quarta-feira, 9 de agosto de 2017

A DEVOÇÃO CORAJOSA DE DANIEL (6.10-24)

lIÇÃO BÍBLICA DE JOVENS- 13/08/2017.
tEXtO dO dia
(Dn 6.10)
"Daniel [...] entrou em sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava [...]."

Tempo para estar a sós com Deus.
COMENTARIO EXTRAÍDO DO LIVRO beacon


A resposta de Daniel foi inequívoca. Alterar seus hábitos de devoção ou tomar secreta a sua relação com o seu Deus seria uma negação básica. Ele se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer (10). Essa era uma lei que não tinha o direito de estar nos livros dos estatutos. Tomar uma questão de profunda consciência uma ilegalidade é uma grande traição contra o Deus dos céus. A questão da autoridade do estado e do direito da consciência individual tem se tornado crucial muitas vezes em nosso século iluminista. E, semelhantemente a Daniel, homens têm sido traídos por causa de uma posição de consciência. Os presidentes conspiradores relataram a Dario: “Daniel, um dos exilados de Judá, não te dá ouvidos, ó rei, nem ao decreto que assinaste. Ele continua orando três vezes por dia”.

AITOFEL

Um habitante de Siló, cidade no sudoeste de Judá (2 Sm 15.12; Js 15.51). Um dos conselheiros de Davi (2 Sm 15.12), foi pai de Eliã, um dos homens poderosos de Davi (2 Sm 23.34). Embora fosse um conselheiro talentoso que tinha discernimento (2 Sm 16.23), era moralmente instável, disposto a trair Davi ao dar conselhos que o destruiriam (2 Sm 17.1-4). Quando Absalão, ao invés de ouvi-lo, decidiu aceitar o conselho contrario dado por Husai, que estava ali propositadamente para derrotar o conselho de Aitofel (2 Sm 15.34), Aitofel entendeu o resultado como representando o fim da rebelião e, antecipando o seu castigo (quando Davi voltasse), foi para sua casa e se enforcou (2 Sm 15.31-34; 16.15; 17.23).

(qãsam): “adivinhar, praticar adivinhação”.

Extraído do dicionário VINE.

Os cognatos desta palavra aparecem no aramaico recente, cóptico, siríaco, mandeano, etiópico, palmiro e árabe. Esta raiz aparece 31 vezes no hebraico bíblico: 11 vezes como verbo, nove vezes como particípio e 11 vezes como substantivo.
A adivinhação era o paralelo pagão de profetizar: “Entre ti se não achará quem laça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro.
Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa. O SENHOR, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis” (Dt 18.10,14,15, primeira ocorrência.)

O termo qãsam é uma busca da vontade dos deuses, no afã de tomar conhecimento de sua ação futura ou bênção divina sobre alguma ação futura proposta (Js 13.22). Parece provável que os adivinhos conversem com demônios (1 Co 10.20).
A prática da adivinhação podia envolver a oferta de sacrifícios à deidade num altar (Nm 23.1ss). Também podia requerer o uso de um buraco no chão, pelo qual o adivinho falava com o espírito dos mortos (1 Sm 28.8). Em outras ocasiões, um adivinho sacudia flechas, consultava ídolos familiares ou estudava o fígado de animais mortos (Ez 21.21, ARA).
A adivinhação era uma das tentativas do homem saber e controlar o mundo e o futuro, à parte do Deus verdadeiro. Era o oposto da verdadeira profecia, que é essencialmente submissão à soberania de Deus (Dt 18.14).

Talvez os usos mais surpreendentes desta palavra estejam em Nm 22—23 e Pv 16.10, onde parece ser equivalente a profecia. Balaão era famoso entre os pagãos como adivinho: ao mesmo tempo, ele reconhecia Jeová como seu Deus (Nm 22.18). Ele aceitou dinheiro pelos serviços que ia prestar e provavelmente não deixaria de ajustar a mensagem para agradar o cliente. Isto explicaria por que Deus. zangado, o confrontou (Nm 22.22.ss). embora lhe tivesse dito para aceitar a incumbência e ir com a escolta (Nm 22.20). Parece que Balaão estava resolvido a agradar o cliente. Logo que esta resolução foi mudada para submissão, Deus o enviou em sua jornada (Nm 22.35).