terça-feira, 28 de junho de 2016

Lição 2 – 3ºTrimestre 2016 / Deus, o Primeiro Evangelista

O Antigo Testamento é o primeiro documento da Bíblia Sagrada que conta a história de salvação do Deus Trino. Ali, o Altíssimo se deu a conhecer ao ser humano. Primeiro a Adão, depois a Abel, mais tarde a Sete. É bem verdade que em Adão, antes da Queda, a relação de Deus com o nosso primeiro pai era intensa, diária, como a de um pai com o filho que se veem, conversam e se relacionam em amor e carinho.
Após a Queda, portanto, essa relação foi dificultada. A Palavra de Deus diz que “as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2). O pecado transtornou uma relação amorosa e desembocou numa tragédia. A seção dos capítulos 1 a 11 de Gênesis dá conta dessa tragédia humana, isto é, a rebelião dos seres humanos contra Deus: multiplicação da violência humana; intensificação da promiscuidade; o gênero humano se corrompendo em todos os aspectos da vida. Enfim, mais tarde Deus trouxe o seu juízo com o Dilúvio (Gn 6).
Deus seu deu a conhecer
Os 11 primeiros capítulos de Gênesis relatam a tentativa da parte de Deus em se revelar ao homem e trazê-lo à consciência das coisas, à verdade dos fatos. Após a Queda, o ápice dessa autorevelação divina se deu com Abraão, onde foi estabelecida a Aliança de Deus, que efetivou essa autorrevelação divina para o homem (Gn 12-50). É a partir de Abraão que começa de fato a história da salvação de Deus por intermédio do seu povo, Israel. Por isso, faz todo o sentido dizer que Deus foi o primeiro evangelista, pois a primeira iniciativa de se revelar ao homem foi exclusivamente dEle. Ele quem se deu a conhecer. Após o Dilúvio e a geração de Noé, Abraão foi a primeira pessoa que entendeu e aceitou o propósito de Deus para efetivar a sua Aliança em toda a Terra.
Uma história evangélica
Logo, a história do Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), dos Escritos (Josué a Cantares) e dos Profetas (Isaías a Malaquias), que formam o cânon do Antigo Testamento, é a extensão dessa Aliança de Deus com Abraão — essa é uma das razões pelas quais o Antigo Testamento é indissociável do Novo. Nesse sentido, além de Abraão e Moisés, a história de Israel, sua poesia e seus escritos proféticos são comprometidamente evangélicos. O povo de Israel foi forjado por Deus para dar testemunho da grandeza e da beleza do seu Reino a fim de convencer as nações daquele tempo de que havia um único Deus, o criador dos céus e da terra: o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.

Fonte : Extraído da lição bíblica mestre digital.


Lição 1 – 3ºTrimestre 2016 / O que É Evangelização

Desde o tempo apostólico, a Igreja teve o entendimento de que a natureza da sua existência é dependente do ato de proclamar o Evangelho a toda a humanidade. Após o derramamento de Pentecostes, a Igreja não teve dúvida de que o seu caminho era proclamar com alegria e amor o Cristo Crucificado e Ressurreto a fim de que todo ouvinte quebrantasse o coração e se rendesse à soberania de Cristo (At 2.37).
A mudança de foco
Infelizmente, em muitos lugares hoje, a igreja não tem mais anunciado o Cristo Crucificado e Ressurreto, pois tem mudado o foco do seu anúncio. Ora, antigamente, a “fórmula” da pregação apostólica era resumida em “Cristo foi crucificado”, “Mas ressuscitou ao terceiro dia” e “Arrependei-vos e crede no Evangelho!”. Porém, hoje, em muitos lugares, não é mais assim. Graças a Deus, ainda há igrejas que apresentam o convite de salvação com o mesmo propósito com o qual os santos apóstolos apresentavam, honrando a Cristo e às Sagradas Escrituras. Mas, temos a incômoda sensação de que esse comportamento não é mais a regra.
Crentes, mas sem saber em que creem.
Não é difícil conhecermos pessoas que frequentam um templo e que se dizem membros de uma igreja evangélica, mas quando perguntadas sobre como Jesus Cristo foi apresentado a elas, de pronto ouviremos: “Aquele que resolve todos os meus problemas” ou “Quem me faz prosperar”; ou ainda “Aquele que me faz triunfar”. Embora não sejam teses mentirosas, esses relatos não são o testemunho que os santos apóstolos deram a vida toda, entregando as próprias vidas a fim de salvar pessoas da perdição eterna. Para a nossa tristeza, atualmente, é possível encontrar membros de igreja que nunca ouviram sobre a gravidade e a seriedade do problema do pecado.

Um convite
Por isso, o presente trimestre é um convite para a Igreja de Cristo recuperar a alegria de comunicar o Evangelho genuíno. As fórmulas são muitas! É preciso buscar todos os meios disponíveis para evangelizarmos. Não apenas o eletrônico, digital, por intermédio da televisão ou da internet, mas principalmente no relacionamento pessoal. As melhores e mais eficazes evangelizações se deram num bate papo de uma praça de alimentação, na rua, em uma casa, nas escola, num shopping, no consultório médico, na sala de aula, numa roda de colegas, no transporte público como ônibus, táxi, avião etc. O contexto muda, pois o mundo está em constante transformação, mas o objetivo da mensagem é o mesmo: apresentar o Cristo Crucificado, o Cristo Ressuscitado e fazer o convite ao arrependimento.

Fonte do arquivo: Extraído da  LBM digital.


segunda-feira, 27 de junho de 2016

Como conservar o fogo do Espírito Santo sempre aceso em nossas vidas

O grande desafio hoje para o crente pentecostal é conservar a chama do Espírito Santo sempre acesa. Há muitos crentes que ainda não foram batizados no Espírito Santo. A ordem de Deus é: “O fogo arderá continuamente sobre o altar e não se apagará” (Lv 6.13). Isso inclui a busca pelo batismo no Espírito Santo. No Antigo Testamento, Deus determinou conservar três fogos acesos:

1) O fogo no altar do sacrifício. Nós também temos o nosso altar. É necessário que o fogo do Espírito Santo esteja sempre aceso, para que possamos sentir renovação continuada em nossas vidas.

 2) O fogo do castiçal. Este fogo simboliza a luz de Cristo em nossa vida. Ela deve estar sempre acesa.

 3) O fogo do altar do incenso. Sem esse fogo a fumaça do incenso não subirá. Assim também deve ser a nossa vida de oração diante de Deus.

A orientação do Senhor para a Sua Igreja também é: “Sede fervorosos no espírito servindo ao Senhor” (Rm 12.11).

O fogo do Espírito Santo representa nossa comunhão com Deus. Precisamos do fogo do Espírito para a nossa vida particular. Precisamos do fogo do Espírito Santo para o nosso trabalho.

O fogo estando apagado é sinal de perigo, pois quando o fogo se apaga, o amor esfria. Lembremos que quando o sacerdote Eli deixou o fogo se apagar, perdeu o seu ministério; perdeu o discernimento das coisas de Deus; perdeu o zelo contra o pecado; perdeu o temor; morreu tragicamente, e a Arca do Senhor foi roubada.

O que pode apagar o fogo do Espírito Santo em nossas vidas? Entre outras coisas, a desobediência a Deus, permitir o domínio da carne em nossas vidas (exemplo: Sansão) e o orgulho.

 No Templo do Senhor, era necessário renovar o fogo continua mente. Era obrigação do sacerdote cuidar diariamente do fogo do Templo. Havia uma renovação diária. O sacerdote tinha que tirar a cinza do altar diariamente. Devia ter o cuidado para não sujar sua veste, e não inalar a cinza. Era obrigação do sacerdote colocar lenha. “Sem lenha o fogo se apaga”. O fogo do castiçal era renovado a cada manhã quando o sacerdote colocava incenso sobre ele.

Estejamos atentos quanto à nossa postura no trato com as coisas de Deus para que o fogo do Espírito não apague. Vivamos o genuíno pentecostes!


Fonte do arquivo:

Pastor José Wellington Bezerra da Costa é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e membro da diretoria do Comitê Mundial das Assembleias de Deus.