quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Subsídio Lição 8 – A Grande Tribulação


Enquanto está ocorrendo no céu o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro, na terra, após o Arrebatamento da Igreja, dar-se-á o início da Grande Tribulação. Será um período histórico de sete anos entre o Arrebatamento da Igreja de Cristo e a Segunda Vinda gloriosa de Jesus Cristo ao mundo. O período da Grande Tribulação remonta a profecia das 70 semanas das quais falou o  profeta Daniel. Veja o gráfico abaixo:

Ler o texto, “explicar” o texto e “aplicar” o texto é o trabalho objetivo de todo arauto de Deus. Mas para isso, exige-se dele uma profunda disciplina pessoal para o estudo - estude a pregação e a tradição dos puritanos (você pode encontrar um rico material na internet) , mergulhe no mundo da Bíblia e na cultura do seu tempo e cultive uma vida de oração e devoção a Deus. Assim começa nascer o arauto do Senhor.

As pessoas andam aflitas esperando algo da parte de Deus para cultivar uma vida cristã autêntica. A pregação da Palavra ainda é o meio pelo qual o Altíssimo fala, orienta e conduz seu povo. Por isso, no segundo capítulo de 2 Timóteo, o apóstolo Paulo condenou os obreiros que perdem o seu tempo com aquilo que é “comezinho”, que traz somente confusão e contenda e em nada edifica ou constrói, pelo contrário, “a palavra desses roerá como gangrena”.

70ª Semanas de Daniel = 7 anos de Tribulação



3 anos e 1/2 – primeira metade:
3 anos e 1/2 – segunda metade
è  Grande acordo de paz;
è  Ascensão de um grande líder;
è  Políticas que ludibriam as nações, principalmente, Israel e povo judeu.
è  Quebra do acordo;
è  Revelação da verdadeira motivação do grande líder mundial, o Anticristo.
è  Perseguição implacável aos que dizem não! ao sistema.



Quando as nações do mundo cercar a Israel, na cidade de Jerusalém, então, o Senhor Jesus, juntamente com a Sua Igreja, intervirá na injustiça tramada contra o povo, e na terra, que o Senhor escolheu (Jd 14,15) — A Bíblia diz que a terra da Palestina não pertence a ONU ou as quaisquer nações que ouse repartir aquela terra:
“Então ajuntarei os povos de todos os países e os levarei para o vale de Josafá e ali os julgarei. Eu farei isso por causa das maldades que praticaram contra o povo de Israel, o meu povo escolhido: espalharam os israelitas por vários países e dividiram entre si o meu país” (Jl 3.2).



As Escrituras mostram que o tempo da Grande Tribulação será marcado como o tempo da “ira de Deus”, da “indignação do Senhor”, da “tentação”,da “angústia”, de “destruição”, de “trevas”, de “desolação”, de “transtorno” e de “punição” (1 Ts 1.10; Is 26.20,21; Ap 3.10; Dn 12.1; 1 Ts 5.3; Am 5.18; Dn 9.27; Is 24.1-4,20,21). Será o tempo em que o Altíssimo intensificará os seus juízos àqueles que, conscientemente, se rebelaram contra o criador. Neste sentido, podemos dizer que os propósitos da Grande Tribulação são: (1) fazer justiça, (2) preservar um pequeno grupo de pessoas fiéis, que sobreviveram aos ataques do Anticristo.

Deus derramará a sua ira na Grande Tribulação por intermédio da abertura dos selos (Ap 6), do toque das trombetas (que é o desdobramento do sétimo selo — Ap 8 – 11) e do derramamento das taças (Ap16). Então, a Grande Tribulação terá fim por ocasião da manifestação gloriosa do Filho de Deus nos Montes das Oliveiras (Zc 14.1-7; Mt 24.22,29,30).
FONTE: LBM DIGITAL.

Subsídio Lição 7 – As Bodas do Cordeiro


Após o episódio do julgamento das obras no Tribunal de Cristo, virá o tempo das Bodas do Cordeiro. Antes de prosseguir a explicação, dê uma relembrada no caminho que você já fez com a classe ao longo das seis lições anteriores. Por intermédio do gráfico, abaixo, mostre a dimensão linear dos acontecimentos, lembrando que a imagem é apenas para fins didáticos:

ARREBATAMENTO DA IGREJA à
GRANDE TRIBULAÇÃO

Tribunal de Cristo
Bodas do Cordeiro

Então, explique a classe que até o momento, apesar de não termos visto ainda o tema da Grande Tribulação, vimos um evento que ocorrerá paralelamente à Grande Tribulação, o Tribunal de Cristo, e, nesta lição, nos deteremos ao outro evento que ocorrerá simultaneamente a Grande Tribulação: As Bodas do Cordeiro.

A palavra “bodas” quer dizer: enlace matrimonial, casamento, festa ou banquete em que se celebram as núpcias. É um momento de festa e de alegria o noivo e a noiva que farão um voto de casamento até que a morte os separe. Na Escatologia Bíblica, o período que lembra esse momento íntimo entre o noivo e a sua noiva, isto é, Jesus Cristo e a sua Igreja.

Em uma passagem dos Evangelhos, quando próximo da sua crucificação, na verdade em sua última Páscoa com os discípulos, nosso Senhor disse: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino de Deus” (Mc 14.25). É bem significativo que o apóstolo João escreva no livro do Apocalipse esta mensagem: “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro” (19.9). O cumprimento dessa bem-aventurança se dá exatamente no advento das Bodas do Cordeiro. 

Nas Bodas do Cordeiro, os crentes foram plenamente adornados de atos de justiça, pois já estiveram diante do Tribunal de Cristo, foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Assim como temos um momento de intimidade com Cristo por intermédio da comunhão da Ceia do Senhor, as Bodas do Cordeiro é o momento mais íntimo de Cristo com a sua Igreja. É o tempo de refrigério, de glória, de graça e de alegria. É um tempo que marcará a consumação  da redenção dos santos. Portanto, de fato, é bem- -aventurado quem passa pelas Bodas do Cordeiro.  O momento do nosso encontro com Jesus Cristo, o Rei dos reis, é o momento para além da história, em que todo crente estará para sempre com o Senhor.
Fonte: LBM DIGITAL.

Subsídio Lição 6 – O Tribunal de Cristo e os Galardões


“Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão” (1 Co 3.14).A doutrina do Tribunal de Cristo visa ensinar sobre como a Igreja prestará contas de tudo o quanto fez enquanto esteve presente no mundo. Ali, todas as obras se revelarão, desde as mais complexas às consideradas mais simples. Será um momento de julgamento divino acerca das ações e atitudes dos salvos em Cristo. Entretanto, é importante não confundir o Tribunal de Cristo com o Trono Branco. Este será destinado aos ímpios que serão julgados no final do Milênio, e aquele se destina aos crentes vivos e mortos, que foram ressuscitados pelo Senhor no advento do Arrebatamento da Igreja, a fim de serem julgados e receberem cada um, conforme a verdade de suas ações, o seu galardão.

O julgamento do Tribunal de Cristo se mostra tão sério que o texto base da lição da semana usa a imagem do “fogo” como elemento probatório à “verdade” e “valor” da obra julgada — é importante ressaltar que no Tribunal de Cristo serão julgadas as obras dos crentes. Conquanto a salvação de Cristo é pela graça mediante a fé, o galardão entregue a cada crente será distribuído mediante as obras. Neste aspecto, as obras do crente são essenciais para justificá-los diante do Tribunal de Cristo.  

O texto de 1 Coríntios 3 mostra que acerca dos líderes, mas que pode ser aplicado a toda comunidade de crentes, a maneira pela qual eles continuarão a edificar a Igreja de Cristo será julgada neste Tribunal. Aqui, se verificará que tipos de obras tais líderes fizeram: se edificaram o edifício de ouro, se de prata, se de pedras preciosas, se de madeira, feno ou palha. Então, o detalhe de cada obra será manifesto naquela oportunidade. Então, o “fogo” provará a essencialidade de cada obra. Se após a provação do “fogo”, a obra permanecer, o crente receberá o seu galardão; senão, não o receberá. O texto diz que a obra padecerá sofrimento, mas isso não interferirá na salvação do crente. Este será salvo como pelo fogo, ou em linguagem mais contemporânea, “como por um triz” ou “por um fio” (1 Co 3.14).

Professor, estimule aos alunos a viverem o mandamento de Jesus: “Ame os outros como você ama a você mesmo” (Mc 12.31). Explique-os que toda a boa obra na vida do crente deve se fundamentar no princípio mandatório de nosso Senhor: o amor.  
Fonte: LBM Digital.