sexta-feira, 14 de outubro de 2016

um louvor sem fim

Cada dia te bendirei, e louvarei o teu nome pelos séculos dos séculos.
Salmos 145.2

Os japoneses costumam usar um belo artifício para expressar seus bons votos aos amigos. É a figura de um tambor sobre o qual acha-se um ninho de passarinho.
Conta a lenda que havia um bom rei, tão preocupado com o bem-estar de seu povo, que instalou um tambor junto ao portão do palácio. Assim, qualquer pessoa que tivesse algum erro para ser corrigido, ou alguma necessidade a ser suprida, devia tocar o tambor, e, logo, de dia ou de noite, o rei certamente concederia audiência e alívio ao suplicante.
Mas por todo o país reinava tal prosperidade e contentamento, que ninguém precisava apelar por coisa alguma, de modo que os pássaros começaram a construir seus ninhos no tambor, enchendo-o com a melodia de suas músicas.
O Rei do Céu também nos garante acesso gratuito a Ele. Dia e noite, Ele está pronto para ouvir, e seu socorro está ao alcance de todos os que chegam aos frontões de seu palácio. Mas, dentre todos os homens, os mais abençoados são os que encontraram, sobre a terra, o esquecimento de todas as suas necessidades. Pois sua confiança repousa na certeza dos cuidados do Pai. Afinal, a oração dá lugar a um louvor sem fim. Esses sempre se regozijam no Senhor.

Mark Guy Pearse

"Pai, eu te glorifiquei na terra!"

Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto.
João 15.8

Que possibilidade, que inspiração sabermos que podemos intensificar a glória de
"nosso Pai"! Nossos corações saltam só de pensar nessa possibilidade.
Como fazê-lo? Dando "folhas" - uma confissão de amor por Ele? Não. Dando
algum fruto? Não. "Que deis muito fruto". Na abundância de frutos, está a alegria, a
glória do agricultor. Portanto, devemos almejar ser cristãos extraordinariamente
frutíferos.
Não devemos contentar-nos com menos do que a maior produção. Nossas vidas devem ser repletas de boas obras. Assim, na época da colheita, poderemos dizer: "Pai,
eu te glorifiquei na terra!"

W. jennings

ninguém que nele confia será desolado

Bem-aventurados os que não viram e creram.
João 20.29

O que se vê são sombras: a substância encontra-se no que não é visto... Não é o
que ocorre com o fundamento de nossa fé? A torre longínqua que se ergue altaneira
entre as ondas sobre as quais lança a luz salvadora repousa em sólida rocha. Mas onde
está esta rocha, que não a vemos? Quando o vendaval ruge em cima, e os vagalhões
rugem embaixo, posso dormir tranqüilo. Estou firmado na rocha - Cristo Jesus!
Quem confia na Rocha Eterna acha-se apto a enfrentar as tormentas todas e a
própria morte, pois "o Senhor redime a alma de seus servos, e ninguém que nele confia
será desolado".

Guthrie