■ A oração e a expressão mais intima da
vida cristã, o ponto alto de toda experiência religiosa genuinamente
espiritual. Por que, então, permanece tão negligenciada (para não dizer
ignorada)?
Vivemos
numa época em que os indivíduos evitam a intimidade e os relacionamentos
pessoais. O receio de expor seus sentimentos e desenvolver amizades profundas
afeta tanto as relações espirituais como as sociais, erguendo barreiras dentro
da própria familia e dividindo comunidades. Inconscientes de que esse modismo
entrou na igreja e por ele influenciados, alguns cristãos sentem-se nada confortáveis
quando se chegam próximos demais a Deus. O resultado imediato é a falta de oração
— não querem intimidade!
Além disso, também estamos muito ocupados.
Vivemos para realizar, e não para ser. Admiramos a vida ativa mais do que o caráter
e os relacionamentos. O sucesso é medido por nossas realizações; portanto,
corremos, corremos, corremos — tentando fazer tudo quanto podemos em nossas
horas ativas. Mais preocupados em fazer do que em ser, recusamo-nos a aceitar a
realidade bíblica de que as realizações humanas são temporárias e fugazes.
Somente
a obra do Espirito é permanente e eterna. A falta de oração
nos impede de alcançar aquilo que tão
desesperadamente ansiamos.
A falta de oração, na verdade, e
impiedade.
O fracasso em compreender o proposito da experiência
pentecostal e o papel primário da oração na manutenção da vitalidade dessa experiência
resulta, igualmente, na falta de oração. O crente cheio do Espirito anda e fala
com Deus, e isto pode ser facilmente percebido, não importa que seja
considerado um místico, um profeta ou um estranho vindo de outro mundo — esta é,
de fato, a realidade. A cidadania nos domínios do Espirito é tão real quanto a
do mundo físico.
Retirado
do livro: Teologia Bíblica da Oração. O Espirito nos ajuda
a orar.
Robert L. Brandt e
Zenas J. Bicket
Todos os direitos reservados. Copyright © 2007 para a língua
portuguesa da Casa
Publicadora das Assembléias de Deus. Aprovado pelo Conselho de
Doutrina.
Título do original em inglês: The Spirit Help Us
Pray
Logion Press, Springfield, Missouri
Primeira edição em inglês: 1993
Tradução: João Marques Bentes
Revisão: Gleyce Duque
Editoração: Flamir Ambrósio
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