terça-feira, 21 de julho de 2015

O SIGNIFICADO DE MESSIAS

    O título MESSIAS vem do hebraico, mashiach, e significa “o ungido”. Christos, ou Cristo, refere-se a um indivíduo que é separado para servir a Deus. Esta pessoa seria ungida com óleo – uma prática comum de derramar o óleo sobre a cabeça de uma pessoa. Os sacerdotes eram regularmente ungidos com óleo como um símbolo de servir no altar de Deus (Levítico 4:3). Samuel ungiu Saul e Davi para determina-los como reis. Todos os reis hebreus eram ungidos antes de assumirem suas posições da liderança real. Os reis eram considerados líderes especiais do Senhor (1 Samuel 12:14; 2 Samuel 19:21).

     Estas cerimônias introduziram a idéia do Messias - uma pessoa especial separada para o serviço de Deus. Diversas profecias descreveram também um Messias específico, o que ajudou a alimentar as expectativas das pessoas sobre o último Ungido. Uma declaração ainda encontrada em muitos livros de oração judaica é a seguinte: “Eu acredito com um coração sincero que o Messias virá, e apesar da sua vinda tardar, eu ainda esperarei pacientemente por sua rápida aparição”. Apesar de acreditarmos que o Messias já veio a Terra na pessoa de Jesus Cristo, nós devíamos também esperar ansiosamente pela sua segunda aparição. Nós também devíamos ser pacientes e ansiosos pela Sua chegada, desta vez, como o Rei dos reis.

Pastores e Diáconos








Um dos problemas quanto a intelectualidade da liderança das igrejas evangélica são os homens de frente viverem uma preguiça mental não dada aos estudos sérios e sistemáticos da Bíblia e dos grandes temas culturais do século XXI. O pastor de uma igreja local não precisa ser um psicólogo ou um psiquiatra para auxiliar um crente depressivo na igreja. Mas ele precisa saber de informações precisas para discernir, por exemplo, uma possessão ou opressão demoníaca da depressão. Em seguida, indicar o crente para um tratamento psicológico com um profissional da área de saúde. Estas são as demandas atuais de qualquer trabalho pastoral. Mas para isso é preciso ler, se informar e conhecer o assunto.
Sabe-se que a maioria das pessoas que exerce voluntariamente o magistério cristão, ou a direção de congregações ou a liderança de departamentos, faz um enorme esforço para prestar esses serviços à igreja local. Antes, tais pessoas precisam trabalhar para sobreviver. Às vezes, a urgência do trabalho leva esses irmãos a assumir responsabilidades na igreja local sem o devido preparo. Mas hoje a distância já não é tanto um problema para nos atualizarmos. Podemos procurar pessoas que saibam mais do que nós. Temos os livros, a internet e tantas outras formas de nos reciclarmos, além, é claro, das instituições formais de ensino, tanto secular quanto religiosa.
Caro professor, aproveite a aula desta semana para trabalhar esses princípios na vida dos seus alunos. É possível que o seu aluno de hoje, seja o pastor de amanhã; que o seu aluno de hoje, seja o pregador de amanhã; que a sua aluna de hoje, seja a missionária de amanhã; que a sua aluna de hoje, seja a líder de amanhã. É urgente formarmos um ambiente de interesse pelo enriquecimento intelectual a fim de que a nossa igreja, a comunidade pela qual servimos a Deus e as pessoas, seja edificada e cresça mais e mais na graça e no conhecimento do Senhor Jesus.

Portanto, tanto os candidatos a pastor quanto ao diaconato precisam fazer esse compromisso: se preparar mais, tanto intelectual quanto espiritualmente. Nisto, o apóstolo Paulo, autor das cartas pastorais, é o nosso grande exemplo. O apóstolo dos gentios, como poucos, soube coadunar espiritualidade e conhecimento; piedade e intelectualidade; poder de Deus e explicação coerente da fé.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Oração e recomendação as mulheres cristãs










“Numa palavra, a oração é a suprema proteção contra o ceticismo que insinua ser o objeto da fé mera ilusão ou uma projeção de nossos anseios na tela do infinito. ” É possível verificar elementos que marcaram a vivência e a intimidade da Igreja ao longo da sua história: o desenvolvimento da prática de oração.
A ocasião da primeira reunião de oração dos discípulos, após a ascensão de Jesus, denota a motivação clara (e oriunda diretamente de Jesus, o cabeça da Igreja) da igreja de Jerusalém em viver a disciplina da oração. Sobre o tema, o pastor Claudionor de Andrade analisou a prática da oração dos primórdios da Igreja até a modernidade: “a oração jamais se ausentou da Igreja; sem aquela inexistiria esta. Se Jesus foi um exemplo de oração, por que, diferentemente, agiriam seus discípulos e apóstolos? Veja, por exemplo, Paulo. Seja nos Atos dos Apóstolos, seja em suas epístolas, deparamo-nos com o doutor dos gentios endereçando a Deus as mais ferventes orações. Depois da era apostólica, os pais da igreja, além de suas lides teológicas, consagravam-se à oração. Ignácio, Tertuliano, Ambrósio e Agostinho.
O bispo de Hipona escreveu acerca de seu ministério de oração e intercessão: ‘Eis que dizeis: ‘Venha a nós o vosso reino. E Deus grita: Já vou’ Não tendes medo? ‘E os reformadores? Martinho Lutero foi um grande paradigma na intercessão em favor da Igreja de Cristo naqueles períodos da Reforma Protestante. Mais tarde chegaram os avivalistas. John Wesley levantava-se de madrugada para falar com o Pai celeste. E o irmão Finney? Era um gigante na oração. Com o Movimento Pentecostal a Igreja de Cristo desfez-se em orações e súplicas por aqueles que, sem ter esperança de ver Deus, caminhavam para o inferno. Em suas anotações pessoais, Daniel Berg e Gunnar Vingren descrevem suas ricas experiências oriundas de uma vida de profunda oração” (As Disciplinas da Vida Cristã, CPAD, p.36).
Ao tomarmos conhecimento de como os antigos da fé perseveravam em oração e que tal prática é uma herança dos apóstolos, podemos concluir, citando John Bunyan, que “jamais seremos cristãos verdadeiros, se não formos pessoas de oração. O hábito da oração deve ser cultivado com perseverança, não duvidando que a oração seja atendida. O hábito da oração nos ensina a depender de Deus, deixando que Ele escolha, em sua liberdade soberana, o tempo, o lugar, o meio e o fim, na certeza de que tudo quanto Ele fizer sempre será o melhor” (O Pensamento da Reforma, p.54).

Fonte :CPAD  LBP   REVISTA DIGITAL .