Lição 4 - A DEGENERAÇÃO DA LIDERANÇA SACERDOTAL.


EXTRAÍDOS DA REVISTA: ENSINADOR CRISTÃO Nº 80 DO 4º TRIMESTRE DE 2019.

A vida cristã está diretamente em confronto com o pecado. Nesse sentido, a lição tem como objetivo geral nos conscientizar a evitar o pecado a todo custo. Naturalmente, isso não ocorre a partir de obras próprias, mas por meio do Espírito Santo que nos capacita a viver uma vida santa diante de Deus e dos homens.
Resumo da lição
O primeiro tópico destaca a degeneração dos filhos de Eli, mostrando que eles não valorizaram o que Deus lhes deu, trocando pelos prazeres da vida; mas receberam as consequências dessa decisão trágica. O segundo tópico pontua a sentença do juízo de Deus, esta se tratava da punição de Deus aos filhos de Eli. Ela seria executada por intermédio da invasão dos filisteus. O terceiro tópico mostra as consequências do pecado e, logo, a retirada da família de Eli do sacerdócio de Israel como consequência dos pecados de seus filhos.
Aplicação da lição
Nesta lição é preciso deixar claro a gravidade e a seriedade do pecado. Num tempo em que os absolutos morais são relativizados, o conceito de pecado, infelizmente, também o é em muitos lugares. Ora, o pecado é uma iniquidade, uma violação a lei de Deus e, como consequência trágica, ele nos separa dEle (Is 59.2). Além disso, ele pode se revelar por diversas facetas: incredulidade, orgulho, egoísmo, rebelião, corrupção moral, idolatria e muitas outras combinações entre si. O propósito de tratar esse assunto na classe deve ser o de trazer maior vigilância para o cultivo da vida espiritual e moral. Não podemos brincar com o pecado, pois ele definha a vida espiritual e, suas consequências, são cruéis.
Um ponto relevante
A respeito do pecado, especificamente sobre o benefício de falarmos sobre ele, o teólogo Bruce Marino diz: “o conhecimento do pecado deve gerar santidade na vida do indivíduo e uma ênfase à mesma santidade, na pregação e no ensino à igreja. A igreja deve reafirmar a sua identidade, a de comunidade de pecadores salvos por Deus, ministrando na confissão, no perdão e na cura. A humildade deve caracterizar todos os relacionamentos cristãos, à medida que os crentes tomam consciência, não somente da vida e morte terríveis das quais foram salvos, mas também do preço ainda mais terrível daquela salvação” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp.297,98).


Lição 3 - A CHAMADA PROFÉTICA DE SAMUEL


EXTRAÍDOS DA REVISTA: ENSINADOR CRISTÃO Nº 80 DO 4º TRIMESTRE DE 2019.
A essência do ministério profético nas Escrituras não é a de adivinhar coisas ou prever o futuro, mas a de anunciar poderosamente a mensagem divina para o povo. Essa transmissão se dava de maneira sobrenatural e carismática. O profeta recebia diretamente de Deus e transmitia ao povo. Nesse contexto, aparece o ministério de Samuel que, consequentemente, inaugura a prática de os profetas ungirem os reis de Israel.
Resumo da lição
Os nossos objetivos com esta lição é definir o profetismo em Israel, explicar o desenvolvimento do ministério de Samuel e analisar o ministério profético na atualidade. O propósito maior na lição, ao abordar esses conteúdos temáticos, é mostrar que Deus continua a levantar pessoas para falar profeticamente ao seu povo. Assim, o primeiro tópico mostra que o profeta fala em nome do Senhor e que, com Samuel, inaugura a prática de os profetas ungirem reis. Ali, fica muito claro que o profeta é um “porta-voz divino”.
O segundo tópico revela o desenvolvimento do ministério de Samuel. Ele foi cuidado, gestado e chamado pelo Senhor. Samuel aprendeu muito com Eli. Ele tinha uma vida disciplina para fazer a vontade de Deus. O terceiro tópico aborda o ministério profético na atualidade. Deus ainda fala por meio de profetas? A lição deixa claro que sim, pois Deus continua a entregar sobrenaturalmente mensagens específicas para algumas pessoas.
Um ponto relevante
É possível que, no exercício da pregação da Palavra, um pregador manifeste poderosamente a profecia. O saudoso teólogo norte-americano, Stanley Horton, a respeito disso, escreve assim: “O pregador precisa mesmo preparar-se, mas ainda poderá haver ocasiões em que o Espírito Santo lhe dará alguma coisa a mais do que aquilo que tem nas suas anotações. Se a experiência dos profetas do Antigo Testamento serve como orientação, vemos que Deus frequentemente lidava com eles, enquanto estavam a sós com Ele, e depois os enviava para profetizar, para falar em nome dele. Através da profecia, o Espírito Santo toca nos pontos sensíveis, revela o que está oculto, e produz a convicção e a adoração, bem como o encorajamento e o estímulo à ação” (HORTON, Stanley. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.300).


Lição 13 - Seja um Mordomo Fiel


Antes de iniciar a lição, faça uma revisão do que você considera ter sido os principais temas ao longo do trimestre. É um momento também para você avaliar o seu desempenho como professor ou professora, no sentido de buscar melhorar a sua atividade na classe. É importante também avaliar como a turma se encontra no desenvolvimento do conteúdo. Há várias maneiras de avaliá-la: provas escritas, questionários, perguntas orais, etc.
O tema de hoje é um fechamento de todo o trimestre, ou seja, um convite para sermos um mordomo fiel. A Bíblia revela que Deus promete recompensar os mordomos fiéis. Com base na parábola usada na lição, o mordomo fiel é recompensado por Deus, mas o infiel, por pensar que o Senhor levará muito tempo para voltar, desenvolve a falsa sensação de que está sozinho e não deverá prestar contas de nada. Este sofrerá juízo! É o que o Comentário Pentecostal Novo Testamento, editado pela CPAD, expõe muito bem: "Deus promete recompensar os fiéis, mas o resultado pode ser diferente. O mesmo mordomo pode pensar que levará muito tempo antes de o senhor chegar. Assim, ele se descuida e desenvolve uma falsa sensação de independência. Em vez de cuidar dos servos que estão abaixo dele, ele abuso deles e se entrega a comer, beber e se embebedar. A volta do seu senhor ocorre em completa surpresa. O senhor o apanhará em sua loucura e verá sua maldade, e o servo arrogante e infiel será responsabilizado por seus pecados" (p.405).
Aplicação da lição
O ponto central da lição de hoje é mostrar que os que zelam pela sua vida cristã em Deus serão gloriosamente recompensados. Por isso, estimule aos alunos a serem cristãos fiéis a Deus. Fiéis na leitura da Palavra, na oração, no amor ao próximo, nos seus deveres familiares, sociais e espirituais. É uma bênção quando Deus nos confia responsabilidades nos seu reino. Mas Ele espera que nos achemos fiéis. É possível sermos mais zelosos com a nossa vida cristã. Se fizermos um autoexame, perceberemos que podemos melhorar, podemos nos doar mais, se esforçar mais. É possível servir a Deus melhor do que estamos servindo hoje. Portanto, ore a Deus e peça-o que Ele lhe dê sabedoria para que esse trimestre seja um período de bênçãos e que suas aulas possam impactar a vida de seus alunos. Um bom trimestre!
 Extraído da LBM digital.

 Os subsídios para as revistas Lições Bíblicas deste trimestre foram extraídos da revista: Ensinador Cristão Nº 79 do 3º trimestre de 2019.

Lição 12 - A Mordomia do Cuidado com a Terra


É preciso termos uma consciência bíblica a respeito de nossa responsabilidade com o Meio Ambiente. Deus nos colocou como mordomos da Terra. Um dos propósitos da criação do ser humano, além de exaltar e glorificar a Deus, foi o de exercer a mordomia bíblica sobre a Terra. Ora, Deus é o Criador de todas as coisas, nesse sentido, há sim uma dimensão sagrada na Terra, porque esta é sua criação. O que não significa que Terra deve ser idolatrada, como propõe algumas correntes modernas de pensamento, mas que, no sentido de honrar a Deus, cuidaremos daquilo que Ele nos entregou para cuidar de maneira reverente. Apresentar essa consciência bíblica é o principal objetivo da presente lição.
Resumo da lição
Nesta lição, destacaremos que o homem foi criado para ser mordomo de Deus; mostraremos como o Criador concedeu a Terra aos homens; e apresentaremos a relação do homem com a Terra. Para isso, o conteúdo da lição está estruturado em quatro grandes tópicos: 1) O Homem foi criado para ser o Mordomo de Deus; 2) Deus concedeu a Terra ao Homem; 3) O Homem e sua Relação com a Terra; 4) A Mordomia do Meio Ambiente. O primeiro tópico destaca o homem como o mordomo de uma terra habitável, pois esta é do Senhor, e, portanto, foi o Senhor que lhe deu tal missão. O segundo tópico mostra que a Terra é do Senhor e a natureza, uma dádiva da graça de Deus; nesse sentido, devemos viver na Terra com essa consciência. O terceiro tópico apresenta a Terra antes do homem, depois do homem e depois da Queda, resumindo assim, a relação do homem com a Terra. O último tópico reflete sobre a falha do homem na mordomia da Terra, a degradação da Terra e a restauração da Terra; aqui, é preciso enfatizar que há uma promessa bíblica de restauração da Terra num contexto de degradação.
Aplicação da lição
Com esta lição, precisamos conscientizar os nossos irmãos e irmãs de que Deus conta conosco como Mordomo da Terra. Nessa perspectiva, um mordomo da Terra não polui rios, não suja ruas, não despeja lixos em lugar desapropriado. O mordomo da Terra zela por aquilo que está ao seu alcance fazer. É preciso mostrar também que cuidar da Terra não é um peso, mas um privilégio, pois a Terra é uma dádiva que Deus nos deu. É a nossa casa provisória!
Devemos ter a esperança de que um dia a Terra também será restaurada das maldades humanas. Portanto, hoje, cuidemos e zelemos pela nossa casa provisória!
Extraído da LBM digital.
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Lição 11 - A Mordomia das Obras de Misericórdia


Praticar obras de misericórdia é um privilégio do cristão. É a oportunidade de manifestar o amor de Deus pelos seres humanos. Foi assim que o apóstolo Paulo sempre desenvolveu o ministério missionário, ou seja, "sem se esquecer dos pobres" (Gl 2.10). Sim, quem pratica essas boas obras aos "pequeninos", faz ao próprio Cristo (Mt 25.40). É, de fato, um privilégio servir a Cristo servindo aos necessitados. É o que a lição desta semana quer mostrar.
Resumo da lição
Nesta lição vamos conceituar a palavra "misericórdia", discorreremos sobre a mordomia da misericórdia cristã e pontuaremos os cuidados que devemos ter na prática das boas obras. Por isso, a lição está estruturada em três tópicos: 1) Significado de Misericórdia; 2) A Mordomia da Misericórdia Cristã; 3) Cuidados na Prática de Boas obras. O primeiro tópico apresenta o conceito da palavra misericórdia e sua correlação com o termo "misericordioso", o que significa que quem exerce a misericórdia revela que serve a um Deus misericordioso, longânimo e benigno. O segundo tópico discorre sobre a mordomia da misericórdia cristã, destacando a prática dessa misericórdia, as boas obras como objeto do cristão em diversas esferas da vida humana, isto é, nas esferas das necessidades humanas, espirituais, evangelização e missões. O terceiro tópico pontua os seguintes cuidados na prática das boas obras: elas devem glorificar a Deus, elas são obras de amor e quem as pratica o faz porque é salvo, e não para ser salvo.
Aplicação da lição
Você tem uma excelente oportunidade para mostrar que as obras de misericórdia são a expressão do amor de Deus. Nesse sentido, reúna a classe e proponha a ela uma prática de obra de misericórdia. Peça para que os alunos verifiquem na própria igreja local, ou no bairro, as demandas de necessidades que existem ali. A partir dessa identificação, proponha que eles sugiram o que pode ser feito. Deixe que eles pensem, exponham e selecionem as propostas que eles fizerem. O seu trabalho é mostrar que Deus espera de seu povo a prática de obras de misericórdia. Escolhido o que será feito, marque dia e hora para que essa obra aconteça, glorifique a Deus e edifique a vida dos alunos por isso. Seus alunos serão copiosamente abençoados por fazer o bem aos outros. É uma oportunidade única de estar presente na vida de outras pessoas, manifestando o amor de Deus por elas.
Extraído da LBM digital.
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Lição 10 - A Mordomia das Finanças


Lidar com dinheiro não é tarefa fácil para ninguém. Os obstáculos que chegam se instalam por meio dos sentimentos da avareza, egoísmo e apego ao dinheiro. Nesse sentido que o cristão deve lidar com o dinheiro com sabedoria, prudência, comedimento e amor. É preciso que os cristãos sejam conscientes de que tudo vem de Deus, por isso, dependemos exclusivamente dEle. Nessa perspectiva que a lição desta semana deve ser desenvolvida.
Resumo da lição
Nesta lição, precisamos mostrar que devemos lidar com o dinheiro com sabedoria, prudência, comedimento e amor, mostrando que tudo o que temos vem de Deus, expor também os princípios que devem reger o cristão para que ele ganhe dinheiro e explicar como ele deve utilizar o seu dinheiro. Para isso, esta lição está estruturada em três tópicos: 1) Tudo o que temos vem de Deus; 2) Como o cristão deve ganhar dinheiro; 3) Como o cristão deve utilizar o dinheiro. O primeiro tópico da lição mostra que Deus é dono de tudo e que, por isso, o que temos vem dEle, nesse sentido temos que observar o nosso trato com o dinheiro e ter o cuidado com a falsa prosperidade. O segundo tópico, se debruça acerca da honestidade no trabalho, da fuga das práticas ilícitas e da avareza, tendo a consciência de que devemos encarnar as virtudes do Reino de Deus no ambiente secular. No último tópico, a Igreja do Senhor e a Sociedade são os ambientes em que o cristão fará uso de seu dinheiro, no caso da igreja, contribuindo com os dízimos e ofertas; na sociedade, evitando as dívidas fora de alcance, evitando os extremos, tendo controle da renda, não ficando por fiador de ninguém, fugindo do agiota e pagando devidamente os impostos.
Aplicação da lição
Certamente, em sua igreja local, há irmãos que estejam com problemas de dívidas. Seria importante dar uma ênfase sobre o controle de gastos e a capacidade de consumir de forma mais inteligente. Nesse sentido, você deve fazer uma pesquisa sobre diversas tabelas de gastos e planos emergenciais simples para sair das dívidas. É uma excelente oportunidade, após a sua pesquisa, selecionar uma tabela de gastos e distribuir para a classe. Se for possível, também, distribuir uma explicação simples de uma saída emergencial das dívidas. A ideia é estimular os alunos a se conscientizarem acerca da importância de controlarmos o nosso gasto.
 Extraído da LBM digital.

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Lição 9 - A Mordomia do Trabalho


O trabalho honesto dignifica e enobrece o cristão. Nesse sentido, a Bíblia revela que Deus trabalhou e trabalha até hoje e, com base nesse fundamento, se estabelece a mordomia do trabalho do cristão. Logo, é possível destacar os princípios cristãos que emergem da Palavra de Deus. Esses princípios, quando praticados, glorificam a Deus e abençoam o próximo. O propósito desta lição é apresentar o fundamento e os princípios bíblicos do trabalho cristão.
Resumo da lição
Esta lição tem os objetivos de mostrar o trabalho de Deus na Bíblia, correlacionar a Bíblia com a Mordomia do Trabalho e elencar os princípios cristãos para a prática do trabalho. Assim, a lição está estruturada em três grandes tópicos: 1) O Trabalho de Deus na Bíblia; 2) A Bíblia e Mordomia do Trabalho; 3) Princípios Cristãos para o Trabalho. O primeiro tópico mostra o trabalho de Deus na criação do Universo, do homem e, também, revela que Ele continua trabalhando hoje. O segundo tópica correlaciona a Bíblia com alguns fatos importantes: o homem foi criado para o trabalho; antes da queda, o homem lavrava e guardava a Terra; depois da queda veio o medo e a maldição, a alteração da ecologia e o desgaste do trabalho. Enfim, o terceiro tópico elenca os princípios que devemos observar com relação ao trabalho na perspectiva cristã: devemos trabalhar com o "suor do nosso rosto", o trabalho deve ser diuturno, não devemos ser pesado a ninguém, o preguiçoso não deveria comer e a relação entre patrões e empregados cristãos devem se dar debaixo do temor do Senhor.
Aplicação da lição
O trabalho é uma vocação de Deus para o ser humano. O homem, em sua natureza, não pode viver sem o trabalho. Quando isso ocorre, ele viola a sua própria natureza e a diretriz que o Criador Lhe deu. É vergonhoso que, em nome de qualquer coisa, o ser humano recusa-se ao labor do trabalho. É importante também, ao desenvolver a lição, lembrarmos que há orientação tanto para os patrões cristãos quanto aos empregados cristãos. O patrão deve glorificar a Deus honrado os seus colaboradores, e o empregado, honrando o seu patrão. Quando uma das partes quebra esse compromisso evangélico está instalada a desonra a Deus (Ef 6.5-9). Há responsabilidades do patrão como há responsabilidades do empregado. Jamais podemos perder essa visão bíblica de vista.
Extraído da LBM digital.

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Lição 8 - A Mordomia do Tempo


Nosso propósito com esta lição é conscientizar a respeito de que o tempo não pode ser desperdiçado, mas aproveitado diligentemente. Sem usá-lo de maneira sábia e diligente, desperdiçamos oportunidades e, até mesmo, a própria vida. O tempo que se desperdiça, não recuperamos mais; o tempo que perdemos, não o encontramos mais. Por isso, usá-lo com sabedoria e cuidado é uma das coisas que Deus espera de nós. Assim, a lição está estruturada nos três tópicos: 1) Conceito de tempo; 2) A Mordomia do Tempo; 3) Como Aproveitar o tempo.
Resumo da lição
O primeiro tópico de nossa lição conceitua o termo "tempo" remetendo-nos à duração das coisas, época determinada e sucessão de períodos. Aqui, é importante uma atenção especial aos termos yôm (hebraico), chronos e kairos (gregos). As distinções destes termos mostra a complexidade do assunto sobre o "tempo". O segundo tópico salienta a mordomia do tempo como o proveito diligente e a prestação de contas a Deus pelo seu uso. Ora, Deus fez e nos deu o tempo, logo, temos de Lhe prestar contas com o que fazemos com o tempo. O terceiro tópico mostra que o nosso tempo deve ser direcionado a Deus, a você mesmo e sua família. Assim é como o pastor Silas Daniel, em sua obra, "Reflexões sobre a Alma e o Tempo", editada pela CPAD, diz que "Quando o tempo é bem aproveitado, ele se torna satisfatoriamente extenso para os que o achavam curto por ser veloz e prazerosamente veloz para quem não gostava dele por achá-lo extenso".
Aplicação da lição
Ao expor o conteúdo da presente lição, podemos e devemos aplicar a lição as seguintes questões:
Deixe claro que o nosso tempo deve ser aproveitado da melhor maneira possível, de forma diligente e consciente. Do contrário, simplesmente desperdiçaremos o tempo e jamais recuperaremos.
Mostre que é preciso ter disciplina no uso do tempo e ordem na vida. A ordem na vida passa pela disciplina no uso do tempo. Isso perpassa a vida individual, a vida com a família, a vida na igreja local, a vida de estudos, enfim, todas as esferas de nossa vida passam pela disciplina do uso do tempo.
Estimule aos alunos ao resgate do conceito bíblico do tempo e do seu uso, a fim de procurarmos ao máximo vivê-lo com diligência com vistas à glória de Deus. É preciso remir o tempo!
Extraído da LBM digital.
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Lição 7 - A Mordomia dos Dízimos e Ofertas


Nosso objetivo com esta lição é explicitar a entrega do dízimo e das ofertas como um privilégio para quem é grato e fiel a Deus. Tacitamente, deixar claro que a disciplina dos dízimos e das ofertas nada tem a ver com barganha ou algo semelhante. É desanimador quando se transfere a ganância e a avareza para uma recomendação bíblica tão específica, como o é a disciplina dos dízimos e das ofertas.
Resumo da lição
Para apresentarmos a lição desta semana, veremos que ela está organizada de acordo com os seguintes pontos: 1) A Fontes de Recursos da Igreja Local; 2) A Base Bíblica para os Dízimos e as Ofertas; 3) As Mordomias dos Dízimos e das Ofertas na Igreja Local.
Assim, no primeiro tópico, destacaremos que as fontes legítimas dos recursos da igreja local são os dízimos e as ofertas, mostrando que qualquer recurso além desses não segue o trânsito normal, o que não significa que seja ilícito, mas que deve despertar em nós o interesse pela sua origem.
No segundo tópico, explicitaremos as bases das Escrituras para a mordomia dos dízimos e das ofertas no Antigo e no Novo Testamento, destacando que essa mordomia enseja os princípios da bondade de Deus e de nossa dependência para com Ele. Por último, o terceiro tópico elenca as razões que envolvem a mordomia dos dízimos e das ofertas: gratidão e os princípios das primícias. Demonstrando, assim, que tal mordomia está ancorada nos valores da gratidão e da liberalidade, jamais no "espírito" da barganha ou da avareza.
Aplicação da lição
Ao longo da lição deve ficar muito claro que a prática do dízimo é antiga nas igrejas de tradição cristã e que sua sustentação não tem fundamento só na Lei de Moisés, mas principalmente na voluntariedade de Abraão, Jacó, Jesus e a prática da Igreja Cristã ao longo dos séculos.
O que importa nessa mordomia são os princípios da bondade de Deus, de nossa dependência para com Ele, da gratidão por tudo o que Ele nos concede e da liberalidade que o coração humano pode exercer, revelando que não está escravizado por "Mamon", o deus-dinheiro.
Portanto, estimule aos alunos a serem dizimistas e ofertantes fiéis. Mostre que o avanço da obra de Deus depende de recursos financeiros. Sem eles, a obra missionária para, os trabalhos sociais não acontecem e os obreiros (bem com o suas famílias) de tempo integral sofrem.
 Extraído da LBM digital.

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Lição 6 - A Mordomia da Adoração


Sinceridade e quebrantamento, assim, Deus busca os verdadeiros adoradores. A lição desta semana tem como objetivo geral mostrar o quanto Deus deseja encontrar pessoas que o adorem verdadeiramente. O nosso andar com Deus deve ser marcado por esta preocupação: ser encontrados por Deus.
Resumo da lição
A presente lição está estruturada assim: 1) O conceito da palavra "Adoração"; 2) Como adorar a Deus; 3) Gestos e atitudes na adoração. Em primeiro lugar, a lição conceitua a adoração como "veneração elevada que se presta ao Deus único e Criador". Em segundo lugar, ela explica como adorar a Deus, mostrando que esse ato deve ser feito em "espírito e verdade, a partir de um "culto racional". Finalmente, a lição pontua que o "ajoelhar-se", o "prostrar-se", o "louvar", o 'cantar' e o "glorificar" a Deus também são expressões de atitudes ou gestos de adoração.
Adorar a Deus é uma necessidade do ser humano. Quando este não adora o Deus verdadeiro, colocará uma divindade em seu lugar, até mesmo, travestida com o nome de "ateísmo". O ser humano precisa justificar o seu vazio e a percepção de que tudo não se explica com a matéria. A sede da alma humana por algo que a preencha é a prova cabal de que precisamos do Altíssimo. Rebelar-se contra Deus e colocar outra divindade no seu lugar é um pecado gravíssimo.
Quando adoramos ao Pai, em espírito e em verdade, estamos obedecendo à natureza divina que Ele nos constituiu quando nos criou. Nesse sentido é preciso nos apresentar a Ele com coração quebrantado, espírito reto. Assim, seremos encontrados por Ele.
Aplicação da lição
Para aplicar a lição é importante que a relacione diretamente para com a vida devocional do aluno. É o momento em que podemos refletir sobre como adoramos a Deus no lar, na igreja local. Sim, falar dos gestos e das atitudes passa por essa reflexão. Embora não definam a adoração, os gestos e as atitudes apresentados diante do Senhor dizem muito a respeito.
Procure estimular à classe a valorizarem o momento do culto a Deus. Valores como reverência, temor, sinceridade devem estar na ordem do dia. Quando nos reunimos, o fazemos para adorar ao Pai em espírito e em verdade. É o momento onde Deus se encontra com o seu povo. Nesse encontro, podemos viver uma comunhão profunda, espiritual e aquecida pelo Espírito Santo. Nesse sentido, a verdadeira adoração é um estilo de vida.
Extraído da LBM digital.
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Lição 5 - A Mordomia da Igreja Local


Até a quarta lição, vimos a constituição do indivíduo - corpo, alma e espírito - bem como seu primeiro habitat social, isto é, a família. A partir desta lição, iniciaremos o estudo das relações humanas do cristão fora do eixo de sua família: a igreja local. O nosso objetivo é mostrar que essa instituição é um ambiente de adoração, comunhão e serviço.
Resumo da lição
Para isso, mostraremos que a lição está estruturada em três eixos: 1) A Mordomia dos Bens Espirituais; 2) A Mordomia da Ação Social; 3) A Mordomia dos Crentes na Igreja Local. O primeiro tópico apresenta a mordomia dos bens espirituais em pelo menos três eixos: valorização da Palavra de Deus, da evangelização, do discipulado e do exercício dos dons espirituais. O segundo tópico faz uma reflexão importante sobre as bases das Escrituras para uma ação social evangélica: os livros dos Salmos, Provérbios, os Profetas, os Evangelhos, os Atos dos Apóstolos e as Epístolas. Por último, uma consciência acerca da mordomia dos crentes na igreja local: a necessidade de congregar, os líderes como mordomos e o crente como mordomo do Reino de Deus.
Apontamentos importantes
Esta lição nos aponta reflexões importantes que poderiam resultar numa nova aula. Os assuntos tornam- -se, assim, complexos, mas envolventes e necessários. Aqui, podemos esboçar alguns eixos temáticos que o professor e a professora podem pontuar em suas aulas: Sobre o estado de nossas pregações, evangelização, discipulado e uso dos dons; Sobre a prática da ação social. Precisamos usar fundamentos teóricos de autores marxistas e materialistas claramente divorciados das virtudes do Reino de Deus? A Palavra de Deus já não nos deu os fundamentos? Sobre o fenômeno dos desigrejados e a prática das igrejas institucionais diante desse fenômeno.
Aplicação da lição
A prática de evangelização, do discipulado, do exercício dos dons espirituais, o compromisso social e o amor pela congregação que frequentamos constituem uma identidade muito cara às igrejas pentecostais. Não podemos deixar de pensar com seriedade a respeito desses assuntos. Nossa pregação fala hoje? Nossa evangelização e discipulado têm a mesma paixão de outrora? Cremos e vivemos os dons espirituais? Dedicamo-nos às obras sociais conforme a orientação bíblica? Amamos a igreja em que estamos?
Extraído da LBM digital.

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Lição 4 - A Mordomia da Família


A família é a primeira instituição criada por Deus e, por isso, devemos zelar por ela amorosamente. Esse é o enfoque da lição desta semana. Tudo, do ponto de vista pedagógico, deve girar em torno dessa proposta. No contexto em que vivemos, de uma cultura intelectual completamente contrária aos valores da família, é muito importante essa conscientização.
Resumo da lição
Para esclarecer mais a proposta descrita acima, a presente lição está assim estruturada: 1) A família no Plano de Deus; 2) A Mordomia da Família; 3) A Família sob Ataque. Assim, o primeiro tópico busca destacar que Deus estabeleceu o casamento e, como consequência, a família; o segundo explica os princípios que regem o casamento cristão: o da monogamia e o da heterossexualidade; e, finalmente, o terceiro tópico faz uma radiografia do ataque contra a família por intermédio de um Estado materialista e pela ideologia de gênero.
Aprofundamento do estudo
O assunto da ideologia de gênero sempre volta aos lugares de destaques. Há muitos interesses políticos e intelectuais acerca do assunto. Entretanto, a nossa sugestão é que você pesquise de maneira rigorosa sobre o assunto. Para isso, sugerimos uma pesquisa de especialistas, talvez a mais completa já divulgada no Brasil, pelo veículo de comunicação impressa Gazeta do Povo. O documento está disponível no seguinte endereço: https://especiais.gazetadopovo.com.br/ideologia-de-genero/
O estudo é impressionante. Revela um dado acachapante acerca da disforia de gênero em crianças (DG) - a condição psicológica em que as crianças sentem uma incongruência nítida entre o gênero que sentem ter e o gênero associado ao seu sexo biológico: “Na imensa maioria dos casos em que isso ocorre na criança pré-adolescente, a DG se resolve até o final da adolescência”. Para ratificar essa informação com um caso concreto, leia a reportagem “Fui a primeira pessoa ‘não-binária’ dos Estados Unidos. Era tudo uma farsa”, publicada pela Gazeta do Povo (você encontra facilmente na internet). A matéria escancara a farsa por trás da agenda da ideologia de gênero.
Aplicação da lição
Após fazer sua exposição, mostre o quanto é importante não perdermos a consciência da família como uma instituição modelo criada por Deus. Deixe claro o caos que a relação humana se torna quando não se respeita as diretrizes divinas para essa instituição.
Extraído da LBM digital.

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Lição 3 - A Mordomia da Alma e do Espírito


O objetivo geral desta lição é levar o aluno a conscientizar- se de que corpo, alma e espírito devem ser preservados e consagrados na expectativa da vinda do Senhor. Isso significa uma predisposição para vivermos em santidade e verdade.
Resumo da lição
Nesse sentido, a lição está estruturada em três tópicos: (1) Conceituando alma e espírito; (2) A mordomia da alma: "O homem interior"; (3) A mordomia do espírito. Assim, o primeiro tópico mostra a alma como sede dos sentimentos e das emoções, e o espírito como a fonte deles. O segundo tópico revela que o homem é um ser tricotômico, ou seja, ele é constituído de corpo, alma e espírito. Aqui, é importante o estudo sério sobre a tricotomia, posição adotada pelas Assembleias de Deus no Brasil e, por isso, sugerimos a leitura das páginas 242 a 260 da obra "Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal", editada pela CPAD, para melhor argumentação desse entendimento. O terceiro tópico conclui com o entendimento de que a mordomia no Espírito está amparada em duas esferas: andar no Espírito e frutificar no Espírito.
Aplicação da lição
A aplicação desta lição deve ser feita na perspectiva de que o crente seja estimulado a viver uma vida de santidade, de esperança em Cristo e de uma mente renovada pelo Espírito. Aqui, faz muito sentido o ensino apostólico: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco" (Fp 4.8,9).
Nesse sentido, os nossos sentimentos, emoções e pensamentos, que são as saídas da vida, devem está alinhados com o espírito do Evangelho. Isso significa bloquear as ações mais deletérias possíveis, provenientes de sentimentos, emoções e pensamentos desvinculados das virtudes evangélicas.
É essencial estimular os nossos alunos à disciplina de uma vida de oração, pois a falta dela é uma das atitudes que mais afeta a saúde de nossa alma e espírito. A meditação na Palavra de Deus também impactará a nossa mente e o nosso coração. Essas duas disciplinas virtuosas levam a um estado saudável da alma e do espírito.
 Extraído da LBM digital.

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Lição 2 - A Mordomia do Corpo


A Bíblia declara que somos o templo do Espírito Santo. Esse entendimento influencia solenemente a nossa doutrina quanto ao uso do corpo, sua dimensão espiritual e física. Somos todos obras das mãos do Criador! Como tem sido a mordomia com o corpo que Deus deu a você? Isso não é algo de menos importância, mas uma preocupação legítima de quem deseja agradar o Senhor.
Resumo da lição
A lição está estruturada em três tópicos. O primeiro revela a dimensão material do corpo como uma obra maravilhosa do Criador. Aqui, aprendemos o quanto somos finitos e Deus, incomensurável. O segundo tópico nos reporta à dimensão espiritual do nosso corpo. Ele leva em conta a gravidade do pecado e a necessidade de uma vida de santidade. O último tópico mostra que a nossa mordomia do corpo e o "culto racional" estão sob a perspectiva de apresentarmos a Deus um sacrifício vivo, santo e agradável. Assim, o que fazemos com o nosso corpo físico tem implicações em nossa vida espiritual.
Aplicações da lição
Feita a exposição de toda a lição, pelo menos três grandes questões podemos aplicar ao aluno: Primeiro, Deus é o Criador do ser humano. Nós, suas criaturas. Entretanto, os que passaram pelo novo nascimento foram adotados como filhos de Deus, herdeiros do Pai.
Segundo, a complexidade do corpo humano mostra o quanto Deus é incomensurável. Não há quem possa descrevê-lo. É maravilhoso contemplar a grandeza de Deus e descansar nEle. Isso traz consolo e alívio ao nosso coração.
Terceiro, precisamos ter uma consciência bíblica acerca da gravidade do pecado e da necessidade de viver uma vida santa em todas as esferas de nossa existência. Seja no corpo, na família, na igreja, na escola, no trabalho ou no lazer. Tudo é de Cristo e por Cristo! Diante de Deus, devemos apresentar o verdadeiro culto em que nosso corpo, alma e espírito são apresentados plenamente irrepreensíveis diante de Deus. Assim, desfrutaremos da boa, perfeita e agradável vontade do Pai.
Aproveite esse assunto para trazer uma reflexão acerca do zelo com a vida espiritual. É preciso atentamos para a necessidade de reconhecer os nossos pecados e pedir perdão a Deus e ao próximo ofendido, quando for o caso. É preciso obedecer ao conselho bíblico para fazermos um exame de consciência diante de Deus. Afinal, somos templo do Espírito Santo.
Extraído da LBM digital.

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Lição 1 - O que é a Mordomia Cristã


Deus concedeu o tempo, os bens e os talentos para o seu povo. Aqui, a pergunta é inevitável: o que temos feito com o que Deus nos entregou? Somos mordomos fiéis e prudentes? Os dias são difíceis para os que buscam servir a Deus com sinceridade e verdade. Por isso, precisamos de sabedoria do Alto para administrar tudo o que o Senhor nos concedeu. Esse é o objetivo deste trimestre.
Um esboço do trimestre
A primeira lição é importante para marcar o compasso do trimestre. Por isso, fazer um panorama do que veremos é pedagogicamente adequado para que o aluno vislumbre o conteúdo geral deste ciclo de estudo.
No seu panorama, você deve destacar que na lição 1 vamos conceituar a Mordomia Cristã. Na lição 2, iniciaremos a prática da mordomia do indivíduo cristão, isto é, seu corpo. Na lição 3, continuaremos a analisar a prática da mordomia do indivíduo cristão, mas com o foco na parte imaterial dele: alma e espírito. Na lição 4, saímos do indivíduo e entramos no primeiro grupo coletivo a que o indivíduo pertence: a mordomia da família. Na lição 5, saímos da família e entramos na mordomia da igreja local. Na lição 6, continuamos na igreja local e tratamos a questão da mordomia na adoração individual e pública. Na lição 7, passamos a abordar a mordomia dos dízimos e das ofertas como expressão de um estilo de vida de um adorador grato a Deus. Na lição 8, saímos do ambiente da adoração e passamos ao ambiente do tempo e seu uso. Na lição 9, como consequência do uso do tempo, passamos a tratar a mordomia no trabalho, com orientações tanto a patrões quanto a empregados cristãos. Na lição 10, trataremos a mordomia das finanças: o que fazemos com o dinheiro que ganhamos com o nosso trabalho? Na lição 11, nos deteremos na urgência e no cuidado com as obras de misericórdia. Na lição 12, resgataremos um ensino bíblico sobre a nossa responsabilidade com o planeta em que habitamos. E, finalmente, na lição 13, exporemos o apelo de nosso Senhor para que sejamos mordomos fiéis.
Sobre a Lição 1
A lição 1 procura conceituar os termos "mordomo" e "mordomia", expor acerca da prática dessa mordomia na vida espiritual do cristão, bem como na sua vida material. O ponto central desta lição é deixar claro que Deus espera que sejamos verdadeiros mordomos dos bens espirituais e materiais que Ele nos concedeu.
Bom trimestre!

Extraído da LBM digital.
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O crente e a pureza de lábios.


Por: Pastor José Wellington Costa Junior.
Retirado do jornal mensageiro da paz.

Iniciemos esta reflexão fazendo algumas considerações a respeito dos mentirosos.  Será que em nosso meio há pessoas mentirosas? Será que convivemos com pessoas desse tipo? Há quem considere mentir uma prática banal. Não é bem isso que a Bíblia diz. O texto sagrado diz exatamente qual é a fonte da mentira. Assim lemos em João 8.44: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”.
Cuidado, meus irmãos. Hoje há pessoas que mentem com muita facilidade. Caluniam as pessoas, inventam mentiras. Com as tais das fake News , pessoas mentem e não colocam seu nome como responsável pelo que foi dito. Quando tais pessoas são interpeladas, dizem apenas assim: “Não, eu estava brincando”. Não se brinca com coisa tão séria assim.
É preciso termos muito cuidado quanto ao que falamos. A boa orientação dada pelo apóstolo Tiago precisa estar sempre em nossa mente. Diz ele: “Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.
Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?
Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce” (Tg 3.8-12). Em Isaías 6.1-8, também vemos um texto muito importante nesse sentido. Ali vemos o profeta confessando que seus lábios são impuros e que habitava no meio de um povo de impuros lábios. Comecei a
pensar a respeito disso. Pessoas de lábios impuros só convivem com pessoas iguais a elas. Foi esta a confissão de Isaías. “Não apenas eu tenho os lábios impuros, mas também aquelas pessoas com as quais convivo”.
Quando Deus decidiu purificar os lábios do profeta, certamente ele saiu do meio daquela gente. O Senhor Deus disse: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?”. O profeta respondeu: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8). Aqui, ele já estava com os lábios  purificados. Creio que ele passou a dizer: “O meu compromisso agora é contigo, Senhor! Aminha boca é para te servir, para falar de Ti, para falar da Tua glória, dos Teus projetos, do Messias, da Salvação, da purificação”.
Como citado anteriormente, o apóstolo Tiago disse que da mesma fonte não podem sair dois tipos de água: a água doce e a água amargosa. Não. Em nome do Senhor Jesus, permita que o Espírito Santo possa purificar os teus lábios. Evite estar com pessoas de lábios impuros e procure estar com pessoas que tenham compromisso com a Palavra de Deus. Que de nossa boca só saiam palavras de glorificação e exaltação ao Senhor.
 Sobre lábios impuros, podemos abrir um leque aqui. Por exemplo, pessoas que contam piadas de baixo calão, que não honram o nome de Deus, que colocam o nome dEle em suas piadinhas. Amados irmãos, respeitemos Deus. Há até aqueles que usam o púlpito para fazer em suas piadas e fazer em o povo rir. Falar mal de seu irmão também é manifestação de lábios impuros. Da mesma forma que caluniar também é.
Louvo ao Senhor, pois Ele é misericordioso, transformando o caluniador, murmurador e o boca impura em uma boca santa. Jesus é maravilhoso!


Pastor José Wellington Costa Junior é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).

Batalha Espiritual – A Realidade não Pode Ser Subestimada


Os subsídios para as revistas Lições Bíblicas deste trimestre foram extraídos da revista:
Ensinador Cristão Nº 77 do 1º trimestre de 2019


Lição 1 
Batalha Espiritual – A Realidade não Pode Ser Subestimada
Prezado professor e prezada professora, neste trimestre trataremos sobre o tema "Batalha Espiritual". Um assunto por alguns ignorado, mas por outros muito valorizados. É preciso equilíbrio com as coisas espirituais. Não podemos ignorar um assunto por causa dos devaneios de alguns, muito menos supervalorizá-lo em detrimento de doutrinas fundamentais das Escrituras ou que são até mais urgentes.
Do conceito de Batalha Espiritual
A aula desta semana tem como um dos objetivos conceituar com clareza a expressão Batalha Espiritual. O que é uma batalha espiritual? É uma realidade bíblica? O que não é batalha espiritual? Note que essas perguntas norteiam o primeiro tópico. Respondendo- as, o professor, a professora, estabelecerá o conceito de Batalha Espiritual com a classe. Parta do princípio conceituai apresentado na lição: "Batalha Espiritual é a oposição dos crentes às forças malignas pela pregação do evangelho".
Das crenças propaladas pelo ativismo da Batalha Espiritual
Após expor o conceito, o próximo passo é descrever as principais crenças do movimento de batalha espiritual. "Mapeamento espiritual", "maldição hereditária", "crentes endemoninhados". Há espíritos responsáveis por determinados territórios? É possível maldições ancestrais atuarem na geração atual? Pode um crente ser possesso por demônios? Perceba que, em maior ou menor grau, a maioria dos crentes teve contato com pelo menos um aspecto dessas crenças. Explicá-las é o objetivo do tópico segundo.
O que a Bíblia diz sobre as crenças da Batalha Espiritual?
A partir da explicação dos textos de Daniel 10.13, Marcos 5.1 O e Lucas 8.31, é possível mostrar que em nenhum momento eles defendem a ideia de espíritos territoriais. Por isso, estude os textos com base em bons comentários bíblicos a fim de esclarecê-los para a classe.
Além de fazer o mesmo exercício com os textos de Êxodo 20.5 e Deuteronômio 5.9, visite o tema na "Teologia Sistemática - Uma Perspectiva Pentecostal" (CPAD). Veja o tópico "Obra Expiatória de Cristo". Aqui, o professor e a professora verão que a obra da cruz tem efeito remidor em toda a realidade espiritual do pecador. Como desdobramento da doutrina da Expiação de Cristo, o professor estará apto a afirmar aos alunos: "O que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca" (1 Jo 5.18).