O evangelho do Reino de Deus. É a proclamação mais escatológica do evangelho de Cristo. De maneira plena, cumpre a aliança que Deus firmara com a Casa de Davi (2 Sm 7.16). "Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre".
Logo no primeiro versículo do Novo Testamento, o evangelista destaca a eternidade da linhagem de Jessé na pessoa e no ministério de Cristo, filho de Davi, filho de Abraão (Mt 1.1)."Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão".
Não foi por mero acaso que Mateus cita o rei antes do patriarca, pois Jesus é mais conhecido como filho de Davi do que como filho de Abraão (Mt 15.22)."E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada".
Quando os apóstolos indagaram-lhe acerca do estabelecimento do reino a Israel, tinham em vista, apenas, o aspecto escatológico e futuro do evangelho, e não a sua urgência presente e evangelística.
Para realçar a premência da Grande Comissão, o Senhor prometeu-lhes a vinda do Espírito Santo (At 1.18)."Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra". O evangelho do Reino de Deus enfatiza o mistério daquela minúscula semente que, geminando no coração do homem, frutifica a transformação da sociedade e do mundo.
Além dos efeitos presentes, trará a instalação do Milênio com a apresentação de Jesus como o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Fonte: Livro o desafio da Evangelização, escrito por Claudionor de Andrade.
quinta-feira, 7 de julho de 2016
quarta-feira, 6 de julho de 2016
SEJA COMO JÓ
“Manterei
minha retidão, e nunca a deixarei; enquanto eu viver, a
minha consciência não me repreenderá”. (Jó 27.6)
Geralmente,
as pessoas destacam do livro de Jó apenas os capítulo 1, 2, 38 e 42.
Se, por um lado, ouvimos e lemos coisas lindas nesses capítulos,
por outro lado, deixamos de ver coisas maravilhosas nos outros
38 capítulos do livro.
Sabemos
que tanto Deus, quanto o diabo, o próprio Jó e o autor do livro
sabiam que Jó era um homem íntegro, reto, temente a Deus e que se
desviava do mal (Jó 1.1, 8, 9; 9.20). Apesar dessas qualidades,
isso não foi um empecilho para que Jó perdesse seus bens, seus
filhos e sua saúde. No decorrer do livro vemos que tanto Jó como seus
amigos entendem que o mundo é movido apenas pela lei da semeadura, ou
seja, que tudo o que o homem planta ele colhe. Por isso, se Jó
estava passando por tal situação, deve-se ao fato de ter feito algo para
merecer. O problema de pensarmos assim é que limitamos o agir de Deus
em nós e no mundo.
Uma das
várias lições que podemos tirar do relato de Jó é que muitas vezes
passamos por certas situações por termos plantado algo para
merecermos tais coisas. E isso não é uma verdade. Se pensarmos na
salvação, o que fizemos para merecê-la? Nada. A salvação é
um dom gratuito de Deus, ou seja, é um presente, e não
fizemos nada para recebê-lo (Efésios 2.8). Esse é apenas um dos vários
exemplos que poderia ser usado para demonstrar que nem tudo que
colhemos plantamos.
Voltando
ao caso de Jó, a lição que quero abordar é que o propósito de Deus para Jó
era elevar seu relacionamento. Aquele grau de relacionamento que
Jó vivia estava perfeito (Mateus 5.48), mas era necessário passar de
fase. E Jó só percebe esse propósito de Deus no versículo 5 do
capítulo 42, quando diz que antes conhecia Deus de ouvir falar, mas que,
a partir daquele momento, seus olhos viram a Deus.
Talvez
isso seja uma realidade em sua vida. Talvez você esteja passando por
certa situação e, quando analisa o motivo pelo qual está vivendo
essa circunstância, não vê uma causa. Talvez o propósito de
Deus nesse âmbito é transformar alguma área da sua vida ou, até
mesmo, sua motivação em servi-Lo (Romanos 12.2).
Minha
oração é para que, apesar das circunstâncias, você se mantenha como
Jó ou ainda como o apóstolo Paulo sugere em Romanos 12.1. Não se
deixe esmorecer pelo quadro em que você tem vivido. Permaneça firme
na fé (1Coríntios 16.13). E lembre-se: somente depois que Jó orou
por seus amigos é que o Senhor mudou sua situação (Jó
42.10). Certamente, essa mudança não foi imediata, mas
paulatina. Que você tenha a paciência de Jó para esperar
pacientemente no Senhor, pois, certamente, Ele ouve suas orações
(Salmos 40.1).
::
RICARDO SENA IMBRIANI
Fonte :
Esta postagem é uma reprodução fiel , a fonte atual se encontra no link abaixo.
http://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/seja-como-jo/
Leitura Diária: Quarta Genesis 12. 1-2/Deus prega o evangelho ao patriarca Abrão
Sendo Deus o primeiro evangelista da História Sagrada, toda a
sua palavra é amorosamente evangelizadora.
Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua
terra, e da tua parentela,e da casa de teu pai, para a terra que eu te
mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e
engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te
abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão
benditas todas as famílias da
terra. (Gn 12.1-3)
O Evangelho de Cristo a
Abraão
De Adão, o primeiro homem, a Abraão, o
primeiro patriarca dos hebreus, temos um interregno de
aproximadamente dois mil anos. Nesse período, o Reino de Deus parecia engolido
pelo império de Satanás.
Todavia, o Evangelista Eterno estava apenas
preparando o caminho de seu Filho que, decorridos mais dois milênios,
haveria de nascer em Belém de Judá.
1. Abraão, o gentio. Ao ser chamado por Deus a
peregrinar numa terra desconhecida e mui distante, Abraão não
passava de um gentio como eu e você. Era um caldeu entre os caldeus. O
idioma que falava não era o hebraico, mas a língua aramaica que, nascida
em Damasco, estendia-se até
as fronteiras com a Índia. Mas aprouve a Deus
evangelizá-lo, separando-o dentre as gentes, para, por meio dele, levar
o mundo a uma surpreendente realidade espiritual.
De tal forma converte-se Abraão ao Deus Único
e Verdadeiro que, ante o seu chamamento, deixa uma cidade segura e
confortável para andejar um chão ermo e cheio de sobressaltos. Suas
experiências com o Senhor são
profundas; faz-se amigo de Deus (Is 41.8).
Não demora para que o seu nome seja mudado, indicando uma nova dimensão
em sua vida espiritual.
Dantes, era Abrão: grande pai. Mas, agora, é
Abraão, que em hebraico significa pai de uma multidão não somente
étnica, mas destacadamente espiritual (Gn 17.5). Logo, o patriarca
hebreu torna-se o nosso pai na fé
(Tg 2.21). O cristianismo e o judaísmo são
religiões abraãmicas.
Semelhante designação é reivindicada também
pelo islamismo. Todavia, ao ler o Corão, não pude encontrar, em
nenhuma de suas suratas, algo que me levasse a identificar a fé islâmica com a
crença do patriarca hebreu.
2. O evangelho de Deus a
Abraão. Em
sua belíssima teologia da justificação pela fé, Paulo, depois de
condenar energicamente o falso evangelho anunciado nas regiões da Galácia,
escreve:
É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso
lhe foi imputado como justiça. Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de
Abraão.
Fonte: Livro o desafio da Evangelização, escrito por Claudionor de Andrade.
Assinar:
Comentários (Atom)