quarta-feira, 26 de julho de 2017

Teologia Bíblica da Oração

■ A oração e a expressão mais intima da vida cristã, o ponto alto de toda experiência religiosa genuinamente espiritual. Por que, então, permanece tão negligenciada (para não dizer ignorada)?
         Vivemos numa época em que os indivíduos evitam a intimidade e os relacionamentos pessoais. O receio de expor seus sentimentos e desenvolver amizades profundas afeta tanto as relações espirituais como as sociais, erguendo barreiras dentro da própria familia e dividindo comunidades. Inconscientes de que esse modismo entrou na igreja e por ele influenciados, alguns cristãos sentem-se nada confortáveis quando se chegam próximos demais a Deus. O resultado imediato é a falta de oração — não querem intimidade!
Além disso, também estamos muito ocupados. Vivemos para realizar, e não para ser. Admiramos a vida ativa mais do que o caráter e os relacionamentos. O sucesso é medido por nossas realizações; portanto, corremos, corremos, corremos — tentando fazer tudo quanto podemos em nossas horas ativas. Mais preocupados em fazer do que em ser, recusamo-nos a aceitar a realidade bíblica de que as realizações humanas são temporárias e fugazes.
         Somente a obra do Espirito é permanente e eterna. A falta de oração
nos impede de alcançar aquilo que tão desesperadamente ansiamos.
A falta de oração, na verdade, e impiedade.
O fracasso em compreender o proposito da experiência pentecostal e o papel primário da oração na manutenção da vitalidade dessa experiência resulta, igualmente, na falta de oração. O crente cheio do Espirito anda e fala com Deus, e isto pode ser facilmente percebido, não importa que seja considerado um místico, um profeta ou um estranho vindo de outro mundo — esta é, de fato, a realidade. A cidadania nos domínios do Espirito é tão real quanto a do mundo físico.

Retirado do livro: Teologia Bíblica da Oração. O Espirito nos ajuda a orar.
Robert L. Brandt e Zenas J. Bicket
Todos os direitos reservados. Copyright © 2007 para a língua portuguesa da Casa
Publicadora das Assembléias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina.
Título do original em inglês: The Spirit Help Us Pray
Logion Press, Springfield, Missouri
Primeira edição em inglês: 1993
Tradução: João Marques Bentes
Revisão: Gleyce Duque

Editoração: Flamir Ambrósio

terça-feira, 25 de julho de 2017

Quarta- Fl 4.6 – LBJ - Ansiedade jamais.

Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças;


 Neste domingo estaremos estudando na E.B.D classe dos jovens , sobre
Ansiedade, a antecipação do tempo.  Os versículos aqui comentado são retirado do livro comentário bíblico  aplicação pessoal, aprovado pelo conselho de doutrinas das Assembleias de Deus.

4.6 Atitudes de alegria e bondade, combinadas com uma constante vigilância relacionada à volta de Cristo, devem afastar qualquer inquietação.
Os crentes não devem colocar de lado as responsabilidades da vida, de forma a não se preocuparem com elas; Paulo estava enfocando as atitudes dos crentes na vida cotidiana e ao enfrentarem oposições e perseguições. Os crentes devem ser responsáveis por suas necessidades, por suas famílias, por cuidar dos outros e se
interessar por estes, mas não devem se preocupar (Mt 6.25-34).
         Preocupar-se é ruim, porque é uma forma sutil de não confiar em Deus. Quando os crentes se preocupam, eles estão dizendo que não confiam que Deus proverá aquilo de que necessitam e duvidam que Ele se importa ou que pode controlar a situação. Paulo ofereceu a oração como um antídoto à preocupação.
Antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus. A oração combate a preocupação, permitindo que purguemos aquilo que estiver nos preocupando. Podemos entregar o nosso stress a Deus. Paulo disse que devemos tomar toda a energia que estiver envolvida na preocupação e direcioná-la à oração. Isto inclui orar sobre tudo. Nenhum pedido é pequeno demais, difícil ou inconsequente para Deus.

Paulo encorajou os crentes a orarem sobre o que eles precisam, e então darem graças a Deus por tudo quanto Ele tem feito. Pode parecer impossível não se preocupar com nada, mas Paulo explicou que isto pode acontecer, se os crentes verdadeiramente entregarem as suas preocupações a Deus. A preocupação e a oração não podem co-existir.

Quarta - Jo 16.8 –LBA- O Espírito Santo convence do pecado, da justiça e do juízo

E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo:

Neste domingo estaremos estudando na E.B.D  sobre A Identidade do Espírito Santo.  Os versículos aqui comentado são retirado do livro comentário bíblico  aplicação pessoal, aprovado pelo conselho de doutrinas das Assembleias de Deus.

16.8-11 Convencer quer dizer “expor os fatos, convencer alguém da verdade, acusar, refutar ou interrogar uma testemunha”. O pecado do mundo é a falta de fé em Jesus. O maior pecado é a recusa em crer em Jesus (3.18).
Aqueles que rejeitam a Jesus estão correndo o risco da separação eterna de Deus.
         A justiça está disponível às pessoas porque Jesus foi para o Pai. A função do Espírito será mostrar a todas as pessoas que somente Cristo fornece o padrão da justiça de Deus. O Espírito Santo deve fazer os incrédulos reconhecerem o padrão perfeito de Deus antes de admitir a sua própria deficiência. Isto também pode significar que o Espírito irá mostrar ao mundo a inutilidade do fanatismo religioso. O Espírito Santo mostra a inadequação dos cerimoniais e dos rituais quando o objetivo e proporcionar um bom relacionamento com Deus (veja Mateus 5.20; Rm 10.3; Filipenses 3.6-9).
         O Espírito irá mostrar que, por meio da morte e ressurreição de Cristo, já o príncipe deste mundo está julgado e condenado.
Embora Satanás ainda se esforce ativamente para insensibilizar, intimidar e iludir os que estão neste mundo (1 Pe 5.8), nós devemos tratá-lo como um criminoso condenado, pois Deus determinou a ocasião da sua execução (veja Apocalipse 20.2,7-10).

         Condenar-nos pelo nosso pecado, convencer-nos da justiça de Deus e convencer-nos do julgamento iminente de Satanás (e também do nosso) descreve três abordagens usadas pelo Espírito Santo. Nem todos nós precisamos das três para nos convencer de que precisamos da graça de Deus. O Espírito Santo não esmaga aqueles que somente precisam de um toque. Alguns são simplesmente mais teimosos e resistentes do que outros. Deus demonstra sua graça, vindo a cada um de nós com o nível de persuasão necessário, para que respondamos de forma positiva.