sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Sábado - Jo 3.16 –L.B.A–O amor de Deus pela humanidade é a razão de sua ação salvadora.

Este comentário foi extraído do livro, comentário do novo testamento aplicação pessoal. “Pode ser adquirido no site da CPAD”.

3.16    O    Evangelho    inteiro  encaminha-se para esse versículo. O amor de Deus não está dirigido somente a certo grupo de indivíduos, ele é oferecido ao mundo. O amor de Deus não é estático ou egoísta, mas se propaga e atrai outros para  si. Aqui os atos de Deus definem o padrão do verdadeiro amor, a base de todos os seus relacionamentos: quando você ama alguém está disposto a se sacrificar, com ternura e de boa  vontade, por  essa pessoa. O amor sacrificial também é a prática de procurar formas de atender às necessidades daqueles que são amados.
  No  caso  de Deus, esse   amor   é   infinitamente   prático,   pois se dispõe a salvar aqueles que não têm a esperança de se salvarem sozinhos. Mas Deus pagou um preço muito alto para nos salvar; Ele ofereceu o seu único Filho, o maior preço que Ele podia pagar.
Essa  oferta  foi  feita  a  todo   aquele que nele crê. “Crer” é mais do que aceitar intelectualmente que Jesus é Deus. Significa colocar a nossa fé e confiança naquele  que é  o único que pode nos salvar. Significa eleger a Cristo como o responsável pelos nossos planos atuais, e pelo nosso destino eterno. Crer é ter certeza de que suas palavras são seguras, e confiar nele para receber o poder de mudar.
Jesus aceitou o nosso castigo e pagou o preço pelos nossos pecados para evitar a nossa morte. Aqui  a  palavra  perecer  (ou  morte) não significa a morte física, pois todos nós iremos morrer algum dia, mas se refere a uma eternidade longe de Deus. Aqueles que crêem receberão essa bênção, a nova vida que Jesus comprou para nós - a vida eterna com Deus.

Sexta - Ef 2.8 –L.B.A–A salvação pela graça mediante a fé somente.

Este comentário foi extraído do livro, comentário do novo testamento aplicação pessoal. “Pode ser adquirido no site da CPAD”.



2.8   Nossa  salvação  vem  somente  da graça de Deus. Ela foi reservada para esse fim por meio da fé de cada um de nós.  Entretanto, para que ninguém pense que crer seja uma obra necessária a fim de receber a salvação, Paulo acrescentou que as pessoas não podem receber o crédito por crerem, porque isto também é um dom de Deus. Paulo é incisivo ao afirmar que absolutamente nada é de nossa autoria - nem a salvação, nem a graça, nem mesmo a fé exercida para receber a salvação. Pelo contrário,  tudo  é um presente  de  Deus. A salvação não vem da nossa autoconfiança ou individualismo, mas da iniciativa de Deus. E  um  presente  para ser  aceito  com gratidão (veja Rm 3.24-28;  I  Co  I.29-3I;  Cl 2.16).


Quinta - Rm 3.23,24 –L.B.A–A justificação do pecador foi um ato da graça de Deus.

Este comentário foi extraído do livro, comentário do novo testamento aplicação pessoal. “Pode ser adquirido no site da CPAD”.


3.23  Até  este   ponto   em  sua  carta,  Paulo deixou claro que não há diferença entre judeus e gentios no que se refere ao julgamento final - todos pecaram. Se a lei mede a distância entre Deus e suas criaturas, então a justiça humana  é  a  nossa  tentativa de vencer essa distância por nossos próprios esforços. Paulo está correto - todos nós pecamos. Mas o que é esse padrão  glorioso que não conseguimos alcançar por nós mesmos? A palavra glória {doxes) da qual deriva a nossa palavra doxologia se refere á maravilhosa e temível, porém indescritível presença do próprio Deus. O pecado nos afasta da presença de Deus.
Pecar é uma atitude que confirma  a  nossa condição como  pecadores,  e  nos separa do nosso Deus  Santo. Além do mais,   o pecado leva á morte (porque ele nos desqualifica, impedindo que vivamos com Deus)  independentemente  de  quão   grande ou pequeno cada pecado possa parecer. Os pecados são mortais, mas os pecadores podem ser  perdoados.  Não  há   distinções:   todos nós pecamos; todos nós precisamos de um salvador; Jesus Cristo é o Salvador; através  da fé podemos  receber a sua salvação.

3.24 Assim como não há distinção em nossa ruína, escreve Paulo, também não há distinção na fonte da nossa justificação. Deus nos justifica. Ele nos justifica, nos declara inocentes dos nossos pecados. Quando um juiz em um tribunal declara o réu “inocente”, todas as acusações são removidas do registro da pessoa. Legalmente, é como se a pessoa nunca tivesse sido acusada. Quando Deus perdoa os nossos pecados, nosso registro torna-se limpo. Da sua perspectiva é como se nós nunca tivéssemos pecado. Não temos que trabalhar ansiosamente enquanto esperamos que ao final tenhamos sido bons o suficiente para conseguirmos a aprovação de Deus. Pelo contrário, aqueles que crêem em Jesus Cristo e em seu sacrifício na cruz são libertados — Cristo Jesus, nos redimiu, tirou os nossos pecados. Nossa justiça diante de Deus depende inteiramente dele, e só pode ser aceita como um presente dele. Deus, pela sua graça, nos dá a certeza da nossa aceitação e nos chama então para servi-lo da melhor maneira que pudermos por causa do nosso puro amor por Ele.