8 de
Outubro de 2017. A Salvação na Páscoa Judaica.
Os comentários abaixo foram extraídos dos
seguintes livros: (Comentário Bíblico de Matthew Henry) e Comentário Bíblico Beacom.
Levítico
23 (Comentário Bíblico de Matthew Henry) Vv. 4-14. A festa da Páscoa
devia durar sete dias; não eram momentos ociosos dedicados ao esporte como
muitos que se dizem cristãos passam seus dias festivos. Nesta oportunidade,
eram apresentadas ofertas ao Senhor, em seu altar; e o povo aprendia a usar o tempo
em oração, louvando a Deus e em santa meditação.
Os feixes das primícias eram
um tipo do Senhor Jesus ressuscitado dentre os mortos, como primícias dos que
dormem. Nosso Senhor Jesus ressuscitou dos monos no mesmo dia em que se
ofereciam as primícias.
Esta lei nos ensina a honrar
ao Senhor com nossa essência e com as primícias de nossos ganhos (Pv 3.9). Eles
não deveriam comer o milho novo antes de oferecer a Deus sua parte; sempre
comecemos com Deus:
Comecemos cada dia com Ele,
cada refeição, cada assunto e negocio com Ele. "Buscai primeiro o reino de
Deus".
Veja o comentário
do livro Comentário Bíblico
Beacom.
A Páscoa, Levítico 23.4-8
Nossa atenção é
dirigida às verdadeiras solenidades (4; “festas fixas”, ARA) de Israel. A
primeira é a Páscoa
ou
Festa
dos Asmos (5,6;
“Festa dos Pães Asmos”, ARA), a mais importante das festas anuais. No
pensamento crítico atual há forte insistência para reputar que esta festa, como
também a Festa das Semanas e a Festa dos Tabernáculos, eram festas
originalmente agrícolas que Israel copiou dos vizinhos pagãos e pouco a pouco
as transformou nas festas bíblicas apresentadas aqui. Só podemos dizer que o
texto que temos em mãos não contém reflexos de tais origens.
E verdade que os
vizinhos de Israel tinham festas agrícolas e pastorais que, de certo modo, eram
análogas. Mesmo em Israel, havia nítida consciência do ciclo natural, e estas
três festas comemoram três fases do ano agrícola: o corte do primeiro molho ou
feixe de cereais, o fim da colheita de cevada e de trigo e a colheita das uvas.
Os israelitas estavam cônscios de que o Senhor era o Doador da generosidade da
natureza (cf. cap. 26). Era adequado reconhecerem nas festas a dependência que
tinham de Deus para terem o pão diário.
O fato exclusivo em Israel era a referência
histórica ligada às festas. Talvez a Festa dos Pães Asmos fosse comemoração da
estação do ano, mas tinha maior significação que isso. Era também a Páscoa, a
comemoração da redenção de Israel do Egito. Pela crença religiosa de Israel,
vemos sua singularidade no mundo de então. A festa não estava relacionada
apenas ao ciclo natural. Tinha relação primária a um Deus soberano, que
trabalha geralmente na natureza e especificamente em amor da eleição por atos
redentores na vida dos que lhe pertencem. As festas recordavam para Israel o Êxodo
e suas implicações teológicas. Neste aspecto, o Antigo Testamento é consistente
com o Novo. A fé da igreja cristã está baseada nos eventos históricos da
encarnação, paixão, ressurreição e ascensão de Cristo e da vinda do Espírito
Santo no Dia de Pentecostes.
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