quarta-feira, 29 de junho de 2016

Sansão e a importância de uma formação aprimorada no lar

A vida de Sansão foi envolvida por mistérios e milagres de Deus. Desde o seu nascimento, Deus operou milagrosamente oferecendo um pacto com Sansão, que deveria ser um gigante nas mãos de Deus. Ele foi nazireu e juiz em Israel; mesmo assim, a falta de estrutura espiritual causou um grande dano. 

Um jovem é um depósito onde se pode armazenar muitas coisas boas ou más, assim como um telefone celular que possui um chip com um sistema de aceitação de informações que desejamos. 

Pelo que lemos no livro de Juízes, além do nazireado, os pais de Sansão nada acrescentaram à fé deste jovem. Sansão nada fez para Deus. Tudo que fez foi para si mesmo. Sansão só orou duas vezes: a primeira, quando teve sede - para não morrer, pediu a Deus uma solução; e a segunda, quando pediu a Deus para se vingar dos seus inimigos.

 Os jovens têm momentos certos para colocar em suas mentes e corações boas informações. Quando os pais se descuidam, não ensinam coisas boas, os jovens recebem más informações dos seus companheirinhos. 

Preste atenção quanto ao tempo que eles ficam na escola, na rua. Geralmente, é bem maior do que aquele em que ficam ao lado dos pais. O pouco que lhes informamos não é suficiente para sedimentar um bom alicerce espiritual e material. Lembrando que as táticas do Inimigo são as mesmas e até mais sofisticadas. O inimigo e o mundo persuadem. As mensagens mundanas são muitas, somos bombardeados a todo instante através da mídia, o dia inteiro, Satanás insiste, tentando convencer: promete, engana, despertando desejos carnais, sensuais, até por pregadores de um evangelho da prosperidade. O Inimigo procura nos enganar com promessas mentirosas, oferece as suas “Dalilas”. Não tendo alicerce espiritual, estrutura bíblica, o crente cai. Sansão deixou-se aproximar de Dalila, que dele se assenhorou. Para afligir, o Inimigo, em primeiro lugar, tira a fonte da força, depois amarra e, em seguida, fura os olhos, tirando totalmente a visão. Depois de cego, faz a sua presa de palhaço. Imaginemos como se sentia esse gigante de Deus, agora dominado, cego, escravizado servindo de palhaço nas mãos do inimigo. 

Não esqueçamos de que tudo começou por falta de uma formação melhor no lar. Sansão não aprendeu a servir a Deus, também não soube fazer a escolha certa de sua esposa, não se aperfeiçoou na sua missão de Juiz e foi uma presa fácil para o inimigo.


Pastor José Wellington Bezerra da Costa é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e membro da diretoria do Comitê Mundial das Assembleias de Deus.


Fonte do arquivo: Extraído do Jornal mensageiro da Paz.

A humanidade e a divindade de Jesus, e Seu poder salvador por nós

O capítulo 2 do Evangelho de Lucas narra a história de um jovem casal que saiu de sua cidade, chamada Nazaré, e andou aproximadamente 120 quilômetros chegando até a cidade de Belém. Havia em todas as comarcas um movimento extraordinário, pois o governo decretara o alistamento de todo o povo, cada um em sua cidade. O casal não encontrou vaga em nenhum hotel da cidade, pois todas as hospedagens estavam superlotadas. Mesmo assim, conseguiu permissão para passar a noite num abrigo para animais.

No meio da noite, a jovem senhora que estava grávida entrou em trabalho de parto. O nascimento da criança transcorreu sem problemas e, seguindo as instruções do anjo, chamaram o menino de Jesus. Maria, a mãe, enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura.

Assim foi a entrada de Jesus no mundo que vivemos. A revelação da Sua vida O tornou a pessoa mais importante da terra. Ele na verdade era filho de Maria, mas também Filho de Deus; Ele era humano e divino. Se Ele fosse apenas divino, não poderia ser visto e nem tocado por mãos humanas; e se fosse somente humano, Ele não poderia perdoar pecados, morrer em nosso lugar e fazer alguns dos muitos milagres que realizou. Assim, Ele era divino e humano.

 Ele nasceu de uma mulher, portanto era humano, mas porque Ele era também divino, uma multidão de anjos desceu do Céu para louvar o Seu nome. Como homem, Jesus tinha Sua idade conhecida, mas, como Filho de Deus, Ele é antes do princípio de todas as coisas.

Isaías viu o Seu nascimento, porém Ele era antes de Isaías. Jesus, o filho de Maria, viveu 1000 anos depois do rei Davi, mas, como Filho de Deus, Ele é antes de Davi, Moisés, Abraão etc. Ele participou da criação do mundo. E na feitura do primeiro homem, ali Ele estava.

 Jesus viveu na Terra por 33 anos e realizou o maior trabalho conhecido em todas as gerações, beneficiando a todas as criaturas; enfrentou a morte na cruz do calvário, mas, ao terceiro dia, ressuscitou e hoje está assentado à direita do Seu Pai, intercedendo por nós.
Neste dia, permita que Jesus nasça em seu coração também, assim como nasceu no nosso.


Pastor José Wellington Bezerra da Costa é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e membro da diretoria do Comitê Mundial das Assembleias de Deus.


Fonte do arquivo: Extraído do Jornal mensageiro da Paz.

terça-feira, 28 de junho de 2016

História de Jabez e a oração do crente fiel a Deus

  
FOTO REPRODUÇÃO DA INTERNETE


  Na Bíblia, o nome das pessoas está muito ligado à sua personalidade, revelando a verdadeira pessoa. Nesta reflexão, eu desejo falar de um homem chamado Jabez. Seu nome significa “dor” e “tristeza” (1Cr 4.9,10). Em nossa igreja, temos uma família cujo nome do pai é “Porta” e a sua filha chama-se “Janela”. Imaginem esses irmãos terem que carregar esse estigma por toda vida? Com certeza, na família de Jabez a situação era ainda pior, pois seu nome era “dor”. Com certeza, todos viam um mau presságio no futuro do menino.

   Apesar das sombrias perspectivas, Jabez cresce e descobre uma saída. Ele aprendeu a confiar no Deus dos seus pais, o Deus que ainda faz milagres acontecer e que pode modificar todas as coisas. Jabez, então, orou: “Ah, Senhor abençoe-me muitíssimo, e aumenta as minhas terras! Que a tua mão esteja comigo, guardando- -me dos males e livrando-me das dores”. A síntese da sua oração no hebraico era: “Abençoe-me muito mesmo”.

   Você já se encontrou diante de um grande portão fechado precisando que ele fosse aberto, e aí você levanta a sua voz em oração a Deus, e vê, antes de terminar a oração, o portão se abrir milagrosamente? Isso é bênção de Deus, é Deus mudando o rumo da nossa vida. À luz da Bíblia, bênção é um favor sobrenatural de Deus. Suplicamos quando não podemos alcançar com os nossos esforços. Quando oramos, estamos pedindo pela maravilhosa e ilimitada bondade, que apenas Deus tem o poder de conhecer plenamente e nos conceder (Pv 10.22).

   Em sua oração, Jabez deixou inteiramente nas mãos de Deus a natureza da bênção, onde, quando e como ela seria lhe dada. Essa confiança nada tem a ver com a Teologia da Prosperidade. Jabez pede a Deus que lhe dê nada mais e nada menos do que Ele tem reservado para nós: Sua bênção.
Quando buscamos as bênçãos de Deus como valor máximo para nossas vidas, estamos nos jogando de corpo inteiro no rio da vontade de Deus, de Seu poder e do Seu propósito para nós. Então, se caminhamos na mesma direção, orando para que aconteça o que Deus deseja fazer, logo o poder de operar de Deus começa realizar a perfeita vontade dEle em nós.

   A bondade de Deus não tem limites. É o desejo do coração bondoso do Pai dar as bênçãos que os Seus filhos precisam. Abençoar faz parte da natureza de Deus. Há pessoas que se conformam com uma vida de sofrimentos, cheia de problemas, por entenderem ser essa definitivamente a modalidade de vida que Deus reservou para elas, uma vida sempre em dificuldades.
Esse tipo de pensamento é mentiroso. Todos nós sofremos nesta vida, o crente sofre nesta vida, mas sua vida não é só sofrimento e ele não deve se render à aflição, ele não deve se entregar à dificuldade, mas encará-la e superá-la pela graça de Deus. Aprendamos com Jabez.

Pastor José Wellington Bezerra da Costa é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e membro da diretoria do Comitê Mundial das Assembleias de Deus.


Fonte: Extraído do jornal mensageiro da Paz.