transformação radical de como vivemos, e não devemos parar depois de nos tornarmos crentes. Você aí! Arrependa-se e Creia ainda mais!

| Autor: Wyatt Graham | | Tradutor: Josaías Jr |
| Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

Propósito de Oração

A oração em conjunto é algo muito importante e pode ser vista na igreja primitiva. Quando Cristo foi assunto aos céus, os seus discípulos ficaram em Jerusalém e  perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações` (At 2.42).  Certamente os irmãos da igreja perseveravam nas orações particulares e em conjunto (confira At 1.14; 4.24-31).
   Em Atos 12, Herodes Agripa I mandara matar o apóstolo Tiago, irmão de João, a fio de espada (v.2) e prendera o apóstolo Pedro (v.3). Então, lemos: `Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele.`(v.5). O propósito da igreja aqui era pedir a Deus em favor de Pedro.
   Nossas orações devem sempre ter proposito de glorificar a Deus. É louvável que pessoas na igreja estejam unidas em oração por coisas espirituais, como que Deus sustente a igreja com saúde espiritual, que Deus abençoe o líder da congregação com sabedoria para pregar a palavra, que o evangelho floreça nos corações daqueles que o ouvem e dando ações de graça e louvores a Deus.
   Entretanto, não vemos nas Escrituras nada que apoie a formação de um grupo que exclua pessoas que queiram participar das orações. As orações em conjunto devem também servir para que irmãos edifiquem uns aos outros, com o compartilhamento da fé comum e na comunhão. Separar uma pessoa de uma reunião de oração, e que quer participar delas, unicamente pelo fato dela ter perdido o primeiro dia revela falta de compreensão e amor da parte dos outros e não deve ter esse tipo de atitude separatista na igreja. As orações com propósitos públicos da igreja, que não dizem respeito a uma pessoa em particular, devem ser abertas para o cristão que desejar participar. Pode haver perigo nessas situações, pois os que estão `no grupo` podem se sentir superiores espirituais em relação aos outros e isso não é algo Bíblico.
   A oração em grupo, na igreja, é algo muito bom para o crescimento e amadurecimento espiritual dos irmão. Entretanto, é necessário ter cuidado para que isso não seja uma porta aberta para o pecado e uma maneira de excluir outras pessoas.


Fonte: www.gotquestions.org

sábado, 28 de março de 2015

QUE ACONTECE QUANDO A IGREJA ORA?



(Pastor Geziel Gomes)

I. EXISTEM TRÊS TIPOS BÁSICOS DE ORAÇÃO
1. A oração individual, At 9.11
2. A oração em grupo, At 16.26
3. A oração coletiva, At 2.42
II. AS GRANDES VANTAGENS DA ORAÇÃO COLETIVA
1. Ela fortalece a união do povo de Deus
2. Ela multiplica a nossa fé
3. Ela tem garantias de pronta resposta, Mt 21.22
III. TIPOS DE oração QUE A IGREJA NUNCA DEVERIA FAZER
1. A oração sem fé-ela invalida a Palavra de Deus. Tg 1.6
2. A oração sem humildade - oração de revolta. oração ou afronta?
2.1 ela despreza a vontade de Deus, Mt 6.10
2.2 ela insulta a Deus
2.3 ela cega a mente do crente, impedindo de discernir a vontade de Deus,Rm 8.28
3. A oração sem reverencia - ela afasta a presença de Deus
4. A oração sem temor e unção do Espírito.
IV. VOCÊ SABIA QUE DEIXAR DE ORAR É UM PECADO?
1. Leia I Samuel 12.23
2. Deixar de orar é pecado de desobediência, I Ts 5.17; 
Lc 18.1
3. Deixar de orar é um pecado de desprezo da alma para com Deus
4. Deixar de orar é um convite a viver em incredulidade
5. Deixar de orar é perder a chave que a abre o Celeiro de Deus
6. Deixar de orar é a maneira mais perfeita de afastar-se de Deus
7. Deixar de orar significa deixar de abastecer a alma com o gozo do Céu
V. QUE ACONTECE QUANDO A IGREJA DEIXA DE ORAR?
1. O povo de Deus começa a experimentar escassez, Mt 6.11
2. Muitos dentre o povo de Deus morrem prematuramente, 
II Cr 16.12,13
3. Muitos que estão prestes a morrer alcançam sua cura, 
Is 38.1
4. A Obra de Deus sofre e se debilita, II Cr 7.14
5. A salvação de almas pode ser reduzida
6. Se a Igreja deixa de orar, suas prioridades mudam (passatempos/piadas/tv/lazer)
VI. QUE ACONTECEU QUANDO A IGREJA PRIMITIVA OROU?
1. Aconteceu um grande Movimento, At 4.31
1.a na casa:   Moveu-se o lugar em que estavam reunidos
1.b nos corações dos crentes:   Todos foram cheios do espírito Santo
1.c na Cidade:   Anunciavam com ousadia a palavra de Deus
2. Aconteceu um grande livramento, At 12.5-17
2.a Essa oração atraiu os anjos
2.b Essa oração cegou e imobilizou os guardas da prisão
2.c Essa oração abriu as portas do cárcere
3. Aconteceu um avivamento missionário
3.a Eles serviam, jejuavam e oravam
3.b O  Senhor levantou os primeiros missionários
3c. A Obra missionária nunca mais terminou
 
 
A PRÁTICA NA ORAÇÃO:
1. Definição 
A prática da oração é a arte de entrar no Santo dos Santos e de se colocar na presença do próprio Deus em espírito, por meio da fé, valendo-se do sacrifício de Cristo, e falar com Deus com toda liberdade por meio da palavra audível ou silenciosa.
Conforme esta definição, qual o pré-requisito para orar?
2. Resultados da oração 
A oração é um instrumento pelo qual confessamos duas coisas ao mesmo tempo: a estreiteza de nossos recursos e a extrema largueza dos recursos de poder e do amor de Deus. A prática da oração é um dos mais extraordinários meios de graça de que o homem pode dispor.
Descubra nos textos três efeitos distintos da oração em nossa vida. Tome nota.
Fp 4.6-7                Mt 7.7-8 e Tg 5.16b
Tg 4.2-3, 1 Pe 3.7 e Pv 28.9
Podemos verificar que a oração produz resultados psicológicos (paz de espírito, tranqüilidade), espirituais (maior sentido de vida) e concretos (atendimento real do pedido feito).
3. Elementos da oração 
A maior parte de nossas orações são de súplica. Não deveria ser assim. No contexto bíblico, a oração tem pelo menos seis elementos. Eles não precisam estar presentes numa única prece, mas devem ser lembrados sempre.
Descubra quais são esses elementos, verificando os textos indicados.
2 Cr 7.3 Sl 103.2
Sl 51.1-9    1 Sm 1.15
Tg 5.16 e Mt 5.44    Jr 33.3 e Mt 7.7
4. O sim e o não 
Deus diz sim a muitas de nossas orações. É animador listar os sins de Deus nas orações contidas na história bíblica. Veja alguns exemplos. Escreva os nomes dos personagens e seus pedidos, de acordo com as referências.
Gn 25.21 Êx 2.23-25
Jz 13.8-9    2 Rs 20.5
Lc 1.13          At 10.4
Mas Deus diz não também a não poucas orações, mesmo que elas sejam proferidas por pessoas de caráter e de fé. Leia estes textos e anote da mesma maneira.
Dt 3.23-27   2 Sm 12.15-20
2 Co 12.7-9
5. Oração e ação 
Lutero dizia: “É preciso orar como se todo trabalho fosse inútil e trabalhar como se todo orar fosse em vão”. É o que acontece do início ao fim do livro de Neemias. Você ficará impressionado ao procurar as passagens que descrevem como ele conciliava oração e ação (Ne 1.4; 2.4-5; 4.4-6; 4.9; 6.9 e assim por diante). Sublinhe o que encontrar em sua própria Bíblia e tire suas conclusões.
6. Freqüência da oração 
Pense por um momento: Você ora todos os dias? Quantas vezes? Na hora de levantar e de deitar ou às refeições? Somente em caso de doença ou morte? Leia as passagens abaixo e anote os períodos de oração que elas sugerem.
Sl 55.17 e Dn 6.10   Lc 6.12
Ne 2.4 e Lc 22.44    1 Ts 5.17
Porque a oração é de grande importância e porque o homem é naturalmente indisciplinado, é bom que haja algum horário fixo de oração. O que não dispensa o “orai sem cessar”, que é a manutenção do espírito de oração em todos os momentos e circunstâncias, que caracteriza a nossa total dependência de Deus.
7. Sugestões 
1) Antes de orar, pare e pense um pouco em Deus e seus atributos. Com certeza, você iniciará sua oração da maneira correta: com uma palavra de adoração que partirá do fundo da alma.
2) Lembre-se de que a oração não substitui a leitura da Bíblia. As duas práticas são essenciais para o seu crescimento na vida cristã. Sem a Bíblia, as orações podem tornar-se sem conteúdo, egoístas e até mesmo erradas 
(Tg 4.3).
3) Tente “balancear” suas orações com adoração, ações de graça, confissão, extravasamento, intercessão e súplica.
4) Peça sem constrangimento. Não é necessário substituir a súplica pelo louvor. É Deus quem abre a porta da oração e diz: “Pede-me”. Mas não peça apenas saúde, cura física, sucesso, prosperidade, felicidade. Ore por virtudes e valores espirituais. Insista até obter resposta.
5) Reserve horários especiais no dia para oração, sem deixar de aplicar o “orai sem cessar”.
8. Oração 
Senhor Deus, obrigado por ter acesso a ti pela oração. Ensina-me a orar.
Ajuda-me a orar mais.
Amém.