sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Voar é coisa da alma jovem

Subirão com asas como águias: correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.
Isaías 40.31

Isto, minha alma, é o triunfo de teu ser capaz de caminhar com Deus! Voar é coisa da alma jovem: é o romance da religião. Correr sem se cansar é coisa da alma grandiosa: é a beleza da religião. Mas caminhar e não se fatigar é coisa da alma perfeita-. - é o poder da religião.
Podes caminhar de branco pelos sujos caminhos dos homens? Podes tocar os desprezíveis e contaminados da terra, mantendo tuas vestes puras? Podes entrar em contato com o pecador sem te corromperes? Então, ultrapassaste o vôo da águia!

George Matheson


um louvor sem fim

Cada dia te bendirei, e louvarei o teu nome pelos séculos dos séculos.
Salmos 145.2

Os japoneses costumam usar um belo artifício para expressar seus bons votos aos amigos. É a figura de um tambor sobre o qual acha-se um ninho de passarinho.
Conta a lenda que havia um bom rei, tão preocupado com o bem-estar de seu povo, que instalou um tambor junto ao portão do palácio. Assim, qualquer pessoa que tivesse algum erro para ser corrigido, ou alguma necessidade a ser suprida, devia tocar o tambor, e, logo, de dia ou de noite, o rei certamente concederia audiência e alívio ao suplicante.
Mas por todo o país reinava tal prosperidade e contentamento, que ninguém precisava apelar por coisa alguma, de modo que os pássaros começaram a construir seus ninhos no tambor, enchendo-o com a melodia de suas músicas.
O Rei do Céu também nos garante acesso gratuito a Ele. Dia e noite, Ele está pronto para ouvir, e seu socorro está ao alcance de todos os que chegam aos frontões de seu palácio. Mas, dentre todos os homens, os mais abençoados são os que encontraram, sobre a terra, o esquecimento de todas as suas necessidades. Pois sua confiança repousa na certeza dos cuidados do Pai. Afinal, a oração dá lugar a um louvor sem fim. Esses sempre se regozijam no Senhor.

Mark Guy Pearse

"Pai, eu te glorifiquei na terra!"

Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto.
João 15.8

Que possibilidade, que inspiração sabermos que podemos intensificar a glória de
"nosso Pai"! Nossos corações saltam só de pensar nessa possibilidade.
Como fazê-lo? Dando "folhas" - uma confissão de amor por Ele? Não. Dando
algum fruto? Não. "Que deis muito fruto". Na abundância de frutos, está a alegria, a
glória do agricultor. Portanto, devemos almejar ser cristãos extraordinariamente
frutíferos.
Não devemos contentar-nos com menos do que a maior produção. Nossas vidas devem ser repletas de boas obras. Assim, na época da colheita, poderemos dizer: "Pai,
eu te glorifiquei na terra!"

W. jennings