EXTRAÍDOS DA
REVISTA: ENSINADOR CRISTÃO Nº 80 DO 4º TRIMESTRE DE 2019.
A vida cristã está diretamente em confronto com o pecado. Nesse sentido, a lição tem como objetivo
geral nos conscientizar a evitar o pecado a todo custo. Naturalmente, isso não
ocorre a partir de obras próprias, mas por meio do Espírito Santo que nos
capacita a viver uma vida santa diante de Deus e dos homens.
Resumo
da lição
O primeiro tópico destaca a degeneração dos filhos de
Eli, mostrando que eles não valorizaram o que Deus lhes deu, trocando pelos
prazeres da vida; mas receberam as consequências dessa decisão trágica. O
segundo tópico pontua a sentença do juízo de Deus, esta se tratava da punição
de Deus aos filhos de Eli. Ela seria executada por intermédio da invasão dos
filisteus. O terceiro tópico mostra as consequências do pecado e, logo, a
retirada da família de Eli do sacerdócio de Israel como consequência dos
pecados de seus filhos.
Aplicação
da lição
Nesta lição é preciso deixar claro a gravidade e a
seriedade do pecado. Num tempo em que os absolutos morais são relativizados, o
conceito de pecado, infelizmente, também o é em muitos lugares. Ora, o pecado é
uma iniquidade, uma violação a lei de Deus e, como consequência trágica, ele
nos separa dEle (Is 59.2). Além disso, ele pode se revelar por diversas
facetas: incredulidade, orgulho, egoísmo, rebelião, corrupção moral, idolatria
e muitas outras combinações entre si. O propósito de tratar esse assunto na
classe deve ser o de trazer maior vigilância para o cultivo da vida espiritual
e moral. Não podemos brincar com o pecado, pois ele definha a vida espiritual
e, suas consequências, são cruéis.
Um
ponto relevante
A respeito do pecado, especificamente sobre o benefício
de falarmos sobre ele, o teólogo Bruce Marino diz: “o conhecimento do pecado
deve gerar santidade na vida do indivíduo e uma ênfase à mesma santidade, na
pregação e no ensino à igreja. A igreja deve reafirmar a sua identidade, a de
comunidade de pecadores salvos por Deus, ministrando na confissão, no perdão e
na cura. A humildade deve caracterizar todos os relacionamentos cristãos, à
medida que os crentes tomam consciência, não somente da vida e morte terríveis
das quais foram salvos, mas também do preço ainda mais terrível daquela salvação”
(HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp.297,98).