quinta-feira, 4 de abril de 2019

O crente e a pureza de lábios.


Por: Pastor José Wellington Costa Junior.
Retirado do jornal mensageiro da paz.

Iniciemos esta reflexão fazendo algumas considerações a respeito dos mentirosos.  Será que em nosso meio há pessoas mentirosas? Será que convivemos com pessoas desse tipo? Há quem considere mentir uma prática banal. Não é bem isso que a Bíblia diz. O texto sagrado diz exatamente qual é a fonte da mentira. Assim lemos em João 8.44: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”.
Cuidado, meus irmãos. Hoje há pessoas que mentem com muita facilidade. Caluniam as pessoas, inventam mentiras. Com as tais das fake News , pessoas mentem e não colocam seu nome como responsável pelo que foi dito. Quando tais pessoas são interpeladas, dizem apenas assim: “Não, eu estava brincando”. Não se brinca com coisa tão séria assim.
É preciso termos muito cuidado quanto ao que falamos. A boa orientação dada pelo apóstolo Tiago precisa estar sempre em nossa mente. Diz ele: “Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.
Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?
Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce” (Tg 3.8-12). Em Isaías 6.1-8, também vemos um texto muito importante nesse sentido. Ali vemos o profeta confessando que seus lábios são impuros e que habitava no meio de um povo de impuros lábios. Comecei a
pensar a respeito disso. Pessoas de lábios impuros só convivem com pessoas iguais a elas. Foi esta a confissão de Isaías. “Não apenas eu tenho os lábios impuros, mas também aquelas pessoas com as quais convivo”.
Quando Deus decidiu purificar os lábios do profeta, certamente ele saiu do meio daquela gente. O Senhor Deus disse: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?”. O profeta respondeu: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8). Aqui, ele já estava com os lábios  purificados. Creio que ele passou a dizer: “O meu compromisso agora é contigo, Senhor! Aminha boca é para te servir, para falar de Ti, para falar da Tua glória, dos Teus projetos, do Messias, da Salvação, da purificação”.
Como citado anteriormente, o apóstolo Tiago disse que da mesma fonte não podem sair dois tipos de água: a água doce e a água amargosa. Não. Em nome do Senhor Jesus, permita que o Espírito Santo possa purificar os teus lábios. Evite estar com pessoas de lábios impuros e procure estar com pessoas que tenham compromisso com a Palavra de Deus. Que de nossa boca só saiam palavras de glorificação e exaltação ao Senhor.
 Sobre lábios impuros, podemos abrir um leque aqui. Por exemplo, pessoas que contam piadas de baixo calão, que não honram o nome de Deus, que colocam o nome dEle em suas piadinhas. Amados irmãos, respeitemos Deus. Há até aqueles que usam o púlpito para fazer em suas piadas e fazer em o povo rir. Falar mal de seu irmão também é manifestação de lábios impuros. Da mesma forma que caluniar também é.
Louvo ao Senhor, pois Ele é misericordioso, transformando o caluniador, murmurador e o boca impura em uma boca santa. Jesus é maravilhoso!


Pastor José Wellington Costa Junior é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Batalha Espiritual – A Realidade não Pode Ser Subestimada


Os subsídios para as revistas Lições Bíblicas deste trimestre foram extraídos da revista:
Ensinador Cristão Nº 77 do 1º trimestre de 2019


Lição 1 
Batalha Espiritual – A Realidade não Pode Ser Subestimada
Prezado professor e prezada professora, neste trimestre trataremos sobre o tema "Batalha Espiritual". Um assunto por alguns ignorado, mas por outros muito valorizados. É preciso equilíbrio com as coisas espirituais. Não podemos ignorar um assunto por causa dos devaneios de alguns, muito menos supervalorizá-lo em detrimento de doutrinas fundamentais das Escrituras ou que são até mais urgentes.
Do conceito de Batalha Espiritual
A aula desta semana tem como um dos objetivos conceituar com clareza a expressão Batalha Espiritual. O que é uma batalha espiritual? É uma realidade bíblica? O que não é batalha espiritual? Note que essas perguntas norteiam o primeiro tópico. Respondendo- as, o professor, a professora, estabelecerá o conceito de Batalha Espiritual com a classe. Parta do princípio conceituai apresentado na lição: "Batalha Espiritual é a oposição dos crentes às forças malignas pela pregação do evangelho".
Das crenças propaladas pelo ativismo da Batalha Espiritual
Após expor o conceito, o próximo passo é descrever as principais crenças do movimento de batalha espiritual. "Mapeamento espiritual", "maldição hereditária", "crentes endemoninhados". Há espíritos responsáveis por determinados territórios? É possível maldições ancestrais atuarem na geração atual? Pode um crente ser possesso por demônios? Perceba que, em maior ou menor grau, a maioria dos crentes teve contato com pelo menos um aspecto dessas crenças. Explicá-las é o objetivo do tópico segundo.
O que a Bíblia diz sobre as crenças da Batalha Espiritual?
A partir da explicação dos textos de Daniel 10.13, Marcos 5.1 O e Lucas 8.31, é possível mostrar que em nenhum momento eles defendem a ideia de espíritos territoriais. Por isso, estude os textos com base em bons comentários bíblicos a fim de esclarecê-los para a classe.
Além de fazer o mesmo exercício com os textos de Êxodo 20.5 e Deuteronômio 5.9, visite o tema na "Teologia Sistemática - Uma Perspectiva Pentecostal" (CPAD). Veja o tópico "Obra Expiatória de Cristo". Aqui, o professor e a professora verão que a obra da cruz tem efeito remidor em toda a realidade espiritual do pecador. Como desdobramento da doutrina da Expiação de Cristo, o professor estará apto a afirmar aos alunos: "O que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca" (1 Jo 5.18).


sexta-feira, 5 de outubro de 2018

1 - PARÁBOLA: UMA LIÇÃO PARA A VIDA


Caro professor (a), neste trimestre abordaremos As Parábolas de Jesus. A primeira lição resume-se em três tópicos: (1) O que é Parábola; (2) O contexto social e literário; (3) Como ler uma parábola. Logo, estudar o gênero da parábola deve ser o ponto de partida para este trimestre. Lendo-a superficialmente pode parecer simples, mas veremos que não o é.
Informações básicas sobre o gênero da Parábola Em primeiro lugar, a parábola é um recurso literário que visa inserir o ouvinte diretamente numa narrativa em que ele esteja dentro da história e, assim, espontaneamente, aprenda o ensino contido na história contada. Nesse aspecto, Gordon D. Fee nos diz que “Jesus contava parábolas para as pessoas [Lucas] (15.3; 18.9;19.11) com implicação clara de que as parábolas podiam ser compreendidas” (Entendes o que Lês, p.180-81).
Em segundo lugar, o uso da parábola tinha o objetivo de que o ouvinte estabelecesse a resolução de mudar o comportamento. Como explica Gordon D. Fee, o problema em ouvir a parábola não está em compreendê-la, mas em mudar o comportamento, pois em Jesus Cristo a parábola era um chamado à obediência aos seus ensinamentos: “o problema deles não era com a compreensão da parábola, mas sim com o fato de permitir que ela mudasse seu comportamento. [...] [Muitos] olhavam, mas deixavam de ver; escutavam — e até mesmo compreendiam — as parábolas, mas falharam em escutá-las de um modo que os levasse à obediência” (Entendes o que Lês, p.180-81).
Assim, podemos resumir o papel da parábola no ensino de Jesus da seguinte forma: um recurso literário que, por intermédio da inserção direta do ouvinte na história contada, apela para que ele mude o comportamento “anticristão”.
Conselhos para ler uma parábola
A parábola, sem dúvida, é um dos gêneros mais vivos nas Escrituras Sagradas. Portanto, para experimentar sua vivacidade, (1) antes de lê-la, ore pedindo a iluminação do Espírito Santo, (2) considere a experiência cotidiana da época de Jesus como marco histórico de encontro com a revelação de Deus, (3) observe e concentre-se nas declarações explícitas e implícitas da parábola, (4) identifique o eixo central que permite a aplicação da parábola nos dias de hoje.

Extraído da LBM Digital.