terça-feira, 6 de agosto de 2019

Lição 2 - A Mordomia do Corpo


A Bíblia declara que somos o templo do Espírito Santo. Esse entendimento influencia solenemente a nossa doutrina quanto ao uso do corpo, sua dimensão espiritual e física. Somos todos obras das mãos do Criador! Como tem sido a mordomia com o corpo que Deus deu a você? Isso não é algo de menos importância, mas uma preocupação legítima de quem deseja agradar o Senhor.
Resumo da lição
A lição está estruturada em três tópicos. O primeiro revela a dimensão material do corpo como uma obra maravilhosa do Criador. Aqui, aprendemos o quanto somos finitos e Deus, incomensurável. O segundo tópico nos reporta à dimensão espiritual do nosso corpo. Ele leva em conta a gravidade do pecado e a necessidade de uma vida de santidade. O último tópico mostra que a nossa mordomia do corpo e o "culto racional" estão sob a perspectiva de apresentarmos a Deus um sacrifício vivo, santo e agradável. Assim, o que fazemos com o nosso corpo físico tem implicações em nossa vida espiritual.
Aplicações da lição
Feita a exposição de toda a lição, pelo menos três grandes questões podemos aplicar ao aluno: Primeiro, Deus é o Criador do ser humano. Nós, suas criaturas. Entretanto, os que passaram pelo novo nascimento foram adotados como filhos de Deus, herdeiros do Pai.
Segundo, a complexidade do corpo humano mostra o quanto Deus é incomensurável. Não há quem possa descrevê-lo. É maravilhoso contemplar a grandeza de Deus e descansar nEle. Isso traz consolo e alívio ao nosso coração.
Terceiro, precisamos ter uma consciência bíblica acerca da gravidade do pecado e da necessidade de viver uma vida santa em todas as esferas de nossa existência. Seja no corpo, na família, na igreja, na escola, no trabalho ou no lazer. Tudo é de Cristo e por Cristo! Diante de Deus, devemos apresentar o verdadeiro culto em que nosso corpo, alma e espírito são apresentados plenamente irrepreensíveis diante de Deus. Assim, desfrutaremos da boa, perfeita e agradável vontade do Pai.
Aproveite esse assunto para trazer uma reflexão acerca do zelo com a vida espiritual. É preciso atentamos para a necessidade de reconhecer os nossos pecados e pedir perdão a Deus e ao próximo ofendido, quando for o caso. É preciso obedecer ao conselho bíblico para fazermos um exame de consciência diante de Deus. Afinal, somos templo do Espírito Santo.
Extraído da LBM digital.

 Os subsídios para as revistas Lições Bíblicas deste trimestre foram extraídos da revista: Ensinador Cristão Nº 79 do 3º trimestre de 2019.

Lição 1 - O que é a Mordomia Cristã


Deus concedeu o tempo, os bens e os talentos para o seu povo. Aqui, a pergunta é inevitável: o que temos feito com o que Deus nos entregou? Somos mordomos fiéis e prudentes? Os dias são difíceis para os que buscam servir a Deus com sinceridade e verdade. Por isso, precisamos de sabedoria do Alto para administrar tudo o que o Senhor nos concedeu. Esse é o objetivo deste trimestre.
Um esboço do trimestre
A primeira lição é importante para marcar o compasso do trimestre. Por isso, fazer um panorama do que veremos é pedagogicamente adequado para que o aluno vislumbre o conteúdo geral deste ciclo de estudo.
No seu panorama, você deve destacar que na lição 1 vamos conceituar a Mordomia Cristã. Na lição 2, iniciaremos a prática da mordomia do indivíduo cristão, isto é, seu corpo. Na lição 3, continuaremos a analisar a prática da mordomia do indivíduo cristão, mas com o foco na parte imaterial dele: alma e espírito. Na lição 4, saímos do indivíduo e entramos no primeiro grupo coletivo a que o indivíduo pertence: a mordomia da família. Na lição 5, saímos da família e entramos na mordomia da igreja local. Na lição 6, continuamos na igreja local e tratamos a questão da mordomia na adoração individual e pública. Na lição 7, passamos a abordar a mordomia dos dízimos e das ofertas como expressão de um estilo de vida de um adorador grato a Deus. Na lição 8, saímos do ambiente da adoração e passamos ao ambiente do tempo e seu uso. Na lição 9, como consequência do uso do tempo, passamos a tratar a mordomia no trabalho, com orientações tanto a patrões quanto a empregados cristãos. Na lição 10, trataremos a mordomia das finanças: o que fazemos com o dinheiro que ganhamos com o nosso trabalho? Na lição 11, nos deteremos na urgência e no cuidado com as obras de misericórdia. Na lição 12, resgataremos um ensino bíblico sobre a nossa responsabilidade com o planeta em que habitamos. E, finalmente, na lição 13, exporemos o apelo de nosso Senhor para que sejamos mordomos fiéis.
Sobre a Lição 1
A lição 1 procura conceituar os termos "mordomo" e "mordomia", expor acerca da prática dessa mordomia na vida espiritual do cristão, bem como na sua vida material. O ponto central desta lição é deixar claro que Deus espera que sejamos verdadeiros mordomos dos bens espirituais e materiais que Ele nos concedeu.
Bom trimestre!

Extraído da LBM digital.
 Os subsídios para as revistas Lições Bíblicas deste trimestre foram extraídos da revista: Ensinador Cristão Nº 79 do 3º trimestre de 2019.


quinta-feira, 4 de abril de 2019

O crente e a pureza de lábios.


Por: Pastor José Wellington Costa Junior.
Retirado do jornal mensageiro da paz.

Iniciemos esta reflexão fazendo algumas considerações a respeito dos mentirosos.  Será que em nosso meio há pessoas mentirosas? Será que convivemos com pessoas desse tipo? Há quem considere mentir uma prática banal. Não é bem isso que a Bíblia diz. O texto sagrado diz exatamente qual é a fonte da mentira. Assim lemos em João 8.44: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”.
Cuidado, meus irmãos. Hoje há pessoas que mentem com muita facilidade. Caluniam as pessoas, inventam mentiras. Com as tais das fake News , pessoas mentem e não colocam seu nome como responsável pelo que foi dito. Quando tais pessoas são interpeladas, dizem apenas assim: “Não, eu estava brincando”. Não se brinca com coisa tão séria assim.
É preciso termos muito cuidado quanto ao que falamos. A boa orientação dada pelo apóstolo Tiago precisa estar sempre em nossa mente. Diz ele: “Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.
Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?
Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce” (Tg 3.8-12). Em Isaías 6.1-8, também vemos um texto muito importante nesse sentido. Ali vemos o profeta confessando que seus lábios são impuros e que habitava no meio de um povo de impuros lábios. Comecei a
pensar a respeito disso. Pessoas de lábios impuros só convivem com pessoas iguais a elas. Foi esta a confissão de Isaías. “Não apenas eu tenho os lábios impuros, mas também aquelas pessoas com as quais convivo”.
Quando Deus decidiu purificar os lábios do profeta, certamente ele saiu do meio daquela gente. O Senhor Deus disse: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?”. O profeta respondeu: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8). Aqui, ele já estava com os lábios  purificados. Creio que ele passou a dizer: “O meu compromisso agora é contigo, Senhor! Aminha boca é para te servir, para falar de Ti, para falar da Tua glória, dos Teus projetos, do Messias, da Salvação, da purificação”.
Como citado anteriormente, o apóstolo Tiago disse que da mesma fonte não podem sair dois tipos de água: a água doce e a água amargosa. Não. Em nome do Senhor Jesus, permita que o Espírito Santo possa purificar os teus lábios. Evite estar com pessoas de lábios impuros e procure estar com pessoas que tenham compromisso com a Palavra de Deus. Que de nossa boca só saiam palavras de glorificação e exaltação ao Senhor.
 Sobre lábios impuros, podemos abrir um leque aqui. Por exemplo, pessoas que contam piadas de baixo calão, que não honram o nome de Deus, que colocam o nome dEle em suas piadinhas. Amados irmãos, respeitemos Deus. Há até aqueles que usam o púlpito para fazer em suas piadas e fazer em o povo rir. Falar mal de seu irmão também é manifestação de lábios impuros. Da mesma forma que caluniar também é.
Louvo ao Senhor, pois Ele é misericordioso, transformando o caluniador, murmurador e o boca impura em uma boca santa. Jesus é maravilhoso!


Pastor José Wellington Costa Junior é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).