segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Qual é o sentido da vida?


Sabemos que estamos num mundo que jaz no maligno. Tudo o que é produzido aqui vem com a semente do pecado, pois tudo o que nasce da carne é carne (Jo 3.6a), e o fim da carne, que foi vencida pelo pecado no Éden, é a morte. Infelizmente, esta é a sentença de todo ser humano. “Porque toda a carne é como a erva,e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor” (1 Pedro 1.24). Os nossos dias são como a sombra que declina, e como a folha verde vamos secando (Salmos 102.11). E, embora saibamos dessa realidade, procuramos viver bem cada dia, cuidamos de nosso bem-estar e nos preparamos para que a velhice nos encontre da melhor forma possível. Em geral, esse é o comportamento das pessoas. Mas, lamentavelmente, diante das limitações que a vida impõe, das dificuldades que aparecem (muitas delas até como conseqüências das próprias ações), alguns desistem de seguir lutando e, imersos em profundo desespero, tentam colocar um ponto final em sua existência.
É doloroso admitir, mas isso acontece quando as pessoas não vêem saída para seus problemas, não têm em que, ou em quem, se afirmar em meio aos turbilhões que enfrentam. Por não encontrarem uma razão para seguir vivendo, escolhem a morte. Vemos, então, que é uma necessidade vital para o ser humano encontrar um sentido para a vida. É como se houvesse um tremendo vazio existencial que precisa ser preenchido. E na tentativa de fazê-lo, o ser humano procura atender todos os seus desejos, entrega-se aos mais variados prazeres, no afã de sentir-se completo, de suprir suas necessidades. Porém, o vazio do espírito humano é o vazio do Eterno: enquanto não O encontramos, a lacuna dessa parte do nosso ser que nos conecta a Deus (nosso espírito) só faz aumentar, dia a dia. O sábio escritor disse: “Tudo [Deus] fez formoso em seu tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim” (Ec 3.11).
A verdade, queridas, é que a resposta para o dilema humano não está dentro de nós. Quanto mais buscarmos respostas em nós mesmas, mais sentiremos o chão desaparecer debaixo dos nossos pés. O bem último e supremo que podemos alcançar nessa vida encontra-se no infinito amor de Deus demonstrado na cruz, redimindo-nos do pecado e do poder da morte. Ele deu o Seu Filho por nós, para que tenhamos fé em que um dia viveremos eternamente com o Senhor, sem jamais perecer. Quem tem essa esperança, ainda que nada mais lhe reste nesse mundo, sobrevive em meio ao caos, pois confia que tudo acabará bem. Quando amamos a Deus sobre todas as coisas e O entronizamos em nosso ser, desenvolvemos outra espécie de autoestima: não mais aquela produzida pelo engano do pecado que nos faz voltar-nos contra o Criador. Encontramos no eterno amor de Deus revelado em Jesus nossa verdadeira identidade, e então podemos amar a nós mesmas da forma correta, sem autopiedade, sem lamentações, desprovidas do egoísmo, pois o amor-próprio está ancorado em áreas mais profundas do nosso ser, naquela parte do coração que é eterna e que somente o Eterno Deus pode preencher.
A autoestima, o senso de dignidade e as demais virtudes só serão verdadeiras se estiverem firmadas no Deus Imutável e Incorruptível. Somente Ele pode nos fazer triunfar em meio ao caos dessa vida. A esperança que Ele nos dá é como a “âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote” (Hebreus 6.17-20). Quem tem essa esperança não se abala diante das calamidades da vida, pelo contrário, vê no sofrimento a conquista do Reino eterno. Entendemos que a vida de Jesus só será manifestada em nossos corpos mortais se morrermos para nós mesmos, para os ídolos do nosso coração. O que importa agora, não é esse invólucro, que não passa de vaso de barro, mas a excelência do poder de Deus que habita nele.
“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2 Coríntios 4.6-18).
Precisamos transmitir essa verdade aos milhares que se perdem sem esperança no mundo. Como João, somos enviados de Deus, e estamos aqui para testemunho, para que testifiquemos da luz, para que todos creiam que somente Jesus é o caminho para a verdadeira liberdade interior. A vida que Jesus gera no nosso interior ninguém pode tomar, e ela permite que vivamos até o último suspiro nessa terra em plena paz interior e alegria.Sabemos que a “nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Filipenses 3:8-21). Vivamos, então, cada dia diante de Deus, com os olhos fitos em Jesus, vislumbrando pela fé a eternidade. Dessa forma, viveremos nesse mundo e alcançaremos o fim da nossa fé: a salvação das nossas almas.

PRODUZIDO POR: Judite Alves

http://blogs.rbc1.com.br/b/amulhereseusdesafios/qual-e-o-sentido-da-vida/

Jesus nos ensina



Jesus nos ordena que amemos uns aos outros assim como Ele nos ama (João 13:34). Se Deus é imparcial, e nos ama com imparcialidade, isto significa que precisamos amar aos outros com o mesmo alto padrão. Jesus nos ensina, ao final de Mateus 25, que tudo o que fizermos com o menor de Seus irmãos, faremos a Ele. Se tratarmos uma pessoa com desprezo, estamos maltratando uma pessoa criada à imagem de Deus; estaremos ferindo alguém que Deus ama e por quem Jesus morreu.

sábado, 6 de dezembro de 2014

DISCIPLINA ESPIRITUAL



Praticando o que ensinamos.

Orar por qualquer outra pessoa que não seja nós mesmos, nossa família ou nossos amigos é uma disciplina espiritual.
É isso que Deus espera de nós! Samuel disse aos filhos de Israel que considerava pecado contra o Senhor se falhasse em orar por eles. Como é fácil desistir de orar por pessoas que aparentemente nunca mudam. Afinal, se nossas orações não funcionam, porque continuar orando?
Samuel foi chamado pelo Senhor quando ainda era muito jovem e começou seu ministério entregando uma difícil mensagem a Eli, o sacerdote (3.15-21). Desde esse início precoce, Samuel cresceu e Deus usou. "E crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas a palavras deixou cair em terra" (3.19). Todo Israel reconhecia que Samuel "estava confirmado por profeta do Senhor" (3.20).
No fim da vida de Samuel, o povo de Israel clamou por "um rei... como o têm todas as nações" (8.5). Samuel havia repreendido Israel pela insistência em ter um rei. Eles eram únicos entre todas as nações, porque o Senhor era o seu rei (12.12). Apesar do constante hábito do povo abandonar os caminhos do Senhor ter fatigado Samuel, ele perseverou e prometeu que continuaria em seu ofício profético - com rei ou sem rei. orar e ensinar aqueles que vagam distantes da verdade requer tenacidade espiritual. Samuel praticou tal perseverança. Ele havia sido líder de Israel desde a sua juventude (12.2); e agora, velho e grisalho, se comprometeu a continuar orando fielmente pelos inflexíveis filhos de Israel.
Outra disciplina espiritual é ensinar aos outros "o caminho bom e certo" (12.23). Frequentemente, ensinar nossas famílias é uma tarefa que consome muito de nós; assim, não nos esforçamos para fazer isso pelo corpo ainda maior de crentes. Vamos admitir - é um sacrifício preparar uma aula de escola bíblica dominical ou separar algum tempo para uma reunião de jovens e incentivá-los no Senhor. Também requer autodisciplina viver uma vida santa, manter pessoas juntas, e alertá-las de que todos os atos trazem consequências (12.25). Em outras palavras, precisamos ser espiritualmente disciplinados se queremos ser usados para ensinar aos outros. Precisamos conquistaro direito de sermos ouvidos, precisamos praticar o que ensinamos. Samuel conquistou esse privilégio (12.1 -5).