Esperamos que esta meditação seja de benção para sua vida.
“Então Jó se levantou, e rasgou
o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou. E disse: Nu
saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o
tomou: bendito seja o nome do Senhor.
Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó 1.20-22). Estas palavras do servo de Deus,
pronunciadas em meio às tragédias que lhe sobrevieram, expressam um sentimento
nobre que deve ser peculiar a todo cristão: um amor incondicional ao Senhor,
mais relevante que todos os benefícios terrenos que se possa obter.
Jó
havia sido acusado por Satanás de mercantilismo espiritual, ou seja, o diabo
afirmava que ele adorava a Deus como retribuição pelas riquezas que havia
recebido, pela prosperidade material e reputação que gozava como o homem mais
rico do Oriente (Jó 1.3). Porém, o Senhor confiava na lealdade e convicções de
Jó, respaldando sua fé ao permitir os ataques impiedosos do inimigo. Ao roubar
tudo que o servo de Deus possuía, o inimigo esperava uma reação insana e
raivosa de sua parte, mas foi surpreendido por uma postura de adoração, de
submissão e confiança na vontade soberana do Todo poderoso.
Este
comportamento é o padrão divino para nossa conduta cristã, que deve ser guiada
pelo louvor e reconhecimento da bondade divina, pela gratidão por seus favores
e, acima de tudo, pelo objetivo de adorar ao pai Celestial independente das
circunstâncias à nossa volta, sejam elas favoráveis ou não. Nosso
relacionamento com Deus é baseado em Seu caráter, Sua essência e no amor que
Ele tem derramado em nossos corações, não é fruto de conquistas ou vantagens
pessoais.
Que
o Senhor nosso Deus possa encontrar em nossas vidas uma genuína atitude de
adoração, manifestada por nossos lábios, nossas ações, mas, principalmente,
extraída de um coração sincero e amante de Deus (Jo 4.23,24).
Pr. Ailton
José Alves
http://prailton.wordpress.com/2012/08/20/a-essencia-da-adoracao/
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