quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Sexta - Gl 2.16 - Nenhuma obra meritória garante a salvação.

Extraído do livro BEACON

O homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo (16). Esta é a tese que Paulo discutirá nos capítulos 3 e 4.22 Aqui, ele quer somente observar que esta verdade fora aceita por ambos. Esta é a primeira menção em Gálatas da importante palavra lei (nomos), sendo usada aqui com seu significado limitado de obras humanas. Este significado forma a base para a repreensão de Paulo. Pedro submetera-se aos requerimentos da lei, embora tivesse sabido e experimentado o fato de que a justificação só ocorria pela fé em Jesus Cristo. A frase final do versículo é obviamente referência às Escrituras para apoio do argumento.
Porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada é alusão ao Salmo 143.2. Acompanhando a Septuaginta, Paulo esclarece o versículo citado e faz “uma reinterpretação em forma mais clara da doutrina já ensinada pelos profetas judeus”.

Quinta - At 15.10,11 - Somente pela graça somos salvos.

Comentário extraído  do livro BEACOM
At 15.10,11
Ao término de seu discurso, Pedro faz este apelo: Por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo (10)? “O jugo da Lei” (Torá) era uma expressão conhecida dos rabinos.90 Lake e Cadbury dizem que a palavra jugo “era geralmente usada pelos escritores judeus no sentido de ‘obrigação’”.91
Pedro declarou, fazendo um contraste com o “suave” jugo de Jesus (Mt 11.29-30), que o jugo da lei era um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar. Schuerer documenta esta afirmação quando escreve: “A vida era um tormento contínuo para o homem zeloso que sentia estar a todo o momento correndo o risco de transgredir a lei; e por depender tanto da forma exterior, ele ficava muitas vezes na incerteza se tinha realmente preenchido todos os requisitos”.92
Pedro terminou seu discurso declarando que existe apenas um caminho para a salvação, tanto para os judeus como para os gentios (cf. 4.12). Ele disse: Mas — em contraste com o insuportável jugo da lei —, cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também (11). Isto é, os judeus não poderão ser salvos pela obediência à lei de Moisés, mas somente através da graça de Cristo. Nisto, Pedro estava perfeitamente de acordo com Paulo.


Comentário  Atos dos apóstolos - Pearlman. Myer
O testemunho de Pedro. Vv. 6-11. Seu argumento pode ser resumido da seguinte maneira: Na Antiga Aliança, circuncisão e observância à Lei mosaica eram exigidas do povo de Deus. O Senhor, porém, salvou os gentios e os batizou no Espírito Santo sem exigir tais coisas. Iniciou, assim, um novo tempo. Agora a única condição para a salvação, tanto de judeus como de gentios, era a fé em Cristo (At 10.44-48).

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Quarta - 1 Tm 1. 14 - A graça de Deus transborda em nós.

Extraído do  livro comentário do novo testamento aplicação pessoal:
Paulo tínha blasfemado contra Jesus Cristo, negado a fé cristã, e odiado os cristãos; mas a graça de Deus tinha superado tudo isto, superabundando na vida de Paulo com a fé e o amor que há em Jesus Cristo. Deus forneceu o que faltava a Paulo, e não somente forneceu como deu a ele com abundância. Para expressar
o sentimento irresistível da bondade e da graça de Deus, Paulo criou uma palavra composta, huperpleonazein, que significa “superabundar”.

O favor imerecido de Deus em relação a nós é sempre maior do que qualquer palavra que usemos para descrevê-lo.