domingo, 3 de janeiro de 2016

Em que Deus você crê? Que Deus?

Esta é uma pergunta importante. Porque há muitos ‘deuses’ e o mais adorado hoje é o próprio homem, como estava previsto em Romanos: “e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador”. Falo do humanismo. Crer em Deus, no sentido cristão, é crer no Deus da Bíblia, no Deus criador e redentor. Outro dia alguém me perguntou se eu acreditava em Adão e Eva, na história toda, e eu disse que sim. Pela cara da pessoa parecia que eu estava dizendo que cria em Papai-Noel e Coelho da Páscoa. Para a razão a fé sempre será irracional.
“Pela fé cremos que os mundos foram criados por Deus”. Simples assim. A razão discorda, discute. Precisa ver para crer. Mas ver o que? Se olharmos para aquela galáxia imensa há milhões de anos-luz da terra, o que veremos? Nada, porque ela pode nem existir mais. Nossos sentidos só veem a luz da galáxia que só agora chegou aqui. Se ainda existir, ela nem está mais naquele lugar e nem se parece assim. Como posso crer em meus olhos então?! Hoje dizer que você crê que Deus criou os seres vivos é uma heresia científica. Porque as pessoas acreditam piamente — exige uma fé maior até para isso — que um dia um primeiro ser vivo, obra do acaso, simplesmente chegou à conclusão que devia desenvolver um aparelho reprodutor para garantir a sobrevivência de sua espécie. Como ele concluiu isso sem assistir o “Discovery Channel”? Ora, ele percebeu que se morresse ficaria sem descendentes, portanto, antes de morrer ele providenciou um aparelho reprodutor para si mesmo. Simples e factível, não é mesmo? Assim aconteceu com todos os animais, insetos etc. O que não tinha asas percebeu que seria comido, então desenvolveu asas enquanto o comedor aguardava alguns milhões de anos para a asinha ficar pronta. É claro que durante esse tempo a proto asa só atrapalhou, já que não servia para coisa alguma, mas neste caso a teoria da evolução não poderia ser aplicada ou a asa, inútil enquanto não ficasse pronta, desapareceria. É... Acho que vou ficar com Adão e Eva.

Fonte: Retirado do livro O que respondi... aos que me perguntaram sobre a Bíblia — Volume 2 — por Mario Persona, por ter lido e concordado com sua linha de interpretação.

"O que diz a Bíblia a respeito do jogo? Jogar é pecado?"



Resposta: Jogar pode ser definido como “arriscar dinheiro na tentativa de multiplicá-lo em algo que é contra as probabilidades”. A Bíblia não condena o jogo especificamente, ou apostar, ou a loteria. A Bíblia, entretanto, nos alerta para que fiquemos longe do amor ao dinheiro (I Timóteo 6:10; Hebreus 13:5). As Escrituras também nos encorajam a que fiquemos longe das tentativas de “enriquecimento fácil” (Provérbios 13:11; 23:5; Eclesiastes 5:10). Certamente o jogo gira em torno do amor ao dinheiro e inegavelmente tenta as pessoas com a promessa de riqueza fácil e rápida.

Qual o problema em jogar? O jogo é um assunto difícil, pois mesmo jogando com moderação e somente de vez em quando, é um desperdício de dinheiro, mas não necessariamente algo ligado ao “mal”. As pessoas desperdiçam dinheiro em todo o tipo de atividades. Jogar é desperdiçar dinheiro tanto quanto ver um filme (em muitos casos), gastar em uma refeição desnecessariamente cara ou comprar algo de que não precisamos. Ao mesmo tempo, o fato de se desperdiçar dinheiro em outras coisas não justifica que joguemos. Não deveríamos desperdiçar dinheiro. Devemos poupar o dinheiro que sobrar para necessidades futuras, ou ofertá-lo para a obra do Senhor, e não gastá-lo em jogo.

O jogo na Bíblia: Apesar da Bíblia não mencionar o jogo (apostas) de maneira explícita, a Bíblia menciona jogos de “azar”. Como exemplo, em Levítico, Arão lançou sortes sobre dois bodes: uma pelo Senhor e outra por Azazel. Josué lançou sorte para determinar a porção de terra para várias tribos. Neemias lançou sorte para determinar quem viveria ou não dentro das muralhas de Jerusalém. Os apóstolos lançaram sorte para determinar o substituto de Judas. Provérbios 16:33 diz: “A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda a determinação.” Em nenhum lugar da Bíblia, jogar ou o “jogo de azar” é usado para diversão ou apresentado como prática aceitável para os seguidores de Deus.

Cassinos e loterias: Os cassinos usam todo o tipo de estratégia de marketing para atrair o jogador, para que arrisque todo o dinheiro que puder. Freqüentemente oferecem bebidas a preços baixos ou mesmo de graça, levando os freqüentadores à embriaguez, para que diminuam sua capacidade de tomar decisões sensatas. Tudo em um cassino é perfeitamente engendrado para tomar o dinheiro em grandes quantidades sem nada oferecer em troca, exceto prazer vazio e fugaz. As loterias tentam passar a imagem de que ajudam a sustentar a educação e programas sociais. Entretanto, estudos mostram que os que jogam na loteria geralmente são aqueles que menos têm dinheiro para gastar nos bilhetes. O apelo do “enriquecimento rápido” é uma tentação forte demais, e aqueles que estão desesperados acabam não resistindo. As chances de levar o prêmio são infinitesimais, o que resulta em ruína para muitas vidas.

Por que o dinheiro ganho na loteria não agrada a Deus? Muitos afirmam estar jogando na loteria ou fazendo apostas para que possam ofertar o dinheiro à igreja, ou outra boa causa qualquer. Talvez seja um bom motivo, mas na verdade, poucos usam o dinheiro vindo do jogo para propósitos divinos. Estudos mostram que, alguns anos depois de tirar a “sorte grande”, a vasta maioria dos ganhadores da loteria acaba em uma situação financeira ainda pior do que antes. Poucos são os que na verdade dão o dinheiro para uma boa causa, se é que alguém realmente o faz. Além disso, Deus não precisa de nosso dinheiro para subsidiar Sua missão na terra. Provérbios 13:11 diz: “A riqueza de procedência vã diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará.” Deus é soberano e proverá pelas necessidades da igreja por caminhos honestos. Deus seria honrado se recebesse doações de dinheiro proveniente de drogas, ou dinheiro de assaltos? Deus não precisa e nem quer dinheiro “roubado” dos pobres devido à tentação pelas riquezas.

I Timóteo 6:10 nos diz: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” Hebreus 13:5 declara: “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele (Deus) disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” Mateus 6:24 proclama: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”



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"O que significa que Deus é onipotente?"


Resposta: A palavra onipotente vem de omni – que significa "todo" e potente que significa "poder". Tal como os atributos da onisciência e onipresença, segue-se que, se Deus é infinito, e se é soberano, o que sabemos que Ele é, então Ele também deve ser onipotente. Ele tem todo o poder sobre todas as coisas em todos os momentos e em todos os sentidos.

Jó falou do poder de Deus em Jó 42:2: "Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido." Jó estava reconhecendo a onipotência de Deus na realização de Seus planos. Moisés também foi relembrado por Deus de que Ele tinha todo o poder para levar a cabo Seus propósitos em relação aos israelitas: “Porém, o SENHOR disse a Moisés: Teria sido encurtada a mão do SENHOR? Agora verás se a minha palavra se há de cumprir ou não” (Números 11:23).

Em nenhum lugar a onipotência de Deus é vista mais claramente do que na criação. Deus disse: "Haja..." e assim foi (Gênesis 1:3, 6, 9, etc.) O homem necessita de ferramentas e materiais para criar, Deus simplesmente falou e pelo poder de Sua palavra tudo foi criado do nada. "Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca" (Salmo 33:6).

O poder de Deus também é visto na preservação da Sua criação. Toda a vida na terra pereceria se não fosse pela Sua provisão contínua de tudo o que precisamos para comer, vestir e habitar, todos feitos com recursos renováveis sustentados pelo Seu poder como o preservador do homem e animal (Salmo 36:6). Os mares que cobrem a maior parte da terra, e sobre os quais somos impotentes, oprimiriam-nos se Deus não os limitasse (Jó 38:8-11).

A onipotência de Deus se estende aos governos e líderes (Daniel 2:21) porque Ele os restringe ou deixa seguir o seu caminho de acordo com os Seus planos e propósitos. Seu poder é ilimitado em relação a Satanás e seus demônios. O ataque de Satanás em Jó foi limitado a apenas algumas ações por ter sido contido pelo poder ilimitado de Deus (Jó 1:12, 2:6). Jesus relembrou Pilatos de que ele não teria poder sobre Ele se não lhe tivesse sido concedido pelo Deus de todo o poder (João 19:11).

Sendo onipotente, Deus pode fazer qualquer coisa. No entanto, isso não significa que Deus tenha perdido a Sua onipotência quando a Bíblia diz que Ele não pode fazer certas coisas. Por exemplo, Hebreus 6:18 diz que Ele não pode mentir. Isso não significa que Ele não tem o poder de mentir, mas que Deus escolhe não mentir de acordo com a Sua própria perfeição moral. Da mesma forma, apesar dEle ser todo-poderoso e odiar o mal, Ele permite que o mal aconteça de acordo com o Seu bom propósito. Ele usa certos acontecimentos perversos para levar a cabo os Seus propósitos, tal como quando o maior mal de todos ocorreu -- o assassinato do perfeito, santo e inocente Cordeiro de Deus para a redenção da humanidade.

Como o Deus encarnado, Jesus Cristo é onipotente. Seu poder é visto nos milagres que realizou – em Suas numerosas curas, na alimentação dos cinco mil (Marcos 6:30-44), em acalmar a tempestade (Marcos 4:37-41) e na exibição definitiva de poder ao ressuscitar Lázaro e a filha de Jairo dos mortos (João 11:38-44, Marcos 5:35-43), um exemplo de Seu controle sobre a vida e a morte. A morte foi a principal razão pela qual Jesus veio -- para destruí-la (1 Coríntios 15:22, Hebreus 2:14) e para restaurar os pecadores a um relacionamento correto com Deus. O Senhor Jesus disse claramente que Ele tinha o poder para dar a Sua vida e para retomá-la, um fato que alegorizou ao falar sobre o templo (João 2:19). Ele tinha o poder de invocar doze legiões de anjos para salvá-lo durante seu julgamento, se necessário (Mateus 26:53), mas escolheu oferecer-se em humildade no nosso lugar (Filipenses 2:1-11).

O grande mistério é que este poder pode ser compartilhado por crentes que estão unidos a Deus em Jesus Cristo. Paulo diz: "De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo" (2 Coríntios 12:9 b). O poder de Deus é mais exaltado em nós quanto maiores forem as nossas fraquezas porque Ele "é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera" (Efésios 3:20). É o poder de Deus que continua mantendo-nos em um estado de graça apesar do nosso pecado (2 Timóteo 1:12), e pelo Seu poder somos guardados de cair (Judas 24). Seu poder será proclamado por todos os seres celestiais por toda a eternidade (Apocalipse 19:1). Que essa seja a nossa oração interminável!
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