segunda-feira, 2 de março de 2015

Sabedoria proverbial


*** Inspirado na Palavra de Deus ***
Por Pastor Hélder Rodrigues

Devotamos àquilo que amamos,
somos o reflexo do que adoramos. 

A sabedoria vem de Deus!
O auto-saber é enganoso. 

A sabedoria nasce dos humildes,
do arrogante vem a perdição. 

A falta de humildade refreia o conhecer,
o soberbo se exalta no que é vão. 

A humildade não é desconhecimento,
mas o reconhecimento de quem é Deus.

Reter a ofensa é reflexo dos orgulhosos,
na humildade e no amor se manifesta o perdão. 

O amor é a mola propulsora de maior transformação,
na inveja e no rancor só há destruição. 

Nos relacionamentos sadios há vida,
o acordo e o perdão levam à restauração.

Acusação produz medo e culpa,
exortação sábia modifica o coração do sensato. 

O produto do amor é a paz,
não cessando o conflito como viver feliz? 

Bem-aventurado quem recebe o perdão de Deus,
a maldição assola quem não se arrepende e confessa seus pecados. 

A felicidade não é a razão maior da existência,
a adoração a Deus é plenitude de vida.

A raiz da ingratidão é a cobiça,
o contentamento está com os simples de coração. 

A filosofia almeja o saber contínuo,
a sabedoria é revelada no amor e na retidão. 

As emoções não são bom conselheiro,
a fonte de toda direção é a Palavra. 

O coração não é a bússola do homem,
a revelação de Deus é sua inspiração. 

Quem busca realizar apenas seus prazeres é insensato,
mas o sábio segue os propósitos divinos. 

O sensato obedece a Deus,
mas a estultícia do coração justifica o agir rebelde. 

A perseverança é a firmeza de propósito,
mas a instabilidade é ausência de disciplina. 

O imprudente compra no rompante,
o sensato analisa e espera o momento oportuno
Aquisição não é uma relação apenas de merecimento,
mas a capacidade financeira segundo os propósitos de Deus.

Conhecer as promessas de Deus fortalece o espírito,
olhar as circunstâncias abate o ânimo. 

Se há verdade então há justiça,
a transparência é a medida da autenticidade. 

Palavras verdadeiras destilam do caráter reto,
na bajulação há manipulação. 

Palavras sábias curam e iluminam,
brilham mais do que o diamante. 

Bom é ser bondoso,
a misericórdia triunfa sobre o juízo. 

A diligência alavanca grandes projetos,
a preguiça leva ao fracasso. 

O tempo enobrece o sábio,
pela diligência e santidade são cultivados dons e talentos. 

O tempo é implacável com a mentira,
a verdade é perene. 

O ser humano vive pouco,
mas seu espírito é eterno. 

Quem vive voltado para a realidade terrena
pouco usufrui das bênçãos celestiais. 

Viver é saber lidar com o tempo
e crer que fomos criados para a eternidade.


Fonte: http://www.portalbrasil.net/2014/colunas/religiao/dezembro_01.


"A Família Cristã no Século XXI: Protegendo seu Lar dos Ataques do Inimigo"




Primeiro, quando Deus criou a família, Ele o fez em um ambiente perfeito: o Éden. A família não foi criada em meio a um ambiente de conflitos, guerras e desgraças, ou de doenças e falta de recursos para provisão. O plano divino era que Adão e Eva pudessem frutificar perto da presença de Deus, e não distante dEle.
Segundo, homem e mulher se complementam. Ambos foram criados com peculiaridades próprias que, quando estão unidos, suprem suas necessidades de afeto, reconhecimento e companhia. Essa complementação foi planejada pelo próprio Deus, por ocasião da criação do casal.
Terceiro aspecto: o lar é um ambiente de proteção e provisão.
Apesar de o mundo desprezar essa prerrogativa, fazendo com que pais abandonem suas esposas e seus filhos, deixando-os à sua própria sorte, o homem foi vocacionado por Deus para ser o provedor da família, e a mulher, para ser a rainha do lar.
Isso não significa que a mulher não possa abraçar uma profissão e ajudar no sustento do lar, mas, sim, que essa segunda vocação, se for escolhida, precisa ser muito bem administrada para não gerar insatisfação ou desestruturar a família.
Quarto aspecto: há um interesse espiritual tanto na preservação da família quando na desestruturação dela. Nosso lar é um campo de batalha onde o Espírito de Deus luta contra Satanás, e nós precisamos ter consciência de que podemos glorificar a Deus com a nossa família. Isso ocorre quando apresentamos a fé cristã aos nossos filhos, quando oramos com eles e por eles, quando damos a eles o exemplo correto de paternidade e maternidade, quando tratamos bem o nosso cônjuge e quando oferecemos um exemplo correto e bíblico de adoração ao Senhor. Por não entenderem essa realidade muitos pais veem seus filhos se afastando de Deus e cedendo espaço para o Inimigo.
Quinto aspecto: é possível ensinar à família a ser submissa a Deus e a resistir ao Diabo. Ninguém consegue vencer o Diabo sem antes ser submisso a Deus e à Sua Palavra, e não há atalhos para essa vitória. Uma pessoa que resiste aos mandamentos divinos ou os despreza é alvo fácil das ciladas malignas, e isso pode ser ainda mais sério na família do cristão.
É um mito imaginar que seremos vitoriosos quando resistirmos aos ataques do Inimigo se não tivermos o menor interesse de, antes, sermos submissos a Deus e à Sua Palavra.

O artigo extraído da revista Ensinador Cristão Nº 54 do 2º trimestre de 2013



domingo, 1 de março de 2015

Discutindo com Deus



Discutindo com Deus
Por teólogo José Antônio Neto
 

"Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado. Por que escondes o teu rosto, e me tens por teu inimigo? Porventura acossarás uma folha arrebatada pelo vento? E perseguirás o restolho seco? Por que escreves contra mim coisas amargas e me fazes herdar as culpas da minha mocidade? Também pões os meus pés no tronco, e observas todos os meus caminhos, e marcas os sinais dos meus pés. E ele me consome como a podridão, e como a roupa, à qual rói a traça."Jó 13:23-28
Este livro é um verdadeiro turbilhão de sentimentos. Jó continua sem entender a razão dos seus problemas. Pensando que poderia ser o seu pecado, ele exige saber quantos pecados tem e quais são eles. No seu pensamento estará porventura o conselho de Sofrer. Porventura se ele descobrisse o seu pecado, poderia arrepender-se dele e tudo voltaria ao normal.
O problema não está, no entanto, no seu pecado. O problema está na sua exigência em saber a razão do que lhe estava a acontecer. Ainda bem que não conhecemos exatamente o número dos nossos pecados. Se Deus nos revelasse todas as nossas faltas, seríamos, com certeza, esmagados pelo peso de tal revelação. Deus diz-nos que se confessarmos as faltas que conhecemos Ele nos purificará de toda a injustiça. Isso para nós deveria bastar. Não precisamos conhecer todas as coisas e as razões de tudo o que nos acontece. Essa vontade vem do orgulho da nossa carne e da sua necessidade de controle.
O crente no Senhor Jesus Cristo é aquele que declara a sua intenção em deixar de tentar controlar todas as coisas e confiar que Deus é muito melhor comandante das nossas vidas. Esta é a lição que Jó ainda tinha para descobrir. Se estamos neste momento a passar por uma dificuldade, a pergunta a fazer não é “O que fiz eu de errado, para merecer isto?”. Devemos perguntar “O que tenho eu a aprender com isto?” ou “Como posso eu usar isto, agora ou no futuro, para a glória de Deus?


Fonte:www.portalbrasil.net/2015/colunas/religiao/fevereiro_01.htm