terça-feira, 2 de janeiro de 2018

LIÇÃO 01 - CLASSE JUVENIS- 1ºTRI-2018

Is.40.8- A Palavra de Deus permanece eternamente.
8- Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.
Embora a erva murche e as flores enfraqueçam e caiam, nações e impérios ascendem e caem, os seres humanos vêm e vão, uma coisa é certa "a palavra de nosso Deus subsiste eternamente". Somente isto é sempre seguro e confiável. Jesus colocou isto até mesmo mais forte­ mente: "O céu e terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar" (Mt 24.35).
Extraído do livro o Isaias profeta messiânico.


Hb 4.12- A Palavra de Deus é viva e eficaz.
Ele sabe quem nós realmente somos porque a Palavra de Deus é viva e eficaz. A Palavra de Deus não pode ser desprezada nem desobedecida. Os israelitas que se rebelaram aprenderam da maneira mais difícil que, quando Deus fala, eles devem ouvir. Ir contra Deus significa encarar o juízo e a morte.
A Palavra de Deus é viva, transforma vidas, e é dinâmica quando opera em nós. As exigências da Palavra de Deus requerem decisões. Nós não só a ouvimos, mas deixamos que ela molde a nossa vida. Pelo fato de a Palavra de Deus ser viva, ela aplicava-se a estes cristãos judeus do século I, como também se aplica aos cristãos de hoje. A maioria dos livros pode se parecer com artefatos empoeirados colocados simplesmente sobre uma estante, mas a Palavra de Deus, reunida nas Escrituras, vibra com vida.
A Palavra de Deus penetra através da nossa fachada exterior e revela o que está em nosso interior, no mais profundo de nosso ser. A metáfora da espada de dois gumes retrata a  Palavra de Deus que penetra até à divisão da alma, e do espírito... e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração, revelando o que realmente somos por dentro. Nada pode ser escondido de Deus; também não podemos nos esconder de nós mesmos, se estudarmos sinceramente a Palavra de Deus. Ela alcança o nosso interior atravessando a nossa vida exterior, assim como uma espada atravessa a pele.
Dois pensamentos são apresentados pela frase "todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos de Deus". (1) Não podemos dar desculpas, justificativas, ou razões - rodas as coisas são vistas exatamente como são. Ninguém pode enganar a Deus. (2) Somos expostos, impotentes e indefesos diante de Deus. A palavra refere-se a um golpe paralisante de um lutador que aplica uma "gravata'.
A Palavra de Deus penetra como uma espada, expondo-nos a Deus, a quem devemos explicar tudo o que fizermos. Todas as pessoas devem prestar contas a Deus, mas sem aparências exteriores ou tentativas de argumentar. Estas palavras advertem que os crentes devem tomar cuidado para não se desviarem, mas obedecerem a Deus com sinceridade. Deus é o supremo juiz. Este versículo pavimenta o caminho para a próxima seção, que descreve Jesus Cristo como o nosso Sumo Sacerdote. Com a nossa vida despida diante de Deus, estaríamos irremediavelmente perdidos sem Cristo. Pelo fato de Jesus ter tomado o nosso juízo e servido como o nosso advogado para com Deus, podemos descansar em segurança na presença de Deus.
Extraído do livro comentário do novo testamento aplicação pessoal.


2 Tm 3.15-17 - Toda a Bíblia é divinamente inspirada.
3.15 Timóteo era um dos primeiros cristãos da segunda geração: ele tinha se tornado cristão, não porque um evangelista fez um sermão poderoso, mas porque sua mãe e avó o tinham ensinado as Escrituras quando ele ainda era uma criança (1.5). Para Timóteo, as sagradas letras, isto é, as Escrituras Sagradas, eram basicamente o Antigo Testamento - Génesis a Malaquias. As origens da fé de Timóteo forneceriam outro incentivo para que ele prosseguisse na fé: Paulo, seu mentor e amigo, que lhe deu um exemplo inconfundível da fidelidade de Deus; as Escrituras infalíveis, que Timóteo tinha estudado e amado desde sua meninice; e as suas queridas mãe e avó. que o tinham criado e amado. As Escrituras. a Palavra de Deus, ensinam sobre a salvação: mas somente conhecer as Escrituras não salva ninguém (muitos judeus tinham conhecido as Escrituras desde sua infância, mas ainda assim tinham se oposto a Jesus e à salvação que Ele oferecia - veja 2 Co 3.15,16; o próprio Paulo exemplificou isto nos seus anos anteriores, Ar 26.9-11). As Escrituras mostram às pessoas a sua necessidade de salvação e também como consegui-la - pela fé que há em Cristo Jesus.

3.16 Timóteo conhecia as Escrituras desde a sua infância, de modo que ele sabia que toda Escritura é inspirada por Deus. Quando Paulo falou de toda Escritura, ele estava basicamente se referindo ao Antigo Testamento, uma vez que naquela ocasião já estava concluído. Mas e escopo da afirmação de Paulo incluía qualquer texto que fosse considerado suficientemente confiável para ser lido nas reuniões da igreja. que, no final do século I, teria incluído e, quatro Evangelhos e as cartas de Paulo. De acordo com 2 Pedro 3.15,16, as cartas de Paulo eram classificadas como "Escrituras".
As Escrituras, afirmou Paulo,são divinamente inspiradas. Uma tradução mais próxima do texto grego original seria: "Toda Escritura tem o sopro de Deus". Isto nos diz que cada palavra da Bíblia foi "soprada' por Deus. As palavras da Bíblia vieram de Deus e foram escritas por homens. O apóstolo Pedro afirmou isto quando disse que "os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pe 1.21).
As palavras de Paulo lembraram Timóteo de que, pelo fato de as Escrituras serem inspiradas e infalíveis, elas também são proveitosas. A Bíblia não é uma coletânea de histórias, fábulas, mitos ou simples ideias humanas a respeito de Deus. Por intermédio do Espírito Santo, Deus revelou a sua pessoa e o seu plano a determinados crentes, que escreveram a sua mensagem para o seu povo. Este processo é conhecido como "inspiração". Os autores escreviam nos seus contextos pessoais, históricos, e culturais. Embora usassem as suas próprias mentes, seus talentos, sua linguagem, e seu estilo, eles escreviam o que Deus queria que eles escrevessem. As Escrituras são completamente dignas de confiança porque Deus estava no controle da sua escrita. As suas palavras são completamente confiáveis para a nossa fé e as nossas vidas.
As Escrituras eram proveitosas para todos os aspectos do ministério de Timóteo. Elas:

      São proveitosas para ensinar a verdade. O conteúdo e o ensino da verdade, que devem fluir das Escrituras e ser coerentes com ela. Ao chamar a Bíblia "inspirada por Deus", Paulo estava identificando a sua origem divina; ao torná-la a fonte da doutrina, ele estava lembrando a Timóteo da sua autoridade. O ensino de uma doutrina bíblica contrária devia ser rejeitado, corrigido, ou substituído pelos ensinos corretos.

Podem condenar o erro, ou seja, podem redarguir. O impacto inicial da verdadeira doutrina envolve a confrontação do falso ensino e compreensão. A agressividade de alguns que ensinam a verdade bíblica pode
ter que ser desculpada, mas a agressividade da verdade bíblica dirigida ao erro e ao mal não exige desculpas.

     Podem corrigir as faltas, ajudando­ nos a enxergar os nossos erros. Na área da correção, as Escrituras têm duas funções: (1) elas fornecem uma apresentação completa dos ensinos, onde somente uma parte da verdade tinha estado presente; e (2) possibilitam uma compreensão correta e a aplicação onde a verdadeira doutrina pode ter sido ensinada, mas não surtiu efeito.

   Ensinam a maneira certa de viver, ou seja, instruem em justiça, mostrando­ nos como agradar e glorificar a Deus. A natureza das Escrituras nos permite ensiná-las confiantemente aos nossos filhos e aprender com elas.

A Bíblia não é simplesmente um registro do passado - a história dos judeus e, a seguir, da igreja. Na verdade, cada história, cada profecia, cada ensino, cada admoestação e cada ordem apontam para além do autor, a Deus, que veio até nós na pessoa de Jesus Cristo. Deus nos confronta nas páginas da sua Palavra dizendo-nos o quanto Ele nos ama, como podemos ser seus filhos, e como devemos viver para agradá-lo.

3.17 O objetivo das Escrituras é preparar e capacitar os crentes para toda boa obra que Deus quer que eles realizem. Timóteo tinha uma grande responsabilidade em Éfeso, mas, por meio da sua fé e confiança na Palavra de Deus, ele era capaz e proficiente - capaz de satisfazer todos os deveres e desafios. Os crentes devem estudar a Bíblia para que possam saber como realizar a obra de Cristo no mundo. O conhecimento da Palavra de Deus não nos será útil se não fortalecer a nossa fé e nos levar a fazer o bem (Ef 2.10).
Extraído do livro comentário do novo testamento aplicação pessoal.


Sl 1.1-6 - Medite na Lei do Senhor.

A Bênção dos Santos (1.1-3)
O homem piedoso é descrito, primeiramente, em termos do que ele não faz. Ele é bem-aventurado (1; asher) ou feliz. A LXX usa makarios, o mesmo termo grego encontrado nas Bem-aventuranças em Mateus 5.3-11.
O justo é feliz naquilo que ele não faz. A religião consiste em mais do que aspectos negativos, mas ela também inclui essa faceta. Não é possível construir um prédio sem escavação; semelhantemente, não pode haver vida santa sem renúncia do mal. A felicidade do justo consiste primeiramente no fato de que ele não anda segundo o conselho dos ímpios (hb., rashaim, os perversos). Kirkpatrick sugere que “se a noção primária da palavra hebraica rasha é inquietação (veja Jó 3.17; Is 57.20,21), a palavra expressa de uma maneira clara a desarmonia que o pecado incutiu na natureza humana, afetando o relacionamento do homem com Deus, com o próximo e consigo mesmo”.1 Nem se detém no caminho dos pecadores. A forma intensa do termo traduzido por pecadores indica que o autor tinha em mente transgressores habituais e determinados. Os escarnecedores, com frequência descritos no livro de Provérbios, são “os ímpios da pior qualidade; eles são arrogantes, briguentos, injuriosos, inimigos da paz e ordem entre os homens e em suas comunidades, e zombadores da bondade”.
Existe um progresso inequívoco aqui, descrevendo o caminho que o justo evita com todo cuidado. Anda significa uma associação casual ou passageira com aqueles que estão fora de sintonia com Deus. Detém é uma comunhão contínua com pessoas que são continuamente pecaminosas em atitudes e atos. Assenta implica que a pessoa está à vontade no meio daqueles que zombam de Deus e da religião. A pessoa justa recusa-se a dar um passo sequer em direção a esse caminho inferior.
O caráter do justo é então descrito positivamente. Uma pessoa que é verdadeiramente feliz faz o seguinte: Ela tem o seu prazer na lei do Senhor (2), o ensino ou instrução de Javé. O termo hebraico torah tem um significado muito mais amplo do que é sugerido por “lei”. Ela representa todo o caminho revelado de vida contido nos ensinos de Moisés e nos profetas e é usada paralelamente com a expressão “a palavra do Senhor”. Estes termos são virtualmente sinônimos. O termo hebraico para medita vem da raiz que sugere o murmúrio (sussurro) daquele que está estudando à meia voz as palavras de um livro.3 “A verdadeira felicidade não se encontra no próprio pensamento do homem, mas na vontade revelada de Deus”.4 O cristão é “gerado, guiado e nutrido pela Bíblia”.

Os resultados de uma vida justa são descritos por meio de símbolos conhecidos. Esse homem é como a árvore plantada junto a ribeiros de águas (3). A imagem é de uma árvore bem irrigada, favoravelmente colocada (“transplantada”, Anchor) junto a um ribeiro ou canal de irrigação, cultivada e cuidada, e, como consequência disso, frutífera. Esse não é um crescimento silvestre, que sobrevive por acaso. A menção de folhas que não caem e a abundância de água sugere que se tinha em mente uma tamareira. Nas palavras tudo quanto fizer o salmista abandona a figura da árvore e se refere diretamente ao justo. Está inferida, é claro, a ideia de que esse homem vai fazer aquelas coisas por meio das quais o Senhor o possa fazer prosperar.

A Carga do Pecador (1.4-6)
O pecador está em completo contraste com o justo. Os ímpios (4) são os rashaim do versículo 1. Ao contrário da árvore com raízes profundas, eles são como a moinha
(palha) que o vento espalha. Esta é uma referência ao local de debulha onde a palha era batida e separada do trigo. Esse local geralmente ficava no topo de uma colina ou num lugar alto onde o vento soprava mais forte. O trigo e a palha juntos eram jogados para cima com pás. O trigo mais pesado caía no chão para então ser cuidadosamente recolhido, mas a palha leve e imprestável era levada pelo vento.
As pessoas ímpias são semelhantes à palha, sem raízes ou frutos, incapazes de subsistir no juízo (5). Os ímpios não conseguirão sobreviver ao julgamento do último dia nem ao julgamento contínuo do peneirar providencial de Deus do caráter humano. Nem resistirão os pecadores na congregação dos justos. Esses pecadores são persistentes e habituais, como no versículo 1. A congregação dos justos é o ideal bíblico para a verdadeira comunidade de fé. O propósito dos julgamentos atuais de Deus bem como do seu julgamento final no porvir (Mt 13.24-30, 36-43) é remover o mal e os malfeitores de sua Igreja.
Um resumo do contraste entre justo e ímpio no Salmo 1 pode ser observado no seu último versículo. A primeira parte do versículo 6, Porque o Senhor conhece o caminho dos justos, resume os versículos 1-3. A segunda parte resume os versículos 4-5. O Senhor conhece, não no sentido abstrato de estar ciente ou informado, mas no sentido concreto e pessoal de cuidar, aprovar, guiar e estar atento. E possível, em alguns contextos, traduzir yada, “conhecer”, por “cuidar” ou “se importar”. De modo inverso, o caminho dos ímpios perecerá, terminará em ruína, “caminhos da morte” (Pv 14.12). As primeiras e últimas palavras do salmo resumem o contraste que é traçado entre os justos e os ímpios: bem-aventurado e perecerá.
Comentário extraído do livro :Comentário BEACON.
   

2 Pe 1.20.21 Palavra de Deus através das palavras dos homens.
Todavia, não dependemos desta experiência para termos certeza de quem Jesus é, e para nos assenhorearmos da realidade de sua glória vindoura. Pois, temos a Palavra Deus conosco. Neste ponto, Pedro tinha em mente o Antigo Testamento, mas podemos fazer a mesma aplicação ao Novo (2 Pe 1.19). Por conseguinte, fazemos bem ao nos aplicarmos à palavra profética, pois é uma lâmpada que brilha na escuridão da ignorância espiritual deste mundo até que o dia apareça e a estrela da alva desponte. O texto grego diz que o pecado tornou o mundo um local sujo, escuro, esquálido, fúnebre, mas que a luz de Cristo, espalhando-se, mostra-o como ele realmente é. Ela faz­ nos também ver a glória e a beleza de Jesus e o que Ele nos tem preparado.
Também temos certeza de que podemos depender realmente da Palavra de Deus, pois nenhuma profecia jamais foi entregue porque alguns homens decidiram produzi-la por si mesmos. A Bíblia nunca registrou nenhuma interpretação ou ideias pessoais de quem quer que seja como regra de fé e conduta, mas homens santos de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo. Eles falaram por Deus.

 Comentário extraído do livro: A razão da nossa esperança
Stanley M. Horton


Sl 119.97 - O prazer de quem ama a Palavra do Senhor.
O valor da lei do Senhor em conceder sabedoria e entendimento ao obediente é o tema dessa estrofe. Ao meditar nos ensinos da Palavra de Deus, o salmista havia recebido sabedoria maior que a dos seus inimigos.
Comentário extraído do livro :Comentário BEACON.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

AUXILIO LIÇÃO 01- 1º TRI/ 2018- ADOLESCENTE

Vv. 1-5. A razão mais simples pela qual se chama o Filho de Deus de "o verbo de Deus", parece ser que como nossas palavras explicam as nossas idéias aos demais, assim o Filho de Deus foi enviado para revelar o pensamento de seu Pai ao mundo.
Aquilo que o evangelista disse acerca de Cristo prova que Ele é Deus. Afirma a sua existência no princípio; a sua coexistência juntamente com o Pai. O verbo estava com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e não como instrumento mas como Autor. Sem Ele, nada do que foi feito se fez; desde o anjo mais elevado até o verme mais baixo. Isto mostra quão bem qualificado estava para a obra de nossa redenção e salvação. A luz da razão e a vida dos sentidos derivam dEle, e dependem dEle. Este Verbo eterno, esta Luz verdadeira, resplandece; porém as trevas não a compreenderam. oremos sem cessar para que os nossos olhos sejam abertos e contemplemos esta luz, para que andemos nela - e assim sejamos feitos sábios para a salvação pela fé em Jesus Cristo.
Vv. 6-14. João Batista veio dar testemunho de Jesus. Nada revelou com maior plenitude as trevas que estavam nas mentes dos homens do que quando apareceu a Luz, e houve a necessidade de um testemunho para chamar a atenção dela. Cristo era a luz verdadeira; esta grande luz merece ser chamada assim. Por seu Espírito e graça ilumina a todos
aqueles que estão iluminados para a salvação. E aqueles que não estão iluminados por Ele, perecem nas trevas.
Cristo esteve no mundo quando assumiu a nossa natureza e habitou entre nós, neste mundo inferior. Esteve no mundo, mas não era do mundo. veio salvar um mundo que se havia perdido, porque era um mundo que Ele mesmo havia criado perfeito. Contudo, o mundo não o conheceu. Quando vier o Juiz, o mundo o conhecerá. Muitos dizem que são de Cristo, mesmo não o recebendo porque não deixam os seus pecados, nem permitem que Ele reine sobre eles.
Todos os filhos de Deus são nascidos de novo. Este novo nascimento acontece por meio da Palavra de Deus (1 Pe 1.25), e pelo Espírito de Deus, como seu autor.
Cristo sempre esteve no mundo por sua presença divina; porém, agora que o cumprimento do tempo estava prestes a chegar, Ele foi, de outra maneira, Deus manifestando-se em carne.
Observemos, contudo, os raios de sua glória divina que penetraram este véu de carne. Ainda que esteve em forma de servo quanto às circunstâncias exteriores, quanto à graça, a sua forma foi a de Filho de Deus, cuja glória divina se revela por meio da santidade de sua doutrina e em seus milagres. Foi cheio de graça, completamente aceitável a seu Pai, e portanto apto a interceder por nós; e cheio de verdade, plenamente
consciente das coisas que iria revelar.

Comentário aplicação pessoal Marcos 1.35 Gabriel explicou como Maria ficaria grávida e ainda continuaria sendo virgem. Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra - estas palavras retratam a presença poderosa de Deus descendo sobre Maria (veja Mt 17.5; Me 9.7; Lc 9.34). Este seria verdadeiramente um bebê especial, pois seria Santo. Jesus nasceu sem o pecado que tinha penetrado no mundo por meio de Adão. Ele nasceu santo, da mesma maneira como Adão tinha sido criado sem pecado. Os crentes devem ter cuidado para não explicar que Jesus não tinha pecado simplesmente porque Ele não teve um pai humano. Isto significaria dizer que Maria teria sido uma pessoa sem pecado, o que não é verdade. A ausência de pecado de Jesus não se deve ao seu nascimento miraculoso de uma jovem virgem, mas se baseia na sua posição com Deus. Por meio do nascimento de Jesus, o próprio Deus entrou no mundo sob uma forma humana.
O título Filho de Deus mostra que Jesus tinha um papel especial no objetivo de Deus, e que Ele é o Messias esperado. A menção do Espírito Santo dá ao nome maior significado, pois mostra que Deus, por meio do Espírito, tem uma função especial ao criar esta criança. A relação entre "Filho de Deus" e "Filho do Altíssimo" confirma a divindade de Jesus. Em contraste com Adão, que desobedeceu a Deus, Jesus iria obedecer completamente ao seu Pai, permitindo-lhe perdoar os pecados do mundo (Rm 5.14-19).



Segundo (comentário bíblico de matthew henry) LUCAS- 1.35  A natureza humana de Cristo deveria ser produzida deste modo, para que fosse adequada àquEle que teria em si a sua própria natureza divina. Devemos, como Maria nesta passagem, dirigir os nossos desejos pela Palavra de Deus. Em todos os conflitos, temos que recordar que nada é impossível para Deus. E ao vermos e ouvirmos as suas promessas, devemos convertê-las em orações: "Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra".

10.21 Jesus deu graças a Deus, seu Pai, por tornar a verdade espiritual disponível às criancinhas. Aqueles que voluntariamente se sujeitam a Deus e não confiam na sua própria sabedoria terão a verdade revelada a eles. É tão comum que os sábios e inteligentes deste mundo se recusem a sujeitar-se a Deus. Eles podem não ver a necessidade que têm dele, ou podem pensar que a sua sabedoria e conhecimento os colocaram numa classe distinta. Estas palavras de Jesus revelam a soberania e a iniciativa de Deus com respeito àqueles que devem receber a verdade divina. Deus decidiu ocultá-la daqueles que a recusam e rejeitam (veja 8.10), e revelá-la àqueles que podem não parecer sábios e instruídos, mas que têm corações confiantes (como as
criancinhas, 9.47,48).


MARCOS 6.3 Jesus ensinava com sabedoria e eficiência, mas para as pessoas da sua cidade Ele era apenas um carpinteiro cuja família todos conheciam muito bem. "Ele não é melhor que nenhum de nós, ele é um simples operário".

MARCOS- 14.61 Jesus recusou-se a dizer qualquer coisa. Ele não tinha nada a dizer ao grupo de mentirosos que havia falado contra Ele e não tinha razão para explicar um punhado de falsas acusações. Assim Ele calou-se e nada respondeu. Isso havia sido profetizado nas Escrituras (Is 53.7). Com o silêncio de Jesus, os procedimentos do tribunal exigiam uma pausa. Mas Caifás tinha outra tática "na manga do seu manto sacerdotal". Ele decidiu perguntar sem rodeios a Jesus: "És tu o Cristo" O concílio deve ter prendido coletivamente a sua respiração em suspense. Ali estava a pergunta que poderia fazer com que o plano fosse bem sucedido ou fracassasse. Jesus afirmaria diretamente ser o Messias, o Filho do Deus Bendito?

Podemos nos perguntar por que Jesus se recusou a responder à primeira pergunta e escolheu, então, responder a esta. A versão de Mateus indica que Caifás pôs Jesus sob juramento (Mt 26.63) de modo que Jesus fosse forçado a responder de acordo com a lei (Lv 5.1); portanto Ele seria forçado a se incriminar. A ação de Caifás era ilegal de acordo com os procedimentos de julgamento, mas ninguém levantou a voz contra ele. Conforme mencionado acima, este julgamento nada tinha a ver com justiça; era meramente uma manobra para se livrarem de Jesus.

MARCOS-14.62 Jesus não deu resposta para as primeiras perguntas (14.60) porque eram baseadas em evidências confusas e falsas. Não responder era mais sábio do que tentar esclarecer acusações fabricadas. Mas se Jesus tivesse se recusado a responder à segunda pergunta (14.61), teria sido o mesmo que negar a sua divindade e sua missão. Assim Jesus respondeu sem hesitação: "Eu o sou". Estas palavras tanto respondiam a pergunta do sumo sacerdote, como faziam uma alusão à divindade de Jesus ("Eu sou" é a autodesignação de Deus, veja Êx 3.14).
Então Jesus disse palavras surpreendentes: O Filho do Homem assentado à direita do Todo-poderoso refere-se ao Salmo 110.1, e "vindo sobre as nuvens do céu" evoca Daniel 7.13,14. As nuvens representavam o poder e
a glória de Deus. Ambos os versículos eram considerados como profecias do Messias que estava por vir, e Jesus os aplicou a si mesmo.

(comentário bíblico de matthew henry)
(comentário bíblico aplicação pessoal )

AUXILIO-LIÇÂO 01 - 1º TRI 2018- JUNIORES.


A resposta de João aos judeus indica que ele soube imediatamente o que eles realmente queriam saber. "Qual é a sua opinião sobre este homem que está competindo com você, um Homem a quem você batizou, um Homem que está arrebatando a sua multidão?" A resposta de João teve quatro partes. Na primeira, ele lembrou-lhes que todos os homens estão, em última análise, sujeitos à soberania de Deus.
         O homem não pode receber coisa alguma, se lhe não for dada do céu (27; cf. 3.3). Na segunda, ele deixou claro o seu verdadeiro relacionamento com o Cristo, lembrando aos seus inquisidores uma afirmação anterior: Eu não sou o Cristo (28; cf. 1.20). Como veremos posteriormente (ver o comentário sobre 4.26), o autor usa as afirmações do tipo "Eu sou" como afirmações diretas da divindade de Jesus. Da mesma maneira, aqui, a forma negativa da frase de João, eu não sou, é uma renúncia clara e firme, mostrando que João não era o Messias. Contudo, ele reconhece e afirma o seu próprio papel como alguém que está relacionado a Cristo: Sou enviado adiante dele (28). Na terceira parte de sua resposta, ele usou o exemplo do noivo, da noiva e do amigo. Devido ao noivo ser quem de fato é, existe uma verdadeira alegria e deleite no coração do amigo. O completo cumprimento e a plenitude da alegria pertencem àqueles que reconhecem Jesus como quem Ele real­ mente é, e àqueles que encontram em sua voz a fonte de puro prazer. O amigo... alegra­ se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já essa minha alegria está cumprida (29; cf. 16.24).
Finalmente, todo o relacionamento é resumido na declaração de auto-anulação de João, feita no verdadeiro espírito de uma vida santificada: É necessário que ele cresça e que eu diminua (30)

Conteúdo extraído do comentário BEACON.