quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Quinta - Ml 2.2 – LBJ – Bênçãos amaldiçoadas.

No nome do Senhor, o profeta passa a julgar o sacerdócio: E, agora, ó sacerdotes, este mandamento vos toca a vós (1). “Como Deus outrora disse: Com a obediência, eu ordenarei minhas bênçãos sobre vós, assim agora o Senhor ordenaria [...] uma maldição”.
11 Se o não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração minhas repreensões para dar honra ao meu nome, então eu enviarei a maldição contra vós (2). No entanto, como todas as mensagens proféticas de destruição, esta palavra é condicional:
“Se continuardes em vossa hipocrisia e indiferença cruel, enviarei minha maldição sobre vós”. Está nítido que Deus deseja o arrependimento para que a maldição seja suspensa.
12 Amaldiçoarei as vossas bênçãos, diz Deus. Estas bênçãos não são as sacerdotais que pronunciavam sobre o povo, mas os benefícios que desfrutavam como ministros do Templo (cf. Nm 18.8-19). Deus retirará estes benefícios. A parte final do versículo dá a entender que a maldição já se manifestara e começara a se instalar neles a partir do momento que passaram a menosprezar o nome do Senhor.


Extraído do livro comentário BEACON.

Quarta - Pv 22.28 – LBJ – Não remova os marcos antigos .

Um dístico simples no versículo 28 destaca a importância do respeito pelos direitos de propriedade na tradição hebréia. A expressão limites antigos é uma referência às pedras que designavam as divisas das propriedades das pessoas. Estas divisas eram consideradas sagradas no mundo antigo. Esta verdade é sublinhada aqui na literatura sapiencial (cf. 23.10-11; Jó 24.2), e também na lei e nos profetas (cf. Dt 19.14; Os 5.10). O ganancioso rei Acabe violou esses direitos sagrados ao tomar a vinha de Nabote (1 Rs 21). No versículo 29, o homem capaz e diligente é louvado. Embora a palavra diligente seja usada para designar um escriba em Salmos 45.1 e Esdras 7.6, os hebreus honravam a pessoa diligente, independentemente de sua profissão ou ocupação. O homem diligente era honrado por reis. A expressão de baixa sorte na última frase desse versículo é traduzida como “[gente] obscura” (NVI; “pessoas obscuras”, BJ).

Extraído do livro comentário BEACON.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Segunda - Êx 7.10-12 – LBJ – Imitando os sinais de Deus.

O primeiro milagre diante de Faraó (7.8-12).  Quando Faraó pedisse confirmação na forma de milagre, Moisés e Arão tinham de estar preparados com a vara de Deus que Moisés agora confiara a Arão (9). O propósito do milagre era provar as afirmações que os servos de Deus faziam sobre a orientação sobrenatural. Quando Arão lançou a vara diante de Faraó, ela tom ou-se em  serpente (10). Faraó chamou os sábios e encantadores (11), e estes magos (“feiticeiros e ilusionistas”, ATA) do Egito também transformaram suas varas em serpentes mediante seus encantamentos. “A magia era amplamente praticada no Egito e consistia principalmente na composição e emprego de feitiços, os quais acreditava-se que exercesse poderoso efeito sobre os homens e os animais irracionais.”34 Não está claro se as ações praticadas por estes mágicos eram resultado inteiramente de manipulação humana ou se havia o poder sobrenatural de espíritos malignos. 35 Em todo caso, o ato tendia a desacreditar o milagre da vara de Arão. Este intento foi compensado quando a vara de Arão tragou as varas (12) dos outros. Qualquer que seja o poder que Deus permita os inimigos possuírem, sua força sempre é maior. Contudo, parece que Deus permite  a  presença  de bastante  engano junto  com seus  milagres  para que  os corações duros, que escolheram endurecer, fiquem ainda mais endurecidos (13; cf.  22).

Extraído do livro comentário BEACON.