terça-feira, 9 de dezembro de 2014

DISCIPLINA NA IGREJA




A igreja é basicamente uma grande família. A natureza da igreja - uma comunidade que pretende refletir o caráter de Deus na fé, adoração e vidas de seus membros - torna-a diferente de todos os outros grupos sociais. A igreja tem a responsabilidade de não colocar obstáculos entre si e os fiéis, exceto quando a Escritura o requer, tomando o cuidado de não ser nem muito restritiva, nem muito permissiva. As Escrituras proporcionam à igreja diretrizes suficientes para sua orientação (Êxodo 20:1-17; I Coríntios 5:11; 6: 9-11; Efésios 4:25-32; 5: 1-21; Colossenses 3:5-11), mas é necessário que os membros das igrejas não confundam regras bíblicas com regras culturais. Por exemplo, embora a embriaguez seja proibida no Novo Testamento, não há regra nas Escrituras contra beber vinho. Reconhecendo o conflito que algumas vezes corre entre liberdade cristã e responsabilidade cristã, o Novo Testamento dá diretrizes para resolver esses tipos de conflitos (I Coríntios 8).
A disciplina na igreja deve ser consistente. Deve ser opor a pecados sutis e invisíveis de atitude e a pecados mais óbvios com a mesma firmeza. A igreja deve disciplinar fofoca e materialismo da mesma forma que imoralidade sexual e assassinato. O Novo Testamento condena imoralidade, assassinato e bebedeira, mas também inveja, ciúme, raiva, egoísmo, reclamações e críticas. Todos os pecados nos impedem de entrar no reino de Deus (Gálatas 5: 19-21).
O Novo Testamento descreve a maneira como a disciplina deve ser feita na igreja (Mateus 18: 15-18; I Coríntios 5:3-13; Gálatas 6;1), aproximando os ofensores e tentando seu arrependimento e restauração (II Tessalonicenses 3:14-15).
O amor de Deus pretende ensinar a todas as pessoas como viver. Aqueles que ignoram as promessa de Deus aos fiéis encontrarão Sua disciplina, mas os cristãos que se disciplinam a si próprios, a seus filhos e uns aos outros de uma maneira amorosa honram a Cristo e modelam seu modo de vida.



segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O CUMPRIMENTO PARCIAL DA PROMESSA DO ESPÍRITO SANTO




Em Joel 2.20, vemos o Senhor destroçando o exército invasor que vem do norte,e, no versículo 28, temos a promessa do derramamento do Espírito Santo. Essa promessa cumpriu-se parcialmente no Dia de Pentecoste (At 2.16,17). Por que dizemos parcialmente? - Por duas razões: primeiro, em Joel 2.28 fala de
derramar ―O Espírito, o que significa um derramamento pleno. Já em Atos 2.17, a Palavra fala de derramar ―DO Espírito, o que significa um derramamento parcial. São pequenas palavras que alteram grandemente o sentido habitual das coisas.

Segundo, no Dia de Pentecoste, e desde então, não se cumpriram os sinais preditos em Joel 2.30,31, os quais ocorrerão somente durante a Grande Tribulação (Mt 24.29; Ap 6.12-14; At 2.19,20). Haverá, portanto, um grande despertamento espiritual entre os judeus, resultando em muitas conversões.Leia Joel 2.31,32, atentando bem para a conjunção ligando o versículo 31 ao 32. 
 ―Então sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações,por causa do meu nome. (Mt 24.9). Esta última referência é muitas vezes aplicada à Igreja, quando na verdade trata-se de Israel nesse tempo, e dai para a frente. O derramamento do Espírito Santo que teve inicio entre os judeus, no Dia de Pentecoste, foi interrompido, mas, terá então pleno cumprimento, e precederá de fato o ―Dia do SENHOR (At 2.17,20).

Qual é o sentido da vida?


Sabemos que estamos num mundo que jaz no maligno. Tudo o que é produzido aqui vem com a semente do pecado, pois tudo o que nasce da carne é carne (Jo 3.6a), e o fim da carne, que foi vencida pelo pecado no Éden, é a morte. Infelizmente, esta é a sentença de todo ser humano. “Porque toda a carne é como a erva,e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor” (1 Pedro 1.24). Os nossos dias são como a sombra que declina, e como a folha verde vamos secando (Salmos 102.11). E, embora saibamos dessa realidade, procuramos viver bem cada dia, cuidamos de nosso bem-estar e nos preparamos para que a velhice nos encontre da melhor forma possível. Em geral, esse é o comportamento das pessoas. Mas, lamentavelmente, diante das limitações que a vida impõe, das dificuldades que aparecem (muitas delas até como conseqüências das próprias ações), alguns desistem de seguir lutando e, imersos em profundo desespero, tentam colocar um ponto final em sua existência.
É doloroso admitir, mas isso acontece quando as pessoas não vêem saída para seus problemas, não têm em que, ou em quem, se afirmar em meio aos turbilhões que enfrentam. Por não encontrarem uma razão para seguir vivendo, escolhem a morte. Vemos, então, que é uma necessidade vital para o ser humano encontrar um sentido para a vida. É como se houvesse um tremendo vazio existencial que precisa ser preenchido. E na tentativa de fazê-lo, o ser humano procura atender todos os seus desejos, entrega-se aos mais variados prazeres, no afã de sentir-se completo, de suprir suas necessidades. Porém, o vazio do espírito humano é o vazio do Eterno: enquanto não O encontramos, a lacuna dessa parte do nosso ser que nos conecta a Deus (nosso espírito) só faz aumentar, dia a dia. O sábio escritor disse: “Tudo [Deus] fez formoso em seu tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim” (Ec 3.11).
A verdade, queridas, é que a resposta para o dilema humano não está dentro de nós. Quanto mais buscarmos respostas em nós mesmas, mais sentiremos o chão desaparecer debaixo dos nossos pés. O bem último e supremo que podemos alcançar nessa vida encontra-se no infinito amor de Deus demonstrado na cruz, redimindo-nos do pecado e do poder da morte. Ele deu o Seu Filho por nós, para que tenhamos fé em que um dia viveremos eternamente com o Senhor, sem jamais perecer. Quem tem essa esperança, ainda que nada mais lhe reste nesse mundo, sobrevive em meio ao caos, pois confia que tudo acabará bem. Quando amamos a Deus sobre todas as coisas e O entronizamos em nosso ser, desenvolvemos outra espécie de autoestima: não mais aquela produzida pelo engano do pecado que nos faz voltar-nos contra o Criador. Encontramos no eterno amor de Deus revelado em Jesus nossa verdadeira identidade, e então podemos amar a nós mesmas da forma correta, sem autopiedade, sem lamentações, desprovidas do egoísmo, pois o amor-próprio está ancorado em áreas mais profundas do nosso ser, naquela parte do coração que é eterna e que somente o Eterno Deus pode preencher.
A autoestima, o senso de dignidade e as demais virtudes só serão verdadeiras se estiverem firmadas no Deus Imutável e Incorruptível. Somente Ele pode nos fazer triunfar em meio ao caos dessa vida. A esperança que Ele nos dá é como a “âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote” (Hebreus 6.17-20). Quem tem essa esperança não se abala diante das calamidades da vida, pelo contrário, vê no sofrimento a conquista do Reino eterno. Entendemos que a vida de Jesus só será manifestada em nossos corpos mortais se morrermos para nós mesmos, para os ídolos do nosso coração. O que importa agora, não é esse invólucro, que não passa de vaso de barro, mas a excelência do poder de Deus que habita nele.
“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2 Coríntios 4.6-18).
Precisamos transmitir essa verdade aos milhares que se perdem sem esperança no mundo. Como João, somos enviados de Deus, e estamos aqui para testemunho, para que testifiquemos da luz, para que todos creiam que somente Jesus é o caminho para a verdadeira liberdade interior. A vida que Jesus gera no nosso interior ninguém pode tomar, e ela permite que vivamos até o último suspiro nessa terra em plena paz interior e alegria.Sabemos que a “nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Filipenses 3:8-21). Vivamos, então, cada dia diante de Deus, com os olhos fitos em Jesus, vislumbrando pela fé a eternidade. Dessa forma, viveremos nesse mundo e alcançaremos o fim da nossa fé: a salvação das nossas almas.

PRODUZIDO POR: Judite Alves

http://blogs.rbc1.com.br/b/amulhereseusdesafios/qual-e-o-sentido-da-vida/