quinta-feira, 7 de julho de 2016

Leitura Diária: Quinta 2 Samuel 7.16 / Deus promete o Messias à casa do amado rei Davi

O evangelho do Reino de Deus. É a proclamação mais escatológica do evangelho de Cristo. De maneira plena, cumpre a aliança que Deus firmara com a Casa de Davi (2 Sm 7.16). "Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre".

Logo no primeiro versículo do Novo Testamento, o evangelista destaca a eternidade da linhagem de Jessé na pessoa e no ministério de Cristo, filho de Davi, filho de Abraão (Mt 1.1)."Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão".

Não foi por mero acaso que Mateus cita o rei antes do patriarca, pois Jesus é mais conhecido como filho de Davi do que como filho de Abraão (Mt 15.22)."E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada".

Quando os apóstolos indagaram-lhe acerca do estabelecimento do reino a Israel, tinham em vista, apenas, o aspecto escatológico e futuro do evangelho, e não a sua urgência presente e evangelística.

Para realçar a premência da Grande Comissão, o Senhor prometeu-lhes a vinda do Espírito Santo (At 1.18)."Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra". O evangelho do Reino de Deus enfatiza o mistério daquela minúscula semente que, geminando no coração do homem, frutifica a transformação da sociedade e do mundo.

Além dos efeitos presentes, trará a instalação do Milênio com a apresentação de Jesus como o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Fonte: Livro o desafio da Evangelização, escrito por Claudionor de Andrade.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

SEJA COMO JÓ

Manterei minha retidão, e nunca a deixarei; enquanto eu viver, a minha consciência não me repreenderá”. (Jó 27.6)
Geralmente, as pessoas destacam do livro de Jó apenas os capítulo 1, 2, 38 e 42. Se, por um lado, ouvimos e lemos coisas lindas nesses capítulos, por outro lado, deixamos de ver coisas maravilhosas nos outros 38 capítulos do livro.
Sabemos que tanto Deus, quanto o diabo, o próprio Jó e o autor do livro sabiam que Jó era um homem íntegro, reto, temente a Deus e que se desviava do mal (Jó 1.1, 8, 9; 9.20). Apesar dessas qualidades, isso não foi um empecilho para que Jó perdesse seus bens, seus filhos e sua saúde. No decorrer do livro vemos que tanto Jó como seus amigos entendem que o mundo é movido apenas pela lei da semeadura, ou seja, que tudo o que o homem planta ele colhe. Por isso, se Jó estava passando por tal situação, deve-se ao fato de ter feito algo para merecer. O problema de pensarmos assim é que limitamos o agir de Deus em nós e no mundo.
Uma das várias lições que podemos tirar do relato de Jó é que muitas vezes passamos por certas situações por termos plantado algo para merecermos tais coisas. E isso não é uma verdade. Se pensarmos na salvação, o que fizemos para merecê-la? Nada. A salvação é um dom gratuito de Deus, ou seja, é um presente, e não fizemos nada para recebê-lo (Efésios 2.8). Esse é apenas um dos vários exemplos que poderia ser usado para demonstrar que nem tudo que colhemos plantamos.
Voltando ao caso de Jó, a lição que quero abordar é que o propósito de Deus para Jó era elevar seu relacionamento. Aquele grau de relacionamento que Jó vivia estava perfeito (Mateus 5.48), mas era necessário passar de fase. E Jó só percebe esse propósito de Deus no versículo 5 do capítulo 42, quando diz que antes conhecia Deus de ouvir falar, mas que, a partir daquele momento, seus olhos viram a Deus.
Talvez isso seja uma realidade em sua vida. Talvez você esteja passando por certa situação e, quando analisa o motivo pelo qual está vivendo essa circunstância, não vê uma causa. Talvez o propósito de Deus nesse âmbito é transformar alguma área da sua vida ou, até mesmo, sua motivação em servi-Lo (Romanos 12.2).
Minha oração é para que, apesar das circunstâncias, você se mantenha como Jó ou ainda como o apóstolo Paulo sugere em Romanos 12.1. Não se deixe esmorecer pelo quadro em que você tem vivido. Permaneça firme na fé (1Coríntios 16.13). E lembre-se: somente depois que Jó orou por seus amigos é que o Senhor mudou sua situação (Jó 42.10). Certamente, essa mudança não foi imediata, mas paulatina. Que você tenha a paciência de Jó para esperar pacientemente no Senhor, pois, certamente, Ele ouve suas orações (Salmos 40.1).
:: RICARDO SENA IMBRIANI

Fonte :
Esta postagem é uma reprodução fiel ,  a fonte atual se encontra no link abaixo.

http://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/seja-como-jo/

Leitura Diária: Quarta Genesis 12. 1-2/Deus prega o evangelho ao patriarca Abrão

Sendo Deus o primeiro evangelista da História Sagrada, toda a sua palavra é amorosamente evangelizadora.
Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela,e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da
terra. (Gn 12.1-3)


O Evangelho de Cristo a Abraão
De Adão, o primeiro homem, a Abraão, o primeiro patriarca dos hebreus, temos um interregno de aproximadamente dois mil anos. Nesse período, o Reino de Deus parecia engolido pelo império de Satanás.
Todavia, o Evangelista Eterno estava apenas preparando o caminho de seu Filho que, decorridos mais dois milênios, haveria de nascer em Belém de Judá.
1. Abraão, o gentio. Ao ser chamado por Deus a peregrinar numa terra desconhecida e mui distante, Abraão não passava de um gentio como eu e você. Era um caldeu entre os caldeus. O idioma que falava não era o hebraico, mas a língua aramaica que, nascida em Damasco, estendia-se até
as fronteiras com a Índia. Mas aprouve a Deus evangelizá-lo, separando-o dentre as gentes, para, por meio dele, levar o mundo a uma surpreendente realidade espiritual.
De tal forma converte-se Abraão ao Deus Único e Verdadeiro que, ante o seu chamamento, deixa uma cidade segura e confortável para andejar um chão ermo e cheio de sobressaltos. Suas experiências com o Senhor são
profundas; faz-se amigo de Deus (Is 41.8). Não demora para que o seu nome seja mudado, indicando uma nova dimensão em sua vida espiritual.
Dantes, era Abrão: grande pai. Mas, agora, é Abraão, que em hebraico significa pai de uma multidão não somente étnica, mas destacadamente espiritual (Gn 17.5). Logo, o patriarca hebreu torna-se o nosso pai na fé
(Tg 2.21). O cristianismo e o judaísmo são religiões abraãmicas.
Semelhante designação é reivindicada também pelo islamismo. Todavia, ao ler o Corão, não pude encontrar, em nenhuma de suas suratas, algo que me levasse a identificar a fé islâmica com a crença do patriarca hebreu.
2. O evangelho de Deus a Abraão. Em sua belíssima teologia da justificação pela fé, Paulo, depois de condenar energicamente o falso evangelho anunciado nas regiões da Galácia, escreve:
É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.

Fonte: Livro o desafio da Evangelização, escrito por Claudionor de Andrade.