sábado, 2 de abril de 2016

Bíblia é reconhecida tesouro mundial


Reconhecimento foi dado à cópia mais antiga da Bíblia, a Codex de Alepo
Na segunda quinzena de fevereiro, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, conhecida como Unesco na sigla em inglês, reconheceu a cópia mais antiga da Bíblia hebraica, designada como Codex de Alepo, como um tesouro mundial. A obra foi acrescentada no Registro da Memória do Mundo pela Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura acrescentou o livro sagrado. O registro homenageia algumas das mais relevantes descobertas da história da humanidade.
Os especialistas acreditam que o conteúdo foi escrito por volta do ano 930 d.C. na cidade de Tiberíades, às margens do Mar da Galiléia e que devido à intensa rotatividade da Bíblia por diferentes cidades, resultou na perda de 190 páginas da cópia restante. A história não termina por aí. Com o passar do tempo, o livro sagrado foi conduzido para a Síria e depois, acabou contrabandeado. Em 1958, o Codex chegou ao território israelense, e foi levado para o Museu de Israel, em meados dos anos 1980. Embora não seja possível estimar quem foram os donos do Codex, o cineasta Avi Dabach, estuda fazer um documentário acerca do artefato. Alguns

acreditam que o manuscrito tenha pertencido à comunidade judaica que fugiu da Síria O Codex de Alepo é considerado a mais antiga cópia do Antigo Testamento hebraico. Há fragmentos do Antigo Testamento muito mais velhos, como os pergaminhos do Mar Morto, escritos há mais de 2 mil anos, só que o Codex Alepo é a cópia contendo todos os livros do Antigo Testamento mais antiga. Os pergaminhos conhecidos como “Manuscritos do Mar Morto” são, por sua vez, uma coleção encontrada por um pastor árabe nas cavernas de Qumran, na região do Mar Morto, no fim da década de 1940. Os especialistas afirmam que a autoria dos pergaminhos é atribuída aos essênios, que habitavam a região à partir do século 2 a.C. até cerca de 70 d.C., ano da conquista de Jerusalém pelas tropas romanas comandadas pelo general Tito. O representante do portal de notícias Guiame em Israel, Marcos Corrêa, lembra que a comunidade dos essênios era formada por homens que manifestaram o desejo de viver no deserto. “Eles formavam um grupo de pessoas que se separou para poder se purificar. Alguns acreditam que o profeta João Batista veio a pertencer a esse grupo”, diz ele, uma vez que as pessoas que desejassem entrar no grupo precisavam se submeter ao ritual do batismo nas águas e enfrentar três anos de probatório.


Fonte: Jornal Mensageiro da Paz.


O nosso Deus usa as coisas que não são para confundir as coisas que são










No Reino de Deus, há muitas coisas que nos chamam a atenção. Algumas nos parecem verdadeiros paradoxos. Paulo, por exemplo, diz aos irmãos de Corinto: “E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são” (1Co 1.28). No Reino de Deus é assim: a violência é respondida com o amor (Mt 5.39); o egoísmo recebe em troca a bondade (Mt 5.40-42; os inimigos são amados (Mt 5.44); é mais bem-aventurado dar do que receber (At 20.35); quem perde a sua vida vai ganhá-la (Mc 8.35); e é necessário morrer para viver (Jo 12.24). Veremos, à luz da Bíblia, em situações bem adversas, Deus usando meios “desprezíveis” para ajudar o povo.
Em Josué 6.1-20, temos o episódio da queda das muralhas de Jericó. Notemos que a estratégia usada por Deus foi muito simples: sete sacerdotes, sete trombetas, sete dias. Durante seis madrugadas rodearam a cidade uma vez e, no sétimo dia, rodearam-na sete vezes, e os sacerdotes tocaram suas humildes trombetas de chifre de carneiro. Josué mandou o povo gritar e as muralhas caíram. Obediência, ordem, dedicação, perseverança cumprindo a ordem do Senhor e a vitória chegou. Na passagem pelo Rio Jordão, registrada em Josué 3.1-16, vemos outro exemplo. Depois de quarenta anos de peregrinação no deserto, chegou o momento de passar o Jordão e entrar na Terra Prometida. Tudo que Deus mandou que o povo fizesse foi muito simples: os sacerdotes deveriam ir à frente do povo conduzindo a Arca e, no momento em que os pés dos sacerdotes tocassem nas águas do rio, estas seriam separadas tornando o leito do rio seco. Assim, o povo atravessou pisando em terra seca. Deus exigiu dos sacerdotes fé e obediência. Eles precisavam molhar os pés.
 No NovoTestamento, em Atos 16.25-34, temos o relato do terremoto na prisão onde estavam Paulo e Silas. Oque motivou a prisão dos servos de Deus foi o benefício feito a uma jovem que vivia escrava do demônio de adivinhação, e que dava lucros aos “donos” dela. Paulo expulsou o demônio e os patrões da moça mandaram bater e prender os discípulos. Observem que eles não constituíram advogados, nem pediram um favor político, e também não ofereceram suborno. Eles usaram de toda simplicidade de um cristão, oraram e cantaram. Então, Deus mandou um terremoto, sacudiu os alicerces da prisão, abrindo todas as portas. Abriram-se as cadeias de todos. A lição vista: a eficácia da oração. A vitória de Josafá, registrada em 2 Crônicas 20.1-29, também serve como exemplo. Diante do cerco do grande inimigo, Josafá ordenou ao povo jejuar e buscar a Deus em oração. Deus deu uma decisão simples: mandou Josafá reunir o povo, colocar o coral na frente e louvar ao Senhor. Enquanto cantavam, a vitória chegou. A cura do general Naamã aconteceu depois do testemunho simples de uma humilde criada. Deus é simples, a Sua Palavra também; e a salvação é para todos que crêem.

Fonte: Jornal Mensageiro da Paz.
Pastor José Wellington Bezerra da Costa é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e membro da diretoria do Comitê Mundial das Assembleias de Deus.


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