Como chegar ao lar de uma pessoa que se encontra em necessidades materiais e apenas orarmos por ela dizendo “Deus está no controle de tudo”? Tal atitude é a que Tiago chama de fé sem obras. A fé vivida apenas no campo da mera especularização espiritual é uma fé sem vida, encanto e compromisso com o outro. A verdadeira fé consiste em amar a Deus acima de todas as coisas, com toda a nossa força, de todo o nosso entendimento, de toda a nossa alma e de todo o nosso coração (Mc 12.30,31). Uma fé simples, entretanto, de uma implicação inimaginável.
A fé do Evangelho está diametralmente entrelaçada ao amor. Não a toa ela aparece como uma das três virtudes teologais, juntamente com o amor (1 Co 13.13). Deste, o apóstolo Paulo diz: “porque quem ama aos outros cumpriu a lei [...] e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Rm 13.8-10). Contra o amor não há lei. A vontade de Deus é que o ser humano viva a vida sem que a determine, pois quem ama não pode fazer outra coisa senão o bem (Jr 31.33).
Quando Tiago fala de boas obras sabemos que ele se refere às ações concretas de misericórdias. Então, remetemo-nos logo ao tema da salvação pelas boas obras. Talvez pelo medo de relacionar boas obras à salvação, muitos em nossas igrejas vêm ignorando o mandamento de Jesus para fazermos alguma coisa em favor dos pobres. Além disso, precisamos ponderar com os nossos alunos que não são as obras que salvam, mas, por outro lado, são elas que revelam se de fato somos salvos ou não (Ef. 2.8- 10). E um dia, todos seremos julgados, pelas obras que realizamos em relação a outro ser humano cujo Senhor, Jesus, pode ser encontrado em cada estado de necessidade (Mt 25.31-46).
Use o espaço desta lição, professor, para ensinar que não se pode fazer dicotomia entre a fé e a ação. Do contrário, a fé se mostrará morta como um corpo que sem o fôlego de vida. Dê uma olhada em volta da sua igreja local. Talvez ela se situe em meio a uma comunidade carente. Uma pergunta pode ser feita à sua classe: o que podemos fazer de ação social pela nossa comunidade?
ARQUIVO FONTE: Subsídios - Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas extraído da Revista Ensinador Cristão Nº 59 do 3º trimestre de 2014
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
A Verdadeira Fé não faz acepção de pessoas
Imagine a hora do culto vespertino! O coral se apresenta de maneira solene e, de repente, adentra ao recinto um mendigo; sujo, bêbado, gritando. Qual seria a tua reação? O exemplo ora citado é extremo. Mas passível de acontecer em qualquer igreja. Todavia, o público o qual Tiago está se referindo não diz respeito apenas aos mendigos, mas às pessoas economicamente menos abastadas. Para Tiago, o pobre não é apenas o mendigo, mas quaisquer pessoas que em um dado momento da vida precisa de algo necessário à sua subsistência.
Professor, aqui, é necessário fazer uma reflexão. Será que não tem algum aluno na classe que se sinta discriminado na igreja? Seja pela cor da pele ou aparência física ou classe social? Prepare esta lição com cuidado e respeito, pois quando ministrada, ela pode revelar sentimentos diversos de pessoas vítimas de discriminação até mesmo na igreja local. Mesmo que inconscientemente!
Tendemos a pensar que certas coisas não acontecem na igreja, pois ela é um lugar santo. Sim, é santa, mas, todavia, composta de santos humanos. É possível perceber certos comportamentos na igreja que um professor secular, por exemplo, lida todo o instante em sala de aula. Certas atitudes do mundo secular acontecem em nossos espaços sacros e, por isso, precisamos estar capacitados para se deparar com estas realidades e agirmos com a sabedoria do alto.
Portanto, professor, trabalhe o tema central da presente lição abordando a sua tese principal: a de que é inadmissível a discriminação na igreja . A Palavra diz que “noutros tempos, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de cristo chegaste perto. Porque ele é a nossa paz, [...] e, pela cruz, [...] matando com ela as inimizades” (Ef 2.11-16). Não podemos reconstruir a parede que uma vez o próprio Senhor a derribou! Boa aula!
ARQUIVO FONTE: Subsídios - Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas extraído da Revista Ensinador Cristão Nº 59 do 3º trimestre de 2014
Professor, aqui, é necessário fazer uma reflexão. Será que não tem algum aluno na classe que se sinta discriminado na igreja? Seja pela cor da pele ou aparência física ou classe social? Prepare esta lição com cuidado e respeito, pois quando ministrada, ela pode revelar sentimentos diversos de pessoas vítimas de discriminação até mesmo na igreja local. Mesmo que inconscientemente!
Tendemos a pensar que certas coisas não acontecem na igreja, pois ela é um lugar santo. Sim, é santa, mas, todavia, composta de santos humanos. É possível perceber certos comportamentos na igreja que um professor secular, por exemplo, lida todo o instante em sala de aula. Certas atitudes do mundo secular acontecem em nossos espaços sacros e, por isso, precisamos estar capacitados para se deparar com estas realidades e agirmos com a sabedoria do alto.
Portanto, professor, trabalhe o tema central da presente lição abordando a sua tese principal: a de que é inadmissível a discriminação na igreja . A Palavra diz que “noutros tempos, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de cristo chegaste perto. Porque ele é a nossa paz, [...] e, pela cruz, [...] matando com ela as inimizades” (Ef 2.11-16). Não podemos reconstruir a parede que uma vez o próprio Senhor a derribou! Boa aula!
ARQUIVO FONTE: Subsídios - Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas extraído da Revista Ensinador Cristão Nº 59 do 3º trimestre de 2014
O Cuidado ao falar e a Religião Pura
Há na atualidade pouca disposição em se ouvir, estudar, entender, compreender para expor um assunto. Não! Muitos querem falar sobre tudo. Ainda não se tem a maturidade intelectual e querem sair por aí questionando e opinando sobre todos os temas.
Ouvir é uma arte. Quando se ouve alguém, quer através da comunicação verbal, escrita ou oral, quer através da comunicação não verbal, admiti-se a possibilidade de aprender para conhecer. Como ensinar se não aprendemos? Espera-se de quem fala sobre um assunto o mínimo do conhecimento necessário a respeito do tema proposto.
Professor, você deve ter lido livros sobre como melhorar uma Escola Dominical. As dicas são muitas: Marketing, café da manhã entre professores, café da manhã trimestral; passeio no parque etc. Mas uma questão fundamental quase nunca focada é o bom planejamento da aula do professor. Ou seja, se o professor não tiver conteúdo de nada adiantarão fazer cafés, passeios e marketing para desenvolver a ED. Mas para se ter conteúdo é preciso estar disposto a ouvir. Este é o ensino central desta seção bíblica de Tiago.
Nas seções anteriores (1.2-18) o assunto central era a necessidade de pedirmos a sabedoria do alto. Na seção atual o escritor disseca mais sobre como devemos usar esta sabedoria na comunidade cristã ou fora dela. Os crentes deveriam se apresentar coerentes com o Evangelho. Na concepção do meio-irmão do senhor é impossível que o discípulo de Cristo tenha um comportamento dobre. De que adianta falar “Deus Pai Todo-Poderoso” e não viver segundo a vontade de Deus Pai? Não é o discurso que determina quem somos, mas a nossa ação.
Vivemos uma geração do discurso vazio: “Tudo posso!”, “Sou mais que vencedor”, “É só vitória!” Mas estas palavras não passam de discursos pobres, desprovidos de uma consciência oriunda do Evangelho. As pessoas não saberão o tipo de fé ou sabedoria que tem pelo seu discurso, mas pelas suas ações. Se elas falam na hora certa; do modo certo; se em tudo o que fazem aparece o respeito, a ternura, o amor. Virtudes estas intensamente comunicadas ao homem pelo Evangelho. Primeiro ouçamos com atenção! Depois falemos!
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Ouvir é uma arte. Quando se ouve alguém, quer através da comunicação verbal, escrita ou oral, quer através da comunicação não verbal, admiti-se a possibilidade de aprender para conhecer. Como ensinar se não aprendemos? Espera-se de quem fala sobre um assunto o mínimo do conhecimento necessário a respeito do tema proposto.
Professor, você deve ter lido livros sobre como melhorar uma Escola Dominical. As dicas são muitas: Marketing, café da manhã entre professores, café da manhã trimestral; passeio no parque etc. Mas uma questão fundamental quase nunca focada é o bom planejamento da aula do professor. Ou seja, se o professor não tiver conteúdo de nada adiantarão fazer cafés, passeios e marketing para desenvolver a ED. Mas para se ter conteúdo é preciso estar disposto a ouvir. Este é o ensino central desta seção bíblica de Tiago.
Nas seções anteriores (1.2-18) o assunto central era a necessidade de pedirmos a sabedoria do alto. Na seção atual o escritor disseca mais sobre como devemos usar esta sabedoria na comunidade cristã ou fora dela. Os crentes deveriam se apresentar coerentes com o Evangelho. Na concepção do meio-irmão do senhor é impossível que o discípulo de Cristo tenha um comportamento dobre. De que adianta falar “Deus Pai Todo-Poderoso” e não viver segundo a vontade de Deus Pai? Não é o discurso que determina quem somos, mas a nossa ação.
Vivemos uma geração do discurso vazio: “Tudo posso!”, “Sou mais que vencedor”, “É só vitória!” Mas estas palavras não passam de discursos pobres, desprovidos de uma consciência oriunda do Evangelho. As pessoas não saberão o tipo de fé ou sabedoria que tem pelo seu discurso, mas pelas suas ações. Se elas falam na hora certa; do modo certo; se em tudo o que fazem aparece o respeito, a ternura, o amor. Virtudes estas intensamente comunicadas ao homem pelo Evangelho. Primeiro ouçamos com atenção! Depois falemos!
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