“A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram”,
não puderam resistir a ela. Deus é luz e nele não há
trevas. As trevas não fazem parte da criação original de
Deus; elas são uma consequência do pecado dos anjos em
tempos ancestrais, e também do pecado do homem que se
disseminou a partir de Adão.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Subsídio Lição 1 - Escatologia, o Estudo das Últimas Coisas
Esperança: o fundamento da Escatologia Bíblica
“O único motivo por que a promessa da nossa
ressurreição, do nosso corpo glorificado, do nosso reinar com Cristo, e do
nosso futuro eterno é chamada ‘esperança’ é porque ainda não os alcançamos (Rm 8.24,25)” (Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal, CPAD, p.610). De fato, não alcançamos a plena redenção
do nosso corpo; a nova realidade de uma transformação radical nos termos que o
apóstolo Paulo escreveu em 1 Tessalonicenses: “Porque o mesmo Senhor descerá do
céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que
morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos,
seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos
ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (4.16,17).
Ao anunciar esta promessa, o apóstolo conclui: “Portanto, consolai-vos uns aos
outros com estas palavras” (v.18).
A sentença
acima, pronunciada pelo apóstolo dos gentios, demonstra que a “esperança” é o
grande tema da verdadeira Escatologia Bíblica. E que, por isso, devemos
reforçar tal esperança consolando uns aos outros com a memória dessa promessa.
A razão de aguardarmos algo que ainda não ocorreu é porque “anelamos e
esperamos a realidade última da manifestação do Reino de Deus no mundo”. Por
isso, essa esperança se inicia e permanece em nós por intermédio de Jesus
Cristo (Ef 2.12). Éramos um povo sem
esperança, já condenado como filhos da ira, com uma natureza essencialmente
alienada de Deus e do seu plano de salvação. Mas, “estando nós ainda mortos em
nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2.5). Aqui, está a razão da nossa
esperança! Se o Pai, por intermédio de Jesus, o seu Filho, nos vivificou em
Cristo, significa que Ele completará essa boa obra iniciada em nós. Por isso, a
“esperança” é o fundamento primeiro da Escatologia Bíblica.
Enfatize a esperança cristã
Ao iniciar a primeira lição deste
trimestre, antes de abordar o conceito da Escatologia, a preocupação com os
fins dos tempos e as linhas de interpretações do livro de Apocalipse, dê ênfase
ao tema da “esperança”. A doutrina das últimas coisas não pode ser ensinada com
o objetivo de trazer medo às pessoas. À luz da Palavra de Deus, sempre que os
autores bíblicos trataram do assunto, eles tinham como alvo de consolar,
confortar e animar o povo de Deus.
FONTE: LBM DIGITAL.
FONTE: LBM DIGITAL.
domingo, 4 de outubro de 2015
Caim era maliguino (melatias blog)
O capítulo 4 do livro do Gênesis apresenta a consumação do pecado e sua história de implicações práticas para o gênero humano. O assassinato de Abel por seu irmão, Caim, é o símbolo do alcance do mal quando este domina o coração humano. E o consequente banimento de Caim da presença de Deus mostra o quanto o homem se afasta da presença do Altíssimo quando decide em seu coração fazer o mal.
O caminho de Caim se torna o caminho de todos nós, quando desejamos em nosso coração a vingança, o "dar o troco", o revide, ou seja, tudo o que passa na contramão do fi ltro de Jesus Cristo: ame o vosso inimigo.
Tudo começa bem na vida do ser humano. Assim, Caim nasceu e cresceu numa família que devotava a vida a Deus, tanto que a sua mãe, Eva, devotou a Deus ação de graças: "Alcancei do Senhor um varão" (Gn 4.1). A vida de Caim para os seus pais era uma bênção de Deus. Um presente.
Adulto, Caim tornara-se um agricultor, pois trabalhava a terra, administrava-a e assim cumpria o plano de Deus estabelecido para a humanidade (Gn 1.26-28). Fazendo assim, Caim obedecia a Deus. Até que, num belo dia, o ciúme, a inveja e o desejo egoístico tomaram o coração de Caim. Seu sacrifício fora rejeitado por Deus e o de seu irmão, aprovado e aceito por Ele. A razão de o Senhor aceitar o sacrifício de Abel e rejeitar o de Caim, embora não esteja totalmente claro nas Escrituras, pelo menos deixa claro que o Senhor olhava e olha com atenção e justiça para o interior do ser humano, de modo que nada lhe escapa o olhar divino.
Caim não se achou aprovado, muito menos aceito, pelo olhar de Deus. Entretanto, essa reprovação de Deus não significava que Caim seria banido de sua presença, pois bastava outro sacrifício com a motivação correta, espontânea e voluntária que o Senhor não haveria de rejeitá-lo. Mas Caim não escolheu o caminho do bem. Ele matou o seu irmão covardemente. O resultado: Caim foi banido da presença de Deus.
O caminho de Caim é muito fácil de trilhar. Basta dar vazão ao ódio, à inveja, ao rancor, à raiva e a tudo que não esteja de acordo com o nosso interesse. O caminho de Caim está a cada dia próximo de nós, quando rejeitamos considerar o nosso próximo superior a nós mesmos. O caminho de Caim está mais próximo das nossas vidas, quando procuramos fugir da realidade inventando desculpas para não fazermos a nossa parte com retidão.
Qual o caminho que você deseja trilhar: o de Caim ou o de Jesus?
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