domingo, 27 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
"Senhor, Ensina-nos a Orar"
"De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando
terminou, um dos seus discípulos pediu; Senhor, ensina-nos a orar como também
João ensinou aos seus discípulos" (Lucas
11:1).
A oração é importante. Todos os que querem seguir o Senhor sabem
que a oração é parte essencial da vida do discípulo. Entretanto, poucos oram e
muitas vezes, quando oramos, parece que lutamos para nos expressarmos a Deus.
Embora possa parecer que a oração deveria vir a nossa boca como uma expressão
confortável de nossa fé e confiança em Deus, ela freqüentemente parece difícil,
talvez ineficaz.
Os primeiros seguidores de Jesus observaram seus hábitos de
oração. Eles o viram freqüentemente procurando um lugar deserto para falar com
seu Pai. Numa ocasião dessas, eles pediram sua ajuda. Também desejamos
comunicar- nos com Deus como seu filho estava fazendo. "Senhor,
ensina-nos a orar" (Lucas 11:1).
Jesus fez como eles pediram. Ele os ensinou como orar, tanto por
suas palavras como por seu exemplo. Ele orava freqüentemente, fervorosamente e
com grande fé naquele que estava ouvindo aquelas orações. Através do exemplo de
sua vida, ele está ainda nos ensinando a orar.
Palavras
de oração
A resposta imediata de Jesus ao pedido dos apóstolos é encontrada
em Lucas 11:2-4
Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado
seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia;
perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todo o que nos deve. E
não nos deixes cair em tentação.
Nem esta oração, nem a semelhante encontrada em Mateus 6:9-13, são
destinadas a repetição palavra por palavra. Jesus não estava ensinando palavras
para serem memorizadas e recitadas; ele estava ensinando a orar. Ele deu um
exemplo que mostra que tipo de coisas devemos incluir em nossas orações.
Devemos:
1. Reverenciar e glorificar a Deus: "Pai, santificado seja o teu nome". Grandes orações de grandes homens e mulheres são sempre
proferidas com grande respeito a Deus. Quando Moisés, Ana, Davi, Daniel,
Neemias e outras importantes personagens da era do Velho Testamento oraram,
começaram com declarações de genuína reverência a Deus, como criador e
comandante do universo.
2. Buscar a vontade de Deus: "Venha o teu reino". A oração não é um instrumento para manipular Deus para que faça nossa
vontade. Aqui, Jesus orou pelo reino de Deus, sabendo que esse reino só poderia
vir com todo o seu poder através da avenida de sua própria morte. Aqui, como na
oração agonizante no Getsêmani, Jesus colocou a vontade do Pai acima de seus
próprios interesses: "Todavia, não seja como eu quero, e sim como
tu queres" (Mateus 26:39). Quando vemos a oração como nada mais
do que uma oportunidade de fazer pedidos a Deus, colocamos a vontade do servo
indevidamente acima da vontade do Senhor. Deveremos sempre procurar fazer a
vontade de Deus.
3. Reconhecer nossa dependência de Deus para as necessidades
físicas: "O pão nosso
cotidiano dá-nos de dia em dia".
Esta não é uma exigência de abundância e riqueza. Jesus nem praticou, nem
ensinou a noção materialista de que o discípulo pode "dizer e exigir"
o que quer na oração. Diferentemente das orações de certas pessoas hoje em dia,
que se aproximam de Deus como pirralhos mal criados exigindo tudo o que querem,
Jesus mostrou aqui uma dependência de Deus para as necessidades básicas da
existência diária. Precisamos de Deus todos os dias.
4. Reconhecer nossa depen-dência de Deus para as bênçãos
espirituais: "Perdoa-nos os
nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve. E não nos
deixeis cair em tentação".
Encontramos algumas lições valiosas no versículo 4. Primeiro, precisamos do
perdão. As palavras de João 8:7 e Romanos 3:23 nos recordam nossa culpa.
Pecamos. Necessitamos do perdão. Só Deus tem o direito e o poder para perdoar
(Marcos 2:7). Segundo, precisamos perdoar. Nossa comunhão com Deus é
condicionada a várias coisas, incluindo-se como tratamos as outras pessoas.
Quem se recusa a perdoar outro ser humano simplesmente não será perdoado por
Deus (Mateus 6:14-15; 18:15-35). Terceiro, precisamos do auxílio de Deus para
que não pequemos. Deus não é apenas um guarda-livros registrando os pecados
cometidos e apagando-os depois. Ele tem poder para nos auxiliar a derrotar o
inimigo. Paulo garantiu que há um jeito de escapar de cada tentação (1
Coríntios 10:13). Jesus "é poderoso para socorrer os que são
tentados" (Hebreus 2:18). Ele nos deixou um exemplo perfeito de
obediência para encorajar nossa fidelidade (1 Pedro 2:21-24). Na hora de sua
mais difícil tentação, Jesus voltou-se para seu Pai em oração fervorosa. Depois
daquelas orações ele saiu do Getsêmani preparado para suportar o poder das
trevas, e sofreu o ridículo e a morte para cumprir a vontade de seu Pai. Jesus
encontrou o auxílio necessário quando apelou para seu Pai, em oração.
- por Dennis Allan
Deus pode arrepender-se?
Números 23:19 diz: "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará?" Mas outras passagens dizem que ele tem se arrependido. "... Então se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra ..." (Gênesis 6:6-7). "Então, se arrependeu o Senhor do mal que dissera havia de fazer ao povo" (Êxodo 32:14). Como podem estas afirmações ser conciliadas?
Em qualquer estudo de textos difíceis da Bíblia, precisamos primeiro olhar para o contexto. Números 23:19 é uma afirmação da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas. Foi impossível para Balaão amaldiçoar os israelitas porque Deus os tinha abençoado e lhes prometido prosperidade. Cada vez que ele tentou amaldiçoá-los, Deus transformou suas palavras em mais bênçãos. Deus nunca mente e nunca quebra uma promessa. Paulo afirmou sua confiança na fidelidade de Deus: "Fiel é esta palavra: se já morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará; se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo" (2 Timóteo 2:11-13). A fidelidade de Deus dá segurança ao obediente.
Os contextos de Gênesis 6 e Êxodo 32 são diferentes. Em ambos casos, Deus é fiel. Sua "mudança de sentimento" é por causa das mudanças feitas pelos homens. Em Gênesis 6, ele se preparou para destruir aqueles que o abandonaram. Em Êxodo 32, ele estava pronto para destruir o povo mas arrependeu-se por causa do apelo penitente de Moisés. Estes casos ilustram o que Paulo disse: "... se o negamos, ele, por sua vez, nos negará".
Uma das explicações mais claras deste assunto na Bíblia é encontrado em Jeremias 18:1-10. Os planos de Deus para abençoar ou destruir são condicionais. Se uma nação que está sendo abençoada se volta para o pecado, Deus irá condená-la a ser destruída. Se o povo desobediente se converte ao Senhor, ele o poupará da destruição. Isto não é vacilação por parte de Deus. Ele está simplesmente sendo fiel ao seu justo caráter.
Deus não quer que ninguém morra em pecado. Ele quer que todos se arrependam para receber a bênção da vida eterna (2 Pedro 3:9).
-por Dennis Allan
fonte-http://www.estudosdabiblia.net/
Em qualquer estudo de textos difíceis da Bíblia, precisamos primeiro olhar para o contexto. Números 23:19 é uma afirmação da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas. Foi impossível para Balaão amaldiçoar os israelitas porque Deus os tinha abençoado e lhes prometido prosperidade. Cada vez que ele tentou amaldiçoá-los, Deus transformou suas palavras em mais bênçãos. Deus nunca mente e nunca quebra uma promessa. Paulo afirmou sua confiança na fidelidade de Deus: "Fiel é esta palavra: se já morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará; se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo" (2 Timóteo 2:11-13). A fidelidade de Deus dá segurança ao obediente.
Os contextos de Gênesis 6 e Êxodo 32 são diferentes. Em ambos casos, Deus é fiel. Sua "mudança de sentimento" é por causa das mudanças feitas pelos homens. Em Gênesis 6, ele se preparou para destruir aqueles que o abandonaram. Em Êxodo 32, ele estava pronto para destruir o povo mas arrependeu-se por causa do apelo penitente de Moisés. Estes casos ilustram o que Paulo disse: "... se o negamos, ele, por sua vez, nos negará".
Uma das explicações mais claras deste assunto na Bíblia é encontrado em Jeremias 18:1-10. Os planos de Deus para abençoar ou destruir são condicionais. Se uma nação que está sendo abençoada se volta para o pecado, Deus irá condená-la a ser destruída. Se o povo desobediente se converte ao Senhor, ele o poupará da destruição. Isto não é vacilação por parte de Deus. Ele está simplesmente sendo fiel ao seu justo caráter.
Deus não quer que ninguém morra em pecado. Ele quer que todos se arrependam para receber a bênção da vida eterna (2 Pedro 3:9).
-por Dennis Allan
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