domingo, 25 de março de 2018

Lição 11: ÉTICA CRISTÃ, VÍCIOS E JOGOS

RETIRADO DA LBM DIGITAL  CPAD.
Até a conclusão deste artigo, havia um projeto de lei que dispunha sobre a liberação da exploração de jogos de azar (bingos, cassinos, jogo do bicho) no Brasil, é o PL 186/2014. Quem conhece um pouco a realidade do ambiente de jogos de azar, ou porque os frequentou numa vida pregressa, ou ainda segue atento a coberturas policiais na grande mídia, sabe que quem está por de trás dessas jogatinas são criminosos, narcotraficantes, pessoas que você não teria coragem de frequentar as casas delas. É gente perigosa, que não perde em nada para o antigo ambiente do Cartel de Medelín, na Colômbia. É algo muito grave que está em curso no Congresso.
Outra tentativa absurda, que vai contra a dignidade da pessoa, é a intensa e sistematicamente “luta” a favor da liberação das drogas. Não bastando o impacto social do uso do álcool e do cigarro, agora há os que defendem e militam pela legalização do consumo de drogas em nível nacional. A ideia é repassar para o poder público, e a sociedade, o ônus de lidar com as consequências de escolhas individuais, mas que provocam impactos gigantescos coletivos, mesmo sabendo que o que está por trás de todo esse fenômeno é uma indústria poderosa do crime. Uma tragédia anunciada!
Liberação dos jogos de azar, das drogas e o consumo intenso do álcool e do cigarro nos mostram que a sociedade caminha a passos largos para a degradação individual e institucionalizada. Aqui, estamos falando de uma degradação diferente do que estamos acostumados a ver no poder político ou em outras instituições, refiro-me à degradação da vida interior que atinge de morte a família. Jogos de azar, drogas e álcool são combinações que atingem funestamente a família, única célula que consegue ainda resistir aos absurdos sociais praticados em nosso país.
Em Apocalipse 22, a Palavra de Deus diz que nesses últimos dias o quadro seria este: “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda” (v.10). Entretanto, há uma exortação para os que estão em Cristo Jesus vivendo estes últimos dias: “quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda” (v.10). Os fiéis do Corpo de Cristo ainda são a resistência do Reino de Deus no mundo. Não temos a pretensão de resolver os problemas do mundo, mas podemos proteger nossa casa, proteger nossa igreja local e resistir ao “espírito desse mundo”.


Lição 10: ÉTICA CRISTÃ E VIDA FINANCEIRA

RETIRADO DA LBM DIGITAL  CPAD.
O Brasil viveu no “olho do furacão” com a crise financeira que se abateu sobre nossa nação. Segundo especialistas econômicos, o país esteve à beira de quebrar. Como tudo na vida, uns acreditam, outros não, terceiros não levam muito a sério. Mas independente de crenças políticas, ou de ideias mais heterodoxas, há um momento em que a realidade econômica se impõe. Infelizmente, muitos só conseguem despertar quando só restam medidas radicais para serem tomadas. Só acordam quando percebem que não conseguem comprar mais nada. Não conseguem crédito. O dinheiro não dá mais para assumir as responsabilidades básicas. Sentimentos de vergonha, de indignação e de stress passam a dominar a pessoa. O caos está instalado.
Esta lição é a oportunidade que temos de trazer consciência econômica aos alunos. Mas sabemos que esta não é uma tarefa fácil, pois o nosso público é adulto, a maioria possui uma consciência formada, o que se torna difícil a aceitação de mudanças de hábitos. Mudar costumes financeiros, então, é bem difícil. Entretanto, o melhor que temos a fazer é expor a teologia da vida equilibrada que o primeiro tópico da lição nos apresenta. Palavras como “equilíbrio”, “sobriedade”, “maturidade”, “domínio próprio” precisam ser trabalhadas com profundidade. Tais
palavras trazem consigo o princípio bíblico de uma vida madura em Cristo. Nas epístolas do apóstolo Paulo esses princípios são trabalhados teologicamente de forma muito habilidosa. Nelas, o apóstolo nos faz lembrar que estamos peregrinando no caminho da jornada cristã com o objetivo de sermos aperfeiçoados e “para edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12).
O nosso objetivo, portanto, deve ser este: convencer os irmãos, seguidores de Jesus Cristo, a viver uma vida sóbria, equilibrada e consciente. Ora, se uma pessoa está com a glicose muito alta, o que ela deve fazer? Equilibrar a taxa da glicose. Mas como? Tomando, em alguns casos, a medicação adequada (segundo a prescrição médica) e cortando o açúcar e os alimentos que se transformam em glicose em nosso organismo. Se a pessoa está com hipertensão arterial, o que deve ser feito? Controlar imediatamente a pressão. Mas como? Tomando a medicação adequada (segundo a prescrição médica) e evitando os alimentos que alteram a pressão arterial. Na vida financeira, o princípio é radicalmente o mesmo: é preciso mudar os hábitos, ou o caos estará instalado. Boa aula!


Lição 9: ÉTICA CRISTÃ E PLANEJAMENTO FAMILIAR

RETIRADO DA LBM DIGITAL  CPAD.
Na lição desta semana, algumas afirmações precisam ser feitas no sentido de levar nossos irmãos a não terem uma posição que em nada honre as Escrituras. Ao longo de toda a lição, é importante destacar estas verdades: (1) o mandamento de Deus para a procriação é geral e não específico; (2) o Planejamento Familiar não é assassinato de crianças; (3) a Procriação não é o único propósito do sexo.
O mandamento de Deus para a procriação é geral e não específico
O livro do Gênesis mostra com clareza a generalidade do mandamento ao ser humano de se multiplicar. Não se trata de um mandamento individual e específico para cada casal ter filhos de maneira ilimitada. Ainda, as Sagradas Escrituras admitem a vida piedosa de quem não é casado (1 Co 7.17), ou que seja celibatário voluntariamente (Mt 19.12), ou que pratique a abstinência sexual por um período (1 Co 7.5). Ora, nesse sentido, não há razões bíblicas que impliquem na proibição de o casal planejar a vinda de uma criança ao mundo.
O Planejamento Familiar não é aborto
Seria desnecessário dizer que o planejamento familiar não é controle de natalidade. Mas, infelizmente, muitos confundem essas duas expressões. Por isso, é importante afirmar que o planejamento familiar não é controle de natalidade. Em países em que há a política de controle de natalidade, há sim maior disponibilidade para se assassinar crianças ainda no ventre da mãe. Nesse aspecto, algumas diferenças abissais do planejamento familiar em relação ao controle de natalidade são: enquanto que no controle de natalidade a política sempre é do Estado, no planejamento familiar a decisão compete à consciência de cada casal; enquanto no controle de natalidade há a porta para o aborto, no planejamento familiar trabalha-se com a prevenção à gestação por um período de tempo; enquanto que a política de controle de natalidade é imposta, o planejamento familiar é consciente e voluntário. A procriação não é o único propósito do sexo
É verdade que a procriação seja um propósito básico e natural do sexo, mas não o único. Deus criou o sexo também com o propósito de união e recreação do casal. O prazer entre os cônjuges é uma sedimentação do amor que levou a ambos se unir diante de Deus e dos homens em casamento. Desfrutar ativamente da vida sexual com o cônjuge amado é uma bênção de Deus.