Gênesis
10. A diversidade de línguas obrigou a multidão quase infinita desse povo a
dividir-se em diversas colônias, segundo Deus, por sua providência, os ia
levando. Assim, não somente o meio da terra, mas também as margens do mar encheram-se
de habitantes. Houve mesmo quem embarcasse em navios e passasse às ilhas.
Algumas dessas nações conservam ainda os nomes dados por aqueles que lhes deram
origem, outras mudaram-nos e outras ainda, por fim, em vez dos nomes bárbaros
que antes possuíam, receberam nomes que eram do agrado daqueles que nelas
vinham se estabelecer. Os gregos foram os principais autores dessa mudança,
pois, havendo-se tornado senhores de todos esses países, davam-lhes nomes e
como bem desejavam impunham leis aos povos conquistados, usurpando, assim, a
glória de passar por seus fundadores.
domingo, 25 de junho de 2017
NINRODE, NETO DE NOÉ, CONSTRÓI A TORRE DE BABEL, E DEUS, PARA CONFUNDI-LOS E ESTRUIR ESSA OBRA, MANDA A CONFUSÃO DE LÍNGUAS.
Gênesis
10 e 11 .Os três filhos de Noé, Sem, jafé e Cam, nascidos cem anos antes do
dilúvio, foram os primeiros a deixar as montanhas para morar nas planícies, o
que os outros não ousavam fazer, assustados ainda com a desolação universal
causada pelo dilúvio. Mas o exemplo daqueles animou estes a imitá-los. Deram o
nome de Sinar à primeira terra em que habitaram.
Deus
ordenou que mandassem colônias a outros lugares, a fim de que, multiplicando-
se e estendendo-se, pudessem cultivar mais terras, colher frutos em maior
abundância e evitar as divergências que de outro modo poderiam ser suscitadas
entre eles. Porém esses homens rudes e indóceis não obedeceram e, pelo seu
pecado, foram castigados com os males que lhes sucederam. E Deus, vendo que o
seu número crescia sempre, ordenou-lhes segunda vez que formassem novas
colônias.
Esses ingratos, porém, esquecidos de
que deviam a Ele todos os seus bens e atribuindo-os a si mesmos, continuaram a
desobedecer-lhe e acrescentaram à sua desobediência a impiedade de imaginar que
era uma cilada que se lhes armava, a fim de que, estando divididos, pudesse
Deus mais facilmente destruí-los. Ninrode, neto de Cam, um dos filhos de Noé,
foi quem os levou a desprezar a Deus dessa maneira. Ao mesmo tempo valente e
corajoso, persuadiu-os de que deviam unicamente ao seu próprio valor, e não a
Deus, toda a sua boa fortuna. E, como aspirava ao governo e queria que o
escolhessem como chefe, abandonando a Deus, ofereceu-se para protegê-los contra
Ele (caso Deus ameaçasse a terra com outro dilúvio), construindo uma torre para
esse fim, tão alta que não somente as águas não poderiam chegar-lhe ao cimo
como ainda ele vingaria a morte de seus antepassados.
O povo, insensato, deixou-se dominar
pela estulta convicção de que lhes seria vergonhoso ceder a Deus, e começaram a
trabalhar nessa obra com incrível ardor. A multidão e a atividade dos operários
fez com que a torre em pouco tempo se elevasse a uma altura acima de qualquer
expectativa, mas a sua debilidade fazia com que parecesse menos alta do que era
de fato.
Construíram-na
de tijolos, cimentando-a com betume, para torná-la mais forte.
Deus,
irado com essa loucura, não quis no entanto exterminá-los, como fizera aos seus
predecessores, cujo exemplo, aliás, lhes havia sido de todo inútil, mas pôs
divisão entre eles, fazendo com que a única língua que falavam se multiplicasse
num instante, de tal modo que não mais se entendiam. A confusão fez com que se
desse ao lugar onde se havia construído a torre o nome de Babilônia, pois Babel
em hebreu significa "confusão". A Sibila assim descreve esse grande
acontecimento: "Todos os homens que então tinham uma só língua construíram
torre tão alta que parecia que ela se elevaria até o céu.
Mas os deuses levantaram contra ela tão
violenta tempestade que ela foi derribada e fizeram com que aqueles que a
haviam construído falassem no mesmo instante diversas línguas. Isso foi causa
de que se desse o nome de Babilônia à cidade que depois foi construída naquele
mesmo lugar". Hestieu também fala do campo de Sinar, onde Babilônia está
localizada: "Diz-se que os sacerdotes que se salvaram dessa grande
catástrofe com as coisas sagradas, destinadas ao culto de Júpiter, o vencedor,
vieram a Sinar de Babilônia".
A organização e administração da ED
(1 Co 4. 14 – 16)
1ª Parte
Organização é ordem. É método no trabalho, no viver, no agir e em tudo mais. A
organização permeia toda a criação de Deus, bem como todas as suas coisas. A
desorganização e a desordem destroem a vida de qualquer pessoa, igreja ou
organização secular. Por seu turno, o crescimento sem ordem é aparente e
infrutífero. Sim, porque toda energia sem controle é prejudicial e perigosa.
Pode haver muito esforço e nenhum crescimento real, porque a desorganização
aniquila os resultados positivos surgidos.
Uma vez que a ordem permeia o universo de Deus, temos base para crer que
o céu é lugar de perfeita ordem. Leis precisas e infalíveis regulam e controlam
toda a Natureza, desde o minúsculo átomo até os maiores corpos celestes.
I. Organização na Bíblia
Organização na Bíblia
A. Na Igreja. Todos os símbolos bíblicos da Igreja
falam de organização, ordem, método.
Ela é comparada a:
2. Um corpo (1 Co 12.27;
Cl 1.24).
3. Uma lavoura (1 Co 3.9).
6. Um jardim (Ct 4.16).
8.
Um castiçal ou candeeiro (Ap 1.20).
B. Em Israel
1.
A perfeita ordem das tribos no acampamento (Nm 2).
A ordem não impedia a manifestação da glória divina
no Santo dos Santos; ao contrário, se as prescrições divinas fossem
negligenciadas, o castigo era certo. Lemos em Levítico 1.6,8,12, dos sacrifícios “em ordem”
no altar.
C. Quanto ao Senhor Jesus Cristo (Mc 6).
Trata-se do milagre da multiplicação dos pães, quando milhares foram
alimentados no deserto. Antes de Jesus realizar o milagre, ordenou aos
discípulos que fizessem a multidão sentar em grupos de 100 e 50 pessoas. Quando
o povo estava em ordem, Jesus então realizou o estupendo milagre, sendo todo o
povo alimentado e restando ainda muito alimento. Atualmente, em muitas igrejas
o Senhor deixa de operar milagres e alimentar espiritualmente a multidão,
devido a irreverência e confusão que derivam da desorganização na reunião. Não
é só a desorganização material, mas também a espiritual, transformando o culto
num “sacrifício de tolos” (Ec 5.1).
Compete aos discípulos cuidar da organização necessária; ver também Lucas 9.14,15.
II. A organização geral da Escola
Dominical
Tem forma tríplice. Ela é pessoal, material e
funcional.
A. A organização pessoal
1.
Dirigentes da Escola Dominical. É a diretoria da Escola, da qual logo falaremos.
2.
Professores da Escola Dominical. É o corpo docente da Escola. Têm sobre si a maior responsabilidade,
pois lidam diretamente com o aluno e com o ensino.
3.
Alunos da Escola Dominical. É
o corpo discente da Escola. É a “matéria prima” da mesma. A escola existe para
atender as necessidades dos alunos.
B. A organização material
1. O prédio. A Escola Dominical deve funcionar em instalações apropriadas à escola,
tendo salas de aula independentes. Uma das leis do crescimento da Escola
Dominical afirma:“A Escola Dominical crescerá enquanto houver espaço para as
classes.”
2. O mobiliário. Deve ser apropriado aos fins e de conformidade com a idade dos alunos.
3. O material didático. Comumente chamado literatura. Abrange as diferentes revistas
de aluno e
professor, bem como o respectivo material de apoio, obedecendo a um currículo
bíblico, de acordo com o agrupamento de idade escolar dos alunos.
Todo o
material didático deve ser utilizado de acordo com os métodos de ensino
compatíveis a cada agrupamento de idade dos alunos.
C. A organização funcional.
Trata do funcionamento da Escola Dominical, visando à
consecução de seus objetivos, conforme o exposto no Capítulo II desta Unidade.
Grande responsabilidade têm aqui o pastor da igreja e a diretoria da Escola. A
organização funcional cuida da:
1.
Espiritualidade. A
vida espiritual compreende o estado da escola quanto à oração, conduta cristã,
santificação bíblica, consagração a Deus e predomínio do Espírito Santo.
2.
O ensino da Palavra. Estudo
e ensino da Palavra, livre de extremismo, modernismo,
fanatismo,
doutrinas falsas, etc. Aqui, segundo a promessa divina em Isaías 55.11, os
frutos com toda certeza surgirão.
3.
Eficiência. Aqui, a
Escola cuida em prover abundante ensino através de professores boas coisas podem influenciar temporariamente apenas.
Tais
coisas jamais serão suficientes em si, mas, podem ser vitalizadas e dinamizadas
pela ação poderosa do Espírito Santo. É aí que está a diferença. É oportuno
dizer que o Espírito Santo tem uma afinidade especial com a mente treinada,
quando santificada.
4.
Planejamento. De nada
adianta muita organização e preparo, sem a operação do Espírito Santo. Dons
naturais, personalidade atraente, eloquência, boa dicção, cultura erudita e
outras vozes, ajudando na parte musical do
culto infantil, etc. Uma coisa é certa: havendo holocausto a Deus, haverá
também muita música! (2 Cr
29.27).
III. A diretoria da Escola Dominical
Uma Escola Dominical deve ter uma
diretoria para cuidar da sua administração, segundo as diretrizes do pastor da
igreja. Os membros da diretoria:
A. Superintendente. Nas escolas filiais é chamado dirigente.
Na sede, o superintendente, regra geral, é também o dirigente local.
B. Vice-Superintendente. Nas escolas filiais é chamado vice
dirigente.
C. 1º Secretário. Quando os dois primeiros acima
mencionados não comparecem, o 1º secretário assume a direção dos trabalhos,
conforme as normas locais.
D. 2º Secretário. Os secretários devem ter auxiliares,
dependendo do tamanho e movimento da escola.
E. Tesoureiro. Deve ser pessoa competente e recomendada
por todos para tal mister.
F. Bibliotecário. Um bibliotecário competente na sua
função é uma bênção para a Escola Dominical. Logo mais falaremos da biblioteca
da Escola Dominical.
G. Dirigente Musical. As atividades musicais da escola não são
apenas a execução e a regência do canto congregacional, conjunto musical, etc.
O dirigente musical trabalha também no setor infantil, no ensino do canto,
ressaltando a importância do louvor, ensaiando programas musicais, preparando
números especiais a diferentes idôneos,
espirituais, treinados, cheios do Espírito Santo e zelo pela obra de Deus. Não
confundir idôneo com idoso. A eficiência é vista através do crescimento da
Escola Dominical, em todos os sentidos.
H. Porteiros e Introdutores. Podem ser os mesmos que já servem à igreja. São
muito necessários na Escola Dominical, na orientação geral de alunos e
visitantes. Falando de porteiros e introdutores ou recepcionistas numa Escola
Dominical, lembremo- nos que o povo entra onde é convidado, e fi ca onde é bem
tratado. Ninguém é obrigado a ficar num lugar onde não é bem recebido nem bem
tratado. O dirigente da Escola Dominical precisa pensar nisso. Os membros da
diretoria da Escola Dominical são conhecidos como dirigentes da Escola
Dominical. Seu número depende do tamanho da escola. Numa escola pequena, um
obreiro pode acumular funções. Organização excessiva numa escola pequena é
contraproducente; já passa a ser formalidade.
Repetimos: a diretoria da Escola Dominical tem grande
responsabilidade.
Diz a Palavra: “Não havendo sábia direção o povo cai” (Pv 11.14; Ec 10.16; Rm 12.8). A diretoria da
Escola deve reunir-se uma vez por mês para tratar de assuntos gerais do
trabalho e observar o estado geral da Escola. Tal reunião não pode ser casual,
nem realizada às pressas, se a Escola Dominical quer de fato ser a escola de
instrução bíblica da igreja.
A revista Ensinador Cristão publicará uma sequências de artigos do pastor Antonio Gilberto sobre a Organização e Administração da ED.
Extraído da
Revista Ensinador Cristão.
Pedidos pelo
0800-021-7373 ou pelo site www.cpad.com.br
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