quinta-feira, 24 de abril de 2025

JESUS – O PÃO DA VIDA

 

Lição 4

27 de abril de 2025
JESUS – O PÃO DA VIDA

 

TEXTO ÁUREO

 

 

“Eu sou o pão da vida.”  (Jo 6.48)

 

 

VERDADE PRÁTICA

 

 

Jesus é o Pão da Vida que sacia a fome espiritual de todo ser humano

 

LEITURA DIÁRIA

 

 

Segunda - Jo 6.30,31

Jesus e a revelação do Pão do Céu


Terça - Jo 6.41,42 

Jesus, o Pão que desceu do céu


Quarta - Jo 6.52-56

Jesus, a Verdade revelada nos símbolos da carne e do sangue


Quinta - Jo 7.6-8

A chegada da presente hora de Jesus


Sexta - Jo 8.31,32

Jesus, a Verdade que liberta


Sábado - Jo 8.41-47

Jesus, a Verdade vinda do Pai

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

 

João 6.1-14

 

1 - Depois disso, partiu Jesus para o outro lado do mar da Galileia, que é o de Tiberíades.

2 - E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.

3 - E Jesus subiu ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos.

4 - E a Páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.

5 - Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? 

6 - Mas dizia isso para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.

7 - Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhe bastarão, para que cada um deles tome um pouco.

8 - E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:

9 - Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos? 

10 - E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.

11 - E Jesus, tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, pelos que estavam assentados; e igualmente também os peixes, quanto eles queriam.

12 - E quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.

13 - Recolheram-nos, pois, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido. 

14 - Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.

 

HINOS SUGERIDOS: 15, 291, 432 da Harpa Cristã

 

PLANO DE AULA

 

 

1. INTRODUÇÃO

O Evangelho apresenta Jesus como o Pão da Vida, destacando sua missão de oferecer sustento espiritual e vida eterna ao pecador. Assim como o pão físico é indispensável para a sobrevivência do corpo, o Senhor Jesus é essencial para a saúde da alma, pois somente Ele pode saciar a nossa fome de Deus. Nesta lição, compreenderemos o significado de depender de Jesus como nosso alimento espiritual diário e como sua obra nos garante a vida eterna. Dessa forma, seremos conduzidos a uma comunhão mais profunda com o Senhor.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Instruir a classe a respeito do Milagre da Multiplicação; II) Refletir a respeito aos desafios da fé; III) Correlacionar a necessidade do ser humano com Jesus como o Pão do Céu.

B) Motivação: O pão é um alimento básico em diversas culturas, representando o sustento e a vida. Da mesma forma que uma alimentação inadequada compromete a saúde física, a falta de nutrição espiritual em Jesus, o Pão da Vida, prejudica nossa vida espiritual. Assim como o pão é indispensável para o corpo, Cristo é fundamental para alcançarmos a vida eterna. 

C) Sugestão de Método: Prepare, com antecedência, cartões com versículos que reforcem o tema da lição. Por exemplo, Mateus 6.35: "Eu sou o pão da vida; quem vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede". Selecione também outros versículos. Antes de iniciar a aula, distribua os cartões que preparou. Após apresentar o tema, solicite aos alunos que leiam os versículos em voz alta e, logo a seguir, façam uma breve reflexão sobre como esses textos podem influenciar a sua vida espiritual.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A lição que temos diante de nós propõe uma reflexão acerca dos 'alimentos espirituais inadequados' que não preenchem a nossa real necessidade espiritual. Assim, é fundamental que dependamos exclusivamente de Jesus como o nosso sustento diário. Ele nos alimenta espiritualmente e nos habilita a fazer as melhores escolhas em nossas atividades e relacionamentos.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 101, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Sinais [ou Milagres]", localizado após do primeiro tópico, aprofunda o conceito de milagres apresentado no Evangelho de João; 2) No final do segundo tópico, o texto "A Fé Submetida à Prova" apresenta uma reflexão a respeito de um dos propósitos do milagre da Multiplicação.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

 

O Senhor multiplicou pães e peixes para saciar a fome de uma grande multidão. No entanto, Ele notou que as pessoas estavam focadas apenas nas suas necessidades materiais, preocupando-se unicamente em satisfazer a sua fome imediata. A lição desta semana visa demonstrar que somos dependentes de Deus. Essa dependência não se limita às necessidades materiais, mas, acima de tudo, refere-se à nossa necessidade espiritual, que só o “Pão da Vida” pode satisfazer plenamente.

 

PALAVRA-CHAVE

 

 

VIDA

 

I – JESUS, A MULTIDÃO E O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO 

 

 

1. A multiplicação de pães e peixes. O Evangelho de João relata um dos mais impressionantes milagres de Jesus, quando Ele conseguiu alimentar quase cinco mil homens com “cinco pães e dois peixinhos” (v.9). A narrativa do milagre dos pães e peixes está presente nos quatro Evangelhos (Mt 14.13-21; Mc 6.32-44; Lc 9.10-17). No capítulo 6, versículo 1, João começa com a expressão: “Depois disso”. Esta frase refere-se aos acontecimentos que se seguiram às palavras de Jesus dirigidas aos judeus em Jerusalém, durante a provável Festa da Páscoa mencionada no capítulo 5.

2. O milagre. Como o único milagre mencionado nos quatro Evangelhos, o evangelista procura mostrar a multiplicação de pães e peixes neste capítulo como uma manifestação do poder ilimitado de Jesus. Por esta razão, ele destaca a imagem de Jesus ao alimentar uma imensa multidão composta por homens, mulheres, jovens e crianças que o seguiam. Na sua narrativa, João revela o poder criador e divino que é capaz de trazer à existência aquilo que anteriormente não existia (Jo 6.11-13). Assim, o milagre da multiplicação de pães e peixes distingue-se dos milagres de cura e de outros tipos.

3. Qual era o interesse da multidão? Jesus percebeu que a multidão o seguia devido aos milagres e curas que realizava, mas não para escutar a sua mensagem. Em Jerusalém, os líderes religiosos judeus não apenas rejeitavam-no como o Messias, como também procuravam a sua morte. Ao deixar Jerusalém, o Senhor desejou afastar-se para estar a sós com os discípulos, mas a presença da multidão frustrou este desejo (Jo 6.2). Ele notou que as pessoas não estavam interessadas em ouvir a sua palavra como Filho de Deus. No dia seguinte, encontrou novamente a multidão que queria mais pão e confrontou-a ao mostrar que buscava apenas alimento material, ignorando o verdadeiro pão do céu para as suas almas (Jo 6.27). A situação não é muito diferente hoje em dia, quando muitos se apressam atrás de milagres, mas poucos demonstram interesse pela Palavra de Deus. De fato, nosso Senhor compreende as necessidades humanas, mas Ele sabe que não são os grandes milagres que resolverão os problemas das pessoas, pois é preciso algo mais profundo para alimentar as almas.

 

SINÓPSE I

 

 

No episódio do milagre da Multiplicação, Jesus percebeu que a multidão o seguia por outros interesses.

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

 

 

(1) O que são milagres? (a) São obras de origem e poder sobrenaturais (gr. dynamis; veja At 8.13; 19.11). (b) Eles funcionam como um sinal ou uma marca (gr. sēmeion) da autoridade de Deus (veja 2.11, nota; Lc 23.8; At 4.16,30,33). O maior milagre, que é o milagre central do Novo Testamento, é a ressurreição de Jesus Cristo (1Co 15). 

(2) Os milagres servem, pelo menos, a três propósitos no reino de Deus, (a) Honram a Jesus Cristo, comprovando a veracidade de sua mensagem, e provam sua identidade como Filho de Deus e nosso Salvador (2.23; 5.1-21; 10.25; 11.42). (b) Expressam o amor compassivo de Cristo (Mc 8.2; Lc 7.12-15; At 10.38). (c) Significam a oportunidade da salvação (Mt 11.2ss), a vinda do reino de Deus [...].

(3) A Palavra de Deus indica que os milagres devem continuar a ocorrer através de seus seguidores na igreja, (a) Jesus enviou os seus seguidores para pregar e realizar milagres (Mt 10.7-8; Mc 3.14-15; veja Lc 9.2, nota), (b) Jesus declarou que aqueles que creram nEle através da pregação de sua Palavra fariam as obras que Ele fez, e ainda mais coisas (14.12; Mc 16.15-20). (c) O livro de Atos registra muitos milagres feitos em, e através da vida de seus seguidores (At 3.1ss; 5.12; 6.8; 8.6ss; 9.32ss; 15.12; 20.7ss); em outros trechos do Novo Testamento, estes feitos são chamados de “sinais” que confirmam a veracidade da mensagem de Cristo (At 4.29-30; 14.3; Rm 15.18-19; 2Co 12.12; Hb 2.3-4)” (Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1857).

 

II – JESUS DESAFIA A FÉ DOS DISCÍPULOS

 

 

1. “E Jesus subiu ao monte”. Que monte seria este? Não existe uma designação específica para a localidade deste monte. Tal como em toda a região montanhosa, havia algumas elevações de terreno que, embora não fossem particularmente altas, podiam servir como um local adequado para Jesus se dirigir aos seus discípulos e à multidão. Assim, Ele subiu ao monte e sentou-se com os seus discípulos. A partir dali, nosso Senhor avistou uma multidão que se dirigia ao seu encontro. Por isso, decidiu testar um dos seus discípulos, Filipe, perguntando-lhe: “Onde compraremos pão para que estes comam?” (Jo 6.5,6). Todo o relacionamento de Jesus com os seus discípulos estava sempre fundamentado em um ensinamento.

2. O desafio para os discípulos. O Senhor utilizou a situação de uma multidão necessitada para transmitir aos seus discípulos uma valiosa lição. Nesse momento, os discípulos compreenderiam que muitos dos desafios da missão evangélica não podem ser superados apenas com o esforço humano. O discípulo Filipe foi colocado à prova por Jesus para enfrentar a dificuldade de alimentar essa multidão faminta (Jo 6.7-10). Aqui, o Senhor estava demonstrando a limitação humana em resolver problemas complexos. Naquele local, não havia comida suficiente nem possibilidade de compra para satisfazer as necessidades da multidão. O Senhor desafiava assim a fé dos discípulos, sempre com o intuito de promover o seu crescimento espiritual (Jo 6.6,14). 

3. Uma lição de provisão. Os discípulos descobriram um menino que trazia consigo o lanche da tarde, contendo em seu alforje “cinco pães pequenos de cevada e dois peixinhos” (Jo 6.9). Jesus pegou esses pães e peixes, deu graças ao Pai e, por meio das suas mãos, realizou um milagre de multiplicação. A quantidade foi tão grande que precisaram buscar alguns cestos para distribuir os pães e os peixes à multidão e guardar o que restou. Assim, todos comeram até se saciar. A lição que tiramos deste episódio é que Deus nos surpreende com soluções extraordinárias. Ele manifesta o seu poder de provisão para aqueles que acreditam nEle.

 

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

 

 

“Se alguém sabia onde encontrar comida, este era Filipe, porque era de Betsaida (1.44), uma cidade a cerca de 15km de distância de Cafarnaum. Jesus testou Filipe, a fim de fortalecer a sua fé. Ao pedir do discípulo uma solução humana (sabendo que não havia), Jesus enfatizou o poderoso milagre que estava prestes a realizar.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, editada pela CPAD, p.1427.

 

SINÓPSE II

 

 

No episódio do milagre da Multiplicação, nosso Senhor desafiou a fé de seus discípulos.

 

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

 

 

A FÉ SUBMETIDA À PROVA

“Este é o único milagre de Jesus que está registrado nos quatro Evangelhos (cf. Mt 14.13-21; Mc 6.30-44; Lc 9.10-17). Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? (5) O registro aqui não menciona o fato de que Jesus tivesse compaixão da multidão (cf. Mt 14.14; Mc 6.34). Ao contrário, a sua vinda é a oportunidade para que Filipe seja posto à prova. Mas dizia isso para o experimentar (6). A observação de João — porque ele bem sabia o que havia de fazer — é típica. Em todo o seu Evangelho, o evangelista fala como alguém que tem um íntimo conhecimento da mente do Senhor” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 7. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.69).

 

III– JESUS – O PÃO QUE  DESCEU DO CÉU 

 

 

1. Qual é o real interesse da multidão? No dia seguinte ao milagre da multiplicação dos pães e peixes, a multidão que havia participado buscava Jesus na região de Cafarnaum, conforme indicado em João 6.22 e 6.24. Ao encontrá-la, Jesus transmitiu uma mensagem clara e “disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes” (Jo 6.26). O Senhor compreendia que a percepção daquela multidão sobre Ele era puramente social; desejavam um líder que satisfizesse as suas necessidades materiais. No entanto, para além do pão físico, nosso Senhor queria oferecer-lhes o pão que desceu do céu (Jo 6.32,33). O povo não percebia que a multiplicação dos pães era apenas uma representação do verdadeiro pão da vida que Jesus tinha para dar. Nosso Senhor é o pão que realmente apazigua a fome do ser humano (Jo 6.27).

2. O Pão do Céu. Não é preciso debater a respeito da identidade do “pão do céu”, pois trata-se do próprio Jesus. Nosso Senhor confirma a sua identidade divina quando diz: “Eu Sou”. Há, pelo menos, sete declarações somente no Evangelho de João que autenticam essa identidade divina: 1) “Eu sou o pão da vida” (6.35,48,51); 2) “Eu sou a luz do mundo” (8.12; 9.5); 3) “Eu sou a porta das ovelhas” (10.7,9); 4) “Eu sou o Bom Pastor” (10.11,14); 5) “Eu sou a ressurreição e a vida” (11.25); 6) “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (14.6); 7) “Eu sou a videira verdadeira” (15.1,5). Há uma comparação, no versículo 32, entre “o maná” na peregrinação de Israel, no deserto, sob a liderança de Moisés, com o “verdadeiro pão que desce do céu”, ou seja, o próprio Cristo, nosso Senhor, que afirma que quem se alimentar desse pão “viverá para sempre” (Jo 6.50,51). 

3. O que é “comer o pão”? Observamos uma mudança nas palavras de Jesus ao passar de “o pão vivo que desceu do céu” para “o pão que eu der é a minha carne” (Jo 6.51). Mais tarde, o apóstolo Paulo fez uma associação simbólica entre o pão da Ceia do Senhor e a carne de Jesus, afirmando: “Isto é o meu corpo”; “isto é o meu sangue” (1 Co 11.24,25). De forma evidente, ao mencionar a partilha da sua carne, o nosso Senhor refere-se à sua morte na cruz, onde oferece a sua vida em prol dos pecadores que se arrependem e creem no Evangelho, proporcionando-lhes salvação e vida eterna.

 

SINÓPSE III

 

 

No dia seguinte ao milagre da Multiplicação, nosso Senhor afirmou ser o verdadeiro alimento espiritual do ser humano.

 

CONCLUSÃO

 

 

Nesta lição, compreendemos que Jesus é o Pão da Vida e se ofereceu por nós. Assim, aqueles que se alimentam de sua Palavra satisfazem a sua fome espiritual e recebem a vida eterna. O nosso Senhor é o pão que veio do céu, um alimento inextinguível que nos nutre para sempre. Por conseguinte, não devemos limitar-nos ao alimento material, que tem uma função fisiológica relevante, porém, passageira; aspiremos, portanto, ao alimento celestial que proporciona vida em abundância eternamente!

 

REVISANDO O CONTEÚDO

 

 

1. Em quais dos Evangelhos se encontra o relato do episódio da multiplicação?

A narrativa do milagre dos pães e peixes está presente nos quatro Evangelhos.

 

2. O que Jesus notou em relação à multidão?

Jesus percebeu que a multidão o seguia devido aos milagres e curas que realizava, mas não para escutar a sua mensagem.

 

3. Que ensinamento podemos extrair do episódio da multiplicação?

A lição que tiramos deste episódio é que Deus nos surpreende com soluções extraordinárias. Ele manifesta o seu poder de provisão para aqueles que acreditam nEle.

 

4. Qual foi a mensagem clara que Jesus transmitiu à multidão?

Ao encontrá-la, Jesus transmitiu uma mensagem clara e “disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes” (Jo 6.26).

 

5. Que alteração é visível nas palavras de Jesus em João 6.51? 

Observamos uma mudança nas palavras de Jesus ao passar de “o pão vivo que desceu do céu” para “o pão que eu der é a minha carne” (Jo 6.51).

 

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Lição 4 - A DEGENERAÇÃO DA LIDERANÇA SACERDOTAL.


EXTRAÍDOS DA REVISTA: ENSINADOR CRISTÃO Nº 80 DO 4º TRIMESTRE DE 2019.

A vida cristã está diretamente em confronto com o pecado. Nesse sentido, a lição tem como objetivo geral nos conscientizar a evitar o pecado a todo custo. Naturalmente, isso não ocorre a partir de obras próprias, mas por meio do Espírito Santo que nos capacita a viver uma vida santa diante de Deus e dos homens.
Resumo da lição
O primeiro tópico destaca a degeneração dos filhos de Eli, mostrando que eles não valorizaram o que Deus lhes deu, trocando pelos prazeres da vida; mas receberam as consequências dessa decisão trágica. O segundo tópico pontua a sentença do juízo de Deus, esta se tratava da punição de Deus aos filhos de Eli. Ela seria executada por intermédio da invasão dos filisteus. O terceiro tópico mostra as consequências do pecado e, logo, a retirada da família de Eli do sacerdócio de Israel como consequência dos pecados de seus filhos.
Aplicação da lição
Nesta lição é preciso deixar claro a gravidade e a seriedade do pecado. Num tempo em que os absolutos morais são relativizados, o conceito de pecado, infelizmente, também o é em muitos lugares. Ora, o pecado é uma iniquidade, uma violação a lei de Deus e, como consequência trágica, ele nos separa dEle (Is 59.2). Além disso, ele pode se revelar por diversas facetas: incredulidade, orgulho, egoísmo, rebelião, corrupção moral, idolatria e muitas outras combinações entre si. O propósito de tratar esse assunto na classe deve ser o de trazer maior vigilância para o cultivo da vida espiritual e moral. Não podemos brincar com o pecado, pois ele definha a vida espiritual e, suas consequências, são cruéis.
Um ponto relevante
A respeito do pecado, especificamente sobre o benefício de falarmos sobre ele, o teólogo Bruce Marino diz: “o conhecimento do pecado deve gerar santidade na vida do indivíduo e uma ênfase à mesma santidade, na pregação e no ensino à igreja. A igreja deve reafirmar a sua identidade, a de comunidade de pecadores salvos por Deus, ministrando na confissão, no perdão e na cura. A humildade deve caracterizar todos os relacionamentos cristãos, à medida que os crentes tomam consciência, não somente da vida e morte terríveis das quais foram salvos, mas também do preço ainda mais terrível daquela salvação” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp.297,98).


Lição 3 - A CHAMADA PROFÉTICA DE SAMUEL


EXTRAÍDOS DA REVISTA: ENSINADOR CRISTÃO Nº 80 DO 4º TRIMESTRE DE 2019.
A essência do ministério profético nas Escrituras não é a de adivinhar coisas ou prever o futuro, mas a de anunciar poderosamente a mensagem divina para o povo. Essa transmissão se dava de maneira sobrenatural e carismática. O profeta recebia diretamente de Deus e transmitia ao povo. Nesse contexto, aparece o ministério de Samuel que, consequentemente, inaugura a prática de os profetas ungirem os reis de Israel.
Resumo da lição
Os nossos objetivos com esta lição é definir o profetismo em Israel, explicar o desenvolvimento do ministério de Samuel e analisar o ministério profético na atualidade. O propósito maior na lição, ao abordar esses conteúdos temáticos, é mostrar que Deus continua a levantar pessoas para falar profeticamente ao seu povo. Assim, o primeiro tópico mostra que o profeta fala em nome do Senhor e que, com Samuel, inaugura a prática de os profetas ungirem reis. Ali, fica muito claro que o profeta é um “porta-voz divino”.
O segundo tópico revela o desenvolvimento do ministério de Samuel. Ele foi cuidado, gestado e chamado pelo Senhor. Samuel aprendeu muito com Eli. Ele tinha uma vida disciplina para fazer a vontade de Deus. O terceiro tópico aborda o ministério profético na atualidade. Deus ainda fala por meio de profetas? A lição deixa claro que sim, pois Deus continua a entregar sobrenaturalmente mensagens específicas para algumas pessoas.
Um ponto relevante
É possível que, no exercício da pregação da Palavra, um pregador manifeste poderosamente a profecia. O saudoso teólogo norte-americano, Stanley Horton, a respeito disso, escreve assim: “O pregador precisa mesmo preparar-se, mas ainda poderá haver ocasiões em que o Espírito Santo lhe dará alguma coisa a mais do que aquilo que tem nas suas anotações. Se a experiência dos profetas do Antigo Testamento serve como orientação, vemos que Deus frequentemente lidava com eles, enquanto estavam a sós com Ele, e depois os enviava para profetizar, para falar em nome dele. Através da profecia, o Espírito Santo toca nos pontos sensíveis, revela o que está oculto, e produz a convicção e a adoração, bem como o encorajamento e o estímulo à ação” (HORTON, Stanley. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.300).