sábado, 17 de março de 2018

CLASSE PRIMÁRIOS - L 11 - JESUS É PODEROSO!



LUCAS 4. 38,39.
COMENTÁRIO EXTRAÍDO DO LIVRO APLICAÇÃO PESSOAL.


JESUS CURA A SOGRA DE PEDRO E MUITAS OUTRAS PESSOAS/ 4.38-41 /
Depois de seu confronto com o demônio em Cafarnaum, Jesus demonstrou o seu poder sobrenatural de curar os enfermos, curando a febre da sogra de Pedro. Assim, ao pôr-do-sol, os doentes e os endemoninhados acorreram a Jesus, procurando a sua atenção. Quase como uma reflexão posterior, Lucas observou que Jesus ordenava que os demônios não o identificassem. O seu objetivo era não chamar atenção sobre si mesmo, mas atender as verdadeiras necessidades de outros.

4.38 Jesus deixou a sinagoga e entrou na casa de Simão. Simão era outro nome de Pedro. Obviamente, Jesus tinha encontrado alguns dos homens que seriam seus discípulos. Lucas não escreveu sobre o encontro, mas Mateus e Marcos registraram a convocação de Jesus aos quatro primeiros discípulos (Mt 4.18-22; Me 1.16-20).
A sogra de Simão Pedro estava  enferma com muita febre. Não há menção de uma doença específica, mas uma febre do tipo da malária era comum nesta região devido aos pântanos próximos à luz do rio Jordão. A palavra grega para "febre'' na forma de substantivo  é também a palavra para "fogo''; assim, ela estava ardendo com uma forte febre. A reputação de cura de Jesus tinha se espalhado tanto que os que estavam com Ele sabiam exatamente o que fazer. Eles rogaram-lhe que a curasse.

4.39Jesus "repreendeu'' a febre, e esta a deixou. O poder e a autoridade de Jesus novamente foram enfatizados quando Lucas ressaltou o que Jesus fez com uma única palavra. Jesus curou a sogra de Simão (Pedro) tão completamente que não somente a febre a deixou, mas a sua força lhe foi devolvida e ela, levantando-se logo, servia-os. A sua cura foi tão completa como se ela nunca tivesse estado doente.

sexta-feira, 16 de março de 2018

CLASSE ADOLESCENTES- L 11- O PERDÃO.

EXTRAÍDO DO LIVRO COMENTÁRIO BÍBLICO APLICAÇÃO PESSOAL.

MATEUS 6.14,15; 18.21-35   .    
      6.14,15 Jesus fez uma surpreendente recomendação sobre o perdão: "Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas" (veja também 6.12). Viver um relacionamento com Deus exige de nós o constante arrependimento dos pecados que nos atormentam. Como os crentes devem se aproximar de Deus constantemente para a confissão e o perdão, recusar o perdão aos outros revela falta de agradecimento pela misericórdia recebida de Deus. Todas as pessoas compartilham da mesma condição de pecadores que precisam do perdão de Deus. Se não perdoarmos aos outros, estamos de fato negando e rejeitando o perdão de Deus para nós (veja Ef 4.32; CI 3.13). Mais tarde Jesus contaria uma parábola sobre essa situação (18.23-35).



    18.21 - Pedro fez a Jesus urna pergunta comumente discutida em debates rabínicos. A resposta comum era que se considerava suficiente perdoar três vezes. Pedro pode ter escolhido o número sete não somente para indicar generosidade, mas também porque o número sete é comumente usado na Bíblia para transmitir a idéia de perfeição.

 18. 22- A resposta de Jesus não significava que os seguidores deveriam observar a contagem até setenta vezes sete; antes, a afirmação quer dizer não contar de maneira nenhuma. Não deve haver nenhum limite para a disposição de um crente perdoar outro crente (dentro dos limites dos passos definidos acima para ajudar a restaurar os crentes desviados, 18.15-20). Todos os crentes devem perdoar voluntariamente, pois todos os crentes já foram perdoados com um perdão que está muito além da sua compreensão, como demonstra a parábola seguinte.

18.23,24 esta parábola está registrada somente no texto de Mateus e exemplifica a necessidade do perdão ilimitado no corpo de Cristo. Um rei decidiu que queria examinar os livros com seu contador. Este primeiro homem se encontrava devendo uma imensa quantia de dinheiro.

18.25-  O homem não tinha com que pagar ao rei o quanto lhe devia, de modo que o rei mandou que ele, sua família e tudo o que ele tinha fossem vendidos para pagar a dívida. A venda dos membros da família, como também das posses, pata pagar dívidas era comum nos tempos antigos.

18. 26,27 -  o homem humildemente prostrando-se, o reverenciava, implorando por paciência. O rei misericordioso movido de íntima compaixão, o soltou e perdoou­ lhe a dívida Esta reviravolta inesperada nos acontecimentos deve ter surpreendido os ouvintes de Jesus. Que peso incrível deve ter sido removido de seus ombros! Infelizmente, a história não termina aqui.

18.28-31 O rei tinha perdoado urna dívida de milhões de dólares e tinha permitido que o seu servo continuasse em liberdade. Mas quando aquele servo saiu, encontrou um conservo que lhe devia alguns mil dólares. Ele o agarrou pela garganta e exigiu o pagamento imediato.

Os milhares que ele devia eram uma quantia significativa; mas comparada com os milhões a quantia era extremamente pequena. Este conservo também implorou por paciência, mas foi preso e encarcerado até que a dívida pudesse ser paga.
Em comparação com o que tinha sido perdoado ao primeiro servo, sua recusa em perdoar a outro era chocante. Aparentemente, outros conservos (outros funcionários da corte) também julgaram o seu comportamento chocante, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.

18.32,33 Por alguma razão, o primeiro servo simplesmente não entendeu nada. Depois de ter lhe sido perdoada uma dívida de milhões de dólares, ele jogou na prisão um conservo que lhe devia alguns milhares. Mas, antes de ir além, no seu alegre caminho, ele foi chamado de volta pelo rei. Este, que tinha sido tão misericordioso, agora irado, reprovou o servo por ter sido perdoado e depois não ter tido a disposição de estender o perdão a outro. O servo deveria ter tido compaixão do seu conservo.

18.34 O rei ficou tão indignado que o entregou aos atormentadores prisão). Como este homem não tinha perdoado o outro, o rei decidiu também não perdoar a sua dívida. Ao contrário, o homem deveria ficar preso até que pagasse tudo o que devia Este homem efetivamente recebeu a pena de prisão perpétua.

18.35 O rei da parábola representa o Pai celestial e retrata o seu papel como juiz. No contexto da punição dentro da igreja, a parábola poderia ressaltar a responsabilidade corporativa da igreja em tratar com justiça os membros pecadores. Isto inclui o julgamento severo daqueles que ferem a comunhão recusando-se a perdoar os outros. Mas como Deus perdoou todos os nossos pecados, nós não deveríamos negar perdão aos outros. Perceber o quão completamente Cristo nos perdoou deveria produzir uma atitude livre e generosa de perdão em relação aos outros. Quando não perdoamos os outros, estamos dizendo que apreciamos o amor e o perdão de Deus, mas que não estamos dispostos a estendê-los a ninguém mais.







CLASSE JUVENIS- L 11 -Vida após a Morte?

1 CORÍNTIOS  15.14,20-28.
EXTRAÍDO DO LIVRO NOVO TESTAMENTO APLICAÇÃO PESSOAL.

15.13,14 Paulo argumentou que, se não houvesse a ressurreição de mortos, então Jesus ainda estaria na sepultura. Se isso fosse verdade, então a pregação dos apóstolos seria vá, porque eles estavam ensinando sobre um Salvador que havia ressuscitado. Se Cristo não tivesse ressuscitado, a fé dos crentes também seria vã. Por que haveriam de acreditar em um "Salvador" morto? Se Jesus ainda estivesse morto, seu sacrifício pelos pecados dos crentes não seria agradável a Deus, e eles não teriam um advogado junto ao Pai (Hb 7.25; 8.1). Eles também não teriam um Consolador, o Espírito Santo, pois Ele deveria vir quando Cristo retornasse para a sua glória Jo 16.5; 13-15). Eles não teriam a esperança da vida eterna, pois ela não teria sido alcançada nem mesmo pelo seu Salvador.
                   Entretanto, o argumento acima é discutível, porque, de fato, Cristo ressuscitou dos mortos. Os argumentos hipotéticos que começam com "se", nos versículos anteriores, reconhecem certos fatos da história. Na verdade, os cristãos podem ter que enfrentar dificuldades, mas o fato da ressurreição muda tudo. Como Cristo ressuscitou dos mortos, Ele foi feito as primícias dos que dormem. Cristo foi o primeiro a ser ressuscitado para nunca mais morrer. Ele foi o precursor daqueles que creem nele, a prova da sua ressurreição final para a vida eterna.

                  ,22 A morte veio ao mundo como consequência do pecado de um homem, Adão (Gn 3.17-19). Adão pecou contra Deus,foi privado da sua presença, e trouxe a morte a toda a humanidade. Todos os seres humanos estão ligados a Adão e têm duas características em comum: são pecadores e irão morrer. O pecado de Adão trouxe condenação e morte para todos, mas o santo sacrifício de Cristo trouxe a ressurreição a todos aqueles que estão relacionados com Ele através da aceitação do seu sacrifício. Aqueles que crêem serão vivificados em Cristo.

              Paulo queria esclarecer, entretanto, que existe uma ordem nessa ressurreição. Ela ainda não aconteceu, como talvez alguns dos falsos mestres estivessem afirmando. Na verdade, Cristo foi o primeiro a ressuscitar; Ele é as primícias. A "colheita" será feita por ocasião da segunda vinda de Cristo. Nesse momento, os que são de Cristo, aqueles que crêem nele como Salvador, serão ressuscitados dos mortos para a vida eterna.

         ,25 O fim terá chegado na época do segundo advento de Cristo, e o Cristo ressuscitado irá vencer todo o mal, inclusive a morte (veja Ap 20.14, para palavras sobre a destruição final da morte). No momento da ressurreição, Cristo começou a destruição de Satanás e de todo o seu domínio. Na ressurreição dos mortos, todo o poder de Satanás será destruído. Cristo deve reinar porque essa é a vontade de Deus, e o que Ele disse não pode ser mudado. Cristo irá reinar como o rei soberano, colocando todos os inimigos debaixo de seus pés. Essa frase é usada no Antigo Testamento para se referir à vitória total de Cristo (veja SI 110.1). Como a ressurreição de Cristo é um fato reconhecido, e como a promessa da ressurreição é um acontecimento futuro, a promessa do reinado supremo e final de Cristo pode ser considerada uma realidade que é aguardada por todos os crentes.

15.26 A morte é o inimigo de rodo ser vivo, o destino comum de a toda humanidade. A morte é o inimigo derradeiro que será vencido. Mas Cristo destruirá a morte! Na cruz e através da ressurreição, Cristo já venceu a morte. No entanto, as pessoas ainda morrem. Para aqueles que crêem em Cristo, entretanto, a morte é apenas a porta de entrada para a vida eterna.
15.27   Como observado em 15.24,25, quem está no supremo comando é Deus Pai. Esse versículo é muito semelhante a Salmos 8.6: "Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés". Deus deu ao Filho a suprema autoridade sobre tudo e todos, exceto sobre si mesmo.

15.28  Quando o Filho tiver destruído todos os poderes do mal, e quando Deus tiver colocado tudo debaixo dos seus pés, então, também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou. Aqui a expressão "aquele que todas as coisas lhe sujeitou" refere-se a Deus Pai. Ninguém pode tirar o lugar de Deus, nem mesmo o seu Filho. Assim deve acontecer para que Deus seja sempre supremo sobre todas as coisas e em todos os lugares, isto é, para que Deus seja tudo em todos. Alguns usaram esse versículo para tentar provar a inferioridade de Cristo (dizendo que Ele não é igual a Deus). Mas esse versículo não está relacionado à pessoa, à natureza ou ao Ser de Deus (a sua essência) em relação a Cristo. Antes, está falando da obra ou da missão de Cristo, que de boa vontade obedeceu o Pai, colocando o governo do mundo primeiro sob sujeição a si mesmo, e depois, simbólica e voluntariamente, sob o controle de Deus Pai. Com essas palavras, Paulo não estava tentando considerar as três pessoas da Trindade para decidir sobre a sua importância relativa. A natureza essencial de cada pessoa da Trindade é sempre única e igual; entretanto, a autoridade reside na obra que cada uma delas realiza. Deus Pai enviou o Filho; o Filho concluirá a obra, redimindo a humanidade e levando-a de volta a Deus Pai.