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terça-feira, 25 de abril de 2017

Coluna defesa da fé - Como identificar falsos profetas

            As Escrituras ensinam que Deus pode provar Seu povo, permitindo a manifestação do sobrenatural de fontes estranhas. É, até possível, às vezes, o cumprimento das palavras ou profecias deles, mas sob a permissão de Deus (Dt 13.2). Jesus advertiu, no sermão profético, que o anticristo virá fazendo sinais, prodígios e maravilhas. No livro de Apocalipse, lemos que a besta será adorada e admirada por todos os moradores da terra por causa dos seus sinais sobrenaturais. Não é, portanto, somente o cumprimento de uma palavra ou uma operação de maravilhas que vai autenticar um profeta.
            Nem sempre é possível identificar o produto falso do verdadeiro apenas pela embalagem, mas pelo seu conteúdo. Assim, ensinou Jesus, eles serão identificados pelos frutos, ou seja, pelo conteúdo, e não pela aparência. É, pois, necessário compreender o que ele estava dizendo com a expressão: "Por seus frutos os conhecereis". Será que Jesus falava de uma vida piedosa? Há muitos piedosos e, em sua ignorância, apesar da honestidade e boa conduta, são adeptos de religiões falsas e de seitas sectárias. Esses frutos são o conteúdo dos ensinos.
            A chave principal para se descobrir a procedência espiritual de um profeta é saber qual a sua posição teológica. Como a Bíblia é vista por ele, qual o seu pensamento em relação à Pessoa de Jesus, se realmente crê na humanidade e divindade de Cristo e se crê que ele morreu pelos nossos pecados e ressuscitou corporalmente dentre os mortos. O que ensina sobre a Trindade, sobre a salvação, sobre o pecado e sobre a igreja. Mesmo assim, convém fazer uma investigação criteriosa, pois os falsos profetas são peritos na arte do disfarce, usam os mesmos termos cristãos com sentido diferente. O movimento patrocinador do jornal Árvore da Vida usa constantemente o termo "trindade", em sua literatura, mas são unicistas. O seu conceito de trindade destoa daquele expresso no Credo de Atanásio.
             A adivinha de Filipos falava a verdade quando declarou abertamente que Paulo e Silas eram servos do Deus Altíssimo e anunciavam aos homens a salvação, mas que "salvação" aquele espírito se referia? Atualmente, esses agentes usam a mesma perícia. Quando os mórmons afirmam ser Jesus o Filho de Deus, não estão pregando a mesma mensagem cristã que pregamos, pois segundo eles: "Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser", pois em sua doutrina Deus é um homem exaltado. Assim, ensinam que Jesus não foi gerado pelo Espírito Santo.
             As testemunhas de Jeová usam com frequência o termo "ressurreição", mas o seu conceito destoa da ortodoxia cristã. Ensinam que Jeová vai recriar a pessoa, com a mesma aparência e característica, seria um clone, rejeitam a ideia de levantar dentre os mortos, como sugere o próprio termo grego. Por isso, negam a ressurreição de Jesus, afirmam que Jeová clonou Jesus, assim, o corpo da ressurreição não seria o mesmo que foi sepultado.
            Os falsos profetas são personagens que se apresentam como enviados de Deus, mas profetizam falsamente e introduzem, sorrateiramente, heresias de perdição (2 Pe 2.1-3). Os cristãos devem levar esse assunto a sério, pois quem realmente experimentou o poder de Deus na vida não pode ser levado por impostores. Deus permite o sobrenatural de fontes estranhas O cristão não deve ir atrás do sobrenatural e nem de vantagens, mas ficar na Palavra.


ESEQUIAS SOARES Pastor Presidente da AD Jundiaí (SP) Presidente da Comissão da Apologética da CGADB Graduado em Letras Orientais Hebraico - USP Mestre em Ciências da Religião - Universidade Mackenzie Professor de Hebraico, Grego e Apologia Cristã Comentarista das Lições Bíblicas da Escola Dominical.


Fonte: http://adnews.jor.br