sábado, 13 de janeiro de 2018

AUXILIO ADOLESCENTES Lição 2 - Uma Pessoa Especial

Texto Bíblico  Lucas 7.36 – 50

7.36 Embora Jesus realmente comesse com os publicanos e outros que a elite religiosa considerava "pecadores" (5.29,30; 7.34), ele também foi comer com um fariseu (veja também 11.37; 14.1). Este fariseu se chamava Simão (7.40). Quando os convidados chegavam a uma casa, eles removiam as suas sandálias e os seus pés eram lavados por criados.

7.37 Esta mulher pecadora, que pode ter sido uma prostituta, foi ver Jesus. Uma refeição como esta não era uma ocasião privada; as pessoas podiam entrar, sentar-se à volta, ver o que estava acontecendo e ouvir as conversas. Assim, esta mulher pode ter entrado, mesmo tendo uma reputação desfavorável e não sendo necessariamente bem-vinda em meio a estas pessoas. Assim sendo, ela provavelmente precisou ter muita coragem. A mulher levou um vaso de alabastro com unguento. Muitas mulheres judias usavam um pequeno frasco de perfume em um cordão ao redor do pescoço. Este vaso com unguento deve ter tido um grande valor para esta mulher.

7.38 Embora a mulher não fosse uma convidada, ainda assim ela entrou na casa e ajoelhou-se por detrás de Jesus, aos seus pés. As pessoas estavam reclinadas para comer, de modo que a mulher ungiu os pés de Jesus sem aproximar-se da mesa. Ela começou a chorar, e a regar-lhe os pés com lágrimas, e os enxugava com os cabelos. Esta mulher compreendeu que Jesus era muito especial. Talvez. ela, como uma pecadora, tivesse vindo a Jesus com grande tristeza pelos seus pecados. Talvez. ela tivesse seguido João Batista e tivesse confessado os seus pecados. Ela pode ter estado entre a multidão que vinha seguindo Jesus, e que veio a crer nele. Ela pode ter vindo a Jesus agradecida por ter sido perdoada, e por isto ofereceu a Ele o seu unguento caro. Lavar os pés de Jesus era um sinal de profunda humildade - este era o trabalho de um escravo.

7.39    O fariseu levantou os olhos da sua comida e viu isso - isto é, viu esta mulher de má reputação em sua casa, perto da sua mesa, chorando e derramando unguento nos pés do seu convidado. Qualquer rabino que se preze teria percebido a natureza pecadora desta mulher e evitado ser tocado por ela
- pois ser tocado por um pecador poderia tornar Jesus impuro, e os fariseus evitavam qualquer contato com a "impureza''. Este fariseu concluiu: "Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou", e lhe teria dito que fosse embora.
Este líder religioso não tinha interesse pela situação difícil da mulher, nem o desejo de ajudá-la a sair de sua vida pecadora, e nem de ajudá-la a se tornar uma judia melhor. Em lugar disto, ele a julgava como uma pecadora, a empurrava para um lado e esperava que qualquer outro rabino (e especialmente algum que fosse um "profeta'') fizesse a mesma coisa.

7.40Jesus conheceu os pensamentos do fariseu e, respondeu a eles (veja também 5.22; 6.8). Simão já tinha feito um julgamento de Jesus e provavelmente também se sentia moralmente superior a Ele. Mas Jesus tinha pedido pela sua atenção, e Simão agiu como um bom anfitrião. "Dize, Mestre", disse ele.

7.41-43 Este credor tinha um homem que lhe devia quinhentos dinheiros e outro que lhe devia cinquenta. Não seria difícil para Simão ver qual devedor amaria mais o credor, se ele perdoasse a ambos. Jesus disse: "julgaste bem".

7.44-46 Simão tinha cometido diversos erros sociais ao recusar água para os pés de Jesus (uma cortesia oferecida aos convidados, porque os pés nas sandálias ficavam muito sujos), recusar­ lhe o 6sculo (beijo) de saudação e não ungir a sua cabeça com 6leo. A mulher pecadora, por outro lado, esbanjou lágrimas, unguento caro e beijos em Jesus. Nesta história, é a prostituta agradecida - e não o fanático líder religioso - que tem os seus pecados perdoados.

7.47  O ato de humildade e amor desta mulher mostra que ela tinha sido perdoada. Jesus não ignorou os seus pecados. Na verdade, Ele sabia que esta mulher era pecadora (7.39), e sabia que os seus pecados eram muitos. Mas o fato de que os seus muitos pecados fossem perdoados provocou nela um transbordamento de muito amor por Jesus. Não foi o amor da mulher que lhe trouxe o perdão, porque ninguém consegue conquistar o perdão como um pagamento ou recompensa. A sua fé em Jesus, apesar dos muitos pecados que ela já havia cometido, é que a salvou (7.50). Em contraste, as pessoas fanáticas, como Simão, sentem que não têm pecados que necessitem de perdão, portanto elas têm também pouco amor para mostrar por isto.

7.48   Embora seja a graça de Deus, por meio da fé, que salva, e não atos de amor ou generosidade, os atos desta mulher demonstraram a sua fé verdadeira, e Jesus honrou a sua fé dizendo a ela, de modo claro: "Os teus pecados te são perdoados". Jesus deu apoio a esta mulher, e tratou-a com dignidade. Os crentes precisam demonstrar um comportamento semelhante ao do Senhor Jesus ao tratarem com as pessoas.

7.49,50 Os fariseus acreditavam que somente Deus podia perdoar pecados, de modo que se perguntavam por que este homem, Jesus, estava dizendo que os pecados da mulher estavam perdoados. Eles começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados? Eles não compreenderam o fato de que Jesus era Deus e, portanto, tinha a autoridade para perdoar pecados. Mas Jesus simplesmente olhou para a mulher e disse: "A tua fé te salvou; vai-te em paz". A humildade desta mulher não a salvou, nem as suas lágrimas nem o seu unguento caro. Foi a sua fé, a sua completa confiança na única pessoa que podia perdoar os seus pecados e salvá-la. Quando as pessoas confiam em Cristo, Ele transforma as suas vidas, as liberta do pecado e lhes dá paz com Deus.

Extraído do livro comentário bíblico pentecostal. 

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

AUXILIO JUNIORES - Os amigos que fizeram um pedido arriscado.



(MATEUS 20:21,22).
20.21 Nas cortes reais antigas, as pessoas escolhidas para se assentarem à direita e à esquerda do rei eram altamente apreciadas. A mãe de Tiago e João queria que seus filhos se sentassem ao lado de Cristo nos lugares mais importantes do reino. Todos eles compreendiam que Jesus teria um reino; no entanto, até depois da ressurreição, nenhum deles compreendia plenamente que o reino de Jesus não era deste mundo; ele não estava centrado em palácios e tronos, mas no coração e na vida de cada um dos seus seguidores.

20.22 Jesus respondeu que ao fazer um pedido tão egocêntrico, eles não sabiam o que estavam pedindo. Requisitar posições da mais alta honra significava também pedir um profundo sofrimento, pois eles não poderiam ter urna coisa sem a outra. Jesus perguntou, em primeiro lugar, se eles poderiam beber o cálice que ele havia de beber. O "cálice" a que Jesus se refere é o mesmo "cálice" que Ele mencionaria na sua oração no Getsêmani (26.39). É o cálice do sofrimento que Ele teria que beber para obter a salvação dos pecadores. O "cálice" de sofrimento de Jesus era exclusivo, e somente Ele poderia beber o "cálice" particular que traria a salvação. Jesus estava perguntando a Tiago e a João se eles estavam preparados para sofrer pelo bem do reino. Tiago e João responderam que eles podiam (eram capazes) de beber o cálice. A sua resposta pode não ter revelado valentia nem orgulho tanto quanto mostrava a sua disposição de seguir a Jesus qualquer que fosse o custo. No entanto, quando eles abandonaram a Jesus no jardim do Getsêmani, revelaram como estavam realmente despreparados para assumir a herança deste "cálice" (26.56).


MARCOS 1.19-20.  10.32-45.
1.19 Não muito longe, ao longo da praia estava outro par de irmãos. Tiago e João, companheiros de Simão Pedro (Lc 5.10). Esses homens estavam sentados em seus barcos atracados, consertando as redes. O peso de uma boa pescaria, e o esforço constante nas redes, dava a entender que os pescadores tinham que gastar muito tempo reparando suas redes e mantendo-as em boas condições.
João havia encontrado Jesus anteriormente. Em seu Evangelho, João registra tanto o seu discipulado quanto o de André junto a João Batista, e mais tarde a mudança ocorrida, quando passaram a seguir Jesus Jo 1.35- 39). Entendemos que Tiago soube a respeito de Jesus por intermédio de seu irmão, João. Esses homens estavam prontos para atender o chamado de Jesus.

1.20 Os dois pares de irmãos imediatamente deixaram para trás a vida que levavam, e embarcaram em uma aventura incrível. Com certeza, a impressão que Jesus causou neles deve ter sido notável, e a certeza de seu chamado deve ter sido forte demais para que eles o seguissem sem hesitar.

Extraído do livro novo comentário aplicação pessoal.

AUXILIO CLASSE DE JOVENS- LIÇÃO 2

“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL.
(EMANUEL traduzido é: Deus conosco).” (Mt 1.23)

Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta. Através do seu Evangelho, Mateus fez citações ou alusões às Escrituras do Antigo Testamento para mostrar que Jesus veio para cumpri-las. Ele deveria se chamar Emanuel (que traduzido é: Deus conosco), segundo a previsão de Isaías 7. 14. Jesus era o Deus encarnado; portanto, Ele estava literalmente "conosco". A questão não era Jesus trazer o nome "Emanuel", mas o Seu Nome deveria descrever o Seu papel - trazer a presença de Deus ao povo. Jesus Cristo, que é Deus (Jo 1.1), trouxe Deus à terra através do seu corpo humano - vivendo, comendo, ensinando, curando, morrendo e ressuscitando.


AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Mt 1.18 - Maria concebeu Jesus pelo Espírito Santo.
Ora o nascimento de Jesus Cristo foi assim... Em 1.16 Mateus havia afirmado que Maria era a mãe de Jesus, mas não mencionou o nome de José como seu pai. Este fato exigia uma explicação, afim de não parecer uma situação imoral. Maria, sua mãe... estava desposada com José, antes de se ajuntarem... Os leitores modernos precisam entender as tradições envolvidas nos antigos casamentos judeus. Primeiro, as duas famílias precisavam concordar com a união e negociar o dote. Depois, era feira uma proclamação pública e o casal ficava "comprometido". Embora o casal não estivesse oficialmente casado, seu relacionamento só poderia ser quebrado com a morte ou o divórcio. As relações sexuais ainda não eram permitidas. Esse segundo estágio durava um ano, e durante esse período o casal vivia separadamente, junto aos seus respectivos pais. Esse período de espera tinha o propósito de demonstrar a pureza da noiva, pois se fosse demonstrado que ela estivesse grávida, o casamento poderia ser anulado.
Como Maria e José estavam comprometidos, eles ainda não tinham tido relações sexuais.
Mas, antes de se ajuntarem, [Maria] achou-se ter concebido do Espírito Santo. Maria estava comprometida e grávida, e José sabia que o filho não era seu. A aparente infidelidade de Maria acarretava um rigoroso estigma social. De acordo com a lei civil judaica, José tinha o direito de se divorciar dela. A lei também explicava que o castigo para a infidelidade era a morte por apedrejamento (Dt 22.23,24), embora isso fosse raramente praticado na época. Para eliminar qualquer dúvida sobre a pureza de Maria, Mateus explicou que Maria concebeu do Espírito Santo. Durante a época do Antigo Testamento, o Espírito agia sob a iniciativa de Deus (por exemplo, Gênesis 1.2). Desse modo, ficou esclarecida a iniciativa divina na concepção de Jesus. Lucas 1.26-38 registra esta parte da história.

TERÇA – Mt 1.19 - José era um homem justo.
Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá­la secretamente. Sendo um homem justo, José não queria agir contra as leis de Deus. Casar com Maria teria sido uma confissão de culpa, quando ele não era culpado. Um divórcio público iria desgraçar Maria e, aparentemente, a compaixão que sentia não iria permitir que fizesse isso. Portanto, José escolheu a opção, também legítima, de ter um divórcio particular perante duas testemunhas (Nm 5.11-31), rompendo secretamente o noivado.

QUARTA – Mt 1.25 - José só conheceu Maria após o nascimento de Jesus.
E José não a conheceu até que deu à luz seu filho. Para terminar com quaisquer dúvidas sobre a concepção e o nascimento de Jesus enquanto Maria ainda era virgem, Mateus explicou que ela permaneceu virgem até que deu à luz seu filho. Essas palavras também deixam de lado a noção de que Maria viveu a vida toda como virgem: depois do nascimento de Jesus, José e Maria consumaram seu casamento e Jesus teve vários meio-irmãos (12.46). Dois dos seus meio-irmãos foram mencionados na igreja primitiva - Tiago, como líder da igreja de Jerusalém, e Judas, autor do livro que leva o seu nome.
Tradicionalmente, os meninos recém­ nascidos eram circuncidados e recebiam seu nome oito dias após o nascimento.
Lucas registra que "quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus" (Lc 2.21). José fez tudo que Deus havia lhe dito através do anjo (1.21), dando ao bebê o nome que foi escolhido por Deus - Jesus.

QUINTA – Mt 5.21-48 - Jesus fez uma releitura das tradições.
"Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juizo". Jesus estava citando palavras dos Dez Mandamentos, chamadas de Lei de Moisés. Os fariseus estavam ensinando que o mandamento contra matar, encontrado em Êxodo 20.13, se referia apenas a tirar a vida de outra pessoa. Os assassinos estavam sujeitos a um julgamento (isto é, à execução; veja Êx 21.12; Lv 24.17) através de certos procedimentos legais, também descritos na lei.

SEXTA – 1.21 - O nome de Jesus está relacionado à sua missão.
Ele deveria se chamar Emanuel (que traduzido é: Deus conosco), segundo a previsão de Isaías 7. 14. Jesus era o Deus encarnado; portanto, Ele estava literalmente "conosco". A questão não era Jesus trazer o nome "Emanuel", mas o Seu Nome deveria descrever o Seu papel - trazer a presença de Deus ao povo. Jesus Cristo, que é Deus (Jo 1.1), trouxe Deus à terra através do seu corpo humano - vivendo, comendo, ensinando, curando, morrendo e ressuscitando.

SÁBADO - Mt 1.22,23 - O nascimento de Jesus ocorreu conforme o que fora predito pelos profetas.

Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta. Através do seu Evangelho, Mateus fez citações ou alusões às Escrituras do Antigo Testamento para mostrar que Jesus veio para cumpri-las. Ele deveria se chamar Emanuel (que traduzido é: Deus conosco), segundo a previsão de Isaías 7. 14. Jesus era o Deus encarnado; portanto, Ele estava literalmente "conosco". A questão não era Jesus trazer o nome "Emanuel", mas o Seu Nome deveria descrever o Seu papel - trazer a presença de Deus ao povo. Jesus Cristo, que é Deus (Jo 1.1), trouxe Deus à terra através do seu corpo humano - vivendo, comendo, ensinando, curando, morrendo e ressuscitando.

Comentários extraído do livro: Novo testamento aplicação pessoal.