sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Qual a definição de pecado? Qual foi o primeiro pecado? Deus odeia o pecado?"



Resposta:O pecado é descrito na Bíblia como transgressão à lei de Deus (I João 3:4) e rebelião contra Deus (Deuteronômio 9:7; Josué 1:18). O pecado teve seu começo com Lúcifer, a “estrela brilhante, o filho da manhã”, o mais belo e poderoso dos anjos. Não satisfeito de ser tudo isto, ele desejou ser o Deus altíssimo e esta foi sua queda e o começo do pecado (Isaías 14:12-15). Renomeado Satanás, ele trouxe o pecado à raça humana no Jardim do Éden, onde ele tentou Adão e Eva com a mesma fascinação: “sereis como Deus”. Gênesis 3 descreve a rebelião de Adão e Eva contra Deus e contra Seus mandamentos. Desde este tempo, o pecado tem sido passado através de todas as gerações da espécie humana e nós, descendentes de Adão, herdamos dele o pecado. Romanos 5:12 nos diz que através de Adão, o pecado entrou no mundo e assim a morte veio a todos os homens, porque “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23).

Através de Adão, a inclinação inerente ao pecado entrou na raça humana e os seres humanos se tornaram pecadores por natureza. Quando Adão pecou, sua natureza interior foi transformada por seu pecado de rebelião, trazendo a ele morte espiritual e depravação, que seriam passadas a todos os seus descendentes. Os humanos se tornaram pecadores não porque tenham pecado, mas pecaram porque já eram pecadores. Esta é a condição conhecida como pecado herdado. Assim como herdamos características físicas de nossos pais, herdamos nossas naturezas pecaminosas de Adão. O Rei Davi lamentou sua condição de natureza humana decaída em Salmos 51:5: “Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.”

Um outro tipo de pecado é conhecido como pecado imputado. Usado em circunstâncias financeiras e legais, a palavra grega traduzida como “imputado” significa tomar algo que pertence a alguém e creditar em conta de outro. Antes de ser dada a Lei de Moisés, o pecado não era imputado ao homem, mesmo sendo os homens já pecadores por causa do pecado herdado. Depois de a Lei ter sido dada, os pecados cometidos em violação à Lei foram imputados (creditados) a eles (Romanos 5:13). Mesmo antes que as transgressões à lei fossem imputadas aos homens, a pena máxima para o pecado (morte) continuava a reinar (Romanos 5:14). Todos os humanos, de Adão a Moisés, foram sujeitos à morte, não por causa de seus atos pecaminosos contra a Lei mosaica (que eles ainda não tinham), mas por causa de sua própria natureza pecaminosa que havia sido herdada. Depois de Moisés, os humanos foram sujeitos à morte tanto por causa do pecado herdado de Adão como pelo pecado imputado por violar as leis de Deus.

Deus usou o princípio da imputação para o benefício da humanidade quando Ele imputou o pecado dos crentes a Jesus Cristo, que pagou a pena por estes pecados (morte) na cruz. Imputando nossos pecados a Jesus, Deus O tratou como se Ele fosse um pecador, apesar de não ser, e Ele o fez morrer pelos pecados de todos que algum dia Nele cressem. É importante compreender que o pecado foi a Ele imputado, mas Ele não o herdou de Adão. Ele carregou a pena pelo pecado, mas Ele nunca se tornou um pecador. Sua natureza pura e perfeita foi intocada pelo pecado. Ele foi tratado como se Ele fosse culpado de todos os pecados algum dia cometidos por todos que Nele cressem, apesar de não ter cometido nenhum. Em troca, Deus imputou a justiça de Cristo aos crentes e creditou nossa conta com Sua justiça da mesma forma como creditou nossos pecados em Sua conta (II Coríntios 5:21).

Pecado pessoal é aquele que é cometido todos os dias por cada ser humano. Por termos herdado uma natureza pecaminosa de Adão, nós cometemos pecados individuais e pessoais: tudo, desde mentiras supostamente inocentes até assassinatos. Aqueles que não colocaram sua fé em Jesus Cristo devem pagar a pena por estes pecados pessoais, assim como pelos pecados herdados e imputados. Entretanto, os crentes foram libertos da eterna pena do pecado (inferno e morte espiritual). Agora podemos escolher se vamos ou não cometer pecados pessoais, pois temos o poder de resistir ao pecado através do Santo Espírito que habita em nós, nos santificando e nos mostrando nossos pecados quando os cometemos (Romanos 8:9-11). Uma vez que confessarmos nossos pecados pessoais a Deus e pedirmos por eles perdão, somos restaurados à perfeita comunhão com Ele. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (I João 1:9).

O pecado herdado, imputado e pessoal, todos estes, já foram crucificados na cruz de Jesus, e agora “Em quem (Jesus Cristo) temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1:7).


Fonte do arquivo: http://www.gotquestions.org/Portugues/definicao-pecado.html#ixzz3H5KI7IaW

Grupo formado pelos 70 discípulos de Jesus

Amados,  um breve entendimento do culto de doutrina realizado na agrovila 03, onde o nosso presbítero Alexandre Matias  esteve para nos ensinar a santa e gloriosa palavra do nosso senhor Deus.
                                                                  
                                 
LUCAS 10

A missão dos setenta discípulos 

1 Depois disso designou o Senhor outros setenta, e os enviou adiante de si, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir.

2 E dizia-lhes: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.

3 Ide; eis que vos envio como cordeiros ao meio de lobos.

Lucas 10.1 (e os enviou adiante de si, de dois em dois) Irmãos a união faz a força um ajuda o outro se meu irmão cair ou se eu vir a cair um tem que levantar o outro.

Nomeio dos 70 também tinha aqueles que queriam a gloria para si, alegram –se por causa dos dons Espirituais vejamos em  Lucas-10.17 Voltaram depois os setenta com alegria, dizendo: Senhor, em teu nome, até os demônios se nos submetem.

Irmãos sujeitam-se os demônios ao poder de Deus, é ele quem faz tudo é ele quem ordena e sem ele nada somos, mas Deus sem nós continua sendo Deus do mesmo jeito. Não se glorie por Deus te usar pois toda honra e toda gloria é para Deus.



LUCAS 10
20 Contudo, não vos alegreis porque se vos submetem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.


Queridos alegrai-vos em conhecer a verdade  e em saber que teu nome está escrito no livro da vida.


Os daquele dia

MATEUS 7-22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?

23 Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.


Estes não tinham compromisso com a verdade, com Deus.
Embora muitos profetizem, expulse demônios, curem falem em mistérios, mas o compromisso deve ser com o nosso Deus o nosso salvador Amém.


PROVÉRBIOS 14
15 O simples dá crédito a tudo; mas o prudente atenta para os seus passos.

Não basta só sair profetizando curando fazendo maravilhas, temos que conhecer, temos que saber como vive com quem anda, se tens bom testemunho.







quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O temor a Deus e à Sua Palavra

Gosto muito de conversar com minhas irmãs e amigas da igreja, sempre que tenho oportunidade. Falamos dos eventos da igreja, das notícias da semana, da rotina do dia a dia… Mas o que mais me agrada é quando conversamos sobre as coisas de Deus. Sempre me sinto edificada ao ouvir testemunhos, e comentar textos bíblicos, ou a leitura de bons livros cristãos.
Você pode estar pensando: “Mas o que tem isso a ver com o título desta postagem?”
Bem, quero compartilhar algo que me impactou recentemente. Numa dessas conversas, uma das irmãs quis me mostrar um áudio de uma mensagem que lhe enviaram pelo “What’s up”: nela, uma mulher falava que iria meditar na característica do fruto do espírito – a paciência. Passa a ler, então, Gálatas 5.22, e começa a dar uma explicação da leitura feita. Enquanto fala, é interrompida por um filho que começa a atrapalhar aquela gravação. A mulher se irrita e passa a responder com palavrões cada vez que era importunada em sua gravação. Naquele momento, eu me indignei e disse: “Irmã, apague isso! Sei que você não tem culpa, mas não podemos compactuar com as obras da carne e nem sorrir com essa falta de respeito com a Palavra de Deus”.
Quando estava nesta “santa” indignação, o Espírito Santo falou ao meu coração, e lembrou-me o que está escrito em Salmos 50.14,15. Nesses versículos, o salmista retrata a relação do justo e do ímpio com Deus. Quanto ao justo, diz-se: “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei e tu me glorificarás” (Sl 50.15). No entanto, ao ímpio lhe é dito: “Mas ao ímpio diz Deus: que tens tu que recitar os meus preceitos e que tomar o meu concerto na tua boca, pois aborreces a correção e lanças as minhas palavras para atrás de ti? Quando vês o ladrão, consentes com ele; e tens a tua parte com adúlteros. Soltas a tua boca para o mal, e a tua língua compõe engano” (Sl 50.16-19). Infelizmente muitos cristãos estão incorrendo no risco de serem considerados ímpios, pois têm consentido com essas práticas. Não admito que um cristão use a Palavra de Deus para fazer piadas, gracejos, usando até palavras de baixo calão. Quem faz isso pode-se considerar miserável, pobre, cego e nu (Ap 3.17).
Tiago nos recomenda que a mesma língua que abençoa, não pode amaldiçoar, da mesma forma que de uma mesma fonte não pode deitar água doce e salgada (Tg 3.10-11). O apóstolo Paulo também recomenda que não devemos comunicar com as obras infrutuosas das trevas, mas condená-las (Ef 5.11). Pensando nisso, como estamos nos comportando? Rejeitamos ou abraçamos essa falta de temor com o que é sagrado? Será que não estão profanando o que é santo?
Na verdade, sinto-me muito mal com piadas, contos chulos e gracejos quando estes vêm com conteúdo sagrado. Nosso Deus não pode ser escarnecido, pois Ele é Deus Santo, um juiz justo, um Deus que se ira todos os dias contra os maus e pecadores (Sl 7.11). Vejo pessoas que brincam com línguas estranhas e emprestam seus ouvidos para ouvirem parvoíces; porém, esquecem-se de que Deus está nos céus e que devemos estar atentos às ciladas do inimigo (Ef 6.10-13).
É tempo de pensarmos um pouco sobre esse assunto, pois vivemos dias em que facilmente somos levados às coisas triviais, às futilidades. Temos hoje muitas ferramentas que as estimulam, pois com apenas um clique, podemos compactuar com um comportamento desrespeitoso, impuro e vulgar. É próprio do homem mundano a busca pelo humor fácil, por aquilo que o faça esquecer do seu terrível pecado que o afasta de Deus. Por isso, a indústria do entretenimento cresce a cada dia. Mas se realmente professamos o evangelho das Escrituras e não nos envergonhamos de sermos chamados cristãos, isto é, “seguidores de Cristo” nesse mundo, precisamos marcar a diferença e rechaçar esse viés zombeteiro quanto às coisas espirituais. Temos que redobrar o cuidado com aquilo que ocupa nosso tempo ocioso, com as coisas que nos servem de entretenimento.
Enquanto esteve nessa terra, o nosso amado Jesus alertou: “Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis” (Lc 6.25). Aqui, Jesus condena justamente essas risadas e esse espírito de descontração que o mundo promove. Mas Ele também disse: “Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir” (Lc 6.21). Mais uma vez, essa passagem reveste-se de um sentido totalmente espiritual. Jesus falava de uma tristeza espiritualmente provocada, uma tristeza que a pessoa sente ao ver em si mesma um pecador distante do Deus Criador Santo.
Talvez seja exatamente por não termos uma correta visão da natureza da alegria cristã e por não sentirmos como o pecado nos distancia de Deus é que o evangelicalismo hoje carece de profundidade e compromisso sério daqueles que se dizem crentes.
O nosso Jesus, em Sua natureza humana, era homem de dores e sabia o que era padecer (Is 53.3). Não o vemos em parte alguma dos evangelhos rindo ou contando piadas. Mas O vemos chorando a morte de Lázaro, e sobre a cidade de Jerusalém. Jesus, embora na carne, conhecia profundamente a natureza decaída do homem e do juízo que viria sobre o pecado da humanidade.
Tal como o nosso Mestre, precisamos nos desligar do mundo e adotarmos uma perspectiva espiritual sobre tudo o que nos cerca. Não nos esqueçamos: estamos constantemente diante de Deus. Ele é Santo e terrível, fogo consumidor. Na Nova Aliança, a graça de Deus manifestada em Cristo exige de nós um sério compromisso, ao contrário do que pensam os que querem tornar a graça de Deus em dissolução, pois se os israelitas não escaparam do castigo por não escutarem o que da terra os advertia (Moisés), que se dirá de nós, que somos advertidos pelo próprio Deus (Jesus – o Verbo encarnado)? Portanto, devemos temer a Deus, tendo o cuidado de não tomarmos o nome de Deus em vão, “pois já recebemos um Reino que não pode ser abalado. Sejamos agradecidos e adoremos a Deus de um modo que o agrade, com respeito e temor” (Hb 12.28).
Entretanto, sei que há a geração eleita que se preocupa em agradar em tudo ao seu Senhor. Esta geração leva a vida aqui na terra com seriedade, pois sabe o quanto o pecado é pernicioso. Enquanto trata a vida com responsabilidade, ao mesmo tempo desfruta da verdadeira alegria produzida pelo Espírito de Deus. É feliz e todos observam isso. E, embora padeça lutas, perseguições e várias tentações, usufrui de uma alegria perene, que está firmada na esperança da vida eterna com Cristo (1 Pe 1.8).
Billy Graham, ao discorrer sobre a moralidade, diz: “Exaltamos os vícios e minimizamos as virtudes. Temos jogado fora valores como: gentileza, boas maneiras e a moralidade. Enquanto isso, trazemos práticas como: grosseria, selvageria e vício, além da filosofia do ‘eu quero, eu posso’”.
Então, tenhamos uma postura diferente: não devemos rir quando o ímpio em uma novela, ou em programas humorísticos, ridicularizam o que é sagrado. Tenha cuidado com as mensagens que recebe e seja criterioso com aquilo que compartilha na internet, seja por email, Facebook, What´s up, ou qualquer ferramenta parecida. Quando receber mensagens dessa estirpe, devolva mostrando a quem lhe enviou que você não compactua com tais atitudes. Sugiro que faça a oração de Davi: “Sejam agradáveis as palavras da minha boca, e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, rocha minha e libertador meu!” (Sl 19.14). Ainda diz Paulo: “Quanto ao mais irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fl 4.8). Lembremo-nos de que cada tempo que gastamos junto ao Mestre, satanás tenta, mas não consegue, aproximar-se de nós. Cada vez que nos distanciamos do Mestre, o inimigo tem mais espaço para se achegar a nós. Por isso, use seu termômetro espiritual a cada dia, e observe o grau da temperatura do céu na sua vida. A temperatura estará boa quando a intensidade do seu amor por Ele ultrapassar a tudo e a todos, quando sofrer por Ele ou padecer vergonha no seu círculo de amizade for prazeroso para você.
Meu abraço a todos no coração, e que nossa oração, cada dia, seja: “Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios” (Sl 141.3).
Tenha uma semana abençoada com Jesus!
FONTE: http://blogs.rbc1.com.br/b/amulhereseusdesafios/o-temor-a-deus-e-a-sua-palavra/

    Judite Alves