sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

AUXILIO JUVENIS- L 06 – SALVAÇÃO.

EFÉSIOS. 2 . 5-10.
Deus também agiu em favor da humanidade pelo seu muito amor com que nos amou. Aqui é utilizada a palavra grega para amor, agape. Ela significa o amor desinteressado que busca o melhor para os outros. Embora Deus pudesse simplesmente ter destruído a rodos, por causa dos seus pecados, Ele, ao contrário, escolheu mostrar misericórdia e amor. Estando n6s ainda mortos em nossas ofensas e pecados (2.1), Deus nos vivificou juntamente com Cristo. O faro de que nos vivificou significa que estamos "salvos" (esta frase é repetida e elaborada em 2.8). Quando Cristo ressuscitou dos mortos, assim também fizeram todos os membros do seu corpo, em virtude de Deus tê-los unido a Cristo. A única maneira pela qual aqueles que estão espiritualmente mortos podem se relacionar com Deus é sendo vivificados. E Deus é a única pessoa que pode realizar isso, o que Ele fez através de seu Filho, Jesus Cristo. Cristo derrotou o pecado e a morte através da sua morte e ressurreição, oferecendo assim vida espiritual aos que estavam mortos no pecado.
A forma verbal "sois salvos" refere-se a um evento no passado (realizado por Cristo, por causa da graça de Deus) com resultados contínuos no presente. Os crentes já passaram da morte para a vida. A salvação não é algo pelo qual se deva esperar, mas algo que já foi entregue.

2.6 Além de serem vivificados (2.5), os crentes também são ressuscitados dos mortos. Cristo ressuscitou e deixou o túmulo - um ato realizado somente pelo poder de Deus. Os crentes também foram "ressuscitados". Além da garantia da ressurreição física e da glorificação no final dos tempos, os crentes participam de uma nova vida "pós­ ressurreição", a partir do momento que crêem (veja Cl 2.12).
Finalmente, os crentes são assentados nos lugares celestiais, em Cristo Jesus. Cristo tomou seu lugar à direita do Pai, indicando a consumação da sua obra e a sua vitória sobre o pecado. Cristo foi exaltado pelo grande poder de Deus (1.20). Os cristãos tendem a ver este assentar com Cristo como um evento futuro, baseados nas palavras de Jesus em Mateus 19.28 e Lucas 22.30, bem como em ourros versículos que apontam para o nosso futuro reinado com Cristo (tais como 2 Tm 2.12; Ap 20.4; 22.5). No entanto, esta passagem em Efésios nos ensina que estamos assentados com Cristo agora. Nós compartilhamos a vitória de Cristo agora. Esta visão da nossa situação atual deve nos ajudar a enfrentar a nossa tarefa e provações com maior esperança! Os crentes, como herdeiros do reino juntamente com Cristo, são espiritualmente exaltados a partir do momento da salvação. Nós temos uma nova cidadania - nos céus, não mais apenas na terra: o poder que ressuscitou e exaltou a Cristo também ressuscitou e exaltou o seu povo, porque nós somos um com ele. Este mesmo poder atua diariamente em nós, os crentes, ajudando-nos a viver e trabalhar para Deus durante o nosso tempo no mundo.

2.7 Aqui está a razão final e definitiva para a ação de Deus em favor da humanidade, sua razão para nos vivificar, nos ressuscitar e nos assentar junto com seu Filho nos lugares celestiais. Deus simplesmente quer mostrar as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco. A palavra grega para "mostrar" vem da terminologia legal. Deus encerra o caso, apresentando a espantosa evidência da sua igreja, o seu povo. A igreja só podia existir pelo amor de Deus; o fato de ela existir e o fato de que a salvação foi oferecida às pessoas revela a abundância da graça e benignidade de Deus (veja também 1.7; 2.4). Novamente, isto foi realizado apenas através de Cristo Jesus. Sem o sacrifício de Cristo, não haveria a esperança de um relacionamento com Deus.

2.8 Nossa salvação vem somente da graça de Deus. Ela foi reservada para esse fim por meio da fé de cada um de nós. Entretanto, para que ninguém pense que crer seja uma obra necessária a fim de receber a salvação, Paulo acrescentou que as pessoas não podem receber o crédito por crerem, porque isto também é um dom de Deus. Paulo é incisivo ao afirmar que absolutamente nada é de nossa autoria - nem a salvação, nem a graça, nem mesmo a fé exercida para receber a salvação. Pelo contrário, tudo é um presente de Deus. A salvação não vem da nossa autoconfiança ou individualismo, mas da iniciativa de Deus. É um presente para ser aceito com gratidão (veja Rm 3.24-28; 1 Co 1.29-31; Gl 2.16).


2.9 Não podemos receber o crédito pela nossa salvação (2.8), e ela não é uma recompensa pelas obras ou boas coisas que fizemos. Em outras palavras, as pessoas nada podem fazer para ganhar a salvação, e a própria fé de uma pessoa não deve ser considerada uma "obrà' ou base sobre a qual alguém deva se gloriar.
As pessoas acham difícil aceitar alguma coisa tão desprendida, dada de tão boa vontade, tão ao alcance de qualquer um. Nós queremos nos sentir como se tivéssemos algum mérito, que, de alguma forma, conquistamos a nossa salvação pelos nossos méritos. Era assim que aqueles que seguiam o judaísmo (falsos mestres que diziam que os cristãos tinham que obedecer a todas as leis judaicas) consideravam as suas leis, e por isso tentavam impô-las aos gentios - tinha que haver um certo grau de observância à lei e de bondade por parte das pessoas para que elas recebessem a salvação. Mas as palavras de Paulo são inconfundíveis - se a salvação é pela graça de Deus e é aceita através da fé, então "não é uma recompensa'. Se a salvação pudesse ser conseguida através de boas obras, então as pessoas, por natureza, "se gloriariam" quanto às suas boas obras, comparariam a boa qualidade das suas obras com as dos outros, e só fariam o bem para se vangloriarem sobre ele. Então, o que seria "bom o suficiente" para a salvação? Mas ninguém poderia jamais ser bom o suficiente para agradar a um Deus santo. Ele coloca de lado todo o esforço e o orgulho humano ao oferecer gratuitamente a salvação a todos, pela simples aceitação desta. A salvação é dada às pessoas com base somente na graça de Deus.

  
2.10 Mas espere, há mais. Nós somos obra­ prima de Deus, feitura sua. A salvação é algo que somente Deus pode realizar - é a sua poderosa e criativa obra em nós. As pessoas são recriadas como novas pessoas, e essas novas pessoas formam uma nova criação - a igreja.
O verbo "criar" é utilizado somente para Deus - pois somente Deus pode verdadeiramente criar. Assim como Ele criou o universo a partir do nada, Ele cria novos seres viventes, mais espirituais, a partir das antigas criaturas mortas e pecaminosas que éramos (2 Co 5.17). Então, Deus dá aos crentes a forma de um corpo unificado, a sua igreja (veja 2.15; 4.24; Cl 3.10). A expressão "em Cristo Jesus" enfatiza a fonte dessa criação, como em 2.6,7 - Cristo a proveu.
As pessoas tornam-se cristãs através do imerecido favor (graça) de Deus, não como o resultado de qualquer esforço, habilidade, escolha inteligente, características pessoais, ou serviços prestados. A partir da gratidão por este presente, os crentes buscarão realizar boas obras - ajudar e servir a outros com bondade, amor e gentileza. Embora nenhuma ação ou obra que façamos possa nos ajudar a obter a salvação, a intenção de Deus é que a nossa salvação resulte em prestação de serviço. Nós somos salvos não apenas para nosso próprio beneficio, mas para servir a Cristo e edificar a igreja (4.12). Isto resolve o assim chamado conflito entre a fé e as obras. As obras não produzem a salvação, mas são as evidências da salvação (veja Tg 1.22; 2.14-26).
A palavra grega traduzida como "fazer" significa entrar", "caminhar em''. Nós entramos ou prosseguimos nesta vida de graça fazendo as boas obras que Deus preparou há muito tempo para nós. A nova vida que Deus dá não pode deixar de se expressar em boas obras. Isto não quer necessariamente dizer que Deus tenha definido especificamente as boas obras que cada pessoa realizará- embora não haja nenhum motivo para argumentar contra a possibilidade de o nosso Deus onisciente estar fazendo exatamente isso. Assim como Deus planejou a salvação em Jesus Cristo ames da criação do mundo, Ele planejou que os crentes deveriam fazer o bem aos outros (veja 1 Tm 6.18; Tt 2.7; 1 Pe 2.12).


RETIRADO DO LIVRO COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO APLICAÇÃO PESSOAL.


AUXÍLIO JUNIORES- L 06- A AMIGA DISTRAÍDA.

LUCAS.10.38-42.

10.38 A aldeia onde moravam estas pessoas era Betânia, situada a cerca de três quilômetros de Jerusalém. Marta tinha uma irmã chamada Maria (10.39, que era provavelmente mais jovem, porque esta casa é descrita como pertencendo a Marta), e um irmão chamado Lázaro (que mais tarde Jesus ressuscitaria dos mortos, João 11).

10.39,40 Jesus não tinha vindo sozinho - tinha consigo doze discípulos, e todos precisavam ter seus pés lavados, tinham que ser acomodados, e precisavam ter uma refeição. No mundo antigo uma anfitriã respeitável honraria seus hóspedes com todas estas cortesias. A impressão aqui, entretanto, é que Marta estava exagerando. Ela queria oferecer algo especial ao Mestre, mas devido a estes afazeres chegou a estar distraída, sobrecarregada e incapaz de desfrutar a presença destes convidados. Numa tentativa de servir a Jesus, ela não entendeu ou percebeu a razão pela qual Jesus estava ali. Maria, no entanto, assentando-se ... aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Ela estava aproveitando a oportunidade de ouvir a Jesus. Marta, por sua vez, queria dar aos seus convidados um tratamento real - e não deveria ser criticada por isto. Contudo, ela permitiu que a sua preocupação se transformasse em irritação. Ela foi até Jesus e pediu-lhe para dizer a Maria que se levantasse e fosse trabalhar. Há um tom de reprovação nas suas palavras.

10.41,42 Jesus não culpou Marta por estar preocupada com a preparação da refeição, nem a repreendeu por tentar receber bem a Ele e a seus discípulos. Mas Ele queria que ela entendesse que, por estar tão ansiosa, não estava tendo tempo para o que era mais importante - aquilo que Maria demonstrava através de sua atitude. Jesus queria que Marta reorganizasse suas prioridades. É possível que o ato de servir a Cristo degenere transformando-se em uma mera ocupação que já não mais será uma devoção completa a Deus. Talvez ela pudesse ter preparado uma refeição menos abundante, para ter também tempo de sentar-se aos pés de Jesus e ouvir seus ensinos. Mas Jesus não iria mandar que Maria se retirasse para ajudar nas tarefas da casa. Ela tinha escolhido estar aos pés de Jesus, e Jesus sabia que Ele não iria estar nesta terra para sempre. O seu tempo seria curto, e Ele não despediria aqueles que queriam ouvi­ lo e aprender.

RETIRADO DO LIVRO COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO APLICAÇÃO PESSOAL.


Auxílio Classe dos Adolescentes - L .6 - Mestre e Disciplinador

Mateus 5.1-16.
5.1,2 Muitas vezes, Jesus apresentava seus ensinos sobre um monte. Seus discípulos vinham até Jesus e Ele se sentava para ensinar. A multidão se reunia e sentava nas encostas abaixo dele. Provavelmente, Jesus dirigia esses ensinos principalmente aos doze discípulos, mas as multidões estavam presentes e ouviam suas palavras. Muito do que Jesus dizia se referia à idéias que haviam sido promovidas pelos líderes religiosos daquela época. Os discípulos, que eram as pessoas mais próximas desse homem popular, podiam ser facilmente tentados a se sentir importantes, orgulhosos e possessivos. Entretanto, Jesus lhes disse que ao invés da fama e da fortuna, eles podiam esperar o sofrimento, a fome e a perseguição. Jesus também lhes assegurou que iriam receber recompensas, mas talvez não nessa vida.

5.3 As Beatitudes descrevem como os seguidores de Cristo devem viver. Cada uma delas mostra como alguém pode ser bem­ aventurado. Ser bem-aventurado significa ter mais do que felicidade; significa receber o favor e a aprovação de Deus. De acordo com os padrões mundanos, os tipos de pessoas descritos por Jesus não parecem ser particularmente abençoados por Deus. Mas a forma de vida que agrada a Deus geralmente contradiz a forma de vida do mundo. Jesus explicou: "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus". Somente aqueles que humildemente dependem de Deus são admitidos no Reino dos céus. A consumação final de todas essas recompensas do Reino se encontra no futuro. Entretanto, os crentes já podem compartilhar o Reino (que já foi revelado), vivendo de acordo com as palavras de Jesus.

5.4 Em outra aparente contradição de termos, Jesus explicou: "Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados". Esse versículo, ligado à Beatitude do versículo 3, significa que a humildade (a constatação da indignidade humana perante Deus) também exige a contrição pelos pecados. Se os seguidores de Jesus lamentam pelos pecados ou pelo sofrimento, a promessa de Deus assegura que eles serão consolados. Somente Deus pode perdoar e apagar os pecados. Somente Deus pode dar consolo àqueles que sofrem por amor a Ele, porque estes conhecem a recompensa que os aguarda no Reino.

5.5 “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra” . As palavras traduzidas como mansos transmitem a humildade e a confiança em Deus. Pessoas mansas e humildes não se menosprezam, mas também não se julgam extremamente superiores. Ironicamente, não serão as pessoas arrogantes e ricas que alcançarão todas as coisas. Na verdade os mansos... herdarão a terra. Jesus usou a palavra “terra” para se referir à futura herança do Reino. De acordo com Apocalipse 21-22, os crentes desfrutarão um novo céu e uma nova terra. Um dia, Deus irá conceder graciosamente aos seus verdadeiros discípulos aquilo que eles não conseguiram obter para si mesmos na terra.

5.6 “ Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos”. As palavras fome e sede retratam os intensos anseios que as pessoas querem satisfazer - necessidades das quais não podem prescindir em sua vida. Aqueles que sentem um intenso anseio por justiça são bem-aventurados. Provavelmente, isso se refere à justiça pessoal - ser farto de Deus significa que a pessoa cumpre totalmente a vontade do Senhor. A justiça se refere a um total e completo discipulado e obediência. Também pode se referir à justiça para o mundo inteiro - o fim do pecado e do mal que nele existem. Nos dois casos, a promessa de Deus é certa; eles serão fartos. Deus satisfará plenamente a sua fome e sede espiritual.

5.7 “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” Pessoas misericordiosas entendem que, porque receberam misericórdia de Deus, devem estender essa misericórdia aos outros. A misericórdia implica generosidade, perdão, compaixão e um desejo de remover todo o mal, assim como o desejo de aliviar os sofredores. Essa promessa não garante a misericórdia das pessoas. O consolo dos crentes vem de saber que, não importa como o mundo os tratará, Deus mostrará a sua misericórdia agora, e também quando Jesus voltar.

5.8 “ Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”. Pessoas reconhecidas como limpas de coração são moralmente puras, sinceras e honestas. São pessoas de integridade e decidido compromisso com Deus. Por causa da sua sincera devoção a Cristo, elas verão a Deus aqui e agora através dos olhos da fé (Hb 11.27) e depois face a face (1 Jo 3.2).

5.9 “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus”. Deus pede que seus filhos sejam amantes da paz. Isso envolve ação, e não uma simples submissão. Os amantes da paz são ativos pacificadores, que trabalham para trazer a reconciliação, a fim de que terminem a amargura e as contendas. Não se trata de uma simples conciliação, mas de administrar e resolver problemas para manter a paz. Pessoas egoístas e arrogantes não se preocupam com a promoção da paz. Os pacificadores serão chamados de filhos de Deus porque refletem o caráter do seu Pai.

5.10 “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus” . A perseguição não deve surpreender os cristãos. Pessoas que dão prioridade aos outros raramente recebem aplausos e honrarias, e muitas vezes são perseguidas. Pelo fato de viverem para Deus, elas se destacam no mundo, e se tornam alvos dos ataques do inimigo. O mundo está sob o controle de Satanás, e os crentes pertencem ao exército que o está combatendo. A recompensa para esses crentes será o Reino dos céus. Deus irá compensar o sofrimento que seus filhos experimentam por serem leais a Ele.

5.11 “Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa”. Jesus estava dizendo aos seus discípulos que não deveriam se surpreender se as pessoas zombassem deles, perseguissem e mentissem a seu respeito, pois o próprio Jesus iria enfrentar esse tratamento. Mais tarde, Ele explicou aos seus seguidores que não deveriam esperar nada diferente em relação ao mundo (10.18; 24.9; Jo 15.20).

5.12 Jesus descreveu a forma como os discípulos deveriam responder à perseguição: “Exultai e alegrai-vos!” Isso se refere à profunda alegria espiritual que não se deixa modificar ou perturbar pelo que acontece na vida presente. Uma pessoa de caráter justo pode exultar e se alegrar devido a uma promessa: porque é grande o vosso galardão nos céus. A perseguição nada significará em comparação com essa grande recompensa que nos aguarda. Além disto, os discípulos faziam parte de um grupo seleto: Porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós. Jesus colocou os seus discípulos em uma longa fila de seguidores de Deus que falaram e viveram de uma forma justa e verdadeira - e que sofreram por agirem desta forma. O Senhor Jesus explicou que falar e viver de uma forma agradável a Deus mesmo sob a ameaça de uma injusta perseguição, como no caso dos profetas do passado, trará uma grande recompensa no céu.

5.13 A pergunta de Jesus: “Se o sal for insípido, com que se há de salgar?” não requer uma resposta, pois todos sabem que, uma vez que o sal se deteriora, já não pode mais ser usado para conservar os alimentos. Assim como o sal conserva e realça o melhor sabor dos alimentos, os crentes devem ser o sal da terra e influenciar as pessoas positivamente. Jesus disse aos seus discípulos que se quisessem fazer a diferença no mundo, também teriam que ser diferentes do mundo. Deus iria considerá-los responsáveis por manter a sua “salinidade” (isto é, a sua utilidade). Devemos ser diferentes se quisermos fazer a diferença.

5.14 “Vós sois a luz do mundo”. Assim como o sal faz a diferença no alimento das pessoas, a luz faz a diferença no seu ambiente. Mais tarde, Jesus explicou: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12). Os discípulos de Cristo devem viver para Cristo, brilhando como “uma cidade edificada sobre um monte” , de forma que todos possam vê- los. Deverão ser como luzes em um mundo escuro, mostrando claramente como Cristo é. Como Jesus Cristo é a luz do mundo, os seus seguidores devem refletir a Sua luz.

5.15 Não “se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa”. As pessoas colocam as luzes sobre pedestais ou em locais mais elevados, para que elas possam fornecer o seu brilho e calor. Os discípulos deveriam continuar a refletir a luz do seu Mestre, pois Ele é a Luz do mundo. Eles não deveriam tentar ocultar a sua luminosidade, como se tivessem acendido uma lâmpada para depois escondê-la. Ser discípulo de Cristo significa difundir a luz a todos aqueles com quem tivermos contato.

5.16 “Assim” como a luz brilha a partir de um pedestal, os discípulos de Cristo devem deixar sua luz brilhar perante os outros... “para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus”. Jesus deixou bem claro que não haveria nenhum erro quanto à fonte das boas obras de um crente. A luz do crente não brilha para ele mesmo; essa luz deve ser refletida em direção ao Pai, levando as pessoas a Ele.


RETIRADO DO LIVRO COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO APLICAÇÃO PESSOAL.