quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Vivendo com a Mente de Cristo

A fim de vivermos sabiamente neste mundo é preciso compreender algumas verdades bíblicas fundamentais: (1) Como discípulos de Cristo, somos peregrinos nesta Terra (Tg 4.14); (2) conscientes de nossa provisoriedade terrena, precisamos ter a mente de Cristo (1 Co 2.16). Essas duas verdades bíblicas nos farão compreender melhor o mundo onde que vivemos.
A marca do mundo hodierno é a prática de uma vida sem moderação, bom senso equilíbrio e ordem. No contexto desse mundo que os discípulos de Cristo são chamados por Deus para “salgar” e “iluminar” a Terra (Mt 5.13,14) −, apresentando as virtudes do Reino de Deus em cada relacionamento que estabelecemos na sociedade.
Saber quem somos e discernir que tipo de mundo está diante de nós, só é um exercício possível tendo a mente de Cristo, isto é, uma vida norteada pelos valores que o nosso Senhor ensinou nos Evangelhos . Quando temos a mente de Cristo, mesmo diante da provisoriedade da vida, da decadência do mundo e das crises humanas, mantemos a esperança, pois focados em Cristo, podemos ter um olhar muito além das circunstâncias (Hb 11.1)

Extraído do LBM Digital.


Glorificados em Cristo

Uma das características da soteriologia pentecostal é a devoção à espera do porvir. Por causa dessa devoção, os pentecostais são acusados injustamente de escapistas, pessoas despreocupadas com as grandes questões do nosso tempo e não engajadas em determinadas agendas políticas. É verdade que os pentecostais, somos “pessimistas” em relação à natureza humana e à sua capacidade de fazer o caminho ético necessário à vida. Esse pessimismo, em parte, reluz mediante a doutrina do pecado original, bem como a certeza escatológica de que só quando Cristo Jesus retornar gloriosamente é que o mundo experimentará uma paz perfeita Ap 21.4. Para nós, a salvação em Cristo será plenamente realizada quando estivermos para sempre com Cristo Fp 3.20,21. Ora, como diz a Palavra 1 Co 15.19. Para nós, os pentecostais, essa espera é inegociável; tal esperança move a nossa fé.


Extraído do LBM Digital.

Perseverando na Fé

O tema da perseverança é um dos assuntos que causa polêmica no meio evangélico. De um lado, os que crêem que o crente não perde a sua salvação; do outro, os que creem que é possível sim o crente apostar-se da fé. Aqui, é importante ressaltar que não se deve confundir “apostasia” com o “pecado ou desvio acidental”. Neste último caso a pessoa pode, à luz da parábola do Filho Pródigo, fazer o caminho de volta; naquele, o coração é endurecido pelo engano do pecado, a pessoa se mostra com uma dura cerviz, assim, a Palavra de Deus mostra que esse caminho não tem volta (Hb 3.13; 10.26,27).

A Perseverança na fé e a possibilidade de voltar a atrás

De acordo com a Palavra de Deus, perseverança remonta a ação contínua do Espírito Santo na vida do crente. A ideia é de que dia a dia o Espírito Santo nos ajuda a combater os nossos adversários espirituais e carnais (Rm 8.1). Logo, perseverança não significa que ao proclamar a fé em Cristo já temos a segurança eterna, mas que dependemos cotidianamente do Espírito. A possibilidade de a apostasia acontecer deve ser levada a sério de acordo com a advertência do escritor de Hebreus: “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro, e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério” (Hb 6.4-6). Não por acaso o Senhor Jesus advertiu: “Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus” (Lc 9.62). E mais: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” (Jo 15.6). Bem como disse o apóstolo dos gentios aos gálatas: “Separados estais de Cristo, vós os que vos justifi cais pela lei; da graça tendes caído” (Gl 5.4). Poderíamos listar muitas outras advertências: 1Tm 1.19; 1 Tm 4.1; 2 Tm 2.12. O alerta para perseverarmos na fé é porque há sim a possibilidade de enfraquecermo-nos e apostatar-nos da fé.

Vivendo seguros em Deus

O perigo da apostasia é real, mas podemos também desfrutar da segurança da salvação. Não podemos procurar contradição nessas duas realidades, mas à luz do Evangelho precisamos desfrutar da dadivosa certeza da vida eterna que é muito maior que o perigo de cair da graça. Em Cristo, fomos chamados à vida eterna!

Extraído do LBM Digital.