quarta-feira, 29 de junho de 2016

A humanidade e a divindade de Jesus, e Seu poder salvador por nós

O capítulo 2 do Evangelho de Lucas narra a história de um jovem casal que saiu de sua cidade, chamada Nazaré, e andou aproximadamente 120 quilômetros chegando até a cidade de Belém. Havia em todas as comarcas um movimento extraordinário, pois o governo decretara o alistamento de todo o povo, cada um em sua cidade. O casal não encontrou vaga em nenhum hotel da cidade, pois todas as hospedagens estavam superlotadas. Mesmo assim, conseguiu permissão para passar a noite num abrigo para animais.

No meio da noite, a jovem senhora que estava grávida entrou em trabalho de parto. O nascimento da criança transcorreu sem problemas e, seguindo as instruções do anjo, chamaram o menino de Jesus. Maria, a mãe, enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura.

Assim foi a entrada de Jesus no mundo que vivemos. A revelação da Sua vida O tornou a pessoa mais importante da terra. Ele na verdade era filho de Maria, mas também Filho de Deus; Ele era humano e divino. Se Ele fosse apenas divino, não poderia ser visto e nem tocado por mãos humanas; e se fosse somente humano, Ele não poderia perdoar pecados, morrer em nosso lugar e fazer alguns dos muitos milagres que realizou. Assim, Ele era divino e humano.

 Ele nasceu de uma mulher, portanto era humano, mas porque Ele era também divino, uma multidão de anjos desceu do Céu para louvar o Seu nome. Como homem, Jesus tinha Sua idade conhecida, mas, como Filho de Deus, Ele é antes do princípio de todas as coisas.

Isaías viu o Seu nascimento, porém Ele era antes de Isaías. Jesus, o filho de Maria, viveu 1000 anos depois do rei Davi, mas, como Filho de Deus, Ele é antes de Davi, Moisés, Abraão etc. Ele participou da criação do mundo. E na feitura do primeiro homem, ali Ele estava.

 Jesus viveu na Terra por 33 anos e realizou o maior trabalho conhecido em todas as gerações, beneficiando a todas as criaturas; enfrentou a morte na cruz do calvário, mas, ao terceiro dia, ressuscitou e hoje está assentado à direita do Seu Pai, intercedendo por nós.
Neste dia, permita que Jesus nasça em seu coração também, assim como nasceu no nosso.


Pastor José Wellington Bezerra da Costa é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e membro da diretoria do Comitê Mundial das Assembleias de Deus.


Fonte do arquivo: Extraído do Jornal mensageiro da Paz.

terça-feira, 28 de junho de 2016

História de Jabez e a oração do crente fiel a Deus

  
FOTO REPRODUÇÃO DA INTERNETE


  Na Bíblia, o nome das pessoas está muito ligado à sua personalidade, revelando a verdadeira pessoa. Nesta reflexão, eu desejo falar de um homem chamado Jabez. Seu nome significa “dor” e “tristeza” (1Cr 4.9,10). Em nossa igreja, temos uma família cujo nome do pai é “Porta” e a sua filha chama-se “Janela”. Imaginem esses irmãos terem que carregar esse estigma por toda vida? Com certeza, na família de Jabez a situação era ainda pior, pois seu nome era “dor”. Com certeza, todos viam um mau presságio no futuro do menino.

   Apesar das sombrias perspectivas, Jabez cresce e descobre uma saída. Ele aprendeu a confiar no Deus dos seus pais, o Deus que ainda faz milagres acontecer e que pode modificar todas as coisas. Jabez, então, orou: “Ah, Senhor abençoe-me muitíssimo, e aumenta as minhas terras! Que a tua mão esteja comigo, guardando- -me dos males e livrando-me das dores”. A síntese da sua oração no hebraico era: “Abençoe-me muito mesmo”.

   Você já se encontrou diante de um grande portão fechado precisando que ele fosse aberto, e aí você levanta a sua voz em oração a Deus, e vê, antes de terminar a oração, o portão se abrir milagrosamente? Isso é bênção de Deus, é Deus mudando o rumo da nossa vida. À luz da Bíblia, bênção é um favor sobrenatural de Deus. Suplicamos quando não podemos alcançar com os nossos esforços. Quando oramos, estamos pedindo pela maravilhosa e ilimitada bondade, que apenas Deus tem o poder de conhecer plenamente e nos conceder (Pv 10.22).

   Em sua oração, Jabez deixou inteiramente nas mãos de Deus a natureza da bênção, onde, quando e como ela seria lhe dada. Essa confiança nada tem a ver com a Teologia da Prosperidade. Jabez pede a Deus que lhe dê nada mais e nada menos do que Ele tem reservado para nós: Sua bênção.
Quando buscamos as bênçãos de Deus como valor máximo para nossas vidas, estamos nos jogando de corpo inteiro no rio da vontade de Deus, de Seu poder e do Seu propósito para nós. Então, se caminhamos na mesma direção, orando para que aconteça o que Deus deseja fazer, logo o poder de operar de Deus começa realizar a perfeita vontade dEle em nós.

   A bondade de Deus não tem limites. É o desejo do coração bondoso do Pai dar as bênçãos que os Seus filhos precisam. Abençoar faz parte da natureza de Deus. Há pessoas que se conformam com uma vida de sofrimentos, cheia de problemas, por entenderem ser essa definitivamente a modalidade de vida que Deus reservou para elas, uma vida sempre em dificuldades.
Esse tipo de pensamento é mentiroso. Todos nós sofremos nesta vida, o crente sofre nesta vida, mas sua vida não é só sofrimento e ele não deve se render à aflição, ele não deve se entregar à dificuldade, mas encará-la e superá-la pela graça de Deus. Aprendamos com Jabez.

Pastor José Wellington Bezerra da Costa é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e membro da diretoria do Comitê Mundial das Assembleias de Deus.


Fonte: Extraído do jornal mensageiro da Paz.

Mesmo em um vale de ossos secos, Deus tem um cenário novo para nossa vida

A Bíblia nos diz que, certa vez, o profeta Ezequiel foi levado em visão a um vale de ossos secos criados por Deus, conforme registro do livro que leva seu nome, no capítulo 37, versículos 1 ao 9. Os ossos estavam espalhados, e Deus fez o profeta andar no meio deles. Ezequiel viu que estavam sequíssimos. Esta era a visão diante dele, porém Deus queria mostrar-lhe um novo cenário, e então pergunta: “Poderão viver estes ossos?”. Sua resposta foi: “Senhor Jeová, tu o sabes”. Deus queria levar Ezequiel do que ele conhecia ao que não conhecia.

 Há momentos que não temos respostas a determinadas perguntas. Às vezes, nos calamos, às vezes não respondemos para não assumirmos compromissos, ou respondemos com outra pergunta. Os profetas não sabiam responder a tudo sobre o governo de Deus. Passaram-se 400 anos em profundo silêncio e Deus levanta João Batista, que também não tinha todas as respostas, mas dizia que o Cordeiro de Deus estava chegando e Ele teria a resposta. No batismo de Jesus, não sei se todos viram o que João viu. O precursor de Jesus viu a pombinha, ouviu a voz que dizia: “Este é meu Filho amado em quem me comprazo”. O nosso grau espiritual determina nossa visão. Que visão nós temos, positiva ou negativa?

 A multidão viu apenas um carpinteiro ser batizado, João via o Cordeiro de Deus. Há pessoas que só possuem visão pessimista, e sempre estão dizendo: “Não tenho”; “Não sei”, “Não posso”. Os que têm visão otimista, prosperam, alcançam vitória. O Senhor disse a Ezequiel: “Profetize aos ossos secos”. Ele profetizou e houve então um grande reboliço. Quando a Palavra de Deus está em nossos lábios, Deus mesmo se encarrega de fazer o reboliço. Os ossos secos se juntam e começam a acontecer coisas impossíveis. Deus não queria somente caveiras, e fez nervos e carne se juntarem aos ossos, pois Ele queria um exército. Deus desejava mudar todo aquele cenário de cemitério para quartel.
Deus deseja crentes que tenham coragem de profetizar a segunda vez: “Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra esses mortos para que vivam”. O milagre aconteceu, um grande exército se levantou. O Senhor deseja mudar a visão de muitos crentes, até de obreiros pessimistas. Você, que só vê problemas: Deus quer lhe mostrar solução!

Você, que só vê derrota: Deus quer lhe mostrar vitória! Ele quer mudar o cenário da sua vida, da sua família, da igreja onde você está e do seu ministério.

Pastor José Wellington Bezerra da Costa é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e membro da diretoria do Comitê Mundial das Assembleias de Deus.

Fonte: Extraído do jorna mensageiro da Paz.