sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Ef 2.13,14 - Pelo sangue de Cristo nos aproximamos de Deus.

Comentário extraído do livro : Novo testamento aplicação pessoal.

2.13 As duas pequenas palavras “mas agora” revelam a intervenção de Deus, dos céus à terra, e a completa história da redenção.
As palavras “longe” e “perto” descrevem a posição dos gentios e dos judeus em relação a Deus. Trazer aqueles que estavam muito longe para perto dele somente podia acontecer pelo sangue de Cristo. A salvação só podia vir através da morte de Jesus. “Sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9.22).

2.14 Cristo Jesus, através da sua morte, destruiu as barreiras que haviam separado judeus de gentios, estabelecendo a paz entre os dois grupos. Mais do que estabelecer a paz. Cristo reconciliou a ambos com Deus Aqueles que criam nele tornar-se-iam um único povo, os cristãos. Paulo descreveu a paz que Cristo havia estabelecido entre os judeus e os gentios como a derrubada da parede de separação que estava no meio. Não era segredo que existia hostilidade entre os dois grupos, uma hostilidade cultural e religiosa que ninguém conseguia resolver - ninguém, exceto Deus. Esta parede divisória refere-se à parede no Templo judeu que separava o pátio dos gentios do Templo propriamente dito, no qual somente os judeus podiam entrar. O historiador judeu Josefo escreveu que nesta parede havia a seguinte inscrição, em grego e latim: “Nenhum estrangeiro pode adentrar a barreira que circunda o santuário e a parte interna. Quem for apanhado fazendo isso será culpado de sua própria morte, que se seguirá” (veja At 21.28,29). Essa “derrubada” refere-se simbolicamente à reconciliação realizada por Cristo.

Lc 23.34 - O perdão imerecido, Jesus ofereceu na cruz.

Comentário extraído do livro : Novo testamento aplicação pessoal.

23.34Jesus falou somente poucas vezes quando estava na cruz, e a sua oração por perdão foram as primeiras palavras pronunciadas por Ele. Jesus pediu ao Pai que perdoasse aos seus assassinos. Jesus viveu e morreu de acordo com as palavras que pregava: “amai a vossos inimigos” (6.27-28). A frase “Não sabem o que fazem” se refere muito provavelmente aos judeus, e não aos soldados romanos, embora todos os que participaram da morte de Jesus estivessem incluídos nesta oração por perdão. Os judeus cometeram um grave erro, pois deixaram de perceber o plano de Deus para a sua nação.
Os soldados romanos costumeiramente repartiam entre si as roupas dos criminosos executados. Quando lançaram sortes pelas roupas de Jesus, eles cumpriram a profecia de Salmos 22.18. Jesus foi crucificado nu. João registrou que quatro soldados dividiram as roupas (Jo 19.23).

Mt 27.39,40 - Blasfemado por nossa causa.

Comentário extraído do livro : Novo testamento aplicação pessoal.

2 7 .3 9 ,4 0 O insulto era literalmente acrescentado à injúria quando o assunto era a crucificação pública.  O povo que passava por ali blasfemava dele. Eles zombavam de Jesus dizendo que se Ele tinha se vangloriado de poder reconstruir o Templo em três dias, certamente teria o poder de se salvar do destino da cruz.  Ironicamente, Jesus estava no verdadeiro processo de cumprir a sua própria profecia. O seu corpo estava sendo destruído, mas em três dias ele ressuscitaria. Como Jesus era o Filho de Deus, que sempre obedecia à vontade do Pai, Ele não desceu da cruz para salvar a Si mesmo. Se Ele tivesse feito isto, não teria nos salvado. As palavras do povo, “se és o Filho de Deus” lembram as tentações de Satanás (veja 4.3, 6), e revelam que Satanás ainda estava trabalhando para fazer com que Jesus se rendesse ao sofrimento e fracassasse, não fazendo a vontade de Deus. Este incidente lembra o Salmo 22.7.