Estamos vivendo tempos de crise! A Palavra de Deus relata
várias vezes que esses tempos não seriam uma novidade para a Igreja de Cristo:
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2 Tm
3.1). Seriam tempos marcados pela avareza dos homens, presunção, soberba,
blasfêmia, ingratidão, profanação, desobediência aos pais, calúnia, traição,
obstinação. Um tempo onde o ser humano olhará mais para si mesmo do que para o
outro. Entretanto,nas palavras de Jesus, que é espírito e vida, há uma
exortação para nós: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz, no mundo
tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).
Em Cristo, somos convidados a ter paz em meio à “guerra”
e às demais lutas enfrentadas em nosso dia a dia. Por quê? Ora, as Escrituras
Sagradas nos apresentam um Deus onisciente, isto é, que sabe de todas as
coisas, que não é pego de surpresa e que em tudo conhece a nossa fragilidade e
limitação.
As Escrituras também nos mostram um Deus pessoal, que
apesar de ser onipotente, transcendente, soberano e todo-poderoso, se aproxima
do seu povo, pois “eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não
possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir” (Is 59.1).
A lição do presente trimestre traz uma proposta para o
povo de Deus refletir a respeito de um Deus que provê. Aqui, há uma excelente
oportunidade de nos reencontrarmos com um tema sempre presente ao longo da
teologia prática da igreja pentecostal. Nossa mensagem sempre proclamou a
intervenção de Deus na história. A proclamação pentecostal sempre afirmou que a
obra redentora de Jesus Cristo na Cruz do Calvário, provê cura para o corpo
humano
em resposta à oração da fé. Nesse aspecto, por intermédio
de Jesus Cristo, e mediante a oração da fé, Deus pode suprir as nossas
necessidades temporais. Aqui, não se trata de confissão positiva ou de um
processo apelativo da Teologia da Prosperidade, mas do exercício genuíno de fé
em que se formos a Deus com sinceridade, Ele é poderoso para intervir na
situação humana, a mais trágica de que se pode imaginar.
As grandes distorções e devaneios de alguns movimentos
supostamente pentecostais, não podem tirar de nossa mente e coração a esperança
de que o nosso Deus responde a oração mediante a fé e por intermédio do nome de
Jesus Cristo.
Portanto, desejamos um trimestre de bênçãos!