EXTRAÍDOS DA
REVISTA: ENSINADOR CRISTÃO Nº 80 DO 4º TRIMESTRE DE 2019.
A essência do ministério profético nas Escrituras
não é a de adivinhar coisas ou prever o futuro, mas a de anunciar poderosamente
a mensagem divina para o povo. Essa transmissão se dava de maneira sobrenatural
e carismática. O profeta recebia diretamente de Deus e transmitia ao povo.
Nesse contexto, aparece o ministério de Samuel que, consequentemente, inaugura
a prática de os profetas ungirem os reis de Israel.
Resumo
da lição
Os nossos objetivos com esta lição é definir o
profetismo em Israel, explicar o desenvolvimento do ministério de Samuel e
analisar o ministério profético na atualidade. O propósito maior na lição, ao
abordar esses conteúdos temáticos, é mostrar que Deus continua a levantar
pessoas para falar profeticamente ao seu povo. Assim, o primeiro tópico mostra
que o profeta fala em nome do Senhor e que, com Samuel, inaugura a prática de
os profetas ungirem reis. Ali, fica muito claro que o profeta é um “porta-voz
divino”.
O segundo tópico revela o desenvolvimento do ministério
de Samuel. Ele foi cuidado, gestado e chamado pelo Senhor. Samuel aprendeu
muito com Eli. Ele tinha uma vida disciplina para fazer a vontade de Deus. O
terceiro tópico aborda o ministério profético na atualidade. Deus ainda fala
por meio de profetas? A lição deixa claro que sim, pois Deus continua a
entregar sobrenaturalmente mensagens específicas para algumas pessoas.
Um
ponto relevante
É
possível que, no exercício da pregação da Palavra, um pregador manifeste
poderosamente a profecia. O saudoso teólogo norte-americano, Stanley Horton, a
respeito disso, escreve assim: “O pregador precisa mesmo preparar-se, mas ainda
poderá haver ocasiões em que o Espírito Santo lhe dará alguma coisa a mais do
que aquilo que tem nas suas anotações. Se a experiência dos profetas do Antigo
Testamento serve como orientação, vemos que Deus frequentemente lidava com
eles, enquanto estavam a sós com Ele, e depois os enviava para profetizar, para
falar em nome dele. Através da profecia, o Espírito Santo toca nos pontos sensíveis,
revela o que está oculto, e produz a convicção e a adoração, bem como o
encorajamento e o estímulo à ação” (HORTON, Stanley. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento.
Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.300).
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