Desde o tempo apostólico, a Igreja teve
o entendimento de que a natureza da sua existência é dependente do ato de
proclamar o Evangelho a toda a humanidade. Após o derramamento de Pentecostes,
a Igreja não teve dúvida de que o seu caminho era proclamar com alegria e amor
o Cristo Crucificado e Ressurreto a fim de que todo ouvinte quebrantasse o
coração e se rendesse à soberania de Cristo (At
2.37).
A mudança de foco
Infelizmente, em muitos lugares hoje, a
igreja não tem mais anunciado o Cristo Crucificado e Ressurreto, pois tem
mudado o foco do seu anúncio. Ora, antigamente, a “fórmula” da pregação
apostólica era resumida em “Cristo foi crucificado”, “Mas ressuscitou ao
terceiro dia” e “Arrependei-vos e crede no Evangelho!”. Porém, hoje, em muitos
lugares, não é mais assim. Graças a Deus, ainda há igrejas que apresentam o
convite de salvação com o mesmo propósito com o qual os santos apóstolos
apresentavam, honrando a Cristo e às Sagradas Escrituras. Mas, temos a incômoda
sensação de que esse comportamento não é mais a regra.
Crentes, mas sem saber em que creem.
Não é difícil conhecermos pessoas que
frequentam um templo e que se dizem membros de uma igreja evangélica, mas
quando perguntadas sobre como Jesus Cristo foi apresentado a elas, de pronto
ouviremos: “Aquele que resolve todos os meus problemas” ou “Quem me faz
prosperar”; ou ainda “Aquele que me faz triunfar”. Embora não sejam teses
mentirosas, esses relatos não são o testemunho que os santos apóstolos deram a vida
toda, entregando as próprias vidas a fim de salvar pessoas da perdição eterna.
Para a nossa tristeza, atualmente, é possível encontrar membros de igreja que
nunca ouviram sobre a gravidade e a seriedade do problema do pecado.
Um convite
Por isso, o presente trimestre é um
convite para a Igreja de Cristo recuperar a alegria de comunicar o Evangelho
genuíno. As fórmulas são muitas! É preciso buscar todos os meios disponíveis
para evangelizarmos. Não apenas o eletrônico, digital, por intermédio da televisão
ou da internet, mas principalmente no relacionamento pessoal. As melhores e
mais eficazes evangelizações se deram num bate papo de uma praça de
alimentação, na rua, em uma casa, nas escola, num shopping, no consultório
médico, na sala de aula, numa roda de colegas, no transporte público como
ônibus, táxi, avião etc. O contexto muda, pois o mundo está em constante
transformação, mas o objetivo da mensagem é o mesmo: apresentar o Cristo
Crucificado, o Cristo Ressuscitado e fazer o convite ao arrependimento.
Fonte do arquivo: Extraído da LBM digital.