terça-feira, 28 de junho de 2016

Mesmo em um vale de ossos secos, Deus tem um cenário novo para nossa vida

A Bíblia nos diz que, certa vez, o profeta Ezequiel foi levado em visão a um vale de ossos secos criados por Deus, conforme registro do livro que leva seu nome, no capítulo 37, versículos 1 ao 9. Os ossos estavam espalhados, e Deus fez o profeta andar no meio deles. Ezequiel viu que estavam sequíssimos. Esta era a visão diante dele, porém Deus queria mostrar-lhe um novo cenário, e então pergunta: “Poderão viver estes ossos?”. Sua resposta foi: “Senhor Jeová, tu o sabes”. Deus queria levar Ezequiel do que ele conhecia ao que não conhecia.

 Há momentos que não temos respostas a determinadas perguntas. Às vezes, nos calamos, às vezes não respondemos para não assumirmos compromissos, ou respondemos com outra pergunta. Os profetas não sabiam responder a tudo sobre o governo de Deus. Passaram-se 400 anos em profundo silêncio e Deus levanta João Batista, que também não tinha todas as respostas, mas dizia que o Cordeiro de Deus estava chegando e Ele teria a resposta. No batismo de Jesus, não sei se todos viram o que João viu. O precursor de Jesus viu a pombinha, ouviu a voz que dizia: “Este é meu Filho amado em quem me comprazo”. O nosso grau espiritual determina nossa visão. Que visão nós temos, positiva ou negativa?

 A multidão viu apenas um carpinteiro ser batizado, João via o Cordeiro de Deus. Há pessoas que só possuem visão pessimista, e sempre estão dizendo: “Não tenho”; “Não sei”, “Não posso”. Os que têm visão otimista, prosperam, alcançam vitória. O Senhor disse a Ezequiel: “Profetize aos ossos secos”. Ele profetizou e houve então um grande reboliço. Quando a Palavra de Deus está em nossos lábios, Deus mesmo se encarrega de fazer o reboliço. Os ossos secos se juntam e começam a acontecer coisas impossíveis. Deus não queria somente caveiras, e fez nervos e carne se juntarem aos ossos, pois Ele queria um exército. Deus desejava mudar todo aquele cenário de cemitério para quartel.
Deus deseja crentes que tenham coragem de profetizar a segunda vez: “Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra esses mortos para que vivam”. O milagre aconteceu, um grande exército se levantou. O Senhor deseja mudar a visão de muitos crentes, até de obreiros pessimistas. Você, que só vê problemas: Deus quer lhe mostrar solução!

Você, que só vê derrota: Deus quer lhe mostrar vitória! Ele quer mudar o cenário da sua vida, da sua família, da igreja onde você está e do seu ministério.

Pastor José Wellington Bezerra da Costa é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e membro da diretoria do Comitê Mundial das Assembleias de Deus.

Fonte: Extraído do jorna mensageiro da Paz. 

Lição 2 – 3ºTrimestre 2016 / Deus, o Primeiro Evangelista

O Antigo Testamento é o primeiro documento da Bíblia Sagrada que conta a história de salvação do Deus Trino. Ali, o Altíssimo se deu a conhecer ao ser humano. Primeiro a Adão, depois a Abel, mais tarde a Sete. É bem verdade que em Adão, antes da Queda, a relação de Deus com o nosso primeiro pai era intensa, diária, como a de um pai com o filho que se veem, conversam e se relacionam em amor e carinho.
Após a Queda, portanto, essa relação foi dificultada. A Palavra de Deus diz que “as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2). O pecado transtornou uma relação amorosa e desembocou numa tragédia. A seção dos capítulos 1 a 11 de Gênesis dá conta dessa tragédia humana, isto é, a rebelião dos seres humanos contra Deus: multiplicação da violência humana; intensificação da promiscuidade; o gênero humano se corrompendo em todos os aspectos da vida. Enfim, mais tarde Deus trouxe o seu juízo com o Dilúvio (Gn 6).
Deus seu deu a conhecer
Os 11 primeiros capítulos de Gênesis relatam a tentativa da parte de Deus em se revelar ao homem e trazê-lo à consciência das coisas, à verdade dos fatos. Após a Queda, o ápice dessa autorevelação divina se deu com Abraão, onde foi estabelecida a Aliança de Deus, que efetivou essa autorrevelação divina para o homem (Gn 12-50). É a partir de Abraão que começa de fato a história da salvação de Deus por intermédio do seu povo, Israel. Por isso, faz todo o sentido dizer que Deus foi o primeiro evangelista, pois a primeira iniciativa de se revelar ao homem foi exclusivamente dEle. Ele quem se deu a conhecer. Após o Dilúvio e a geração de Noé, Abraão foi a primeira pessoa que entendeu e aceitou o propósito de Deus para efetivar a sua Aliança em toda a Terra.
Uma história evangélica
Logo, a história do Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), dos Escritos (Josué a Cantares) e dos Profetas (Isaías a Malaquias), que formam o cânon do Antigo Testamento, é a extensão dessa Aliança de Deus com Abraão — essa é uma das razões pelas quais o Antigo Testamento é indissociável do Novo. Nesse sentido, além de Abraão e Moisés, a história de Israel, sua poesia e seus escritos proféticos são comprometidamente evangélicos. O povo de Israel foi forjado por Deus para dar testemunho da grandeza e da beleza do seu Reino a fim de convencer as nações daquele tempo de que havia um único Deus, o criador dos céus e da terra: o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.

Fonte : Extraído da lição bíblica mestre digital.


Lição 1 – 3ºTrimestre 2016 / O que É Evangelização

Desde o tempo apostólico, a Igreja teve o entendimento de que a natureza da sua existência é dependente do ato de proclamar o Evangelho a toda a humanidade. Após o derramamento de Pentecostes, a Igreja não teve dúvida de que o seu caminho era proclamar com alegria e amor o Cristo Crucificado e Ressurreto a fim de que todo ouvinte quebrantasse o coração e se rendesse à soberania de Cristo (At 2.37).
A mudança de foco
Infelizmente, em muitos lugares hoje, a igreja não tem mais anunciado o Cristo Crucificado e Ressurreto, pois tem mudado o foco do seu anúncio. Ora, antigamente, a “fórmula” da pregação apostólica era resumida em “Cristo foi crucificado”, “Mas ressuscitou ao terceiro dia” e “Arrependei-vos e crede no Evangelho!”. Porém, hoje, em muitos lugares, não é mais assim. Graças a Deus, ainda há igrejas que apresentam o convite de salvação com o mesmo propósito com o qual os santos apóstolos apresentavam, honrando a Cristo e às Sagradas Escrituras. Mas, temos a incômoda sensação de que esse comportamento não é mais a regra.
Crentes, mas sem saber em que creem.
Não é difícil conhecermos pessoas que frequentam um templo e que se dizem membros de uma igreja evangélica, mas quando perguntadas sobre como Jesus Cristo foi apresentado a elas, de pronto ouviremos: “Aquele que resolve todos os meus problemas” ou “Quem me faz prosperar”; ou ainda “Aquele que me faz triunfar”. Embora não sejam teses mentirosas, esses relatos não são o testemunho que os santos apóstolos deram a vida toda, entregando as próprias vidas a fim de salvar pessoas da perdição eterna. Para a nossa tristeza, atualmente, é possível encontrar membros de igreja que nunca ouviram sobre a gravidade e a seriedade do problema do pecado.

Um convite
Por isso, o presente trimestre é um convite para a Igreja de Cristo recuperar a alegria de comunicar o Evangelho genuíno. As fórmulas são muitas! É preciso buscar todos os meios disponíveis para evangelizarmos. Não apenas o eletrônico, digital, por intermédio da televisão ou da internet, mas principalmente no relacionamento pessoal. As melhores e mais eficazes evangelizações se deram num bate papo de uma praça de alimentação, na rua, em uma casa, nas escola, num shopping, no consultório médico, na sala de aula, numa roda de colegas, no transporte público como ônibus, táxi, avião etc. O contexto muda, pois o mundo está em constante transformação, mas o objetivo da mensagem é o mesmo: apresentar o Cristo Crucificado, o Cristo Ressuscitado e fazer o convite ao arrependimento.

Fonte do arquivo: Extraído da  LBM digital.