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quinta-feira, 11 de maio de 2017

Jesus, o Inigualável Tesouro

“Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo” (Mateus 13.44).

     Caro(a) leitor(a) confesso que estou alegre por mais uma oportunidade maravilhosa de transmitir uma singela reflexão da inspirada, autêntica, inerrante, infalível, imutável, indivisível, ímpar e soberana Palavra de Deus. Reconheço que por providência divina, o Espírito Santo me conduz na construção destas humildes palavras, a fim de que seu coração seja impactado por esta mensagem. Com humildade, peço-lhe que abra seu coração e deixe Jesus entrar e fazer morada: “eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Apocalipse 3.20).

     O texto-base acima trata de uma parábola que se encontra unicamente no Evangelho de Mateus. Esta pequena narrativa, assim definida por seu curto conteúdo, possui um grande valor e importância no enredo bíblico. Além disso, a parábola perfaz um assunto que prendeu a atenção dos ouvintes, porquanto tratava de um tema de interesse de todos – a descoberta de um tesouro. Para facilitar o entendimento deste texto e chegarmos ao teor de mensagem, se faz necessário compreendermos o significado de cada elemento constituinte da referida parábola. De forma objetiva, temos que: o campo, faz referência ao mundo no qual habitamos; o homem, representa aquele que encontra Cristo; e o tesouro é o próprio Jesus Cristo.

      Fazendo, em um primeiro momento, menção do campo (mundo no qual habitamos) entendemos que o mesmo oferece todos os tipos de “tesouros”. A quem se deleita no mundo é oferecido festas, drogas, dinheiro, fama, entre outros atrativos. Todavia, quero alertá-lo(a) de forma taxativa e sem meias palavras que aquilo que o mundo oferece e que nos afasta de Deus é perecível, passageiro e não possui valor ante a vida eterna. Está escrito: “não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões roubam e escavam (Mateus 6.19)".

       O homem (aquele que encontrou a Cristo) não sugere explicações, uma vez que eu e você o somos. Mas cabe a cada um de nós fazer como o personagem da parábola: achar o tesouro (Jesus Cristo) e guardá-lo, ou simplesmente, de forma insana, descartá-lo. Neste momento iremos versar o elemento mais importante da parábola: o tesouro, ou como já citado, o Senhor Jesus. Nenhum dos diversos bens terrenos podem ser comparados à magnificência do reino e da glória de que seremos participantes, se com a nossa boca confessarmos ao Senhor Jesus Cristo, crendo que Deus o ressuscitou dos mortos (Romanos 10.9). O apóstolo Paulo ao tratar sobre o assunto exclamou com entusiasmo: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (Romanos 8.18)".

     Só Cristo pode nos conceder a paz com Deus (Romanos 5.1) e satisfazer os anseios da alma humana: "assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo [...] (Salmo 42.1,2)". Quando o pecador vem a Cristo, aceitando-o com seu Salvador, recebe como herança toda riqueza do Reino de Deus (Efésios 1.3,17,18), além de herdar a vida eterna, “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16)”. É preciso deixar claro que só o nome de Jesus pode conceder a salvação, uma vez que Ele é o caminho, a verdade e a vida (João 14.6). Ele também é a porta que se alguém entrar por ela, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens (João 10.9).

       Caro(a) leitor(a), só Jesus pode dar o descanso que sua alma anseia. Ele próprio diz: “tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas (Mateus 11.29)". Aceite-o como Senhor e Salvador de sua vida serás um(a) bem-aventurado(a).

Extraído do site http://www.adlimoeirope.com


sábado, 18 de março de 2017

Jesus, o Juiz que Há de Vir

Texto: João 5.19-47

Introdução
No capítulo cinco, temos um sinal (v. M4) c um sermão (v. 19-47) que se explicam c ilustram mutuamente. O milagre registrado na primeira parte do capítulo mostra dois aspectos de Cristo: primeiro, como Doador da Vida. O homem que fora paralítico ouve a voz do Filho de Deus c recebe a vida (v. 25). Segundo, como Juiz. O homem curado fica diante do Juiz, e recebe a absolvição: “Eis que já estás são; não peques mais, para que não tc suceda alguma coisa pior”.
Quando os judeus objetavam que Jesus tinha violado o sábado ao curar o paralítico, ele pregou um sermão explicando o significado do milagre c asseverando a sua autoridade para operá-lo.
I - As Bases da Autoridade de Cristo
(Jo 5.15-20)
Quando o homem que fora paralítico soube quem o curara, contou o fato às autoridades dos judeus, que, por sua vez, queriam prender Jesus sob a acusação de ter violado o sábado. Na sua defesa, Jesus levanta os seguintes argumentos:
/. Sua unidade com o Pai. “E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha ate agora, c eu trabalho também”. Noutras palavras: Deus trabalha no sábado, sustentando o Universo, comunicando vida, abençoando os homens, respondendo às orações. Perguntou um zombador, em conversa com um rabino judeu: “Por que Deus não guarda o sábado?” Respondeu o rabino: “Não é permitido que um homem se locomova dentro do seu próprio lar? O lar de Deus é o universo inteiro, de alto a baixo. Deus não precisa do sábado; é uma bênção que ele concede às suas criaturas, para a felicidade delas”. E esta superioridade sobre o sábado que Jesus também considerou privilégio seu. Sua atividade é tão necessária para o mundo como a de Deus Pai; realmente, ao efetuar a cura no sábado, estava meramente agindo cm nome do Pai.
Os judeus entenderam, corretamente, que Jesus estava declarando sua própria divindade mediante tal resposta. Se estivesse simplesmente argumentando que, já que Deus trabalha no sábado, ele também, como judeu piedoso, podia trabalhar no sábado, sua defesa teria sido absurda. A declaração da sua própria deidade, no entanto, deu conteúdo real à sua defesa.
Jesus declarou, portanto, que a cura do paralítico era uma obra do Pai, c que os judeus, ao acusá-lo da quebra do sábado, estavam realmente fazendo a acusação contra o Pai.
2. Sua comunhão com o Pai. “Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho faz igualmente”. Cristo vivia em tão perfeita harmonia com o Pai que lhe era impossível operar qualquer milagre por sua própria iniciativa, ou do seu próprio desejo. Ele estava tão acostumado a submeter-se ao propósito divino que eslava fora de cogitação a ideia de Ele entender mal a vontade de Deus ou se opor a ela. O Filho nada pode fazer de si mesmo, não por lhe faltar poder, e sim porque lhe falta o desejo de agir independentemente de Deus. A sua expressão é semelhante ã de um homem consciencioso  que, quando alguém insiste com ele para que faça algo errado, responde: “Não posso fazê-lo”. Poderia, se desejasse, mas seu caráter reto e justo lhe proíbe tal coisa.
A atitude filial de Cristo é correspondida pelo amor do Pai: “Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz”. O Filho tem sido um espectador contínuo das obras do Pai nos corações e vidas dos homens. Estava tão pro- fundamente enfronhado nos conselhos do Pai que sabia instintivamente qual era a vontade do Pai cm todos os casos. Assim, uma só olhada na direção do homem paralítico bastava para convencê-lo de que era da vontade do Pai a realização da cura, apesar de ser no dia de sábado.
II - () Alcance da Autoridade de Cristo
(Jo 5.21-30)
“F ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis”. A nova vida comunicada ao paralítico era um sinal que indicava o poder de Jesus para comunicar a vida eterna a quem ele quisesse. A vida física assim transmitida apontava para sua capacidade de transmitir a vida espiritual também.
As “obras maiores” de Cristo se manifestam em duas esferas:
/. Na vivificação dos mortos. Dois tipos de ressurreição se mencionam nestes versículos - a espiritual e a física. O pecado causa a morte espiritual, bem como a morte física; Cristo, Salvador dos pecadores, dá a vida eterna à alma (v. 24) c a imortalidade na ressurreição (v. 25). Os versículos 21 a 25  aplicam-se à ressurreição física e à espiritual. O

Filho de Deus exerce estas prerrogativas porque “assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo”.
2. No exercício do julgamento. “E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo”. Isto inclui o julgamento que os homens pronunciam contra si mesmos quando rejeitam a Cristo, bem como o juízo que será realizado no dia final. O propósito desta atribuição é “para que todos honrem o Filho, como honram o Pai”. Quando consideramos as declarações de Cristo acerca de si mesmo, não podemos fugir do mistério da Trindade. Dizer que o Filho deve ser honrado como o Pai, é dizer que o Filho c o Pai são um, com os mesmos poderes e honras, muito embora Jesus, nos dias em que viveu na terra, estivesse sujeito ao Pai de acordo com o plano divino.
Há aqueles que pensam da seguinte forma: sou um homem, com as fraquezas humanas, passando por uma vida cheia de dificuldades. Deus, lá no Céu, é perfeito e livre de qualquer tentação. Como poderia Ele simpatizar com meu ponto de vista? A resposta de Cristo c: “E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem”. Noutras palavras: no dia do juízo os homens comparecerão diante de quem já viveu na natureza deles, experimentou as tristezas deles, enfrentou as tentações deles, e que sabe por experiência o que é a vida humana.
“Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma”, por causa do perfeito vínculo de comunhão entre Jesus e o Pai. Desejando que haja a mesma comunhão entre ele mesmo e os seus discípulos, Jesus disse: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5).
Talvez alguns dos ouvintes se queixassem, dizendo que Cristo era muito severo ou dogmático ao julgar as pessoas, assim como há aqueles que levantam a objeção de serem as palavras de Jesus em Mateus 23 muito duras para aquEle que veio salvar, e não condenar. A resposta de Cristo foi c continua sendo: “Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou”. Cristo se refere às suas declarações de aprovação e de condenação, definindo o que é certo e o que é errado. Tinha, por exemplo, autoridade para dizer: “Estão perdoados os teus pecados”; “A tua fé te salvou”; “Melhor seria para tal homem não ter nascido”; “Vinde a mim”; “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno”. Estes e outros julgamentos pronunciados, no que diz respeito aos fariseus, aos hipócritas, a Pilatos e Herodes, a Jerusalém, ao mundo, aos demônios, são expressões da vontade do Pai, e não de ressentimento pessoal. São a verdadeira e infalível expressão da vontade divina.
III - Ensinamentos Práticos
1. A divindade de Cristo. No trecho aqui estudado, temos um exemplo das tremendas asseverações feitas por Cristo com respeito a si mesmo, declarações que somente Deus pode fazer com razão. No entanto, as afirmações foram tão singelas c naturais como, por exemplo, quando Paulo dizia: “Eu sou judeu”. Para chegar-se à conclusão de que Cristo é divino, basta reconhecer duas coisas: primeiro, que Jesus não era um homem mau. Segundo, que Jesus não era louco. Se alegasse sua própria divindade, enquanto soubesse não ser Deus, não poderia ser um homem bom; se falsamente imaginasse ser Deus, sem que isso correspondesse à realidade, não poderia ser um homem mentalmente são. Posto que nenhuma pessoa séria pode duvidar da perfeição do caráter de Jesus, nem da superioridade da sua sanidade, não nos resta outra conclusão senão a de que ele era o que declarava ser - o Filho de Deus, no sentido especial e reservado da palavra.

2. O aluai juízo de Cristo. No plano da salvação, há íntima relação entre o presente c o futuro. A plenitude da vida eterna c a possessão que receberemos no futuro, embora comece aqui c agora. Aquele que crê em Cristo “tem a vida eterna”. A condenação final ainda aguarda os pecadores não arrependidos, mas começa aqui e agora. No entanto, agora, a ira de Deus permanece sobre o descrente (Jo 3.36).
Esta verdade foi ilustrada na vida terrestre de nosso Senhor. Toda pessoa que apareceu na sua presença foi julgada - ou recebeu aprovação, ou foi condenada. Lemos que os fariseus, cheios de suspeita, queriam submeter Jesus ao escrutínio; mas, na realidade, eles é que foram submetidos ao julgamento. Lemos que Jesus foi levado perante Herodes, mas, na realidade, tratava-se de Herodes comparecendo perante Jesus! (Lc 23.8-11). Jesus foi levado a Pilatos, mas, na realidade, Pilatos é que foi julgado por Jesus. Lemos sobre o processo de Jesus perante o Sinédrio, mas, realmente, julgava-se a autoridade moral do Sinédrio. Em todos os casos, foram invertidos os papéis, porque c Ele agora o Exaltado, e eles, os condenados.
Na presença de Jesus, portanto, os homens são julgados de acordo com a sua atitude para com Ele. L Ele ainda é a pedra de toque das nossas vidas. Certo visitante altivo e crítico estava examinando uma coletânea de obras-primas de pintura numa galeria de arte. “Não vejo nada de especial nesses quadros”, disse, com ar de desprezo. O curador respondeu, tranquilamente: “Senhor, aqui não está cm causa a qualidade dos quadros, e sim a dos observadores”. Os críticos procuram submeter o caráter divino ao microscópio, mas são realmente eles o objeto de escrutínio. Uma boa pergunta a dirigir a um cético seria: “O que você pensa de Cristo?” Mas a pergunta mais importante é: “O que Cristo pensa de você?”


3. “Vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27). Lemos em João 3.17: “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele". Em João 5.22, lemos: “E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo”. Não há nenhuma contradição aqui. É da vontade de Deus que todos sejam salvos, e Jesus provou a morte em prol de todos os homens. Quando, porém, os homens rejeitam a cura do pecado, têm de sofrer a sua penalidade; quando zombam da oferta da misericórdia divina, não há escape da condenação divina.
Pessoas há, hoje, que duvidam do juízo vindouro tanto quanto os homens da época de Noé, mas nem por isso deixou de vir o dilúvio, nem deixará de vir o dia do juízo final.
4. “Da morte para a vida” (v. 24). Assim como um cadáver pode ser cercado por flores e enlutados, sem com eles ter o mínimo contato, assim também uma alma morta pode ter coisas espirituais ao seu alcance, sem, porém, tomar a mínima consciência da sua presença. “Mas a que vive cm deleites, vivendo está morta” (lTm 5.6). “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas c pecados” (Ef 2.1). Assim como um mineral está morto no que diz respeito ao reino vegetal, também o homem não convertido está morto com respeito ao Reino de Deus.
Cristo veio possibilitar a transição do homem da morte para a vida: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna” (Jo 3.36). E esta verdade que faz a distinção entre o Cristianismo c todas as demais religiões. E o homem mental c moral mais a pessoa de Cristo; é a nova vida transmitida ao homem espiritual, uma qualidade bem diferente do que qualquer outra coisa existente no mundo (cf. Jo 14.20-23; 15.5; 1 Co 6.15; 2 Co 13.5; G1 2.20). Cristo é a fonte da nossa vida. Nenhum homem espiritual alega, em hipótese alguma, que a sua espiritualidade é dele mesmo. “E vivo não mais cu, mas Cristo vive em mim” (G1 2.20). Quando alguém verdadeira c sinceramente se volta do pecado para Cristo, passa da morte para a vida.
5. A certeza da vida eterna. Na data desta tradução, noticia-se a morte de um russo que viveu 168 anos. É um período muito grande de tempo, cm que houve profundas modificações em todas as nações da terra, mas não passa de alguns poucos segundos em comparação à vida eterna, que é o presente recebido por todos os que tem fé cm Cristo. Muitos rejeitam a vida eterna, não por não crerem que ela seja boa, mas porque a acham boa demais para ser verdadeira. Outros gostariam que fosse verdadeira, mas não têm base sólida para fundamentar as suas esperanças. Roberto E. Ingersoll, destacado inimigo da Bíblia c do Cristianismo, na ocasião do enterro do seu irmão, fez um discurso declarando não existir nada que apoie o conceito da vida além-túmulo. Depois, disse: “Aquele que aqui jaz confundiu a aproximação da morte com a volta da saúde, e sussurrou, com seu derradeiro alento: ‘Já sarei’. Oxalá possamos crer, a despeito das dúvidas e dogmas, das lágrimas e temores, que sejam verdadeiras estas preciosas palavras, no que diz respeito a todos os incontáveis mortos”. Este desejo de ter alguma esperança, da parte de quem rejeitou as Escrituras, é a sólida segurança de quem conhece a Cristo: “Porque eu vivo, e vós vivereis” (Jo 14.19).
6. O coração sem nuvens. “O meu juízo é justo porque não procuro a minha própria vontade, c sim a daquele que me enviou”. Com estas palavras, Jesus revelou a inexistência de motivos errados cm seus julgamentos. Tudo quanto dizia c fazia era isento da influencia do egoísmo que distorce todas as coisas.
Assim como a poluição do ar vai obscurecendo a nossa vista ao derredor, também o egoísmo, o medo e a ambição formam uma nuvem que obscurece o raciocínio e perverte o juízo. Não havendo qualquer defeito ou lesão específica, sempre terão sanidade mental as pessoas que têm pureza de coração.
Feliz o homem que nega-sc a si mesmo c que pode dizer: “Não busco a minha própria vontade, mas a vontade do Pai que me enviou”. Tal consagração desanuviará nosso discernimento c julgamento e alimentará o espírito (Jo 4.34), iluminando o entendimento (Jo 7.17) e dando descanso ao coração (Ml 1 1.29).


Fonte livro e autor.
João
 Pearlman, Myer
João, o Hvangelho do Filho de Deus.../

 Myer Pearlman - l.ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1995.
Almir Batista

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Jesus, o Homem perfeito. O evangelho de Lucas, o médico amado.



 O evangelista, doutor Lucas, o médico amado, escreveu a historia do nascimento de Jesus Cristo, paralelamente, a de João Batista. Poder nos chamar de historias dos nascimentos dos dois  meninos, pois, em primeiro lugar, Lucas apresenta os anúncios do nascimento de João Batista e de Jesus Cristo (Lc 1.5-25, Cf. vv.26-38); depois, a visita de Maria a Isabel (Lc 1.39-45); o cântico de Maria e a informação de que ela passara três meses na casa de sua prima Isabel (Lc 1.46-56); em seguida, a narrativa do nascimento de João Batista (Lc1.57-66);o cântico de Zacarias, seu pai (Lc 1.67-80), depois, a narrativa do nascimento de Jesus Cristo (Lc 2_1-7); logo mais, a chegada dos pastores de Belém (Lc 2.8-ZO); em seguida, a circuncisão e a apresentação de Jesus no Templo (Lo 2.21-24); a alegria de Simeão e da Profetisa Ana com o nascimento do Salvador (Lc 2.25»38); e o encontro de Jesus com os doutores da Lei, no Templo, aos doze anos de idade (LC 2.39-52),Nas seções narrativas dos anúncios natalícios sobre Jesus Cristo e João Batista, e de seus respectivos nascimentos, os grandes hinos presentes na narrativa lucana tomou um vulto grandioso na Historia da Igreja o Magnificat, cântico de Maria exaltando a Deus pelas suas obras (1.46-55); o Benedictus, o cântico de Zacarias quando bendiz o Deus de Israel e profetisa sobre o ministério de João Batista (i .68-79).
A narrativa dos nascimentos de Jesus e de João tem o objetivo de deixar claro, desde o inicio da obra evangélica, a importância suprema da pessoa Jesus Cristo. Enquanto João tinha pai e mãe, e fora fruto do relacionamento entre Zacarias e Isabel, a narrativa igualmente deixa clara que a mãe de Jesus, Maria, não conheceu homem algum, E que 0 Filho de Deus fora concebido no ventre de Maria pela obra do Espírito Santo.
No Benedictus, o cântico de Zacarias, João Batista foi profetizado como o precursor do Messias, Jesus, o Salvador do Mundo. O grande profeta foi reconhecido pelo povo e por Herodes. João Batista descortinou o caminho do Filho de Deus para o arrependimento do povo, após apresentá-lo a fim de que esse povo reconhecesse o Filho de Deus, o desejado entre as nações. É importante que o estudante da Bíblia compreenda a forma como as narrativas do Evangelho de Lucas estão estruturadas, pois eia apresenta uma estrutura que faz sentido na forma como Jesus Cristo e apresentado a partir do capítulo 3 do Evangelho.

Fonte de arquivo: Lição bíblica CPAD 2º trimestre 2015.