Sábado- Fl 4.11 – LBJ – Contente e sem ansiedade em toda e qualquer situação.

Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância.

Neste domingo estaremos estudando na E.B.D  sobre A Identidade do Espírito Santo.  Os versículos aqui comentado são retirado do livro comentário bíblico  aplicação pessoal, aprovado pelo conselho de doutrinas das Assembleias de Deus.

4.11 Neste ponto, Paulo esforçou-se para se certificar de que as suas palavras não fossem mal compreendidas. O fato de os filipenses não terem enviado a sua ajuda mais cedo não significava que Paulo estivesse desapontado com eles, ou que tenha sido colocado em uma situação desesperadora naquele momento.
         Antes, ele tinha aprendido um importante segredo para a vida cristã - que ele poderia se contentar com o que tinha, fosse muito ou pouco. Paulo tinha aprendido isto — tal contentamento não é uma resposta humana natural. Paulo explicou que a sua suficiência  estava somente em Cristo, que provê a força para que enfrentemos todas as circunstâncias.
         Como alcançamos o grandioso objetivo de sentir o contentamento? E importante que os crentes percebam que o “contentamento” bíblico não é fatalismo ou aquiescência à sorte de alguém na vida. Tal pensamento ocultaria a direção progressiva de Deus. Antes, o contentamento envolve a perspectiva de uma pessoa em relação à vida. Para ter o verdadeiro contentamento, lembre-se de que tudo pertence a Deus e que aquilo que temos nos foi dado por Ele. Sejamos agradecidos pelo que temos, não cobiçando o que os outros possuem. Peçamos sabedoria para usarmos sabiamente o que temos. Oremos pedindo ao Senhor a graça necessária para abandonarmos o desejo pelo que não temos. Confiemos que Deus suprirá as nossas necessidades.

Sexta - Sl 40.1 – LBJ – Esperar com paciência.

Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.

Neste domingo na classe dos Jovens estaremos estudando sobre, Ansiedade, a antecipação do tempo.


Veja no livro comentário de Beacon,  a respeito deste versículo “A primeira seção do salmo é um cântico de louvor a Deus pela oração respondida. Davi recorda a sua espera paciente no Senhor (1) e pela resposta de Deus. O ato salvador do Senhor tirou o salmista de um lago (poço) horrível.



Sábado - Jo 16.13 – LBA – O Espírito Santo é o Consolador.

Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.

Neste domingo estaremos estudando na E.B.D  sobre A Identidade do Espírito Santo.  Os versículos aqui comentado são retirado do livro comentário bíblico  aplicação pessoal, aprovado pelo conselho de doutrinas das Assembleias de Deus.

16.13 O papel fundamental do Espírito da verdade é guiar os crentes em toda a verdade.
Com verdade Jesus se referia à verdade sobre a sua identidade, a verdade das suas palavras e a verdade sobre tudo o que iria acontecer com Ele. Com o tempo, eles iriam compreender completamente que Ele era o Filho, vindo do Pai, enviado para salvar as pessoas dos pecados que praticavam.
Mas somente depois da ocorrência destes eventos, e somente por meio da orientação do Espírito Santo, os discípulos seriam capazes de entender.
O Espírito Santo é a orientação verdadeira para todos os crentes; a sua tarefa principal é instruirmos a respeito da verdade (1 Jo 2.20).


Os discípulos não tinham recebido poder de predizer o futuro - isto é, os eventos da crucificação, ressurreição, ascensão e talvez a segunda vinda, mas o Espírito lhes anunciaria o que haveria de vir. Os discípulos não compreenderiam plenamente até que o Espírito Santo viesse depois da morte e ressurreição de Jesus. Então, o Espírito Santo iria revelar aos discípulos verdades que eles iriam escrever nos livros que agora formam o Novo Testamento.

Sexta - 2 Pe 1.21 – LBA – O Espírito Santo falou por meio dos profetas e apóstolos.

porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.

Neste domingo estaremos estudando na E.B.D  sobre A Identidade do Espírito Santo.  Os versículos aqui comentado são retirado do livro comentário bíblico  aplicação pessoal, aprovado pelo conselho de doutrinas das Assembleias de Deus.


1.20,21 Pedro aqui escreveu sobre a revelação, a fonte de todas as Escrituras. A crença de alguém na revelação é fundamental para a fé. Os cristãos devem ser capazes de descansar na infalibilidade das Escrituras, caso contrário a sua fé não terá nenhum valor. Esta é a razão para as palavras de Pedro: A profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum. Talvez os falsos doutores estivessem negando as Escrituras ao negar a sua origem divina, dizendo que estas palavras eram meramente a interpretação dos escritores, e não a Palavra de Deus.
As Escrituras (em especial, as profecias do Antigo Testamento) não se originaram do homem, nem foram interpretadas pelos próprios profetas à medida que transmitiam as preciosas mensagens.
Pedro reafirmou a origem divina das profecias do Antigo Testamento: Os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. As Escrituras não vieram do trabalho criativo da própria invenção ou interpretação dos profetas. O mesmo Deus que falou aos discípulos na Transfiguração tinha falado aos profetas, orientando-os nos seus escritos. Deus inspirou os escritores, de modo que a sua mensagem é autêntica e confiável. Deus usou os talentos, a educação e o ambiente cultural de cada escritor (eles não estavam escrevendo ditados) e cooperou com eles, de maneira a garantir que a mensagem que Ele tinha em mente estivesse sendo fielmente transmitida por meio das palavras que eles estavam escrevendo.
Por intermédio do Espírito Santo, Deus revelou a sua pessoa e os seus planos a determinados crentes, que escreveram a sua mensagem ao seu  povo. O processo de “inspiração” faz com que as Escrituras sejam completamente confiáveis, porque Deus estava no controle da sua escrita.
As palavras da Bíblia são completamente precisas e autorizadas para a nossa fé e pata a nossa vida.
Por meio do conhecimento das Escrituras, os crentes seriam capazes de reconhecer e resistir aos falsos ensinos; por meio do conhecimento delas, eles teriam todas as ferramentas e a orientação necessária para viver para Deus.

Quinta - Tt 3.5 – LBA -- O Espírito Santo regenera.

não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,

Neste domingo estaremos estudando na E.B.D  sobre A Identidade do Espírito Santo.  Os versículos aqui comentado são retirado do livro comentário bíblico  aplicação pessoal, aprovado pelo conselho de doutrinas das Assembleias de Deus.

3.4-6 Felizmente para nós. Deus interveio.
A benignidade e caridade (ou amor) de Deus vieram a nós na forma humana de Jesus Cristo. Com a sua morte, Ele nos salvou do nosso merecido castigo por desobedecermos a Deus. Ele ofereceu esta salvação unicamente por causa da sua misericórdia, e não por algum mérito nosso por termos feito boas obras.
Paulo resumiu o que Deus faz por nós quando nos salva. Deus lavou os nossos pecados.
Segundo a explicação que Paulo fornece, quando os crentes recebem esta lavagem da regeneração, todos os pecados, e não apenas alguns, são lavados e desaparecem. Nós ganhamos uma renovação, uma vida nova com todos os seus tesouros. O processo está completo. Nós podemos experimentar aquilo que temos de novas maneiras, mas recebemos as bênçãos de forma completa! Nós vivemos uma nova vida graças ao Espírito Santo (veja Rm 8.9-17) que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador.
As três pessoas da Trindade são mencionadas nestes versículos porque todas elas participam da obra da salvação. Com base na obra redentora do seu Filho, o Pai perdoa e envia o Espírito Santo para lavar os nossos pecados e nos renovar continuamente.

Quinta - Rm 4.18,19 – LBJ - Fé e esperança

O qual, em esperança, creu contra a esperança que seria feito pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência.    E não enfraqueceu na fé, nem atentou para o seu próprio corpo já amortecido (pois era já de quase cem anos), nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara.

Neste domingo estaremos estudando na E.B.D na classe de Jovens sobre Ansiedade, a antecipação do tempo .  Os versículos aqui comentado são retirado do livro comentário bíblico  aplicação pessoal, aprovado pelo conselho de doutrinas das Assembleias de Deus.

4.18,19 Abraão creu na promessa de Deus de que ele seria feito pai de muitas nações. Ele creu na promessa contra todas as expectativas; ou seja, além de qualquer expectativa natural possível, pois era já de quase cem anos e sua mulher. Sara, tinha passado da idade fértil e nunca tinha sido capaz de gerar filhos. Ainda assim, Abraão percebeu que a capacidade de Deus de cumprir suas promessas sobrepujava as circunstâncias. Assim, ele não enfraqueceu na fé, mesmo quando a eles, um casal sem filhos, foi prometida uma descendência tão numerosa quanto as estrelas. Era impossível, mas Abraão creu em Deus.

EBD videos deste domingo 30/07/2017

Lição 05 - Lições Bíblicas Adultos - 3º Trim./2017.



Lição 05 - Lições Bíblicas Jovens - 3º Trim/2017.


Comunicação


Embora as palavras “comunicar” e “comunicação” não sejam usadas nas Escrituras para descrever a oração, a idéia é inerente. A oração pressupõe alguma forma de comunicação, seja esta unilateral ou recíproca.
         Por um lado, a oração é uma transmissão de informações, públicas ou privadas, dos seres humanos para Deus. Nesta acepção, é praticamente um monólogo, cuja iniciativa é nitidamente humana.
Note, por exemplo, o trecho de Daniel 9-3-6:
         E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e saco, e cinza. E orei ao Senhor, meu Deus, e confessei, e disse: Ah! Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas o concerto e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; pecamos e cometemos iniquidade, e procedemos impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos; e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes e nossos pais, como também a todo o povo da terra.
         De outra perspectiva, a oração é uma troca de informações e idéias entre Deus e seu povo. Não importa a iniciativa, pois há reciprocidade, diálogo. Veja o conteúdo de Atos 9-10-16:
         E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias. E disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor. E disse-lhe o Senhor: Levanta-te e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem chamado Saulo; pois eis que ele está orando; e numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver. E respondeu Ananias: Senhor, de muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
         Uma terceira possibilidade é a oração resultar da iniciativa divina. A mais antiga comunicação bidirecional (diálogo, conversa) registrada na Bíblia entre o Criador e a criatura humana, a coroa da criação, partiu de Deus. Vemos sua descrição no terceiro capítulo de Génesis, quando Adão e Eva tentam evitar a Deus, a quem haviam desobedecido. Deus, então, tomou a iniciativa:
         E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me (Gn 3-8-10).
         Portanto, neste estudo, as palavras “comunicar” e “comunicação” serão usadas para descrever a oração em qualquer um destes três sentidos: 1) pessoas falando com Deus; 2) pessoas e Deus em diálogo; e 3) Deus falando com pessoas em circunstâncias que assim exijam, principalmente quando elas se inclinam por ouvir a sua voz.

Retirado do livro: Teologia Bíblica da Oração. O Espirito nos ajuda a orar.
Robert L. Brandt e Zenas J. Bicket
Todos os direitos reservados. Copyright © 2007 para a língua portuguesa da Casa
Publicadora das Assembléias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina.
Título do original em inglês: The Spirit Help Us Pray
Logion Press, Springfield, Missouri
Primeira edição em inglês: 1993
Tradução: João Marques Bentes
Revisão: Gleyce Duque

Editoração: Flamir Ambrósio

Adoração

A palavra “adoração” engloba um conceito vital no que se refere a oração. A ela estão associados termos como “reverencia”, “temor do Senhor” e “veneração”. A adoração é uma demonstração de grande amor, devoção e respeito. Para o cristão, implica em prestar homenagem a Deus. A adoração estabelece o tom para a vida de oração de alguém.
Faz aquele que esta orando fixar o pensamento na pessoa a quem se dirige (no caso, a divindade) e considerar os seus atributos e interesses.
         Como um crente desejoso de uma vida de oração mais rica começa a adorar a Deus? Um bom começo pode ser listar os atributos de Deus. O crente recém-convertido talvez tenha de passar algum tempo estudando esses atributos, ponderando o que realmente significa ser intimo de um Deus Todo-poderoso (onipotente), que sabe tudo (onisciente) e está sempre presente (onipresente). O livro de Salmos esta repleto de declarações sobre a natureza de Deus. Deveria ser lido como uma afirmação pessoal da eterna gloria de Deus e de sua abrangente compassividade e compreensão para com aqueles que nEle confiam. Adore a Deus fazendo suas as palavras com as quais o salmista também o adorou.


Retirado do livro: Teologia Bíblica da Oração. O Espirito nos ajuda a orar.
Robert L. Brandt e Zenas J. Bicket
Todos os direitos reservados. Copyright © 2007 para a língua portuguesa da Casa
Publicadora das Assembléias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina.
Título do original em inglês: The Spirit Help Us Pray
Logion Press, Springfield, Missouri
Primeira edição em inglês: 1993
Tradução: João Marques Bentes
Revisão: Gleyce Duque

Editoração: Flamir Ambrósio

Teologia Bíblica da Oração

■ A oração e a expressão mais intima da vida cristã, o ponto alto de toda experiência religiosa genuinamente espiritual. Por que, então, permanece tão negligenciada (para não dizer ignorada)?
         Vivemos numa época em que os indivíduos evitam a intimidade e os relacionamentos pessoais. O receio de expor seus sentimentos e desenvolver amizades profundas afeta tanto as relações espirituais como as sociais, erguendo barreiras dentro da própria familia e dividindo comunidades. Inconscientes de que esse modismo entrou na igreja e por ele influenciados, alguns cristãos sentem-se nada confortáveis quando se chegam próximos demais a Deus. O resultado imediato é a falta de oração — não querem intimidade!
Além disso, também estamos muito ocupados. Vivemos para realizar, e não para ser. Admiramos a vida ativa mais do que o caráter e os relacionamentos. O sucesso é medido por nossas realizações; portanto, corremos, corremos, corremos — tentando fazer tudo quanto podemos em nossas horas ativas. Mais preocupados em fazer do que em ser, recusamo-nos a aceitar a realidade bíblica de que as realizações humanas são temporárias e fugazes.
         Somente a obra do Espirito é permanente e eterna. A falta de oração
nos impede de alcançar aquilo que tão desesperadamente ansiamos.
A falta de oração, na verdade, e impiedade.
O fracasso em compreender o proposito da experiência pentecostal e o papel primário da oração na manutenção da vitalidade dessa experiência resulta, igualmente, na falta de oração. O crente cheio do Espirito anda e fala com Deus, e isto pode ser facilmente percebido, não importa que seja considerado um místico, um profeta ou um estranho vindo de outro mundo — esta é, de fato, a realidade. A cidadania nos domínios do Espirito é tão real quanto a do mundo físico.

Retirado do livro: Teologia Bíblica da Oração. O Espirito nos ajuda a orar.
Robert L. Brandt e Zenas J. Bicket
Todos os direitos reservados. Copyright © 2007 para a língua portuguesa da Casa
Publicadora das Assembléias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina.
Título do original em inglês: The Spirit Help Us Pray
Logion Press, Springfield, Missouri
Primeira edição em inglês: 1993
Tradução: João Marques Bentes
Revisão: Gleyce Duque

Editoração: Flamir Ambrósio

Quarta- Fl 4.6 – LBJ - Ansiedade jamais.

Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças;


 Neste domingo estaremos estudando na E.B.D classe dos jovens , sobre
Ansiedade, a antecipação do tempo.  Os versículos aqui comentado são retirado do livro comentário bíblico  aplicação pessoal, aprovado pelo conselho de doutrinas das Assembleias de Deus.

4.6 Atitudes de alegria e bondade, combinadas com uma constante vigilância relacionada à volta de Cristo, devem afastar qualquer inquietação.
Os crentes não devem colocar de lado as responsabilidades da vida, de forma a não se preocuparem com elas; Paulo estava enfocando as atitudes dos crentes na vida cotidiana e ao enfrentarem oposições e perseguições. Os crentes devem ser responsáveis por suas necessidades, por suas famílias, por cuidar dos outros e se
interessar por estes, mas não devem se preocupar (Mt 6.25-34).
         Preocupar-se é ruim, porque é uma forma sutil de não confiar em Deus. Quando os crentes se preocupam, eles estão dizendo que não confiam que Deus proverá aquilo de que necessitam e duvidam que Ele se importa ou que pode controlar a situação. Paulo ofereceu a oração como um antídoto à preocupação.
Antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus. A oração combate a preocupação, permitindo que purguemos aquilo que estiver nos preocupando. Podemos entregar o nosso stress a Deus. Paulo disse que devemos tomar toda a energia que estiver envolvida na preocupação e direcioná-la à oração. Isto inclui orar sobre tudo. Nenhum pedido é pequeno demais, difícil ou inconsequente para Deus.

Paulo encorajou os crentes a orarem sobre o que eles precisam, e então darem graças a Deus por tudo quanto Ele tem feito. Pode parecer impossível não se preocupar com nada, mas Paulo explicou que isto pode acontecer, se os crentes verdadeiramente entregarem as suas preocupações a Deus. A preocupação e a oração não podem co-existir.

Quarta - Jo 16.8 –LBA- O Espírito Santo convence do pecado, da justiça e do juízo

E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo:

Neste domingo estaremos estudando na E.B.D  sobre A Identidade do Espírito Santo.  Os versículos aqui comentado são retirado do livro comentário bíblico  aplicação pessoal, aprovado pelo conselho de doutrinas das Assembleias de Deus.

16.8-11 Convencer quer dizer “expor os fatos, convencer alguém da verdade, acusar, refutar ou interrogar uma testemunha”. O pecado do mundo é a falta de fé em Jesus. O maior pecado é a recusa em crer em Jesus (3.18).
Aqueles que rejeitam a Jesus estão correndo o risco da separação eterna de Deus.
         A justiça está disponível às pessoas porque Jesus foi para o Pai. A função do Espírito será mostrar a todas as pessoas que somente Cristo fornece o padrão da justiça de Deus. O Espírito Santo deve fazer os incrédulos reconhecerem o padrão perfeito de Deus antes de admitir a sua própria deficiência. Isto também pode significar que o Espírito irá mostrar ao mundo a inutilidade do fanatismo religioso. O Espírito Santo mostra a inadequação dos cerimoniais e dos rituais quando o objetivo e proporcionar um bom relacionamento com Deus (veja Mateus 5.20; Rm 10.3; Filipenses 3.6-9).
         O Espírito irá mostrar que, por meio da morte e ressurreição de Cristo, já o príncipe deste mundo está julgado e condenado.
Embora Satanás ainda se esforce ativamente para insensibilizar, intimidar e iludir os que estão neste mundo (1 Pe 5.8), nós devemos tratá-lo como um criminoso condenado, pois Deus determinou a ocasião da sua execução (veja Apocalipse 20.2,7-10).

         Condenar-nos pelo nosso pecado, convencer-nos da justiça de Deus e convencer-nos do julgamento iminente de Satanás (e também do nosso) descreve três abordagens usadas pelo Espírito Santo. Nem todos nós precisamos das três para nos convencer de que precisamos da graça de Deus. O Espírito Santo não esmaga aqueles que somente precisam de um toque. Alguns são simplesmente mais teimosos e resistentes do que outros. Deus demonstra sua graça, vindo a cada um de nós com o nível de persuasão necessário, para que respondamos de forma positiva.

Terça - 2 Co 3.17 – LBA. O Espírito Santo é Senhor

Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.

Neste domingo estaremos estudando na E.B.D  sobre A Identidade doEspírito Santo.  Os versículos aqui comentado são retirado do livro comentário bíblico  aplicação pessoal, aprovado pelo conselho de doutrinas das Assembleias de Deus.

A GLÓRIA DO NOVO CONCERTO / 3.7-18
Paulo lembrou as tábuas de pedra nas quais Deus tinha escrito o antigo concerto. Ele identificava a lei, embora mortal, como sendo, apesar disto, gloriosa, porque ela é a provisão de Deus e a prova da sua intervenção na vida do seu povo. Mas aquilo que está resumido em pedra nem de longe pode vir a ser tão glorioso como o que ainda está por vir. O Espírito cria uma nova vida em nós. Ele é o Espírito Santo que estava presente na criação do mundo como um dos agentes da origem da própria vida (Gn 1.2). Ele é o poder que está operando no novo nascimento de cada cristão e aquele que nos ajuda a viver uma vida cristã autêntica.

3.17,18 A seguir, Paulo apresentou outra razão pela qual o novo concerto é melhor do que o antigo: é um ministério de liberdade. A morte de Cristo na cruz trouxe liberdade para todo aquele que crê (1 Co 6.20). Ele nos liberta do pecado e da condenação que resultam dos esforços para obedecer à lei (Rm 8.1-4; G1 3.21-24). Ele nos liberta do medo da morte, que é a punição pelos nossos pecados (Rm 5.17,18). Jesus até mesmo nos liberta dos poderes do presente século mau (G1 1.4). Cristo liberta os crentes do mesmo véu mental que encobria muitos dos judeus a quem Paulo estava pregando (3.14).
Quando confiamos em Cristo pata nos salvar, Ele remove o peso do esforço de tentar agradá-lo. A sua luz dissipa a nossa ignorância, dando-nos uma compreensão clara do Evangelho.
         Confiando em Cristo, nós somos amados, aceitos, perdoados, e libertos para viver para Ele. Assim como Moisés removia o véu quando ia à presença do Senhor, todos os cristãos também podem estar na gloriosa presença de Deus com a cara descoberta.
         Diferentemente dos judeus, que tinham que confiar nos sacerdotes como mediadores entre eles e Deus, os cristãos, por intermédio da obra salvadora de Cristo na cruz, têm acesso direto ao Pai (Ef 2.18).
         Consequentemente, sob o novo concerto, todos os crentes podem refletir, como um espelho, a glória do Senhor. Em contraste, sob o antigo concerto, somente Moisés tinha acesso à presença do Senhor e, desta forma, podia refletir a sua glória. Mas agora todos os cristãos são como Moisés. Por isto, quando os cristãos, que têm acesso direto ao Pai por meio da obra de Cristo, olham para a glória de Deus, eles começam a refletir o seu santo caráter nas suas vidas, tornando-se cada vez mais parecidos com o Senhor. Como resultado deste encontro com Deus, eles são transformados para sempre. O Espírito Santo trabalha na vida dos crentes, passo a passo, ajudando-os para que se aproximem mais do modo de vida perfeito de Deus.

         Isto acontece pouco a pouco, à medida que o Espírito Santo mostra mais áreas da nossa vida que precisam ser submetidas à vontade de Deus; e nós, então, nos submetemos espontaneamente a Deus. O Espírito Santo trabalha por meio da pregação da Palavra de Deus, da leitura das Escrituras, da nossa vida de oração e da sábia orientação de outros crentes amadurecidos para nos conduzir no maravilhoso caminho da justiça de Deus.

Terça - At 16.25 . LBJ. Controlando a ansiedade diante da tribulação.

Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.


16.25 Que incrível deve ter sido esta cena! Paulo e Silas mal tinham chegado à sua primeira parada naquela que prometia ser um a campanha de evangelização da Macedônia, tremendamente eficaz — D eu s os tinha chamado ali verbalmente (1 6 .9 ,1 0 ). Dentro de pouco tempo, entretanto, eles seriam vítimas de acusações falsas e preconceituosas, trancafiados nas profundezas de uma prisão romana, presos ao tronco! E o que eles fizeram?
Se lamentaram? Ou se queixaram ? Culparam a Deus? Desistiram ? Não , a sua permanência na prisão foi m arcada por som ente duas atividades: orar e cantar hinos a Deus. Os outros presos escutavam Paulo e Silas cantando e orando. A palavra grega que significa “escutar” (epekroonto) é uma palavra forte que implica que os prisioneiros estavam ouvindo atentam ente. Este é um lembrete a todos os crentes, de que o mundo está observando enquanto eles sofrem . A s “respostas” dos crentes, tão incomuns e pouco naturais - ou tão sobrenaturais - aos problemas provocaram um interesse intrigante e evidente. A maneira como os crentes reagem às suas dificuldades pode ter um papel importante na maneira como outros responderão ao Salvador.


 Livro bíblico COMENTÁRIO de aplicação pessoal.

Segunda- Pv 12.25 . LBJ. A solicitude no coração abate o homem .

Pv 12.25 
A solicitude no coração do homem o abate, mas uma boa palavra o alegra.


V. 25. A preocupação, o medo e a tristeza  tiram o vigor dos homens acerca do que devem fazer, ou a coragem quanto ao que devem suportar. Uma porção da Palavra de Deus, aplicada por fé, alegra o coração.

Segunda - LBA. Mt 28.19- O Espírito Santo é Deus.

Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

Neste domingo estaremos estudando na E.B.D  sobre A Identidade do Espírito Santo.  Os versículos aqui comentado são retirado do livro comentário bíblico  aplicação pessoal, aprovado pelo conselho de doutrinas das Assembleias de Deus.

28.18-20 Quando alguém está morrendo ou nos deixando, nós prestamos atenção às suas últimas palavras. Jesus deixou os discípulos com algumas últimas palavras de instrução. Deus deu a Jesus todo o poder sobre o céu e a terra. Com base neste poder, Jesus disse aos seus discípulos ide e fazei discípulos (versão RA), pregando, batizando e ensinando. “Fazer discípulos” significa educar novos crentes sobre como seguir a Jesus, submeter-se à soberania de Jesus e assumir a sua missão de serviço misericordioso. Batizar é importante porque une o crente a Jesus Cristo em sua morte para o pecado, e em sua ressurreição para uma nova vida. O batismo simboliza a submissão a Cristo, a disposição para viver segundo a vontade de Deus, e a identificação com o povo da aliança de Deus. Batizar em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo é um gesto que afirma a realidade da Trindade, o conceito que veio diretamente do próprio Senhor Jesus. Ele não disse para batizar “nos nomes”, mas “em nome” do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
     Embora em missões anteriores Jesus tivesse enviado os discípulos somente aos judeus (10.5,6), a sua missão a partir de então seria a todas as nações. Isto é chamado de Grande Comissão. Os discípulos tinham sido bem treinados, e tinham visto o Senhor ressuscitado. Eles estavam preparados para ensinar as pessoas de todo o mundo a guardar todas as coisas que Jesus tinha mandado. Isto também mostrava aos discípulos que haveria um período entre a ressurreição de Jesus e a sua segunda vinda. Durante este período, os seguidores de Jesus tinham uma missão a cumprir - evangelizar, batizar e ensinar as pessoas a respeito de Jesus para que elas, por sua vez, pudessem fazer a mesma coisa.
     As boas novas do Evangelho deveriam ser transmitidas a todas as nações. Com este mesmo poder e autoridade, Jesus ainda nos ordena que contemos a outros sobre as boas-novas, e os façamos discípulos do reino. Nós devemos ir – seja à porta ao lado ou a outro país - e fazer discípulos. Esta não é uma opção, mas um mandamento a todos os que chamam Jesus de “Senhor”. Quando obedecermos, sentiremos conforto sabendo que Jesus está conosco todos os dias. Isto irá acontecer por meio da presença do Espírito Santo na vida dos crentes. O Espírito Santo será a presença de Jesus que nunca os deixará (Jo 14.26; At 1.4,5). Jesus continua a estar conosco hoje, por meio do seu Espírito.
Da mesma maneira como este Evangelho se iniciou, ele termina - Emanuel, “Deus conosco” (1.23).
       As profecias do Antigo Testamento e as genealogias do livro de Mateus apresentam as credenciais de Jesus que o qualificam para ser o Rei do mundo - não um líder militar ou político, como os discípulos originalmente tinham esperado, mas o Rei espiritual que pode derrotar todo o mal e governar no coração de cada pessoa. Se nos recusarmos a servir fielmente ao Rei, seremos súditos desleais. Precisamos fazer de Jesus o Rei da nossa vida, e adorá-lo como nosso Salvador, Rei e Senhor.

“ SUBSIDIO TEOLÓGICO LIÇÃO 05 Adulto 3º Trim 2017” - Sobre o Espirito Santo

O Antigo Testamento manifestou claramente o Pai e, obscuramente, o Filho. O Novo manifestou o Filho e, obscuramente, indicou a divindade do Espírito Santo.
Hoje, o Espírito habita entre nós e se dá mais claramente a conhecer” (Gregório de Nazianzo). Embora o Credo Niceno termine com as seguintes palavras: “Cremos também em um só Espírito Santo”, não há informações sobre a identidade do Espírito Santo. Segundo Gregório de Nazianzo, a revelação das três Pessoas da Trindade foi gradual. Uma vez definida a cristologia em Niceia, faltava agora definir a doutrina da terceira Pessoa da Trindade. Esse tema só foi concluído depois da segunda metade do século IV.

            Segundo Stanley M. Horton, a doutrina do Espírito Santo nunca havia recebido um tratamento justo nos tratados de teologia antes do Avivamento da Rua Azusa: “Os antigos compêndios de teologia sistemática, em sua maioria, não possuem nenhum capítulo sobre pneumatologia” (HORTON, 2001, p. 9). Eruditos, durante e depois do Avivamento da Rua Azusa, empreenderam vários estudos sobre o Espírito Santo, sobre o batismo no Espírito Santo, sobre a glossolalia e sobre os dons do Espírito Santo.
Obtiveram avanços significativos. A erudição não anula o fervor espiritual da fé cristã pentecostal.
            É o Senhor Jesus o centro da mensagem pregada pelas Assembleias de Deus. Ainda há entre os evangélicos quem diga que a ênfase é o Espírito Santo acima de Jesus. O Pr. George Wood, presidente da Convenção Americana das Assembleias de Deus, numa entrevista à revista Christianity Today, edição de 29 de junho de 2015, fala em quatro grandes erros a respeito das Assembleias de Deus: 1) a crença no Cânon aberto, 2) a ênfase do Espírito Santo acima de Jesus, 3) a prática espiritual elitista e 4) a teologia da prosperidade. Ele rebate cada ponto explicando a fé assembleiana.

O ESPÍRITO SANTO NAS ESCRITURAS SAGRADAS
Sua divindade
O Espírito Santo é chamado de Senhor nas Escrituras Sagradas:
“Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Co 3.17 – ARA). Os nomes Deus e Espírito Santo aparecem alternadamente na Bíblia: “Porque encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? ... Não mentiste aos homens, mas a Deus” (At 5.3, 4). Veja que Deus e o Espírito Santo aqui são uma/mesma divindade. Primeiro o apóstolo Pedro diz que Ananias/mentiu ao Espírito Santo, e depois o mesmo Espírito é chamado/de Deus. O apóstolo Paulo também emprega esse tipo de/linguagem: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o/Espírito de Deus habita em vós?” (1 Co 3.16). Isso vem desde o/Antigo Testamento: “O Espírito do SENHOR falou por mim, e a sua/palavra esteve em minha boca. Disse o Deus de Israel, a Rocha de/Israel a mim me falou” (2 Sm 23.2, 3). Da mesma forma o Espírito/Santo é chamado de “Javé” ou “SENHOR” nas nossas versões de/Almeida. Compare ainda Juízes 15.14; 16.20 e Números 12.6; 2/Pedro 1.21.
Jesus prometeu dar aos seus discípulos “outro Consolador” (Jo/14.16). A palavra “outro” aqui corresponde ao original grego//allos, que significa “outro”, mas da mesma natureza, da mesma/espécie e da mesma qualidade. Segundo A. T. Robertson, “outro/da mesma classe (allon, não héteron)” (ROBERTSON, vol. 5,1990, p. 279). O termo grego para “Consolador” é paráklētos, que significa “ajudador”, “alguém chamado para auxiliar”, um “advogado”. Essa mesma palavra aparece em 1 João 2.1 com este significado: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis: e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. Em outras palavras, Jesus dizia aos seus discípulos que estava voltando para o Pai, mas que continuaria cuidando da Igreja, pelo seu Espírito Santo, seu Paraklētos, um como ele, que teria o mesmo poder para preservar o seu povo.
São inúmeras as obras de Deus efetuadas pelo Espírito Santo.
         Ele gerou a Jesus Cristo (Lc 1.35), dá a vida eterna (Gl 6.8) e guia o seu povo (Is 63.14; Rm 8.14; Gl 5.18), pois é o Senhor da igreja (At 20.28) e o santificador dos fiéis (1 Pe 1.2). O Espírito habita nos crentes (Jo 14.17), é autor do novo nascimento (Jo 3.5, 6), dá a vida (Ez 37.14; Rm 8.11), regenera (Tt 3.5) e distribui os dons espirituais (1 Co 12.7-11).
         A divindade do Espírito Santo é revelada na Bíblia, por meio de seus atributos divinos, como acontece com o Senhor Jesus Cristo.
Ele é onipotente (Rm 15.19) e fonte de poder e milagres (Mt 12.28; At 2.4; 1 Co 12.9-11). A onipresença é outro atributo incomunicável de Deus presente na terceira Pessoa da Trindade, o que mostra ser ele onipresente (Sl 139.7-10). Por ser onisciente, Ele conhece todas as coisas, até as profundezas de Deus (1 Co 2.10, 11), o coração do homem (Ez 11.5; Rm 8.26, 27; 1 Co 12.10; At 5.3-9) e o futuro (Lc 2.26; Jo 16.13; At 20.23; 1 Tm 4.1; 1 Pe 1.11). Possui também o atributo da eternidade, pois é chamado de “Espírito eterno” (Hb 9.14). A palavra asseidade advém do latim aseitatis, que vem de dois termos – a se significa “por si” ou “autocausado”, ou seja, diz respeito à existência por si mesmo e serve para designar o atributo divino segundo o qual Deus existe por si próprio. Assim como o Pai e o Filho, o Espírito Santo é autoexistente, ou seja, não depende de nada fora de si para existir. Ele sempre existiu. É o Criador do homem e do mundo (Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30) e, também, o Salvador (Ef 1.13; 4.30; Tt 3.4, 5).
         A Palavra de Deus apresenta, de igual modo, seus atributos comunicáveis, como a santidade, pois o Espírito Santo é santo (Rm 15.16; 1 Jo 2.20). Essa santidade do Espírito é única e real, absoluta e perfeita; não se trata, pois, de uma santidade cerimonial, mas de algo inerente à sua natureza. Ele é a verdade (1 Jo 5.6), é sábio (Is 11.2; Jo 14.26; Ef 1.17), bom (Ne 9.20; Sl 143.10) e verdadeiro (Jo 14.17; 15.26; 16.13; 1 Jo 5.6).


Sua personalidade
         A personalidade do Espírito Santo está presente em toda a Bíblia de maneira abundante e inconfundível e tem sido crença da Igreja desde o princípio. Há nele elementos constitutivos da personalidade, como o intelecto; ele penetra todas as coisas (1 Co 2.10, 11) e é inteligente (Rm 8.27). Ele tem emoção, sensibilidade (Rm 15.30; Ef 4.30) e vontade (At 16.6-11; 1 Co 12.11). As três faculdades – intelecto, emoção e vontade – caracterizam a personalidade.
Os substantivos gregos apresentam três gêneros: masculino, feminino e neutro. O termo grego pneuma, usado amplamente no Novo Testamento para “espírito”, é substantivo neutro. O pronome demonstrativo na frase: “aquele Espírito da verdade” (Jo 15.26; 16.13) e o pessoal, em “Ele me glorificará” (Jo 16.14) estão no masculino. Isso revela a personalidade do Espírito Santo. Outra prova da personalidade do Espírito Santo é que ele reage a certos atos praticados pelo homem. Pedro obedeceu ao Espírito Santo (At 10.19, 21); Ananias mentiu ao Espírito Santo (At 5.3); Estêvão disse que os judeus sempre resistiram ao Espírito Santo (At 7.51); o apóstolo Paulo nos recomenda não entristecer o Espírito Santo (Ef 4.30); os fariseus blasfemaram contra o Espírito Santo (Mt 12.29-31); os cristãos são batizados em seu nome (Mt 28.19).
         A Bíblia revela os atributos pessoais do Espírito Santo. Ele ensina (Jo 14.26), fala (Ap 2.7, 11, 17), guia (Rm 8.14; Gl 5.18), clama (Gl 4.6), convence (Jo 16.7, 8), testifica (Jo 15.26; Rm 8.16), escolhe obreiros (At 13.2; 20.28), julga (At 15.28), advoga (Jo 14.16; At 5.32), envia missionários (At 13.2-4), convida (Ap 22.17), intercede (Rm 8.26), impede (At 16.6, 7), se entristece (Ef 4.30) e contende (Gn 6.3).
         O Espírito é do Pai (1 Co 2.12; 3.16) e do Filho (At 16.7; Gl 4.6). Filioque é um termo latino que significa literalmente “e do filho”, usado em teologia para indicar a dupla processão do Espírito Santo, do Pai e do Filho (Jo 15.26; 20.22). A divindade possui uma só essência ou substância indivisível, e Pai, Filho e Espírito Santo são três hipóstases, ou seja, “forma de existir”.
Usa-se comumente na teologia o termo “Pessoa” por falta de uma palavra mais precisa na linguagem humana para descrever cada uma dessas identidades conscientes. Quando se fala a respeito do Espírito Santo como terceira Pessoa da Trindade, isso não significa terceiro numa hierarquia, mas porque aparece em terceiro lugar na fórmula batismal: “batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). As três hipóstases ou Pessoas são iguais em poder, glória e majestade, e não há entre elas primeiro e último.

HISTÓRIA DA DOUTRINA PNEUMATOLÓGICA
Período Pré-niceno
         O capítulo 3, sobre a Santíssima Trindade, explica por que o tema pneumatológico foi deixado de lado antes do Concílio de Niceia. A discussão era centrada em Jesus e a sua identidade, e a doutrina sobre o Espírito Santo raramente entrava nos debates.
São escassas as informações a respeito da identidade e das obras do Espírito Santo nos primeiros pais da Igreja.
         As discussões no final do segundo século e no século seguinte giravam em torno da identidade do Logos, e isso envolvia o Espírito Santo como a terceira Pessoa da Trindade. O tema dos grupos adocionistas e modalistas era sobre Deus e o monoteísmo, e nesses debates o Espírito Santo estava presente, mas sem aprofundamento acerca de sua natureza. A cristologia ocupou praticamente os debates dos séculos 3 e 4 e quase não sobrou espaço para a pneumatologia. Não houve discussão a respeito do Espírito Santo em Niceia.
         Orígenes, como visto no capítulo anterior, defendia uma Trindade influenciada pelo neoplatonismo: “O Filho é coeterno com o Pai, mas seu poder de ser é pouco inferior ao do Pai. É a mais alta das realidades geradas, mas menor do que o Pai. O mesmo se diz do Espírito Santo que age nas almas dos santos” (TILLICH, 2004, pp. 76, 77). No seu comentário sobre o evangelho de João 1.3, ele afirma que o Espírito Santo é criatura do Logos.
Não há muita coisa sobre o Espírito Santo nos séculos 2 e 3, e de tudo o que existe, há problemas e, em Orígenes em especial, mais erros do que acertos.

Depois de Niceia
         As controvérsias arianas continuaram. Ário negava a eternidade do Logos, defendia sua existência antes da encarnação, como as atuais testemunhas de Jeová, mas negava que ele fosse eterno com o Pai, insistia na tese de que o Verbo havia sido criado como primeira criatura de Deus. A palavra de ordem dos arianistas era:
“Houve tempo em que o Filho não existia”. Ário considerava também o Espírito Santo como criatura, embora esse tema estivesse fora das discussões na época e o os debates se concentrassem no Filho. Alexandre, bispo de Alexandria, se limitava a manter a antiga afirmação de que o Espírito Santo inspirou os profetas e apóstolos. Eusébio de Cesareia emprega a exegese de Orígenes, colocando o Espírito Santo em terceira categoria, como “um terceiro poder” e como uma das coisas que vieram à existência por meio do Verbo, na interpretação origeneana sobre João 1.3 (Preparatio Evangelica, 11.21).
         Não existia consenso sobre o Espírito Santo no Oriente nas primeiras décadas depois do Concílio de Niceia. Havia diversas interpretações. Uns diziam que as Escrituras Sagradas eram vagas sobre o assunto e por isso preferiam não se pronunciar; outros achavam que Ele era criatura; outros diziam que era um anjo; e outros, que era um espírito intercessor entre o Senhor Jesus e os anjos. Havia até triteístas entre eles.
Cirilo de Jerusalém apresenta alguns lampejos em favor da ortodoxia. Ele escreveu no ano 348 o seguinte: “O Espírito Santo é um e o mesmo; vivente e subsistente e que sempre está presente com o Pai e o Filho” (Catequese XVII.5). Cirilo diz ainda que o “Espírito Santo que é honrado com o Pai e o Filho e que no momento do santo batismo é simultaneamente incluído na Trindade Santa” (Catequese XVI.4).
         Na carta enviada a Serapião, bispo de Tmuis, cidade do Baixo Egito, Atanásio expõe o seu pensamento a respeito do Espírito Santo, afirmando que Ele partilha da mesma substância do Pai e do Filho: “O Espírito Santo é um, as criaturas são muitas e os anjos muitos. Que semelhança há entre o Espírito e as criaturas?
         Está claro, portanto, que o Espírito não é uma das muitas criaturas, nem tão pouco é um anjo. Mas porque ele é um, e ainda mais por que ele pertence ao Verbo que é um, ele pertence a Deus que é um, e um consubstancial com ele [homooúsion]” (Carta a Serapião I.27.3). Aqui Atanásio está dando uma resposta aos tropicianos. Ele refuta os arianos, os tropicianos e os pneumatomacianos. É claro e direto ao afirmar que o Espírito Santo é consubstancial com o Pai e com o Filho. “Em 362, entretanto, por ocasião do Concílio de Alexandria, Atanásio conseguiu aceitação para a proposição de que o Espírito não é uma criatura, mas pertence à substância do Pai e do Filho, sendo inseparável dela” (KELLY, 2009, p. 195).

Os pais capadócios
         Basílio de Cesareia, nos primeiros anos de sua pesquisa, era amigo e aliado de Eustáquio de Sebaste, líder dos pneumatomacianos. Contudo, depois de um exame mais preciso sobre o assunto, ele se encontrou com Eustáquio em Sebaste no ano de 372 e depois voltou a se encontrar com ele no ano seguinte, mas Eustáquio não concordou com a ideia de Basílio.
         Essa ruptura aconteceu em 373. Basílio a essa altura defendia a ortodoxia nicena e passou a combater os pneumatomacianos. Ele emprega cerca de 460 passagens bíblicas, sem contar as repetições, em seus escritos. O seu epistolário conta com 366 epístolas. Quem examinou todos os seus escritos afirma que “em lugar algum o Espírito Santo é chamado Deus, nem Sua consubstancialidade é afirmada explicitamente” (KELLY, 2009, pp. 196, 197). Mas, segundo Timothy P. McConnell, em sua obra Illumination in Basil of Caesarea’s Doctrines of the Holy Spirit (2004), Basílio dispensa a filosofia e evita termos filosóficos na teologia, preferindo a linguagem próxima da Bíblia.
         Basílio defende a divindade do Espírito Santo sem o uso desses termos: “Glorificamos o Espírito com o Pai e o Filho porque cremos que Ele não é estranho à natureza divina” (Epístola 159.2); “Quanto às criaturas, recebem de outrem a santificação, os pneumatomacianos. Ele escreveu com elegância e clareza sobre a Trindade e, especialmente, sobre o Espírito Santo por meio de epístolas, poemas e sermões, sendo as Orações ou Discursos Teológicos cincos sermões, numerados de 27 a 31.
         Ele foi o mais ousado dos três capadócios. Diz abertamente em alto e bom som que o Espírito Santo é Deus e consubstancial: “Então o quê? O Espírito é Deus? Sim, de fato é Deus. Então ele é consubstancial? Sim, é verdade, pois ele é Deus” (Discurso 31.10). Ele afirma no quinto Discurso Teológico: “Se houve tempo em que Deus não existia, então houve um tempo em que o Filho não existia. Se houve um tempo no qual o Filho não existia, então houve um tempo no qual o Espírito não existia. Se um existiu desde o começo, logo os três também existiram” (Discurso 31.4).
Foram os pais capadócios que definiram de uma vez para sempre a doutrina da Trindade aceita e ensinada pelos principais ramos do cristianismo. Eles completaram a tarefa de Atanásio. A partir deles, ficou esclarecida a verdadeira identidade do Espírito Santo; no entanto, a processão ainda está em aberto. Em Gregório de Nazianzo encontra-se sua extraordinária contribuição para a vitória final da fé nicena. Ele organizou os dados da revelação divina, registrados nas Escrituras, e afirmou categoricamente que o Espírito Santo é Deus. O Concílio de Constantinopla, 381, descreveu o Espírito como Deus e como “o Senhor e provedor da vida, que procede do Pai e é adorado e glorificado com o Pai e com o Filho”.
         Está claro nas Escrituras que ele é o Senhor e provedor da vida: “O Senhor é o Espírito” (2 Co 3.17); “Porque a lei do Espírito de vida” (Rm 8.2); “O Espírito é o que vivifica” (Jo 6.63); “e o Espírito vivifica” (2 Co 3.6); que ele procede do Pai (Jo 15.26); “o Espírito que provém de Deus” (1 Co 2.12); e que falou pelos profetas (2 Pe 1.21).
         O que parece crucial nessa declaração é o fato de o Espírito Santo ser adorado com o Pai e com o Filho. A frase “adorado e glorificado com o Pai e com o Filho” vem de Atanásio ao afirmar que o Espírito Santo: “está unido ao Filho, como está unido ao Pai, ele que é glorificado com o Pai e o Filho é chamado Deus com o Verbo, e realizando o que o Pai faz mediante o Filho” (Carta a Serapião I.25.2). E Basílio de Cesareia diz: “... e constrói as igrejas que confessam a sã doutrina em que o Filho é reconhecido ser da mesma substância do Pai, e o Espírito Santo é considerado e adorado com a mesma igualdade de honra” (Epístola, 90.2).
         Há uma única passagem nas Escrituras que fala diretamente sobre a adoração do Espírito Santo: “Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne” (Fp 3.3). O verbo “servir” aqui é latreuo, e em o sentido de prestar, culto, adorar, serviço sagrado. A construção grega aqui ficou ambígua e Agostinho de Hipona afirma que as gerações de cristãos antes dele adoravam o Espírito Santo com base nessa passagem paulina:
O Espírito Santo não é criatura. Ele, ao qual todos os santos prestam culto, no dizer do apóstolo: Os verdadeiros circuncidados somos nós, que servimos ao Espírito de Deus (Fl 3,3). E em grego estão designados pelo termo latreuontes.
         Em muitos exemplares de mesmo nos latinos assim se lê: Que servimos ao Espírito de Deus; assim se encontra também na maioria ou quase em todos os códices gregos. Em algumas cópias latinas, porém, o texto não é: Servimos ao Espírito de Deus, mas: Servimos a Deus, no Espírito (A Trindade, Livro I, 13).
         A cláusula grega para “somos nós, que servimos a Deus no Espírito”, em grego, hoi pneumati theou latreuontes, é ambígua porque a terminação –ti, no substantivo pneuma,“espírito”, significa tanto “no Espírito” como também “ao Espírito”, ou ainda “pelo Espírito” e também “com o Espírito”. A ausência de uma preposição em pneumati deixa o assunto em aberto naquilo que a gramática grega chama de caso dativo, caso locativo ou caso instrumental. Se é dativo, a frase significa “nós que adoramos/servimos/prestamos culto ao Espírito de Deus”. A. T. Robertson reconhece essa possibilidade: “Caso instrumental, ainda o caso dativo como o objeto de latreuō também tem bom sentido (adorando ao Espírito de Deus)” (ROBERTSON, tomo 4, 1989, p. 600).
         Há absoluta igualdade dentro da Trindade e nenhuma das três Pessoas está sujeita à outra, como se houvesse uma hierarquia divina. Existe, sim, uma distinção de serviço, e o Espírito Santo representa os interesses do Pai e do Filho na vida da Igreja na terra (Jo 16.13, 14). O Espírito Santo dá prosseguimento ao plano de salvação idealizado pelo Deus Pai e executado pelo Deus Filho.

As três Pessoas estão presentes, atuando cada uma na sua esfera de atuação, em perfeita harmonia e perfeita unidade.


Extraído do livro A razão de nossa fé: assim cremos, assim vivemos / Esequias Soares.
Casa Publicadora das Assembleias de Deus.