quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Compreendendo nossos limites: aprendendo com os erros de Uzias .

Na vida espiritual, não basta começar bem; devemos continuar e terminar bem. Entre as muitas biografias registradas na Bíblia, encontramos em 2 Crônicas 26 a história de um homem que reinou 55 anos em Jerusalém. A sua carreira começou aos 16 anos, animado, sincero, fazendo o que era reto aos olhos de Deus. Seu nome era Uzias. Ele dedicou-se a buscar o Senhor, e Deus o fez crescer e prosperar em todas as áreas do seu governo. O seu nome atravessou fronteiras, de maneira que até no Egito se falava da prosperidade do rei Uzias. O seu governo voltou-se à agricultura, e ele fez também um projeto de irrigação, fazendo crescer nos vales o numero dos lavradores e vinhateiros.
Uzias apoiou grandemente a pecuária e o numero do gado se multiplicou. Escolheu homens destros nas armas e formou um forte exército com 307.500 soldados habilitados para guerrear. Também foi cuidadoso na preparação das armas para o uso dos  seus comandados, mandando produzir escudos, lanças, capacetes, couraças, arcos, fundas para atirar pedras, um verdadeiro arsenal. Fabricou ainda máquinas, inventos de engenheiros que, colocados nas torres e cantos da cidade, atiravam ao longe  flechas e grandes pedras. Eram os canhões da época. Porém, após a fama de Uzias crescer, ele se sentiu tão forte que não mais observou os limites de Deus. Exaltou-se o seu coração até se corromper e transgredir contra o Senhor seu Deus. Sua força e sua personalidade também interferiram no domínio do santuário. O rei não respeitou o sacerdote de Deus; sentindo-se superior, entrou onde não lhe competia. Deus o havia abençoado grandemente, mas a sua exaltação o levou a transgredir contra Deus. Com o caso de Uzias, aprendemos que Deus tem grandes planos para abençoar nossas vidas – podemos crescer nas áreas da economia, intelectual, patrimonial, política, social etc –, mas o homem tem que compreender seus limites, seu domínio.


FONTE: http://www.cpadnews.com.br/mp_digital/mp_1569/#2/z
PR. JOSÉ WELLINGTON BEZERRA DA COSTA


Sansão

•13.1-16.31 A história de Sansão é a última nos ciclos dos juízes Seu futuro
era grandemente promissor. Era nazireu desde o ventre materno, e seu nascimento
foi uma dádiva sobrenatural aos pais estéreis; assim como o grande juiz

•13.1 Tendo os filhos de Israel tomado a fazer o que era mau. A fórmula
introdutória usual é especialmente abreviada lcf 2.11-19)
entregou nas mãos dos filisteus. Ver 2.14; 1 Sm 12.9.
13.2-25 Da mesma maneira que Gideão 16.11-24). os pais de Sansão não reconheceram
o Anjo do Senhor. Viram um fogo milagroso e depois temeram as conseqüências
de terem visto o Anjo do Senhor. Esses paralelos notáveis suscitam
a pergunta se Sansão não viria a ser um juiz tão grande como Gideão
13.1-16.31. nota). Três vezes as exigências do nazireado foram definidas antes
mesmo de Sansão nascer (vs. 4-5,7,14). Essa repetição ressalta a sua importância.
•13.2 estéril. A mãe de Sansão era estéril. assim como Sara, Rebeca, Raquel
(Gn 16.1; 25 21. 29.31) e a mãe de Samuel (1Sm 1.2.5; Jz 13.1-16.31, nota).
13.3 o Anjo do SENHOR. Ver 2.1; 6.11-24; 13.1-16.31. nota; "Anjos", em
Zc 1.9.
•13.5 nazireu ... desde o ventre de sua mãe. Para o contexto histórico, ver
Nm 6 1-21. Normalmente, o voto do nazireado era tomado por um determinado
período de tempo e não desde o nascimento (13.1-16.31. nota).
13.6 sua aparência era semelhante à de um anjo de Deus. Ela deixou de
reconhecer que era realmente o Anjo do Senhor (6.22; 13.16)
•13.15 prepararemos um cabrito. Repetiram a hospitalidade de Gideão
(619)
13.17 Qual é o teu nome. Jacó fez a mesma pergunta (Gn 32.29).
•13.19-22 Esses incidentes formam um paralelo com aqueles na vida de Gideão
(6 20-22)
13.24 o menino cresceu, e o SENHOR o abençoou. Apesar da bênção divina,
Sansão era fraco na fé 113.1-16.31, nota), em contraste com Samuel (1Sm
2.26; 3.19) e com Jesus llc 2.52)
13.25 o Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota.
•14.1-15.20 Imediatamente, depois de entender que o Senhor estava com
Sansão e que o Espírito começava a se mover nele (13.25). o leitor é informado
de que Sansão procurou uma esposa dentre os filisteus (14.1-2). Nessa seção, é
revelado que Sansão tinha forças prodigiosas, capacidades poéticas, orgulho e
mau gênio intensos. A narrativa gira em torno da busca e da perda da esposa filistéia
e das conseqüências tanto para a Filístia quanto para Sansão. No decurso
desses eventos, Sansão violou o voto do nazireado ao tocar num animal morto
(14 8-9) e ao beber vinho (v. 10). Tudo que lhe restava fazer nesse sentido era cortar
os seus cabelos. Três vezes o Espírito do Senhor veio sobre ele e ele matou os
seus inimigos. Liderou Israel durante vinte anos (15.201. Normalmente. esse seria
o fim da narrativa. Sansão, no entanto, continuava a se deixar desviar por mulheres
estrangeiras e a história termina com a narrativa da sua morte como resultado
de seus próprios feitos (cap. 16)
•14.2 uma mulher ... dos filisteus. Os israelitas não deviam casar com mulheres
estrangeiras (3.1-6; 14.3; Dt 7.3-4; 1Rs 11.1-6; Ed 9-1 O).
•14.4 isto vinha do SENHOR. Embora o desejo de Sansão fosse pecaminoso,
Deus o usou visando seus próprios propósitos de exercer o juízo contra os filisteus
•14.6 Espírito do SENHOR.
•14.8-9 o corpo do leão. Parte do voto nazireu incluía evitar a mínima aproximação
a um cadáver (Nm 6.6). Sansão tocou no cadáver, o que já anularia o seu
voto. Não contou aos pais. À primeira vista, imaginaríamos que ele guardou segredo
visando o propósito de apresentar o seu enigma, mas também estava escondendo
a transgressão do seu voto.
•14.10 fez ... um banquete. Num banquete destes, o vinho era normalmente servido.
Mas Sansão, como nazireu, estava proibido de beber vinho 1131-16.31,
nota; 132-25. nota)
•14.19 o Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota
•14.20 Ao companheiro de honra. Esse não era um costume, mas uma tentativa
de um pai envergonhado em salvar as aparências (15.1-2). Até mesmo os filisteus
continuavam a referir-se a Sansão como "o genro do timnita" (15.6).
•15.1 nos dias da ceifa do trigo. Esse era um tempo de seca, quando, então,
os campos se queimariam facilmente (vs. 4-5).
sua mulher. Legalmente, era esposa de Sansão.
•15.2 a dei ao teu companheiro. Ver 14.20, nota.
•15.6 o genro do timnita. Ver 14.20, nota.
•15.13 amarraram-no com duas cordas novas. Ver 16.11-12.
•15. 14 o Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota; 14.6, 19.
•15.15 uma queixada de jumento, ainda fresca ... mil homens. Ver o paralelo
com Sangar, filho de Anate 13.31).
•15.1 B clamou. Essa é uma das duas únicas vezes que a narrativa diz que Sansão
clamou ao Senhor 116.28).
morrerei eu, agora, de sede. Assim como os israelitas que presenciaram milagre
após milagre no deserto, Sansão queixou-se a Deus. O paralelo é marcado
pelo clamor por água e pela maneira milagrosa de Deus fornecê-la (v 19; Êx
17.1-7; Nm 20.1-131. Tanto Israel quanto Sansão queixavam-se a Deus, mas
ele, na sua misericórdia e compaixão, supriu as suas necessidades IJz10.10-161
•15.20 vinte anos. Normalmente, essas palavras assinalariam o fim da história,
mas não neste caso (14 1-15.20, nota). Assim como Jefté (12.7), Sansão não
dirigiu Israel durante uma geração inteira (quarenta anos) assim como tinham feito
os juízes anteriores.
•16.1-22 Esse relato contém duas histórias paralelas que demonstram o desejo
que Sansão tinha pelas mulheres, sua força prodigiosa e os esforços que os
filisteus fizeram para prendê-lo. As contínuas violações da aliança por parte de
Sansão foram julgadas por Deus; os filisteus o prenderam e o cegaram (vs.
21-22) As tentativas de Dalila para enganar Sansão revelam quão tolo ele era
por ainda ficar com ela. É ainda mais estranho que o Espírito de Deus tenha se
apartado dele somente quando foram cortados os seus cabelos e não nalgum
momento anterior das suas violações da aliança. Deus teve paciência com Sansão
até desaparecer o último sinal do seu voto e foi então que ele o julgou.
•16.1 uma prostituta. Sansão violou novamente a aliança 1142).
•16.11 cordas novas. Ver 15.13.
•16.15 Como dizes. Ver 14.16-17.
•16.17 desde o ventre de minha mãe. Ver 13.5.
se vier a ser rapado. Sansão sempre desconsiderara os demais aspectos
do seu voto (13.1-16.31, nota). Sua verdadeira força era o Espírito do Senhor(v. 20)
•16.20 o SENHOR se tinha retirado dele. O Espírito do Senhor já não lhe dava
forças (13.25; 14.6,19; 15.14) Assim como Saul (cf Is 16.14 com 1Sm 15.23),
Sansão perdeu o poder do Espírito porque desobedeceu. Deus era a sua força e
não alguma magia associada com seus cabelos compridos.
•16.23 Nosso deus nos entregou. Deus é o Juiz que permitia que opressores
maltratassem seu povo por causa do pecado deste (v. 20); não foi o poder dos deuses
das nações que as capacitou a vencer Israel (2.14-15).
16.28 SENHOR Deus. A petição final de Sansão é tirar vingança pela perda da sua
vista. O escritor não comenta esse motivo. Deus, na sua graça, respondeu à oração

e permitiu que Sansão matasse os inimigos de Israel (10.10-16; 15.18-19).

Satanás

Satanás é o chefe dos anjos decaídos e, como eles, vem à plena luz somente no Novo Testamento. Seu nome significa 1 "adversário" (o que faz oposição a Deus e a seu povo), e o Antigo Testamento o apresenta como tal ( 1 Cr 21.1; Jó 1-2; Zc 1 3.1-2). O Novo Testamento dá a Satanás títulos reveladores: Diabo (diabo/os), que significa "acusador" (isto é, acusador do 1. povo de Deus; Ap 12.9-12); Apoliom, que significa "destruidor" (Ap 9.11}; "Tentador" (Mt 4.3; 1Ts 3.5); e "Maligno· (1Jo 5.18-19). "Príncipe deste mundo" (Jo 12.31; 14.30; 16.11) e "deus deste século" (2Co 4.4) apontam para Satanás como aquele que preside sobre o estilo de vida anti-Deus da humanidade (cf. Ef 2.2; 1Jo5.19; Ap 12.9). Jesus disse que Satanás foi sempre um assassino e é o pai da mentira. Como tal, ele é não só o primeiro mentiroso, mas também o patrocinador de toda falsidade e trapaças subseqüentes (Jo 8.44).

Finalmente, ele é identificado como a serpente que enganou Eva no Eden (Ap
12.9; 20.2). O retrato dele é de malícia, de fúria e crueldade dirigidas contra Deus, contra a verdade de Deus e contra aqueles a quem Deus ama.
A esperteza enganadora de Satanás é realçada pela afirmação de Paulo, quando nos diz que Satanás se transforma em anjo de luz, apresentando o mal como bem (2Co 11.14). Sua ferocidade destrutiva aparece na descrição dele como um leão que ruge e devora (1Pe5.8) e como um dragão (Ap 12.9).

Como ele foi adversário declarado de Cristo (Mt 4.1-11; 16.23; Lc 4.13;
cf. Lc 22.3), do mesmo modo, agora, ele se opõe aos cristãos, explorando as fraquezas, orientando mal as forças e minando a fé, a esperança e o amor (Lc 22.32; 2Co 2.11; 11.3-15; Ef 6.16). A malícia e a astúcia de Satanás devem ser levadas em conta seriamente, porém o cristão não precisa ficar tomado de terror servil por causa dele, porquanto ele é um inimigo derrotado.

Satanás é mais forte do que os seres humanos, mas Cristo triunfou sobre ele (Mt 12.29), e os cristãos também triunfarão sobre ele, resistindo às suas investidas com as armas que Cristo nos proporciona (Ef 6.10-18; Tg 4.7; 1Pe 5.9-10), "porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo" (1Jo 4.4).
Reconhecer a realidade de Satanás, levar a sério a sua oposição, ficar atento à sua estratégia, levar em conta li guerra contínua com ele não é cair num conceito dualista de dois deuses, um bom e outro mau, guerreando um contra o outro.

Satanás é uma criatura sobre-humana, mas não é divino; ele tem muito conhecimento e poder, mas não é onisciente nem onipotente e nem onipresente; ele é um rebelde já derrotado e não tem mais poder do que aquele que Deus lhe permite exercer e está destinado ao lago de fogo (Ap 20.1O).