quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Quinta – Mt 26.17,18 -LBA- A orientação de Jesus e o preparo da Páscoa.

Extraído do livro comentário bíblico do novo testamento aplicação pessoal.

Os     discípulos  de  Jesus   lhe perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?” Pedro e João foram enviados para fazer os preparativos (Lc 22.8) - comprar e preparar o pão asmo, ervas, vinho e outros alimentos cerimoniais. Jesus disse aos dois discípulos que, quando entrassem em Jerusalém, encontrariam certo homem. No texto de Marcos, Jesus explicou que este homem estaria  carregando  um cântaro de água  (Mc  14.13).  Normalmente as mulheres,  e não os homens, iam até o poço  e traziam água para casa. De modo que este homem  se  destacava  na  multidão.  Este pode ter sido um sinal combinado anteriormente, ou Jesus pode ter sabido, de maneira sobrenatural, que este homem estaria ali e iria levá-los até a casa certa. Esta localização privada manteve os planos secretos e a segurança forte. A tradição diz que pode ter sido a casa de Marcos  (o autor do Evangelho). Se esta especulação for verdadeira, o proprietário da casa teria sido o pai de Marcos e um dos seguidores de Jesus. Ele   sabia   exatamente   quem   era   o  Mestre e provavelmente conhecia os discípulos de vista. Os discípulos fizeram como Jesus tinha instruído   e  fizeram  os  preparativos  para   os demais.

Quarta – Dt 16.5,6 -LBA- A celebração da Páscoa no local escolhido por Deus.

8  de  Outubro de 2017.
A Salvação na Páscoa Judaica.



 Extraído do  livro Comentário Bíblico Beacom.

A Páscoa tinha de ser comida com pães asmos (3), rememorativo da aflição da escravidão egípcia e da pressa com que saíram da terra. As palavras: Seis dias comerás pães asmos, e no sétimo dia é solenidade (8), significam que os israelitas comiam pães asmos por sete dias no todo, ou seja, seis dias mais o sétimo (cf. 3,4).
Na primeira Páscoa, o cordeiro foi morto e seu sangue aplicado nas vergas das portas e janelas das habitações. Porém, quando se estabeleceram na terra de Canaã, os israelitas tinham de se reunir no santuário central para celebrar a Páscoa (2,5,6).
Quanto à significação da Páscoa para o cristão, ver 1 Coríntios 5.6-8.


Terça – Lv 23.4,5 -LBA- Páscoa, uma das principais festas israelitas.

8  de  Outubro de 2017A Salvação na Páscoa Judaica.  

Os comentários abaixo foram extraídos dos seguintes livros: (Comentário Bíblico de Matthew Henry) e Comentário Bíblico Beacom.

Levítico 23 (Comentário Bíblico de Matthew Henry) Vv. 4-14. A festa da Páscoa devia durar sete dias; não eram momentos ociosos dedicados ao esporte como muitos que se dizem cristãos passam seus dias festivos. Nesta oportunidade, eram apresentadas ofertas ao Senhor, em seu altar; e o povo aprendia a usar o tempo em oração, louvando a Deus e em santa meditação.
Os feixes das primícias eram um tipo do Senhor Jesus ressuscitado dentre os mortos, como primícias dos que dormem. Nosso Senhor Jesus ressuscitou dos monos no mesmo dia em que se ofereciam as primícias.
Esta lei nos ensina a honrar ao Senhor com nossa essência e com as primícias de nossos ganhos (Pv 3.9). Eles não deveriam comer o milho novo antes de oferecer a Deus sua parte; sempre comecemos com Deus:
Comecemos cada dia com Ele, cada refeição, cada assunto e negocio com Ele. "Buscai primeiro o reino de Deus".

Veja o comentário do  livro Comentário Bíblico Beacom.

A Páscoa, Levítico   23.4-8
Nossa atenção é dirigida às verdadeiras solenidades (4; “festas fixas”, ARA) de Israel. A primeira é a Páscoa ou Festa dos Asmos (5,6; “Festa dos Pães Asmos”, ARA), a mais importante das festas anuais. No pensamento crítico atual há forte insistência para reputar que esta festa, como também a Festa das Semanas e a Festa dos Tabernáculos, eram festas originalmente agrícolas que Israel copiou dos vizinhos pagãos e pouco a pouco as transformou nas festas bíblicas apresentadas aqui. Só podemos dizer que o texto que temos em mãos não contém reflexos de tais origens.
E verdade que os vizinhos de Israel tinham festas agrícolas e pastorais que, de certo modo, eram análogas. Mesmo em Israel, havia nítida consciência do ciclo natural, e estas três festas comemoram três fases do ano agrícola: o corte do primeiro molho ou feixe de cereais, o fim da colheita de cevada e de trigo e a colheita das uvas. Os israelitas estavam cônscios de que o Senhor era o Doador da generosidade da natureza (cf. cap. 26). Era adequado reconhecerem nas festas a dependência que tinham de Deus para terem o pão diário.
O fato exclusivo em Israel era a referência histórica ligada às festas. Talvez a Festa dos Pães Asmos fosse comemoração da estação do ano, mas tinha maior significação que isso. Era também a Páscoa, a comemoração da redenção de Israel do Egito. Pela crença religiosa de Israel, vemos sua singularidade no mundo de então. A festa não estava relacionada apenas ao ciclo natural. Tinha relação primária a um Deus soberano, que trabalha geralmente na natureza e especificamente em amor da eleição por atos redentores na vida dos que lhe pertencem. As festas recordavam para Israel o Êxodo e suas implicações teológicas. Neste aspecto, o Antigo Testamento é consistente com o Novo. A fé da igreja cristã está baseada nos eventos históricos da encarnação, paixão, ressurreição e ascensão de Cristo e da vinda do Espírito Santo no Dia de Pentecostes.