segunda-feira, 9 de maio de 2016

O toque da cura

Referência: Lucas 8.43-48

INTRODUÇÃO
1. Jesus foi expulso de Gadara, mas foi calorosamente recebido por uma multidão do outro lado do mar, em Cafarnaum.
2. A multidão o comprimia, mas duas pessoas se destacam nesse relato entrelaçado: Jairo e a mulher hemorrágica. Esses dois personagens ensinam-nos alguns contrastes:
a) Jairo era um líder da Sinagoga; ela uma mulher anônima.
b) Jairo era um líder religioso; ela era excluída da comunidade religiosa.
c) Jairo era rico; ela perdera todos os seus bens em vão buscando saúde.
d) Jairo teve a alegria de conviver 12 anos com sua filhinha que agora está à morte; ela sofre a doze uma doença que a impede de ser mãe.
e) Jairo faz um pedido público a Jesus; ela aproxima-se de Jesus com um toque silencioso e anônimo.
f) Jesus atende a ambos, mas a atende primeiro.

I. O TOQUE DA CURA COMEÇA COM A CONSCIÊNCIA DE UMA GRANDE NECESSIDADE – V. 43
1. Um sofrimento prolongado – v. 43
Doze anos de tentativa, de busca, de esperança frustrada. Doze anos de enfraquecimento constante. Doze anos de sombras, de lágrimas, de sofrimento sem trégua. Talvez você esteja sofrendo há muitos anos. Talvez sua doença também se arrasta por décadas e décadas.

2. Um sofrimento que gera desesperança – v. 43
Ela gastou tudo que tinha com vários médicos. Ela era uma mulher batalhadora. Ela não era omissa nem passiva. Ela não ficou amuada num canto reclamando da vida. Ela correu atrás da solução. Ela bateu em várias portas. Ela busca várias saídas para o seu problema. Mas ela não apenas perdia o seu dinheiro, perdia também aceleradamente a sua saúde. Ficava cada vez pior.
A sua doença era crônica e grave. A medicina não tinha resposta para o seu sofrimento. Os médicos não puderam ajudá-la. Não só gastou tudo. Não só não ficou curada. Mas seu caso tornou-se ainda mais grave.

3. Um sofrimento que destruía os sonhos da vida – v. 43
Ela perdia sangue diariamente. Ela estava dominada pela anemia e fraqueza. O sangue é o símbolo da vida. É como se ela morresse aos poucos a cada dia. É como se a vida fosse se esvaindo e ela morresse dia a dia, pouco a pouco.
Não apenas ela estava perdendo a vida, como não podia gerar vida. Seu ventre em vez de ser um canteiro da vida, tinha se tornado o deserto da morte.

4. Um sofrimento que produzia terríveis segregações – v. 43
a) Segregação conjugal – Segundo a lei judaica, a mulher com hemorragia não podia relacionar-se com o marido. Ela estava impedida de ter contato com o seu marido por doze anos. Se era uma mulher casada, seu casamento já devia estar abalado. Se era solteira, estava impedida de sonhar com o casamento.
b) Segregação social – Uma mulher com hemorragia não podia relacionar-se com as pessoas. Ela devia viver confinada dentro da sua casa. Ela devia viver na caverna da solidão, do isolamento e do ostracismo social. Ela vivia possuída de vergonha. Ela chegou anonimamente para tocar em Jesus, com medo de ser rejeitada, pois se Jesus a tocasse, tornar-se-ia impuro. Segregação religiosa – Uma mulher com fluxo de sangue não podia entrar no templo para adorar. Ela era considerada impura, portanto, impedida de participar das festas e dos cultos. Os rabinos decretavam que mulheres com fluxo de sangue contaminavam tudo que tocavam, inclusive utensílios domésticos. Se os maridos teimassem em relacionar-se com elas nesse período, a maldição viria sobre os filhos e até o cadáver de uma mulher impura pelo fluxo devia passar por um processo de purificação antes de ser sepultada. Era um problema tão sério que ela gastou tudo com os médicos buscando a cura (Lc 8:43).

II. O TOQUE DA CURA ACONTECE QUANDO VOLTAMO-NOS DA NOSSA DESILUSÃO E BUSCAMOS A JESUS – V. 44
1. Os nossos problemas não apenas nos afligem, eles nos arrastam para os pés de Jesus – v. 44
Essa mulher depois de procurar vários médicos, sem encontrar solução para o seu problema, buscou a Jesus. As vezes, somos levados a Cristo por causa de um sofrimento, de uma enfermidade, de um casamento rompido, de uma dor que nos aflige. Essa mulher rompeu todas as barreiras e foi tocar nas vestes de Jesus.

2. Quando os nossos problemas parecem insolúveis, ainda podemos ter esperança – v. 44
A mulher ouviu sobre a fama de Jesus (Mc 5.27). Quando tudo parece estar perdido, ainda há uma saída, com Cristo. Ela ouviu sobre a fama de Jesus. Ela ouviu que ele dava vista aos cegos e purificava os leprosos. Ela ouviu que Jesus libertava os cativos e levantava os coxos. Ela ouviu que Jesus ressuscitava os mortos e devolvia o sentido da vida para os pecadores que se arrependiam. Então, ela foi a Jesus e foi curada!

3. Quando nós tocamos as vestes de Jesus, podemos ter a certeza da cura – v. 44
No meio de uma multidão que comprimia a Jesus, a mulher tocou em suas vestes e ele perguntou: “Quem me tocou?” O que houve de tão especial no toque da mulher?
a) Foi um toque intencional – A mulher não tocou em Jesus acidentalmente. Ele pretendia tocá-lo.
b) Foi um toque com um propósito definido – Ela pretendia ser curada do seu mal que a atormentava há tantos anos.
c) Foi um toque movido pela fé – A mulher acreditava que Jesus tinha o poder para curá-la.
d) Foi um toque eficaz – Quando a mulher tocou em Jesus, ela ficou imediatamente livre do seu mal. A mulher foi curada: (1) FISICAMENTE – O fluxo de sangue estancou; (2) EMOCIONALMENTE – Jesus não a desprezou, mas a chamou de filha; (3) ESPIRITUALMENTE – Jesus lhe disse: “A tua fé te salvou”.

III. O TOQUE DA CURA ACONTECE QUANDO O CONTATO PESSOAL COM CRISTO É O NOSSO MAIOR OBJETIVO DE VIDA – V. 44-47

1. Muitos comprimem a Cristo, mas poucos o tocam pela fé- v. 44-46
Jesus frequentemente estava no meio da multidão. Ele sempre atraiu as multidões. Mas a maioria das pessoas que buscava a Jesus não tinha um contato pessoal com Cristo. Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos. Mas sempre que no meio da multidão, alguém o toca, isso mexe com o seu coração.
Aqui uma multidão o aperta, mas só essa mulher o toca. A multidão vem e a multidão vai, mas só essa mulher o toca e só ela recebe a cura. Aos domingos, a multidão vem à igreja. Aqui e ali alguém é encontrado chorando por seus pecados, regozijando-se em Cristo pela salvação e então Jesus pergunta: Quem me tocou?
Muitas pessoas vêm à igreja porque estão acostumadas a vir. Acham errado deixar de vir. Mas estar em contato real com Jesus não é o que esperam acontecer no culto. Elas continuam indo e vindo até Jesus voltar, mas só despertarão tarde demais, quando já estiverem diante do Tribunal de Deus para darem contas de sua vida.
Alguns vêm para orar, mas não tocam em Jesus pela fé. Outros assentam-se ao redor da Mesa do Senhor, mas não têm comunhão com Cristo. São batizadas, mas não com o batismo do Espírito. Elas comem o pão e bebem o vinho, mas não se alimentam do Senhor. Elas cantam, elas oram, elas ajoelham, elas ouvem, mas isso é tudo; elas não tocam o Senhor.
Oh! talvez esse é o maior número na igreja: é como a multidão que comprime Jesus, mas não o toca pela fé. Vêm a igreja, mas não encontram com Jesus. Oh! não abra mão de tocar hoje em Jesus. Não se contente apenas em orar, não desista de estar verdadeiramente em contato com Jesus. Não se contente apenas em ouvir um sermão, toque hoje nas vestes de Jesus. A mulher não estava apenas no meio da multidão que apertava a Jesus, ela tocou em Jesus pela fé e foi curada!
a) Ela tocou em Jesus sob grandes dificuldades – Havia um grande multidão. Ela estava no meio da multidão apesar de estar doente, fraca, impura, rejeitada.
b) Ela tocou em Jesus secretamente – Vá a Jesus. Mesmo que sua esposa, seu marido, seus filhos não saibam, ele pode libertar você do seu mal.
c) Ela tocou em Jesus sob um senso de indignidade – Ela era considerada imunda, impura. Ela estava com vergonha e com medo.
d) Ela tocou em Jesus humildemente – Ela o tocou por trás. Ela o tocou silenciosamente. Ela prostrou-se trêmula aos seus pés. Quando nos humilhamos, Deus nos exalta. Ela não tocou Pedro, João ou Tiago. Ela tocou em Jesus e foi curada do seu mal.

2. Aqueles que tocam a Jesus pela fé são totalmente curados – v. 44
A mulher foi imediatamente curada. Em Cristo há cura para todas as nossas enfermidades espirituais. Ela foi curada física, emocional, conjugal, cerimonial e espiritualmente.
A mulher foi completamente curada. Embora seu caso fosse crônico e grave, ela foi totalmente curada. Há cura completa para o maior pecador. Ainda que uma pessoa esteja afundada no pecado, há cura. Ainda que uma pessoa esteja possessa de demônios, há cura. Ainda que sua mente esteja cheia de dúvidas, elas poderão ser dissipadas quando você tocar em Jesus. Ainda que você tenha caído depois da cura, há restauração para você se você tocar em Jesus. A fonte ainda está aberta.

3. Aqueles que tocam em Jesus são conhecidos por ele – v. 46
Jesus disse: “Alguém me tocou”. Você pode ser uma pessoa estranha para a multidão, mas não para Jesus. Seu nome pode ser apenas “alguém” e Jesus saberá quem é você. Se você o tocar haverá duas pessoas que saberão: você e Jesus. Se você tocar em Jesus nesta noite, talvez isto não vai ser conhecido por outros. Talvez seus vizinhos possam não ouvir isto, mas isto será registrado nas cortes do céu. Todos os sinos da Nova Jerusalém irão tocar e todos os anjos irão se regozijar (Lc 15:10) tão logo eles souberem que você nasceu de novo.
Alguém! Talvez muitos aqui não saberão o seu nome, mas ele estará registrado no Livro da Vida. O sangue de Cristo estará sobre você. O Espírito de Deus estará em você. A Bíblia diz que Deus conhece os que são seus (2 Tm 2:19). Se você tocar em Jesus, o poder da cura tocará em você e você será conhecido no céu.

4. Aqueles que tocam em Jesus, devem fazer isto conhecido aos outros – v. 47
Agora, desde que Jesus sabe acerca da sua salvação, ele deseja que você conte isso para outras pessoas. Onde está esse alguém que tocou em Jesus? Alguém, onde está você? Você tocou em Cristo e você foi salvo. Torne isso conhecido dos outros! Não se esgueire no meio da multidão secretamente. Não cale a sua voz. Não se acovarde depois de ter sido curado. Proclame aos outros o que Cristo fez por você!
Talvez você já conhece ao Senhor há anos e ainda não tenha feito uma confissão a respeito do que Jesus fez em sua vida. Rompa o silêncio. Testemunhe! Talvez você diga: Mas eu não sei o que falar? Fale o que a mulher falou: Toda a verdade! As pessoas não querem mais que isso. Vá e fale o que Deus fez por você. Vá e conte como foi que Cristo curou você e perdoou os seus pecados. Vá e conte ao mundo como Cristo salvou a sua vida e lhe deu paz!
Ilustração: Minha viagem a Toronto e o testemunho a uma mulher espírita, que se converteu.

CONCLUSÃO
Vai-te em paz! (v. 48) – A bênção com que Jesus despediu-se da mulher é uma promessa para nós agora. Entramos aqui com medos, angústias e uma hemorragia existencial. Mas, agora podemos voltar para casa, para a vida com a bênção da cura, da salvação, da restauração. Podemos voltar para casa em paz!

Retirado do site
Este artigo foi escrito por Pr. Hernandes em 30 de outubro de 2013 às 10:44, e está arquivado em Sermões.

http://hernandesdiaslopes.com.br

Quantas e quais são as arcas?

 Tomando por base Êxodo 17.6 e Números 2.8, podemos dizer que Moisés não entrou em Canaã por ter ferido a rocha, quando Deus o mandou apenar falar? A arca de madeira de cetim de Êxodo 25.10-16 é a mesma arca citada em Hebreus 9.4 pelo nome de Arca do Concerto? É também a mesma arca vista pelo apóstolo João no céu, como está escrito em Apocalipse 11.19? Há alguma diferença entre elas? Se sim, quais?



Vemos em Êxodo 25.1016, Deus ordenando a Moisés que fosse construída a Arca da Aliança, também chamada de Arca do Concerto. Ela deveria seguir as dimensões exatas estipuladas pelo Senhor: um metro e dez de comprimento, por sessenta e seis centímetros de largura e sessenta e seis de altura. Era uma caixa revestida de ouro puro por dentro e por fora. Em cada extremidade haveria um anel de ouro, para que varas pudessem passar pelos anéis para carregá-la. Em cima, haveria uma espécie de tampa chamada de propiciatório.

Esta é a mesma arca citada em Hebreus 9.4 como a Arca do Concerto. Percebemos que este mesmo nome usado em Hebreus é citado várias outras vezes, como em Números 10.33; Deuteronômio 10.8; Josué 3.6; 1 Samuel 4.5. No entanto, existem outras vinte e duas designações diferentes, como Arca do Senhor, Arca de Deus, Arca do Testemunho, etc.

O livro de Apocalipse (11.19) nos fala desta Arca do Concerto nos céus, no Templo de Deus. Assim, a Arca do Concerto aparece tanto em Êxodo, como em Apocalipse. Mas o que aconteceu ao longo da história com a Arca do Concerto constitui-se um grande mistério.

 Existe uma tradição apócrifa que diz que o profeta Jeremias teria escondido a arca em uma caverna no monte Nebo (ou no Sinai, segundo outra variante), antes da destruição de Jerusalém. Contudo, o profeta Jeremias (3.16) dá a entender que ela teria sido destruída ou capturada pelos babilônicos.

Atualmente, na Etiópia, a Igreja Ortodoxa sustenta uma tradição, que vem desde o século 14, na qual a rainha de Sabá teria tido um filho do rei Salomão chamado Menelik, e os reis da Etiópia seriam descendentes deste homem. Ainda segundo esta tradição, a Arca do Concerto teria sido levada para a Etiópia, para cidade de Axum (ou Aksum), e estaria numa capela no complexo da igreja de Santa Maria de Sião. O que é interessante é que a arca estaria guardada, mas ninguém jamais a viu.

Deixando as tradições extra bíblicas de lado, após a destruição de Jerusalém, a Arca do Concerto volta a aparecer no livro de Apocalipse, ao soar da sétima trombeta. O capítulo 11 de Apocalipse nos mostra vários aspectos da revelação de Cristo para a terra, e, como ápice, o céu se abre e João vê o Templo de Deus e a Arca do Concerto.

Há quem veja um literalismo nesta passagem, acreditando que a Arca do Concerto foi milagrosamente resgatada e está nos céus. Mas é bem provável que temos aqui uma linguagem simbólica sobre a vinda do Reino de Deus, onde a presença divina está aberta a todos os homens. A Arca da Aliança representava a presença de Deus e aqui ela aparece como sinal da confirmação da aliança entre Deus e o Seu povo.

 Desde o desaparecimento da Arca do Concerto, quando os babilônicos conquistaram Jerusalém em 586 a.C. até os dias de hoje, o que realmente aconteceu com a arca é um grande mistério. Acredito que ela tenha sido realmente destruída. Mas, sem sombra de dúvidas, em toda a Bíblia Sagrada, temos apenas uma Arca do Concerto.

Retirado do jornal mensageiro da paz
http://www.cpadnews.com.br/mp_digital/mp_1572/#21/z

Por que Moisés não entrou em Canaã?



Quantas e quais são as arcas? Tomando por base Êxodo 17.6 e Números 2.8, podemos dizer que Moisés não entrou em Canaã por ter ferido a rocha, quando Deus o mandou apenar falar?


Assim como a falta de reflexo e cuidado em um milésimo de segundo pode pôr fim a uma vida, assim uma atitude tomada em um momento de emoção descontrolada pode fazer sucumbir alguma promessa de Deus na vida do homem.





Moisés recebera a ordem de pegar a sua vara, o instrumento da sua vocação, mediante a qual Deus operara maravilhas no Egito e no deserto durante todos esses anos, mas desta vez a vara deveria simplesmente estar na mão, a autoridade estaria na palavra falada, meramente deveria falar a rocha, e dessedentaria o povo sedento; pois o poder pertence a Deus é Ele que pode “converter o rochedo em lago de águas; e um seixo, em manancial” (Sl 114.8). No entanto, Moisés está visivelmente descontrolado ante a rebeldia do povo e fere a rocha, recebendo assim a dura repreensão.

O grande líder hebreu acumulou em sua alma toda a carga de 40 anos de deserto, onde ele lidou com um povo de coração duro, e que dissimuladamente provocava a ira do Senhor. Numa desatenção momentânea, a ira, a importunação e a frustração de todos esses anos esborram, e isto é claramente enfatizado nas Escrituras: que o mal foi suscitado a Moisés por causa do povo (Sl 106.32,33). Levado por esse sentimento, Moisés desobedece a ordem do Senhor que era de falar a rocha, e isso o leva a perder o direito de entrar na terra prometida.

 Dois motivos podem estar diretamente ligados à natureza desse ato de Moisés: primeiro ele não confiou em Deus que julgaria a rebeldia do povo, e em puro ato de raiva agride verbalmente o povo e sensacionaliza o momento, ele chamou a atenção para si e para suas aptidões de líder agente de milagres, “...porventura, tiraremos água dessa rocha para vós? ” (Nm 20.10), e também deixa de confiar por parecer pensar, que o simples ato de falar a rocha não faria a água jorrar. Furioso, o profeta bate com o seu bordão na pedra. O segundo e maior motivo é que a santidade de Deus foi ultrajada, o momento emocional do grande líder o fez ignorar completamente que o Senhor disse que Ele estaria ali.

Se formos analisar pelos relatos do Antigo Testamento o que podemos inferir é que o grande líder do povo de Deus perde aquilo que seria o ponto culminante do seu ministério, porque no final da jornada não teve a habilidade necessária para administrar o estresse e tensão causados pelas investidas do trabalho da caminhada. O desafio é exatamente de conseguirmos nesse momento depositarmos em Deus a nossa confiança ao invés de entrarmos em pânico e desespero diante das circunstancias. Em não poucos momentos, nos vemos diante de situações em que temos que enfrentar e repreender pessoas que definitivamente expuseram a grandeza do Senhor, murmurando contra Ele e desafiando aquilo que ele em promessa nos confiou, momentos em que só a dependência completa dEle nos fará agir com transparência, decisão e objetividade, voltar-se ao Senhor é sem dúvida a melhor decisão nesse momento.

As pressões da caminhada podem destruir todo o investimento feito em uma vida de trabalho ao Mestre, porém devemos entender que independente das tempestades voltadas contra nós, temos que buscar na dependência do Senhor o nosso porto seguro. Qualquer pessoa pode ser um cristão fiel quando tudo na vida está correndo bem, mas seremos provados seriamente na hora que vermos que os nossos projetos fracassaram, pessoas nos decepcionaram ou ações de terceiros afetaram diretamente nossa índole e estrutura. Se nessa hora nós não conseguirmos manter os olhos fixos naquele que é capaz de nos orientar em meio à escuridão, sucumbiremos sem dúvida nas trevas das nossas emoções mal administradas, e foi por isso que Moisés não entrou em Canaã.

Retirado do jornal mensageiro da paz.
http://www.cpadnews.com.br/mp_digital/mp_1572/#21/z